A CRÔNICA
por
Alexandre Lozetti
Uma boa cobrança de falta de Alex, outra de Jadson. Uma bela defesa de
Cássio, outra de Vanderlei. Coritiba e Corinthians poderiam ter passado
90 minutos batendo faltas, abusando da intimidade que seus camisas 10
têm com a bola. Certamente teria sido melhor do que o pavoroso restante
do jogo no Couto Pereira. O empate sem gols foi justíssimo.
Diante de tamanha carência criativa, outros detalhes chamaram atenção. As camisas listradas, muito parecidas, a quantidade de água num dos lados do campo que foi irrigado, as chuteiras de Romero (uma azul e outra rosa), o chute torto de Luccas Claro pela linha de fundo, tão injustificável quanto as picuinhas entre os jogadores que acabaram gerando a expulsão do lateral-direito Fagner no segundo tempo, após falta em Zé Eduardo. O Zé Love, aquele mesmo, parceiro de ataque de Neymar no Santos campeão da Libertadores em 2011.
O Timão se manteve cinco pontos atrás do líder Cruzeiro (29 a 24), mas pode ser ultrapassado por Fluminense e Internacional, que jogam às 18h30, em casa, contra Goiás e Santos, respectivamente. O Peixe, por sinal, é o próximo adversário no Campeonato Brasileiro, no próximo domingo. Antes, na quarta-feira, o Corinthians enfrentará o Bahia pela Copa do Brasil com a vantagem de 3 a 0, construída na primeira partida.
O Coxa segue na zona de rebaixamento, em 17°, com 11 pontos, um a mais que Figueirense, Bahia e Flamengo. No próximo sábado, terá pela frente o Fluminense, no Maracanã.
O jogo
Em situação delicada, o time de Celso Roth começou o jogo tentando pressionar a saída de bola corintiana. Deu resultado. Aos três minutos, Alex já havia batido falta com perigo e acertado o travessão de Cássio num toque por cobertura, genial, porém irregular. Estava impedido. Norberto, pela direita, foi a maior ameaça dos anfitriões. O Corinthians ignorou a presença de bons jogadores como Elias, Petros e Jadson no meio-campo. Abusou dos chutões. A bola foi mal tratada, pouco rolou pelo gramado.
Mano Menezes resumiu o que queria no segundo tempo: jogar mais, ter mais qualidade, chegar mais, ser mais agressivo e querer ganhar o jogo. Ou seja, faltava tudo. E continuou faltando. Ele tentou mudar o panorama com Renato Augusto no lugar de Romero, mas o cartão vermelho de Fagner determinou os 26 minutos finais: com um a mais, Roth fez uma mudança ofensiva e colocou Geraldo. Mano deu o troco, se fechou com Guilherme Andrade.
Vuaden deu quatro minutos de acréscimos. Foram apenas quatro minutos a mais de maus tratos à bola e ao público. 0 a 0. Perfeito.
Diante de tamanha carência criativa, outros detalhes chamaram atenção. As camisas listradas, muito parecidas, a quantidade de água num dos lados do campo que foi irrigado, as chuteiras de Romero (uma azul e outra rosa), o chute torto de Luccas Claro pela linha de fundo, tão injustificável quanto as picuinhas entre os jogadores que acabaram gerando a expulsão do lateral-direito Fagner no segundo tempo, após falta em Zé Eduardo. O Zé Love, aquele mesmo, parceiro de ataque de Neymar no Santos campeão da Libertadores em 2011.
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O Timão se manteve cinco pontos atrás do líder Cruzeiro (29 a 24), mas pode ser ultrapassado por Fluminense e Internacional, que jogam às 18h30, em casa, contra Goiás e Santos, respectivamente. O Peixe, por sinal, é o próximo adversário no Campeonato Brasileiro, no próximo domingo. Antes, na quarta-feira, o Corinthians enfrentará o Bahia pela Copa do Brasil com a vantagem de 3 a 0, construída na primeira partida.
O Coxa segue na zona de rebaixamento, em 17°, com 11 pontos, um a mais que Figueirense, Bahia e Flamengo. No próximo sábado, terá pela frente o Fluminense, no Maracanã.
Luccas Claro, do Coritiba, e Romarinho,
do Corinthians (Foto: Joka Madruga
/ Agência Estado)
Em situação delicada, o time de Celso Roth começou o jogo tentando pressionar a saída de bola corintiana. Deu resultado. Aos três minutos, Alex já havia batido falta com perigo e acertado o travessão de Cássio num toque por cobertura, genial, porém irregular. Estava impedido. Norberto, pela direita, foi a maior ameaça dos anfitriões. O Corinthians ignorou a presença de bons jogadores como Elias, Petros e Jadson no meio-campo. Abusou dos chutões. A bola foi mal tratada, pouco rolou pelo gramado.
Mano Menezes resumiu o que queria no segundo tempo: jogar mais, ter mais qualidade, chegar mais, ser mais agressivo e querer ganhar o jogo. Ou seja, faltava tudo. E continuou faltando. Ele tentou mudar o panorama com Renato Augusto no lugar de Romero, mas o cartão vermelho de Fagner determinou os 26 minutos finais: com um a mais, Roth fez uma mudança ofensiva e colocou Geraldo. Mano deu o troco, se fechou com Guilherme Andrade.
Vuaden deu quatro minutos de acréscimos. Foram apenas quatro minutos a mais de maus tratos à bola e ao público. 0 a 0. Perfeito.
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