Técnico evita dar méritos dos três pontos apenas para Léo Lisboa e Clayton, que anotaram dois gols sobre o Sport, e salienta garra do grupo alvinegro em vitória
“Façanha”,
“vitória da equipe” e reflexo “dos treinamentos”. Argel Fucks, ao seu
estilo, além de apresentar uma feição bastante leve e de alívio,
procurou enaltecer tudo aquilo que a equipe do Figueirense fez ao longo
da semana, logo depois da vitória sobre o Sport, por 3 a 0. Os quatro
dias de trabalho intenso, repetições e alta intensidade, para ele,
valeram a pena, para conquistar a primeira vitória em casa diante do
torcedor no Orlando Scarpelli.
(Veja os melhores momentos no vídeo acima)
A boa atuação dos dois jovens que deixaram o banco de reservas e praticamente decidiram a partida para o time alvinegro, foi enaltecida, porém, o treinador sabe o peso que elogios têm para os meninos da bola. Com os pés no chão, o comandante exaltou Léo Lisboa e Clayton, mas bateu na tecla de que a vitória passou pelo coletivo, não pelo individual, na tarde deste domingo.
- Conseguimos uma façanha, dá para dizer isso. Era o meu desafio: fazer a equipe ganhar dentro de casa e sobre uma equipe que estava há seis jogos sem derrota, a quinta colocada no Brasileiro. Fomos uma equipe equilibrada, soubemos controlar a partida do começo ao final da partida. O Léo e o Claytinho (Clayton) foram importantes, mas o futebol não é tênis, que você entra com a raquete e resolve sozinho, é coletivo. Ganhamos na parte coletiva hoje (domingo) – salientou.
Argel Fucks sabe que a vitória em casa, a primeira, apenas traz um novo ânimo, tão importante, mas que ainda não foi capaz de tirar o time da zona de rebaixamento. Por isso, o momento é, primeiro de descanso, com a folga, e depois de mais trabalho. Após a partida, o grupo alvinegro terá folga até a terça-feira à tarde, quando retoma as atividades de olho no jogo contra a Chapecoense, na Arena Condá.
A boa atuação dos dois jovens que deixaram o banco de reservas e praticamente decidiram a partida para o time alvinegro, foi enaltecida, porém, o treinador sabe o peso que elogios têm para os meninos da bola. Com os pés no chão, o comandante exaltou Léo Lisboa e Clayton, mas bateu na tecla de que a vitória passou pelo coletivo, não pelo individual, na tarde deste domingo.
- Conseguimos uma façanha, dá para dizer isso. Era o meu desafio: fazer a equipe ganhar dentro de casa e sobre uma equipe que estava há seis jogos sem derrota, a quinta colocada no Brasileiro. Fomos uma equipe equilibrada, soubemos controlar a partida do começo ao final da partida. O Léo e o Claytinho (Clayton) foram importantes, mas o futebol não é tênis, que você entra com a raquete e resolve sozinho, é coletivo. Ganhamos na parte coletiva hoje (domingo) – salientou.
Argel Fucks sabe que a vitória em casa, a primeira, apenas traz um novo ânimo, tão importante, mas que ainda não foi capaz de tirar o time da zona de rebaixamento. Por isso, o momento é, primeiro de descanso, com a folga, e depois de mais trabalho. Após a partida, o grupo alvinegro terá folga até a terça-feira à tarde, quando retoma as atividades de olho no jogo contra a Chapecoense, na Arena Condá.
Argel Fucks destaca atuação dos garotos
formados na base (Foto: Luiz Henrique/
Figueirense FC)
Confira a coletiva completa do treinador do Figueirense:
“Façanha”
Foi um jogo importante, conseguimos uma façanha, dá para dizer isso. Esse era o desafio, fazer o time ganhar dentro de casa, conseguimos ganhar de uma equipe que vinha seis jogos sem perder, a quinta colocada no Brasileiro. Foi um jogo muito bem jogado, trabalhamos bem essa semana, fundamentos principalmente, fizemos um bom jogo e o placar poderia ter sido mais elástico. O Figueirense foi senhor do jogo.
Foi um jogo importante, conseguimos uma façanha, dá para dizer isso. Esse era o desafio, fazer o time ganhar dentro de casa, conseguimos ganhar de uma equipe que vinha seis jogos sem perder, a quinta colocada no Brasileiro. Foi um jogo muito bem jogado, trabalhamos bem essa semana, fundamentos principalmente, fizemos um bom jogo e o placar poderia ter sido mais elástico. O Figueirense foi senhor do jogo.
Reflexo da semana
Conseguimos jogar, trabalhar a bola e envolver o adversário. Tivemos uma dificuldade ainda, é normal, mas já mostramos uma evolução muito grande com uma semana de trabalho. E só dessa forma e eles entenderam isso, só com trabalho.
Conseguimos jogar, trabalhar a bola e envolver o adversário. Tivemos uma dificuldade ainda, é normal, mas já mostramos uma evolução muito grande com uma semana de trabalho. E só dessa forma e eles entenderam isso, só com trabalho.
O coletivo
Olha, veja bem, ele (Léo Lisboa) fez uma partida interessante, o futebol é esporte coletivo, não é tênis, que se resolve sozinho. Ele não resolveu o jogo sozinho, foi importante, como foi Claytinho, o Jean Carlos, que foi até o limite. O Marco Antônio também, ele estava com câimbra e insistimos que ele ficasse. Fez o gol, louvei a atitude dele. Acho que ganhamos na parte coletiva, futebol é assim.
