quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

12 MOMENTOS EM QUE A MÍDIA GARANTIU QUE O IMPEACHMENT SALVARIA O BRASIL


FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/retrospectiva-2016-12-momentos-inesqueciveis-em-que-a-midia-garantiu-que-o-impeachment-salvaria-o-brasil/


Retrospectiva 2016




VEJA O VÍDEO CLICANDO NO LINK DA FONTE ACIMA


O ano de 2016 se aproxima do fim e é importante lembrar do papel da imprensa no golpe e na subsequente draga econômica e institucional em que nos metemos.

Cheios de amor e de esperança, querendo agradar seus patrões a todo custo, jornalistas fizeram previsões furadas e propaganda, baseados no mais puro wishful thinking e, eventualmente, canalhice.
A ideia era vender a ideia de o golpe não era golpe e que a destituição de Dilma “ia tirar o Brasil do buraco”, tese consagrada por Eliane Cantanhêde, uma espécie de porta voz terceirizada de Temer.
Em abril, numa entrevista a uma rádio, ela disse seguinte: “Conversei com o Michel Temer nessa semana. Ele está muito seguro e muito sereno. Fala que está pronto para assumir a responsabilidade, que é tirar o país do buraco. O Michel Temer, por ter mais gás, parece ter chances de conseguir”.
Confira uma seleção de 12 promessas que a mídia fez e os midiotas acreditaram.

1. O pior que não ficou no retrovisor
Míriam Leitão publicou em 16 de julho a coluna “O pior pelo retrovisor”, no Globo. Num tom otimista, traçava um panorama da economia brasileira baseado apenas na valorização dos papéis da Petrobras e na alta das bolsas de valores.
E acrescentava: “O resultado reflete a percepção de algumas melhoras, inclusive regulatórias, na economia e a avaliação de que a recessão está perdendo força, apesar de estar claro que não haverá a volta rápida do crescimento”.
As contas do governo Temer tiveram um déficit de R$ 38,4 bilhões em novembro, o pior resultado para o mês desde 1997. No mesmo mês do ano passado, com o governo sob Dilma, o saldo negativo foi de R$ 21,2 bilhões. Parece que o pior da economia está longe de sair do retrovisor, seja dos investidores ou dos cidadãos comuns.

2.“Pior que tá, não fica”
Em maio de 2016, quando o impeachment caminhava para minar o poder de Dilma Rousseff, Eliane Cantanhêde publicou várias  colunas no Estadão dizendo que é “pior sem ele”.
No mês de dezembro, o Datafolha divulgou que 58% das pessoas consideram Michel Temer pior do que Dilma. Parece que ficou pior do que estava.

3. Previsão de crescimento de 1% que sumiu
Uma reportagem do site da Exame de setembro apontou que a economia sob Michel Temer poderia crescer 1% em 2016. A previsão foi traçada pela consultoria em negócios internacionais e políticas públicas Prospectiva, levando em conta até mesmo a Lava Jato.
O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, afirmou em dezembro deste ano que a previsão para 2016 é de recessão de 3%, com queda na oferta de crédito bancário. Parece que as consultorias de estimação estão perdendo crédito em suas análises em menos de seis meses.

4. “Golpe contra o impeachment”
Antes de ficar famoso nacionalmente por perguntar a Temer como ele conheceu a mulher numa farsa no “Roda Viva”, Noblat escreveu um artigo bonito acusando um “golpe contra o impeachment”.
O texto faz denúncias de uma compra de votos contra o afastamento de Dilma Rousseff — para variar, sem apresentar provas. Teriam ocorridos pixulecos de R$ 1 milhão por voto “não” e R$ 400 mil pelas ausências.
Parece que o golpe contra o golpe não se concretizou. Noblat nunca explicou como é que essa operação milionária fracassou.

5. “Interrupções presidenciais têm impacto positivo”
Merval Pereira falou no dia 17 de janeiro de um estudo de um economista chamado Reinaldo Gonçalves, da UFRJ. O especialista tentava provar que o impeachment de Dilma poderia ser positivo.
Segundo o texto reforçado por Merval, o impedimento reverteria a recessão em 2017 e impulsionaria a economia em 2018.
Nenhum dos sinais dessas medidas com “impactos positivos” foram vistos com Michel no poder. Merval Pereira aproveitou a coluna para alfinetar advogados que criticaram a Operação Lava Jato. Nunca mais citou o tal Reinaldo.

