quarta-feira, 14 de maio de 2014

Ney é apresentado e avisa: "O time tem condição de lutar pelo Brasileiro"

Depois de passar pelo clube em 2006 e 2007, técnico assina com o Fla até 2015 e faz estreia domingo contra o São Paulo, no Maracanã


Por Rio de Janeiro


O Flamengo estava bem próximo do caos. Na segunda-feira, tomou uma atitude. Demitiu Jayme de Almeida e contratou o técnico Ney Franco, que estava no Vitória. Nesta quarta-feira, depois de comandar um treinamento no Ninho do Urubu, foi apresentado oficialmente pelo vice-presidente de futebol, Wallim Vasconcelos.

O treinador assinou contrato com o Flamengo até o fim de 2015 e já vai fazer sua estreia domingo, contra o São Paulo, no Maracanã, onde reencontrará o desafeto Rogério Ceni, com quem se desentendeu em sua passagem pelo clube paulista. Será sua segunda oportunidade no Flamengo.



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- Vou aproveitar o gancho para falar da minha felicidade pelo retorno ao Flamengo. Foi uma passagem significativa, que me abriu as portas do cenário internacional e que culminou com um convite para trabalhar em seleção brasileira, o que foi muito importante. Volta um Ney muito mais experiente. 
Quando assumi o clube trocava de treinador de três em três meses, acabei ficando um ano e três meses. Como em toda equipe brasileira, houve momentos em que o trabalho deu certo, outros não. E como é normal, houve a opção por trocar de treinador. Estou muito feliz, mais maduro, mais experiente. Quando cheguei da outra vez, minha única experiência profissional era com o Ipatinga. Agora, volto com título de Série B pelo Coritiba, título paranaense, título de Sul-Americano pelo São Paulo com um trabalho consistente, título Mundial e Sul-Americano pela Seleção Sub20. Tudo isso nos dá experiência. Volto mais amadurecido e experiente. E com mais cabelos brancos - disse Ney Franco.

Ney Franco Coletiva Flamengo (Foto: Thales Soares)
Ney Franco é apresentado à imprensa 
ao lado de Wallim Vasconcellos (Foto: 
Thales Soares)

Ney vê time em condições de lutar pelo título brasileiro
- Me reuni com os atletas e o fato de conhecer o clube e os profissionais, aliado a qualidade de quem está aqui, faz com que tenhamos tudo para fazer um bom trabalho. Tenho certeza que a grande competição da temporada é o Campeonato Brasileiro. É uma equipe em condição de brigar pelo título. Não vai faltar entrega, trabalho e cobrança. Vamos implantar a nossa metodologia de trabalho para encarar as equipes em condição de vencer e lutar pelo título brasileiro.

"Em cinco jogos, temos condição de estar no G-4"
- Dentro das nossas conversas, não tratamos de tema como tem que ganhar isso, tem que colocar na Libertadores. Quando se assume uma equipe grande do futebol brasileiro, está subentendido na sua contratação. Na reunião com os atletas, falamos que disputamos o Brasileiro visando o título. Ficar em quarto ou terceiro lugar é uma premiação por dar o direito de Libertadores, mas temos que focar o tempo inteiro na Copa do Brasil e no Brasileiro. Em momento algum conversei ou prometi colocar na Libertadores, assim como não me colocaram que sou obrigado. Não fiz contas em cinco jogos. Traçamos tentar fazer de tudo para estar entre os quatro primeiros. É um tema que queremos aprofundar com os atletas e não estamos tão distantes do G-4. Somos 16º, mas estamos próximos de quem está em quarto. Em cinco jogos, temos condição de estar no G-4.

