Raposa faz 2 a 0 sobre o Atlético-MG e comemora conquista de seu 36º campeonato estadual. Wallyson e Gilberto são os heróis da grande final
Foi duro! Foi dramático! O futebol apresentado na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, não foi dos mais bonitos, mas valeu pela emoção. Principalmente para o torcedor do Cruzeiro, que lotou a Arena do Jacaré e fez a festa por todos os cantos de Minas Gerais. O placar de 2 a 0 devolveu o título de campeão mineiro à Raposa, que perdeu a primeira partida por 2 a 1. Os gols foram marcado por Wallyson, aos 30 e Gilberto aos 42 minutos do segundo tempo.
A partida esteve indefinida até os 30 minutos do segundo tempo. Se o Atlético-MG mantivesse o resultado, levaria o título para a Cidade do Galo. Porém, com uma proposta ofensiva muito bem definida pelo técnico Cuca, o Cruzeiro foi para cima e garantiu o resultado necessário.
A festa cruzeirense foi grande, diante de um estádio completamente lotado pela torcida celeste. Foi o 36º título estadual do Cruzeiro, que se aproxima do principal adversário, que tem 40.
Foi a vitória de uma equipe que se recuperou de uma derrota muito doída, diante do Once Caldas, da Colômbia, pela Taça Libertadores. Jogadores como Roger, Gilberto, Fábio, Marquinhos Paraná e Henrique mostraram que têm espírito de luta e conseguiram se reerguer diante de todas as dificuldades.
Agora, o Cruzeiro, campeão mineiro, muda o foco para o Campeonato Brasileiro. No próximo domingo, às 16h (de Brasília), o time enfrentará o Figueirense, em Florianópolis. O Atlético-MG, por sua vez, tentará a recuperação diante do Atlético-PR, novamente em Sete Lagoas, no sábado, às 18h30m.
Domínio inofensivo do Cruzeiro
O Cruzeiro começou a partida de forma alucinante. Com muita força na marcação, desde o setor de ataque, a equipe celeste colocou em apuros a defensiva do Atlético-MG. Thiago Ribeiro, com muita raça e vontade, sempre dava o primeiro combate, facilitando a vida do meio-campo da Raposa.
Mas o Atlético-MG também era perigoso. Nos contra-ataques, com Mancini e Magno Alves, sempre pela direita, o Galo também incomodava bastante.
O Cruzeiro era mais ofensivo, mas esbarrava na boa marcação do Atlético-MG. Sem laterais de origem, o time celeste não chegava à linha de fundo e forçava o jogo pelo meio, facilitando a vida dos adversários. Os lances mais perigosos a favor da Raposa eram em jogadas de bola parada.
Aos 22 minutos, o Cruzeiro chegou com perigo ao gol de Renan Ribeiro. Marquinhos Paraná fez o cruzamento da direita, e Guilherme Santos, dentro da área, falhou ao tirar a bola. Roger, esperto, de carrinho, tocou para o gol, mas o goleiro atleticano fez uma grande defesa.
O Cruzeiro seguiu no ataque e se aproximava do primeiro gol. Aos 31 minutos, Renan Ribeiro saiu jogando errado e entregou a bola nos pés de Wallyson. O atacante, no entanto, vacilou na hora de bater e apenas fez o cruzamento, nas mãos do goleiro do Galo. Roger deu uma bronca incrível em Wallyson.
Na sequência, Mancini foi cobrar um escanteio e, assim como na primeira partida, teria sido atingido por uma bateria de celular arremessada das arquibancadas. O juiz Wilson Luiz Seneme pegou o objeto e o entregou ao quarto árbitro.
O Cruzeiro foi melhor na primeira etapa, mas não conseguiu transformar em gol a maior posse de bola. O Galo, que jogava pelo empate, deixou o gramado satisfeito.
Ofensividade premiada
O técnico Dorival Júnior fez duas alterações no intervalo. O comandante alvinegro tirou Renan Oliveira e Mancini e colocou em campo Richarlyson e o jovem Cláudio Leleu. Mas o Cruzeiro, com o mesmo time, continuou dominando as ações.
O jogo se apresentou da mesma forma que no primeiro tempo. O Cruzeiro atacava, com dificuldades de penetrar na área adversária, e o Atlético-MG se defendia e buscava os contra-ataques, em lances isolados.
Aos 11 minutos, a melhor chance da partida. Gilberto dominou na entrada da área e tocou para Thiago Ribeiro. O atacante chutou cruzado, e a bola sobrou para Roger, que, de frente para o gol, bateu forte, mas à direita do gol de Renan Ribeiro.