6. Cunha “não tem nada a ver com o impeachment”
Merval também dá suas cacetadas no Jornal das 10 da GloboNews. No dia 13 de dezembro de 2015, ele soltou no programa que o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, não tinha relação com o golpe. Um santo.
“Eduardo Cunha não tem nada a ver com o impeachment. O Eduardo Cunha foi o presidente da Câmara que aceitou, viu que tecnicamente havia condições de aceitar aquele processo, aquele pedido. Então ele não tem nada a ver com isso, quem vai decidir mesmo é o plenário da Câmara”.
Merval jogou a responsabilidade num Congresso que tem maioria com pendências na Justiça só para tentar livrar a cara de um processo conduzido por um notório corrupto. Em 2016, consumado o golpe, Cunha foi preso. Merval Pereira nunca mais tocou no assunto.

7. “Impeachment ou caos”
O economista Rodrigo Constantino, o amigo do Pateta que foi demitido da Veja e do Globo e hoje tem coluna na Istoé, publicou um artigo em abril com o título: “impeachment ou caos!”.
Era baseado em teses esplêndidas como a de que o presidente Temer faria um “governo suprapartidário” caso o golpe prosperasse, usando aspas do professor de filosofia Denis Rosenfield.
Para Constantino, o governo Temer seria um sucesso porque não teria vermelho em sua bandeira. O único golpe possível era o que o PT estava fazendo, seja lá o que isso signifique.

8. Golpe “cristalizado”
Quando o impeachment foi consumado, em setembro, Eliane Cantanhêde afirmou em texto que o governo Michel Temer sofre com protestos mas “termina em pé”. Comparou-o a Itamar Franco.
“A palavrinha mágica ‘golpe’ ajudou a cristalizar, talvez em milhões de pessoas, a percepção de que o impeachment de Dilma foi ilegal e ilegítimo, a ‘jornada de 12 horas’ ajuda a oposição a ratificar que Temer vai retroceder nos direitos e abandonar os pobres à própria sorte. Em vez de falar esse absurdo, o governo bem que poderia ter usado e abusado, a seu favor e a favor da verdade, dos resultados do Ideb, que configuram o fracasso da ‘pátria educadora’ de Dilma”, diz Eliane no jornal.

9. A “revolta armada” do PT que não existiu
O ex-presidente Lula publicou uma cartilha criticando os procedimentos da Operação Lava Jato. Na cabeça do colunista Reinaldo Azevedo, a carta afirmava que o PT ia optar por uma “revolta armada”, segundo sua coluna na Folha de S.Paulo em agosto.
Dilma, segundo Reinaldo, era a “Afastada”. “Que bom que a ópera petista chega ao último ato, com o próprio partido chamando os inimigos por seus respectivos nomes. É o PT quem me dá razão, não os que concordavam comigo”, diz ele, sem explicar como se daria a revolução do partido de Lula em curso.

10. O editorial que mais curtiu o impeachment
Impeachment é o melhor caminho” é o editorial de apoio ao golpe mais explícito publicado na imprensa. Feito pelo mesmo time  do Estado de S.Paulo que chamou o jornalista Glenn Greenwald de “ativista petista” e pediu sua expulsão do Brasil, o texto é rico em previsões furadas sobre o governo Temer já em abril de 2016.
As propostas de novas eleições “são fórmulas engenhosas para resolver um problema complicado. Pena que sejam todas, pelas mais variadas razões, impraticáveis”.
Hoje, a notícia é de que a maioria da população apoia eleições diretas segundo absolutamente todos os institutos de pesquisa.

11. “A saída da crise”, segundo Paulo Skaf
Nenhuma lista dessa natureza ficaria completa sem as revistas da Editora Três, aquela que concedeu a Temer o título de Brasileiro do Ano.
Em março, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, estava na capa da IstoÉ Dinheiro com a chamada “A reação dos empresários”.
“O impeachment de Dilma é a saída mais rápida da crise”, falou. A reportagem destacava a atuação dele para conseguir a adesão “de boa parte da classe empresarial, da indústria ao varejo”.
De acordo com Skaf, a “economia está indo mal por causa da crise política. Há confiança no Brasil, mas não há confiança no governo”.
Ah, sim: o industrial sem indústria é um dos citados na delação da Odebrecht.

12. As instituições funcionam 
O Globo, que defendeu o golpe militar de 64 e só se desculpou 50 anos depois, defendeu o impeachment com unhas e dentes em vários editoriais.
Num deles em especial, de 30 de março, a família Marinho mandou ver: “Na estratégia de defesa e nas ações de agitação e propaganda de um PT e de uma presidente acuada no Planalto, a palavra ‘golpe’ ganha grande relevância”.
O impeachment de Dilma, fomos informados, “transita pelas instituições sem atropelos. Em 64 seria diferente”.
E finalizava: “Aceite quem quiser que políticas de supostos benefícios aos pobres podem justificar a roubalheira. Não num país com instituições republicanas sólidas”.
Pois é.
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Pedro Zambarda de Araujo
Sobre o Autor
Escritor, jornalista e blogueiro. Autor do projeto Geração Gamer, que cobre jogos digitais feitos no Brasil. Teve passagem pelo site da revista EXAME e pelo site TechTudo.