Indiferente à forma com a qual Jayme saiu
- Estou focado. Qualquer treinador que chega em qualquer clube, chega após a saída de outro treinador. Então, vejo com naturalidade. A forma como foi não vai atrapalhar nada no meu dia a dia de trabalho. O acerto financeiro foi muito rápido, porque eu queria trabalhar no Flamengo. Não houve desgaste.
Nega ter acertado com o Fla antes da queda de Jayme

- Quero usar esse espaço para colocar com muita clareza, porque vou falar uma vez apenas sobre o primeiro contato com o Flamengo, a primeira ligação. O desligamento do Vitória foi pensado e conversado pelo desconforto que eu estava a frente do clube, essa foi minha fala. Além disso, houve questões pessoais em relação ao Vitória. Em um desses momentos, recebi a ligação do meu empresário falando que o pessoal do Flamengo queria conversar". A primeira pergunta foi: "O Jayme saiu do Flamengo?". Ele disse que não e falei: "Estou indo para São Paulo amanhã (terça-feira) e conversamos lá". Tudo que estão falando que eu já estava acertado é mentira. Estou falando o que aconteceu. A primeira vez que sentei foi ontem. Como já tinham vazado que o Flamengo mudaria de treinador... Agora, só sentei depois que já tinha desligado. Marquei em São Paulo porque é a minha residência. Essa é a minha fala, essa é a verdade. O que sair disso é fantasia. Vou seguir o meu caminho, e o meu caminho agora é estar no Flamengo. Estou muito feliz e com a consciência muito tranquila.

Por que o Flamengo?
- Não me desliguei do Vitória por causa da proposta do Flamengo. Tinha sondagens de algumas equipes, em algumas era público e que disse não com o sentimento de querer estar lá. Uma delas foi o Botafogo, que conversei e disse não, mas poderia ter vindo. É um clube que admiro, tem uma tradição enorme. Sempre quis voltar para o Rio. Tive três experiências aqui, no Flamengo, Botafogo e CBF. Tinha uma vontade enorme de trabalhar no Rio. Coincidentemente, no momento em que fiquei livre apareceu a oportunidade de vir para o Flamengo. Foi a equipe certa, no momento certo, e creio que vou fazer um trabalho muito bom.

Time será reforçado?
- E a maior parte da conversa foi sobre isso: quero trabalhar esses cinco jogos com o grupo que está aqui e fazer uma avaliação. Quando se está fora e se ouve opiniões, tem uma avaliação. No dia a dia, de repente o jogador cresce. O primeiro passo aqui é esse. Depois, se necessitar, podemos falar de alguma contratação. Nunca trabalhamos com o elenco fechado.

Feliz por rever velhos conhecidos
- A aceitação foi muito boa. É bom encontrar jogadores como Léo Moura, que trabalhei aqui, César, Negueba e Muralha, que trabalhei em seleção brasileira. Pelo treinamento de hoje, tenho certeza que vamos ter uma equipe forte.

Feliz com o avanço do Ninho do Urubu
- É muito legal voltar. Fui o primeiro treinador a utilizar o Ninho. Naquele momento, trabalhávamos na Gávea, que tinha apenas um campo e com dificuldade para alguns tipos de trabalho. Quando vim a primeira vez, vi um potencial enorme para o deslocamento. Tinha muita resistência por a Gávea ser a casa (do Flamengo), por vários motivos. Fico feliz por saber que todos passaram a utilizar e que foi um pontapé para que o clube direcionasse.
Despreocupado com a rejeição da torcida, que o reprovou em enquete
- Acho o seguinte: se for fazer qualquer pesquisa hoje em relação a qualquer nome, pela circunstância que aconteceu, não é uma boa enquete. Houve problemas que o Wallim já falou, que o Jayme falou, e vai respingar no treinador. Quanto ao torcedor, minha esperança é que, assim como os jogadores me abraçaram, e que colocarmos em campo equipes competitivas (o torcedor abrace)... Quando começarmos a ter resultados... Vivi momentos bons no Flamengo e existe um respeito mútuo. No momento, qualquer treinador que estivesse sentado aqui sofreria respingos como foi minha contratação.

Recuperação em curto prazo é prioridade
- É a necessidade do campeonato (vencer), que é enganoso por ser longo. Às vezes, se pensa que dá para recuperar, mas tem que fazer valer o mando de campo, sempre pontuar em casa. De preferência, os três pontos. Em quatro rodadas, se o Flamengo está lá atrás é porque não conseguiu uma condição melhor. Nosso grande desafio é traçar uma meta curta para esses jogos.

Olhar especial à bola aérea
- Na realidade, temos um profissional no Flamengo, que é o Rafael Vieira (analista de desempenho), foi meu primeiro pedido editar material de gols feitos, sofridos, erros de passe.. Vai ser meu dever de casa. Estou levando muito material do Flamengo, muito do São Paulo, e vamos começar a detectar as carências. Vamos avaliar tudo e se for um fator determinante para o insucesso, vamos tentar corrigir com muito treinamento.