O técnico Cuca, com a necessidade de vencer, fez uma alteração bastante ofensiva. O treinador sacou Everton do time e colocou o atacante André Dias. A intenção era dar mais força ao ataque, com um trio ofensivo bastante rápido.
Curiosamente, mesmo com três atacantes, o Cruzeiro caiu um pouco de rendimento. Nos contra-ataques, o Galo levava muito perigo. Aos 29 minutos, o Atlético-MG teve a melhor chance de marcar. Magno Alves avançou sozinho, enquanto os jogadores celestes pediam a marcação do impedimento. Porém, Fábio e Victorino salvaram o Cruzeiro.
E o gol perdido custou caro. Logo na sequência, aos 30 minutos, o Cruzeiro marcou o primeiro gol. Quando tudo estava favorável ao Atlético-MG, Wallyson assumiu para si a responsabilidade. O atacante pegou a bola pela esquerda do ataque, driblou dois marcadores e bateu forte e rasteiro, sem chances para Renan Ribeiro.
O gol incendiou a torcida e caiu como um balde de água fria sobre os atleticanos. Atordoados, os jogadores não conseguiram criar boas chances de gol, enquanto o Cruzeiro foi com ímpeto a fim de matar o jogo. E num contragolpe rápido, Thiago Ribeiro driblou Serginho, que o derrubou e recebeu o segundo cartão amarelo, consequentemente o vermelho. E logo na cobrança veio o gol do título. Gilberto bateu forte e deu números finais à decisão do Campeonato Mineiro de 2011.
Mas ainda teve tempo para mais duas expulsões, ambas pelo lado cruzeirense. Gilberto, que havia recebido o amarelo na comemoração do gol, fez nova falta e foi para o vestiário mais cedo. E do lado de fora, o meia Roger fazia a festa com a torcida, já que havia sido substituido. Seneme parou o jogo, foi até o jogador e o expulsou.
Mas não adintava mais nada. A festa já tinha dono. A torcida celeste fez uma festa incrível, junto aos atletas. Título merecido da Raposa, que foi melhor durante todo o campeonato.
A partida esteve indefinida até os 30 minutos do segundo tempo. Se o Atlético-MG mantivesse o resultado, levaria o título para a Cidade do Galo. Porém, com uma proposta ofensiva muito bem definida pelo técnico Cuca, o Cruzeiro foi para cima e garantiu o resultado necessário.
A festa cruzeirense foi grande, diante de um estádio completamente lotado pela torcida celeste. Foi o 36º título estadual do Cruzeiro, que se aproxima do principal adversário, que tem 40.
Cruzeiro, campeão Mineiro de 2011 (Foto: Washington Alves / Vipcomm)
Agora, o Cruzeiro, campeão mineiro, muda o foco para o Campeonato Brasileiro. No próximo domingo, às 16h (de Brasília), o time enfrentará o Figueirense, em Florianópolis. O Atlético-MG, por sua vez, tentará a recuperação diante do Atlético-PR, novamente em Sete Lagoas, no sábado, às 18h30m.
Domínio inofensivo do Cruzeiro
O Cruzeiro começou a partida de forma alucinante. Com muita força na marcação, desde o setor de ataque, a equipe celeste colocou em apuros a defensiva do Atlético-MG. Thiago Ribeiro, com muita raça e vontade, sempre dava o primeiro combate, facilitando a vida do meio-campo da Raposa.
Mas o Atlético-MG também era perigoso. Nos contra-ataques, com Mancini e Magno Alves, sempre pela direita, o Galo também incomodava bastante.
O Cruzeiro era mais ofensivo, mas esbarrava na boa marcação do Atlético-MG. Sem laterais de origem, o time celeste não chegava à linha de fundo e forçava o jogo pelo meio, facilitando a vida dos adversários. Os lances mais perigosos a favor da Raposa eram em jogadas de bola parada.
Aos 22 minutos, o Cruzeiro chegou com perigo ao gol de Renan Ribeiro. Marquinhos Paraná fez o cruzamento da direita, e Guilherme Santos, dentro da área, falhou ao tirar a bola. Roger, esperto, de carrinho, tocou para o gol, mas o goleiro atleticano fez uma grande defesa.
O Cruzeiro seguiu no ataque e se aproximava do primeiro gol. Aos 31 minutos, Renan Ribeiro saiu jogando errado e entregou a bola nos pés de Wallyson. O atacante, no entanto, vacilou na hora de bater e apenas fez o cruzamento, nas mãos do goleiro do Galo. Roger deu uma bronca incrível em Wallyson.