Com Temer, políticas para mulheres, negros e LGBT fecham 2016 com corte de 35%


FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/com-temer-politicas-para-mulheres-negros-e-lgbt-fecham-2016-com-corte-de-35





Jornal GGN - Levantamento feito pelo portal Poder 360 mostra que, com o governo Temer, as políticas para mulheres, negros, população LGBT e direitos humanos vão fechar o ano de 2016 com corte de 35% nos recursos em relação a 2015. Reportagem de André Shalders diz que a "queda nos recursos pode estar relacionada às mudanças na forma como o governo trabalha o tema".
Ao assumir a presidência no lugar de Dilma Rousseff, Temer fechou o Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos. As secretarias viraram parte da estrutura do Ministério da Justiça, sob responsabilidade de Alexandre de Moraes.

Por André Shalders
No Poder 360
As políticas para mulheres, negros, população LGBT e direitos humanos no governo federal receberam 35% menos recursos em 2016, em relação a 2015.
O levantamento é do Poder360 e foi feito com base em dados do Siafi, consultados por meio da ferramenta Siga Brasil, do Senado Federal.
Em 2015, o governo federal aplicou R$ 95.263.006,89 nas 15 principais ações desta área. Já em 2016, até o dia 27 de dezembro, o montante caiu para R$ 61.842.623,05. Estes valores não levam em conta os gastos com salários de servidores nem outros custos administrativos, como aluguel de imóveis. O cálculo não considera a inflação do período.
A queda também é grande quando se consideram os restos a pagar que foram quitados ao longo do ano. Por esta conta, o valor gasto caiu de R$ 201,2 milhões em 2015 para R$ 164,5 milhões 2016, uma redução de 18,2%.
O levantamento considerou as 15 na área de direitos humanos que mais receberam recursos do governo federal em 2015.
Foram avaliados os repasses para a Central de Atendimento à Mulher (Disque 180); o Disque 100, que recebe denúncias de violações de direitos humanos; a construção das Casas da Mulher Brasileira; ações de combate ao racismo; reconhecimento de territórios quilombolas, e outros.
Leia ao fim desta reportagem as ações consideradas e o código orçamentário de cada uma.
O QUE É PRIORIDADE?
A maioria das 15 ações analisadas pela reportagem perdeu recursos em 2015.
Foi o que aconteceu com as verbas destinadas à construção das Casas da Mulher Brasileira (que atendem vítimas de abuso sexual). Os repasses caíram de R$ 27,6 milhões em 2015 para R$ 15,6 milhões em 2016.
Outro exemplo são as ações de reconhecimento e indenização de populações quilombolas (de R$ 15,06 milhões em 2015 para R$ 10,9 milhões em 2016) e de enfrentamento ao racismo (de R$ 4,1 milhões em 2015 para R$ 2,3 milhões em 2016).
Uma das exceções é o programa Disque Direitos Humanos (disque 100), que funciona como um canal para pessoas que precisem relatar violações aos direitos humanos. O programa passou de R$ 19,3 milhões em 2015 para R$ 24,2 milhões em 2016.
A maior parte do valor (R$ 18,2 milhões) foi empenhado (contratado) em fevereiro, antes da gestão de Michel Temer (PMDB).

MUDANÇA NO ORGANOGRAMA
A queda nos recursos pode estar relacionada às mudanças na forma como o governo trabalha o tema.
Até outubro de 2015, a maioria das ações dessa área era conduzida por 3 secretarias com status de ministério: a Secretaria de Direitos Humanos (SDH), a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) e a Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM).
No começo de outubro de 2015, a então presidente Dilma Rousseff (PT) decidiu juntar as 3 secretarias em uma única pasta, batizada de Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos.
O novo ministério durou apenas 7 meses, e deixou de existir logo que Michel Temer assumiu a presidência da República, em maio. As secretarias são hoje parte da estrutura do Ministério da Justiça, sob responsabilidade do ministro Alexandre de Moraes.