Olha, veja bem, ele (Léo Lisboa) fez uma partida interessante, o futebol é esporte coletivo, não é tênis, que se resolve sozinho. Ele não resolveu o jogo sozinho, foi importante, como foi Claytinho, o Jean Carlos, que foi até o limite. O Marco Antônio também, ele estava com câimbra e insistimos que ele ficasse. Fez o gol, louvei a atitude dele. Acho que ganhamos na parte coletiva, futebol é assim.
Argel e Clayton comemoram o segundo gol(Foto: Luiz Henrique/Figueirense FC)
Léo Lisboa e oportunidades
Claro que ele foi importante, o esquema é montado para ele jogar. Foi ele quem fez o primeiro gol, fez o lançamento do Claytinho. Temos qualidade no setor. O Giovanni Augusto tem essa qualidade, temos o Felipe também, o Vitor Júnior. Então o que vai manter o jogador no time é o rendimento. Quem estiver bem, joga, quem não for bem, tem que trabalhar mais um pouco, as oportunidades estão sendo dadas. Não importa se é amarelo, branco, preto, as coisas acontecem de uma forma natural.
Claro que ele foi importante, o esquema é montado para ele jogar. Foi ele quem fez o primeiro gol, fez o lançamento do Claytinho. Temos qualidade no setor. O Giovanni Augusto tem essa qualidade, temos o Felipe também, o Vitor Júnior. Então o que vai manter o jogador no time é o rendimento. Quem estiver bem, joga, quem não for bem, tem que trabalhar mais um pouco, as oportunidades estão sendo dadas. Não importa se é amarelo, branco, preto, as coisas acontecem de uma forma natural.
Desgaste de Argel
Isso é o meu normal, não faço marketing pessoal, é a minha essência, eu estou um pouco gripado, ainda mais com a chuva e sol que a gente enfrenta. Por isso quando acaba o jogo eu troco logo a camisa, ainda mais com gripe, para não tenha uma febre. O treinador também joga, não pode ter febre ou coisa do tipo para poder ser participativo como agente é.
Isso é o meu normal, não faço marketing pessoal, é a minha essência, eu estou um pouco gripado, ainda mais com a chuva e sol que a gente enfrenta. Por isso quando acaba o jogo eu troco logo a camisa, ainda mais com gripe, para não tenha uma febre. O treinador também joga, não pode ter febre ou coisa do tipo para poder ser participativo como agente é.
O que viu de diferente no time?
Uma marcação adiantada, não deixamos o Sport jogar. Fizemos a bola quebrar em cima do Neto Baiano, os dois zagueiros tiveram imposição muito boa, o Nirley manteve o mesmo nível com a saída do Marquinhos e conseguimos rodar essa bola, encaixamos.
Uma marcação adiantada, não deixamos o Sport jogar. Fizemos a bola quebrar em cima do Neto Baiano, os dois zagueiros tiveram imposição muito boa, o Nirley manteve o mesmo nível com a saída do Marquinhos e conseguimos rodar essa bola, encaixamos.
Meio de campo
O único setor que nós não mudamos do jogo para o Cruzeiro, foi o meio de campo. Teve a entrada do Léo, mas quem acompanha o coletivo, sabe que eu já havia previsto isso. O Marco Antônio já foi melhor e ainda pode render mais. O Rivaldo também precisa de um ritmo, pode ser aquele que a gente conhece e o Paulo Roberto errou menos passes e ainda pode melhorar. A gente manteve o coração do time e no momento que você dá entrosamento, você dá confiança aos jogadores.
O único setor que nós não mudamos do jogo para o Cruzeiro, foi o meio de campo. Teve a entrada do Léo, mas quem acompanha o coletivo, sabe que eu já havia previsto isso. O Marco Antônio já foi melhor e ainda pode render mais. O Rivaldo também precisa de um ritmo, pode ser aquele que a gente conhece e o Paulo Roberto errou menos passes e ainda pode melhorar. A gente manteve o coração do time e no momento que você dá entrosamento, você dá confiança aos jogadores.
Confiança e “obrigação”
Não fizemos mais do que nossa obrigação, esse era o meu desafio, ganhar em casa. O Figueirense ainda não tinha ganho em casa, e no Brasileiro, você tem que fazer o dever de casa. Ponto. Ótimo, espetacular, mas agora é preparar para o próximo jogo, não perdemos ninguém com cartão amarelo, fomos duros e fortes, mas na bola. Ganhamos com mérito, sem deixar duvidas e convencemos, mas ainda dá para render mais
Não fizemos mais do que nossa obrigação, esse era o meu desafio, ganhar em casa. O Figueirense ainda não tinha ganho em casa, e no Brasileiro, você tem que fazer o dever de casa. Ponto. Ótimo, espetacular, mas agora é preparar para o próximo jogo, não perdemos ninguém com cartão amarelo, fomos duros e fortes, mas na bola. Ganhamos com mérito, sem deixar duvidas e convencemos, mas ainda dá para render mais
Outra semana cheia
Uma semana de trabalho é tudo, depois de perder de cinco, mesmo que para o cruzeiro, é duro. É difícil mexer na parte emocional e na confiança. Aí você já não tinha ganho com um treinador em casa, o outro também não e aí era pesado. Então, ter tido essa semana que tivemos, foi tudo para a vitória. Agora temos outra e temos que nos dedicar muito. A gente só colhe aquilo que planta.
Uma semana de trabalho é tudo, depois de perder de cinco, mesmo que para o cruzeiro, é duro. É difícil mexer na parte emocional e na confiança. Aí você já não tinha ganho com um treinador em casa, o outro também não e aí era pesado. Então, ter tido essa semana que tivemos, foi tudo para a vitória. Agora temos outra e temos que nos dedicar muito. A gente só colhe aquilo que planta.
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