Na sequência, Mancini foi cobrar um escanteio e, assim como na primeira partida, teria sido atingido por uma bateria de celular arremessada das arquibancadas. O juiz Wilson Luiz Seneme pegou o objeto e o entregou ao quarto árbitro.
O Cruzeiro foi melhor na primeira etapa, mas não conseguiu transformar em gol a maior posse de bola. O Galo, que jogava pelo empate, deixou o gramado satisfeito.
Ofensividade premiada
Wallyson abriu o caminho para a vitória da Raposa (Foto: Washington Alves / Vipcomm)
O jogo se apresentou da mesma forma que no primeiro tempo. O Cruzeiro atacava, com dificuldades de penetrar na área adversária, e o Atlético-MG se defendia e buscava os contra-ataques, em lances isolados.
Aos 11 minutos, a melhor chance da partida. Gilberto dominou na entrada da área e tocou para Thiago Ribeiro. O atacante chutou cruzado, e a bola sobrou para Roger, que, de frente para o gol, bateu forte, mas à direita do gol de Renan Ribeiro.
O técnico Cuca, com a necessidade de vencer, fez uma alteração bastante ofensiva. O treinador sacou Everton do time e colocou o atacante André Dias. A intenção era dar mais força ao ataque, com um trio ofensivo bastante rápido.
Curiosamente, mesmo com três atacantes, o Cruzeiro caiu um pouco de rendimento. Nos contra-ataques, o Galo levava muito perigo. Aos 29 minutos, o Atlético-MG teve a melhor chance de marcar. Magno Alves avançou sozinho, enquanto os jogadores celestes pediam a marcação do impedimento. Porém, Fábio e Victorino salvaram o Cruzeiro.
E o gol perdido custou caro. Logo na sequência, aos 30 minutos, o Cruzeiro marcou o primeiro gol. Quando tudo estava favorável ao Atlético-MG, Wallyson assumiu para si a responsabilidade. O atacante pegou a bola pela esquerda do ataque, driblou dois marcadores e bateu forte e rasteiro, sem chances para Renan Ribeiro.
O gol incendiou a torcida e caiu como um balde de água fria sobre os atleticanos. Atordoados, os jogadores não conseguiram criar boas chances de gol, enquanto o Cruzeiro foi com ímpeto a fim de matar o jogo. E num contragolpe rápido, Thiago Ribeiro driblou Serginho, que o derrubou e recebeu o segundo cartão amarelo, consequentemente o vermelho. E logo na cobrança veio o gol do título. Gilberto bateu forte e deu números finais à decisão do Campeonato Mineiro de 2011.
Mas ainda teve tempo para mais duas expulsões, ambas pelo lado cruzeirense. Gilberto, que havia recebido o amarelo na comemoração do gol, fez nova falta e foi para o vestiário mais cedo. E do lado de fora, o meia Roger fazia a festa com a torcida, já que havia sido substituido. Seneme parou o jogo, foi até o jogador e o expulsou.
Mas não adintava mais nada. A festa já tinha dono. A torcida celeste fez uma festa incrível, junto aos atletas. Título merecido da Raposa, que foi melhor durante todo o campeonato.
Fábio; Leandro Guerreiro, Gil, Victorino e Everton (André Dias); Marquinhos Paraná, Henrique (Fabrício), Gilberto e Roger (Léo); Thiago Ribeiro e Wallyson. | Renan Ribeiro; Patric, Réver, Leonardo Silva e Guilherme Santos (Bernard); Serginho, Fillipe Soutto, Renan Oliveira (Leleu); Giovanni Augusto; Mancini (Richarlyson) e Magno Alves. |
Técnico: Cuca | Técnico: Dorival Júnior |
Motivo: segunda partida da final do Campeonato Mineiro 2011. Data: 15/05/2011. Horário: 16h (de Brasília). Local: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Árbitro: Wilson Luiz Seneme (Fifa-SP). Auxiliares: Emerson de Augusto Carvalho (Fifa-SP) e Marcelo Carvalho Van Gasse (Fifa-SP). Público: 17.384. Renda: R$ 293.414,83 | |
Cartões amarelos: Leonardo Silva, Mancini, Serginho e Bernard (Atlético-MG); Victorino, Gil e Gilberto (Cruzeiro). Cartões vermelhos: Serginho (Atlético-MG); Gilberto (Cruzeiro) | |
Gol: Wallyson, aos 30 e Gilberto, aos 41, ambos do segundo tempo FONTE: http://globoesporte.globo.com/jogo/mineiro-2011/15-05-2011/cruzeiro-atletico-mg.html |