AS AÇÕES CONSIDERADAS NESTE LEVANTAMENTO
O orçamento público no Brasil está organizado em programas (que nem sempre correspondem ao “nome fantasia” anunciado pelo governo), e em ações. Nesta reportagem, foram consideradas as 15 ações de direitos humanos que mais receberam recursos em 2015. São elas:
210Z – Reconhecimento e indenização de territórios quilombolas
4906 – Disque Direitos Humanos
8831 – Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180
210B – Atendimento às Mulheres em Situação de Violência
14XS – Construção da Casa da Mulher Brasileira e de Centros de Atedimento às Mulheres nas Regiões de Fronteira
210M – Promoção, Defesa e Proteção dos Direitos da Criança e do Adolescente
210A – Promoção de Políticas de igualdade e de Direitos das Mulheres
210G – Proteção a Pessoas Ameaçadas
8819 – Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa
8843 – Incentivo a Políticas de Autonomia das Mulheres
20ZN – Promoção dos Direitos Humanos
8810 – Promoção e Defesa dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais
6440 – Fomento ao Desenvolvimento Local para Comunidades Remanescentes de Quilombos e Outras Comunidades Tradicionais
210N – Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência
210H – Fomento a Ações Afirmativas e Outras Iniciativas Para o Enfrentamento ao Racismo e a Promoção da Igualdade Racial

Propaganda esconde defeitos da reforma do ensino médio, alerta Callegari


FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/propaganda-esconde-defeitos-da-reforma-do-ensino-medio-alerta-callegari



MEC usa comercial do “novo ensino médio” para mascarar lacunas da mudança imposta por Medida Provisória



Jornal GGN – Uma nova propaganda do Ministério da Educação, veiculada em canais de rádio e televisão, apresenta a reforma do ensino médio como uma proposta aprovada pelos jovens secundaristas, quando conhecem as mudanças e, ainda, por 72% dos brasileiros, segundo pesquisa do IBOPE, encomendada pelo governo.
 
O levantamento foi feito em resposta às críticas feitas à Medida Provisória 746, que impõe as alterações, como admitiu o próprio MEC, em nota divulgada pela assessoria de imprensa. O IBOPE entrevistou 1200 brasileiros em todo o território nacional, entre 30 de outubro e 6 de novembro. 
 
A pergunta feita aos participantes da amostragem foi: “O senhor é a favor ou contra a reformulação do ensino médio que, em linhas gerais, propõe ampliação do número de escolas de ensino médio em tempo integral, permite que o aluno escolha entre o ensino regular e o profissionalizante, define as matérias que são obrigatórias, entre outras ações?".  
 
A formulação desta pergunta esconde uma discussão muito mais complexa e que preocupa especialistas que atuam diretamente na discussão de políticas públicas para o setor, um deles é o professor Cesar Callegari, Diretor da Faculdade Sesi de Educação, e membro do Conselho Nacional de Educação. 
 
 
A primeira questão levantada pelo sociólogo, que também é Presidente da Comissão de Elaboração da Base Nacional Curricular Comum (BNCC) e Relator da Comissão de Formação de Professores, dentro do Conselho Nacional de Educação, é que pontos considerados até que positivos na reforma, como a flexibilização do currículo, não precisariam de uma Medida Provisória e nem de alguma lei para serem implantadas, pois a legislação vigente já permitiria. 
 
O governo argumenta, entretanto, que a legislação foi feita por MP para induzir as mudanças nos sistemas de ensino estaduais. “A única coisa, talvez, que precisaria de Medida Provisória, para dar base a recursos orçamentários, é a questão do tempo integral. A Medida Provisória poderia ser só isso, como vários governos nos últimos anos já se utilizaram, para dar suporte a programas como o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa”, pontua Callegari.
 
Acompanhe a seguir, como o educador avalia os principais pontos da MP:
 
Ensino profissionalizante 
 
Com a MP, a partir da última metade do ensino médio o estudante vai poder escolher se aprofundar entre quatro áreas de conhecimento: linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas, ou ainda, optar por fazer ensino técnico profissionalizante.
 
“Eu defendo uma aproximação da escola com o mundo do trabalho, não digo do mercado. Mas é fantasioso imaginar que todas as escolas de ensino médio no Brasil serão também escolas de formação profissional. O que essas escolas podem fazer é uma articulação curricular com instituições públicas, ou não públicas, que atuam na atividade de educação profissional. Quem entende a questão da educação profissional, sabe que uma improvisação, feita de qualquer maneira dentro de uma escola pública do ensino médio, não dará certo, lembrando que boa parte delas nem se sustentam hoje sobre suas próprias pernas, diante da enorme carência de recursos, sejam humanos, técnicos ou financeirosl”.  



Escola em tempo integral
 
“A grande questão que sempre está posta é que a educação em tempo integral seja feita com uma educação de boa qualidade, que tenha significado para os estudantes, que as escolas não sejam transformadas em uma espécie de colégio interno. Toda a educação de má qualidade favorece a evasão e, portanto, se a educação em tempo integral for de boa qualidade, vai favorecer a fixação do aluno”. 
 