Lesionados voltam no domingo?
- Conversamos com o departamento médico, fisiologistas, preparadores físicos e com os atletas. Conversei com Chicão, Hernane, Elano e falta conversar com o Everton. Gosto muito de chamar para conversar e todos estão se colocando em condição de jogo. Cabe ao treinador definir se joga ou não. O que vai definir são os três trabalhos táticos que vamos ter.

Esquema tático
- (A forma que o Jayme vinha jogando) é uma forma que eu gosto de jogar também, mas em algum momento temos que adaptar. Por exemplo, se eu quiser Alecsandro e Hernane juntos, não posso jogar dessa forma. Gosto muito da forma que o Jayme vinha utilizando, vi os jogos do clube, e quero aproveitar ao máximo. Não temos tempo para fazer testes. Jogamos no domingo, quarta-feira e depois domingo. Acho que a grande atuação minha como treinador vai ser na parada para Copa do Mundo, quando teremos a oportunidade de fazer treinamentos e definir se mudamos ou não a forma de trabalhar.

Ignora atrito com Rogério Ceni, rival no próximo domingo
- A primeira coisa que tenho para ressaltar é que é um jogo muito difícil. O São Paulo é um dos candidatos ao título. É muito forte, tem que disputar na ponta e para ganhar. A questão do Rogério ficou no passado. Estou tão feliz aqui no Flamengo, que ficou no passado.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2014/05/ney-franco-e-apresentado-e-comanda-primeiro-treino-no-ninho.html

Atual campeã, Serena passa fácil por Petkovic e estreia bem em Roma

Número 1 do mundo, tenista americana começa defesa do título com vitória por duplo 6/2 e encara compatriota na próxima fase


Por Roma, Itália


Atual campeã do WTA de Roma, Serena Williams começou bem sua busca pelo terceiro título na capital italiana. Líder do ranking, a americana não deu chances para a alemã Andrea Petkovic (número 28 do mundo), sobrou em quadra nesta quarta-feira e venceu por duplo 6/2, em 1h16m, para avançar à terceira rodada da competição italiana.

Na próxima rodada, Serena irá enfrentar Varvara Lepchenko, uzbeque naturalizada americana, que derrotou a compatriota Sloane Stephens, também por duplo 6/2.

Serena Williams tênis contra  Andrea Petkovic na Itália (Foto: Reuters)
A americana Serena Williams não teve 
problemas para eliminar Andrea 
Petkovic no WTA de Roma 
(Foto: Reuters)

Serena não perdeu tempo nesta quarta. Com duas quebras logo no início da partida, a americana abriu 4/0 antes de Petkovic conseguir confirmar seu serviço pela primeira vez. Sem ser ameaçada em seu saque, a cabeça de chave número 1 precisou de 34 minutos para fechar o primeiro set em 6/2.

Assim como no primeiro set, a americana começou a segunda parcial com duas quebras para abrir 3/0, mas dessa vez a tenista alemã reagiu. Serena Williams passou a ser pressionada, mas devolveu uma das quebras, diminuindo para 3/2. A número 1 do mundo, porém, retomou o controle do jogo, venceu três games seguidos e, com um ace, fechou a parcial por 6/2 outra vez.

Mas nem tudo foi alegria para a família Williams nesta quarta. Mais cedo, Venus, irmã de Serena, foi eliminada do torneio italiano com uma derrota por 2 sets a 0 (6/4 e 6/2) para a espanhola Carla Suarez Navarro.


FONTE:

Federer volta às quadras após ser pai, mas perde na estreia em Roma

Oito dias depois do nascimento dos gêmeos Leo e Lenny, suíço desperdiça match point, leva virada de Jeremy Chardy e é eliminado do Masters 1.000


Por Roma, Itália



Depois de ficar fora do Masters 1.000 de Madri na semana passada para acompanhar o nascimento dos gêmeos Leo e Lenny, Roger Federer voltou às quadras nesta quarta-feira, mas poderá voltar rapidamente para perto dos filhos. O suíço até passeou no primeiro set, mas Jeremy Chardy reagiu, ganhou a segunda parcial e pressionou o adversário. O número 4 do mundo chegou a ter um match point a seu favor, mas o francês lutou até o fim e foi recompensado com a vitória por 2 sets a 1, parciais de 1/6, 6/3 e 7/6(6).