Ensino noturno
 
“A MP não traz nada a respeito do ensino noturno, que é mais precário do que o ensino diurno hoje. Ele não deveria existir, mas é necessário porque em muitas redes não há vaga para todo mundo durante o dia, não é só porque o aluno trabalha. É evidente que, ao tratar apenas do tempo integral, a MP está deixando de lado o ensino noturno que continuará sendo uma espécie de patinho feio da educação média brasileira [em termos de qualidade]”. 
 
Flexibilização do currículo
 
No modelo atual, se o estudante quiser cursar formação técnica de nível médio, precisa cursar 2400 horas do ensino médio regular, e mais 1200 do técnico. O governo alterar essa proposta e, a partir da metade do ensino médio, o estudante poderá optar por um curso profissionalizante. 
 
“A flexibilização, de maneira geral, é positiva, mas não precisaria de uma Medida Provisória. Já existem leis que permitem que os sistemas de ensino possam organizar currículos de maneira inovadora e flexível. O que é gravíssimo é reduzir [o programa curricular que será aplicado aos alunos] às quatro paredes de um microfundio de 1200 horas. Na prática, os direitos de aprendizagem do aluno brasileiro médio estão reduzidos àquilo que couber nas 1200 horas, portanto metade do tempo do Ensino Médio [2400]. O que considero como um erro gravíssimo que nós vamos precisar corrigir. Se isso não for mudado pelo Congresso, vamos ter de fato um problema de amesquinhamento dos direitos de aprendizagem dos jovens. Estamos [governo] fazendo essa redução, talvez, para atender às necessidades dos secretários estaduais de educação, que estão às voltas com às muitas dificuldades financeiras de não poder atender em número de professores, laboratórios, com muitas escolas caindo aos pedaços”. 
 
Definição de currículo por MP
 
“Quem deve definir currículo é o Conselho Nacional de Educação, e conselhos nacionais, articulados com os sistemas educacionais, com secretários de educação. Acho que não é adequado que a organização curricular seja fixada por lei, engessa e tira a autonomia do sistema de ensino, e o que nós precisamos ter, a exemplo da Base Nacional Curricular Comum, é um conjunto de referências e outras coisas mais gerais que precisam existir, como é o caso da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que dispõe sobre o conjunto da educação brasileira, mas não de maneira curricular”. 
 
Base Nacional Curricular 
 
“O governo está cometendo uma confusão muito grande no texto da Medida Provisória, entendendo Base Nacional Curricular Comum [BNCC] com o currículo. Uma coisa difere da outra. O currículo leva em consideração tempo, professor, estratégia de localização, tipo de material didático, perfil do aluno. É uma arquitetura e engenharia que você formula em uma certa escola para dar consecução a um certo projeto educacional. Agora, Base Nacional Curricular Comum é um conjunto de referências no que diz respeito aos direitos de aprendizagem, que é fixado numa norma nacional e tem que ser levada em consideração pelas escolas, redes e sistemas de ensino. Não é ela que estabelece o currículo a ponto de dizer: olha, no ano 1, será ensinada tal matéria, da página dois etc. Ela não é prescritiva nesses detalhes, é apenas um conjunto de referências muito importantes. E o próprio governo está fazendo essa confusão ao estabelecer essa métrica taylorista”. 
 
Matérias optativas
 
Logo quando lançou a MP, o governo estabeleceu que as matérias artes, educação física sociologia e filosofia passariam a ser optativas. Pouco tempo depois, ainda em setembro, o governo voltou atrás, afirmando que o conselho que discute a BNCC é que irá decidir. Callegari é o autor da Lei nº 11.684/2008, que tornou filosofia e sociologia disciplinas obrigatórias no ensino médio.
 
“Naquela época [quando a lei foi aprovada] as pessoas que tinham visão mais à direita no Brasil chegaram a dizer que com isso nós íamos ‘colocar muita minhoca na cabeça dos estudantes do ensino médio’ e que isso era coisa de esquerdista. Filosofia e sociologia admitem inúmeras abordagens, mas são, antes de mais nada, um avanço no sentido de uma educação mais humanista e democrática. Essas matérias sempre foram vistas como um risco para a ideologia mais à direita no Brasil, portanto elas têm sido – e já foram no passado – vítimas preferenciais desses movimentos. Além disso, o problema da educação no Brasil não está no número de disciplinas, mas na falta de articulação entre elas, por exemplo, matemática não dialoga com física ou química, e assim por diante”. 

VEJA O VÍDEO NO LINK DA FONTE ACIM

TEMER FECHA 117 MIL VAGAS


FONTE:
https://www.conversaafiada.com.br/economia/temer-fecha-117-mil-vagas



É pouco, diriam Moro e Parente


Michel Temer 2912.jpg
Desemprego dispara e Traíra afaga o ego (Crédito: Valter Campanato / Fotos Públicas)
Da Fel-lha:
Em novembro, a quantidade de demissões de vagas com carteira assinada superou as contratações em 116,7 mil, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta quinta-feira (29) pelo Ministério do Trabalho.
O mês passado foi o 20º mês consecutivo em que o país demitiu mais trabalhadores do que contratou. Analistas consultados pela Bloomberg esperavam fechamento de 72 mil vagas.
(...)

JANGO, EM 1967: OS EUA, O GOLPE E O FUTURO DO BRASIL


FONTE:
https://www.conversaafiada.com.br/brasil/jango-em-1967-os-eua-o-golpe-e-o-futuro-da-nacao



Carta de Vargas foi o seu rumo



Jango 900X470.jpg
João Goulart no exílio no Uruguai, em cena do documentário 'Dossiê Jango', de Paulo Fontenelle
Conversa Afiada tem o prazer de oferecer ao amigo navegante uma pouco conhecida entrevista concedida pelo Presidente João Goulart à publicação República de Zagreb, em 1967.
Ela foi publicada pela primeira vez por João Vicente Goulart em seu livro "Jango e Eu - Memórias de um exílio sem volta" - ver "em tempo", ao final do texto.
As perguntas foram enviadas a Jango em 28 de abril, ou seja, pouco mais de três anos depois do Golpe Militar no Brasil e da ida de Jango para o Uruguai.
Um dos mais interessantes aspectos revelados pela entrevista é o papel de Getúlio Vargas na formação das ideias de Jango. Em 1961, quando retornava de um compromisso político na China, Goulart recebeu, a bordo do avião, a notícia de que Jânio Quadros havia renunciado e que, portanto, caberia a ele, Jango, assumir o Governo:
"Veio-me à memória a figura de Getúlio Vargas, o grande líder político que tanta influência exerceu na minha formação. Eu o via morto, após o suicídio, e recordava a carta-testamento que ele me havia confiado horas antes, num envelope fechado. Suas palavras voltaram-me à mente (...)"
O jornalista responsável pela entrevista era Emanuel Mickovic-Soko, redator-chefe da Editora Republika de Gundliceva.
Como aponta Oswaldo Munteal, em sua tese de Pós-Doutorado em Administração Pública intitulada "As Reformas de Base na Era Jango", a entrevista mostra que
Jango, estadista que foi, mesmo derrotado persistiu na batalha das ideias e em suas resposta mostrou enorme vitalidade (...) Diz Jango: "Em  1964 perdemos uma batalha contra as forças que lucram com o atraso do Brasil. Mas ainda agora, no exílio, essas mesmas bandeiras é que me motivam para a luta".
A seguir, leia a íntegra da entrevista:




Em tempo: não deixe de assistir, na TV Afiada, à entrevista com João Vicente Goulart, filho de João Goulart e autor do livro "Jango e Eu - Memórias de um exílio sem volta".

É SEGURO MATAR NO METRÔ DO ALCKMIN!


FONTE:
https://www.conversaafiada.com.br/



A omissão do PiG também é criminosa

VEJA O VÍDEO CLICANDO NO LINK DA FONTE ACIMA

NÚMERO DE DESEMPREGADOS SOBE 33%!



FONTE:
https://www.conversaafiada.com.br/economia/numero-de-desempregados-sobe-33



Moro, Parente, Cerra e Traíra conseguiram!​

kioijijoij.jpg
Desemprego sobe a 11,9% no trimestre e atinge 12,1 milhões no Brasil
RIO - A taxa de desemprego no país aumentou para 11,9% no trimestre encerrado em novembro de 2016, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em igual período do ano passado, o desemprego atingia 9% da população economicamente ativa do país. No trimestre anterior, encerrado em agosto, o desemprego era de 11,8%.
A taxa do período setembro-novembro ficou acima da média de 11,8% estimada por 20 consultorias e instituições ouvidas pelo Valor Data. O intervalo das estimativas ia de 11,6% a 11,9%.
A taxa do período setembro-novembro ficou acima da média de 11,8% estimada por 20 consultorias e instituições ouvidas pelo Valor Data. O intervalo das estimativas ia de 11,6% a 11,9%.
Se o PiG cheirosíssimo contar os desalentados, aqueles que não procuram mais emprego porque sabem que não vão conseguir, aí o número real de desempregados pode chegar a 20, 25 milhões!
Afinal, não foi pra isso que eles deram o Golpe?
Para arrochar o trabalhador e derrubar a inflação, como faziam os Chicago Boys do Pinochet!
Nem a Cegonhóloga segura a canoa.
Porque a canoa vai virar!
PHA

Foi assim que o PiG salvou o Brasil!


FONTE:
https://www.conversaafiada.com.br/pig/foi-assim-que-o-pig-salvou-o-brasil



Dez momentos inesquecíveis

Merval e Serra.jpg
Crédito: Reprodução
Retrospectiva 2016: 10 momentos inesquecíveis em que a mídia garantiu que o impeachment salvaria o Brasil
O ano de 2016 se aproxima do fim e é importante lembrar do papel da imprensa no golpe e na subsequente draga econômica e institucional em que nos metemos.
Cheios de amor e de esperança, querendo agradar seus patrões a todo custo, jornalistas fizeram previsões furadas e propaganda, baseados no mais puro wishful thinking e, eventualmente, canalhice.
A ideia era vender a ideia de o golpe não era golpe e que a destituição de Dilma “ia tirar o Brasil do buraco”, tese consagrada por Eliane Cantanhêde, uma espécie de porta voz terceirizada de Temer.
Em abril, numa entrevista a uma rádio, ela disse seguinte: “Conversei com o Michel Temer nessa semana. Ele está muito seguro e muito sereno. Fala que está pronto para assumir a responsabilidade, que é tirar o país do buraco. O Michel Temer, por ter mais gás, parece ter chances de conseguir”.
Confira uma seleção de 10 promessas que a mídia fez e os midiotas acreditaram.
1. O pior que não ficou no retrovisor
Míriam Leitão publicou em 16 de julho a coluna “O pior pelo retrovisor”, no Globo. Num tom otimista, traçava um panorama da economia brasileira baseado apenas na valorização dos papéis da Petrobras e na alta das bolsas de valores.
E acrescentava: “O resultado reflete a percepção de algumas melhoras, inclusive regulatórias, na economia e a avaliação de que a recessão está perdendo força, apesar de estar claro que não haverá a volta rápida do crescimento”.
As contas do governo Temer tiveram um déficit de R$ 38,4 bilhões em novembro, o pior resultado para o mês desde 1997. No mesmo mês do ano passado, com o governo sob Dilma, o saldo negativo foi de R$ 21,2 bilhões. Parece que o pior da economia está longe de sair do retrovisor, seja dos investidores ou dos cidadãos comuns.

2.“Pior que tá, não fica”
Em maio de 2016, quando o impeachment caminhava para minar o poder de Dilma Rousseff, Eliane Cantanhêde publicou várias  colunas no Estadão dizendo que é “pior sem ele”.
No mês de dezembro, o Datafolha divulgou que 58% das pessoas consideram Michel Temer pior do que Dilma. Parece que ficou pior do que estava.

3. Previsão de crescimento de 1% que sumiu
Uma reportagem do site da Exame de setembro apontou que a economia sob Michel Temer poderia crescer 1% em 2016. A previsão foi traçada pela consultoria em negócios internacionais e políticas públicas Prospectiva, levando em conta até mesmo a Lava Jato.
O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, afirmou em dezembro deste ano que a previsão para 2016 é de recessão de 3%, com queda na oferta de crédito bancário. Parece que as consultorias de estimação estão perdendo crédito em suas análises em menos de seis meses.

4. “Golpe contra o impeachment”
Antes de ficar famoso nacionalmente por perguntar a Temer como ele conheceu a mulher numa farsa no “Roda Viva”, Noblat escreveu um artigo bonito acusando um “golpe contra o impeachment”.
O texto faz denúncias de uma compra de votos contra o afastamento de Dilma Rousseff — para variar, sem apresentar provas. Teriam ocorridos pixulecos de R$ 1 milhão por voto “não” e R$ 400 mil pelas ausências.
Parece que o golpe contra o golpe não se concretizou. Noblat nunca explicou como é que essa operação milionária fracassou.

5. “Interrupções presidenciais têm impacto positivo”
Merval Pereira falou no dia 17 de janeiro de um estudo de um economista chamado Reinaldo Gonçalves, da UFRJ. O especialista tentava provar que o impeachment de Dilma poderia ser positivo.
Segundo o texto reforçado por Merval, o impedimento reverteria a recessão em 2017 e impulsionaria a economia em 2018.
Nenhum dos sinais dessas medidas com “impactos positivos” foram vistos com Michel no poder. Merval Pereira aproveitou a coluna para alfinetar advogados que criticaram a Operação Lava Jato. Nunca mais citou o tal Reinaldo.

6. Cunha “não tem nada a ver com o impeachment”
Merval também dá suas cacetadas no Jornal das 10 da GloboNews. No dia 13 de dezembro de 2015, ele soltou no programa que o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, não tinha relação com o golpe. Um santo.
“Eduardo Cunha não tem nada a ver com o impeachment. O Eduardo Cunha foi o presidente da Câmara que aceitou, viu que tecnicamente havia condições de aceitar aquele processo, aquele pedido. Então ele não tem nada a ver com isso, quem vai decidir mesmo é o plenário da Câmara”.
Merval jogou a responsabilidade num Congresso que tem maioria com pendências na Justiça só para tentar livrar a cara de um processo conduzido por um notório corrupto. Em 2016, consumado o golpe, Cunha foi preso. Merval Pereira nunca mais tocou no assunto.

5. “Impeachment ou caos”
O economista Rodrigo Constantino, o amigo do Pateta que foi demitido da Veja e do Globo e hoje tem coluna na Istoé, publicou um artigo em abril com o título: “impeachment ou caos!”.
Era baseado em teses esplêndidas como a de que o presidente Temer faria um “governo suprapartidário” caso o golpe prosperasse, usando aspas do professor de filosofia Denis Rosenfield.
Para Constantino, o governo Temer seria um sucesso porque não teria vermelho em sua bandeira. O único golpe possível era o que o PT estava fazendo, seja lá o que isso signifique.
6. Golpe “cristalizado”
Quando o impeachment foi consumado, em setembro, Eliane Cantanhêde afirmou em texto que o governo Michel Temer sofre com protestos mas “termina em pé”. Comparou-o a Itamar Franco.
“A palavrinha mágica ‘golpe’ ajudou a cristalizar, talvez em milhões de pessoas, a percepção de que o impeachment de Dilma foi ilegal e ilegítimo, a ‘jornada de 12 horas’ ajuda a oposição a ratificar que Temer vai retroceder nos direitos e abandonar os pobres à própria sorte. Em vez de falar esse absurdo, o governo bem que poderia ter usado e abusado, a seu favor e a favor da verdade, dos resultados do Ideb, que configuram o fracasso da ‘pátria educadora’ de Dilma”, diz Eliane no jornal.

7. A “revolta armada” do PT que não existiu
O ex-presidente Lula publicou uma cartilha criticando os procedimentos da Operação Lava Jato. Na cabeça do colunista Reinaldo Azevedo, a carta afirmava que o PT ia optar por uma “revolta armada”, segundo sua coluna na Folha de S.Paulo em agosto.
Dilma, segundo Reinaldo, era a “Afastada”. “Que bom que a ópera petista chega ao último ato, com o próprio partido chamando os inimigos por seus respectivos nomes. É o PT quem me dá razão, não os que concordavam comigo”, diz ele, sem explicar como se daria a revolução do partido de Lula em curso.

8. O editorial que mais curtiu o impeachment
Impeachment é o melhor caminho” é o editorial de apoio ao golpe mais explícito publicado na imprensa. Feito pelo mesmo time  do Estado de S.Paulo que chamou o jornalista Glenn Greenwald de “ativista petista” e pediu sua expulsão do Brasil, o texto é rico em previsões furadas sobre o governo Temer já em abril de 2016.
As propostas de novas eleições “são fórmulas engenhosas para resolver um problema complicado. Pena que sejam todas, pelas mais variadas razões, impraticáveis”.
Hoje, a notícia é de que a maioria da população apoia eleições diretas segundo absolutamente todos os institutos de pesquisa.

9. “A saída da crise”, segundo Paulo Skaf
Nenhuma lista dessa natureza ficaria completa sem as revistas da Editora Três, aquela que concedeu a Temer o título de Brasileiro do Ano.
Em março, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, estava na capa da IstoÉ Dinheiro com a chamada “A reação dos empresários”.
“O impeachment de Dilma é a saída mais rápida da crise”, falou. A reportagem destacava a atuação dele para conseguir a adesão “de boa parte da classe empresarial, da indústria ao varejo”.
De acordo com Skaf, a “economia está indo mal por causa da crise política. Há confiança no Brasil, mas não há confiança no governo”.
Ah, sim: o industrial sem indústria é um dos citados na delação da Odebrecht.

10. As instituições funcionam 
O Globo, que defendeu o golpe militar de 64 e só se desculpou 50 anos depois, defendeu o impeachment com unhas e dentes em vários editoriais.
Num deles em especial, de 30 de março, a família Marinho mandou ver: “Na estratégia de defesa e nas ações de agitação e propaganda de um PT e de uma presidente acuada no Planalto, a palavra ‘golpe’ ganha grande relevância”.
O impeachment de Dilma, fomos informados, “transita pelas instituições sem atropelos. Em 64 seria diferente”.
E finalizava: “Aceite quem quiser que políticas de supostos benefícios aos pobres podem justificar a roubalheira. Não num país com instituições republicanas sólidas”.
Pois é.