Esta é a primeira derrota de Federer em uma estreia de Masters 1.000 nos últimos quatro anos, interrompendo uma sequência de 28 torneios. A última vez que ele havia perdido em seu primeiro jogo em uma competição deste nível havia sido justamente em Roma, em 2010, quando o letão Ernests Gulbis levou a melhor (2/6, 6/1 e 7/5).

Nas oitavas de final, Chardy irá enfrentar Ivan Dodig, parceiro do brasileiro Marcelo Melo nas duplas. O croata passou fácil pelo tcheco Lukas Rosol, por 6/1 e 6/2.

Roger Federer tênis contra Jeremy Chardy na Itália derrota (Foto: AP)
Roger Federer lamenta depois da 
derrota contra Jeremy Chardy na 
estreia em Roma (Foto: AP)

Chardy até começou o jogo pressionando o saque de Roger Federer no primeiro game e confirmando seu serviço com tranquilidade no game seguinte. 

Mas parou por aí no primeiro set. O suíço passou a dominar a partida, quebrou o serviço do francês duas vezes e fechou a parcial com um fácil 6/1.
O francês voltou com tudo para o segundo set, pressionou e conseguiu quebrar o saque de Federer no quarto game para abrir 3/1. O suíço até teve chance de devolver a quebra no sétimo game, mas Jeremy Chardy salvou com um ace e, errando bem menos que o adversário (três erros não forçados contra 20), conseguiu manter a vantagem para empatar o duelo com 6/3.

A situação de Roger Federer ficou bem complicada no terceiro set depois que ele foi quebrado, e Chardy teve dois break points a seu favor quando vencia por 4/2. Mas o tenista da Suíça se recuperou a tempo, confirmou o serviço, devolveu a quebra, e a partida acabou decidida em um emocionante tie-break de altos e baixos.  O francês começou melhor, Federer reagiu e teve um match point após dupla-falta do adversário. Mas Jeremy Chardy acertou um belíssimo golpe para evitar a derrota e, após dois erros do quarto colocado do ranking, fez 8-6 para conseguir a vitória.

Roger Federer tênis contra Jeremy Chardy na Itália (Foto: Reuters)
Roger Federer teve primeiro set 
tranquilo, mas acabou derrotado 
por Jeremy Chardy (Foto: Reuters)


FONTE:

Nadal sua a camisa por mais de três horas para vencer estreia em Roma

Número 1 do mundo enfrenta muitas dificuldades no triunfo sobre o francês Giles Simon (30º). Rival nas oitavas de final é o russo Mikhail Youzhny (16º)


Por Roma, Itália



Rafael Nadal x Simon Roma (Foto: Reuters)
Nadal se esforça durante a sua estreia 
em Roma(Foto: Reuters)

Rafael Nadal teve uma estreia bem mais complicada do que se imaginava no Masters 1.000 de Roma, na Itália. O número 1 do mundo viveu altos e baixos, precisou disputar dois tie-breaks e suou bastante para derrotar um inspirado francês Gilles Simon (30º) por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (7-1) e 6/7 (4-7) e 6/2, em 3h18min de partida.

Com o triunfo sobre o oponente de 29 anos que já foi o sexto do ranking e soma 11 títulos na carreira, o astro espanhol, campeão do Masters 1.000 de Madri no último domingo, seguiu vivo na busca pelo seu oitavo título na importante competição disputada na capital italiana.

Nas oitavas de final, já nesta quinta-feira, Nadal vai encarar o russo Mikhail Youzhny (16º), que bateu o cazaque Andrey Golubev (59º) por 2 sets a 0 (7/5, 4/1 e desistência), também nesta quarta-feira.

O SporTV2 transmite ao vivo o Masters 1.000 de Roma, a partir das 6h (horário de Brasília).


O jogo
Após quatro games equilibrados, com os tenistas confirmando os seus serviços sem grandes problemas, Rafael Nadal conseguiu enfim desestabilizar o francês e quebrou o serviço dele no quinto game, abrindo 3 a 2. Acostumado a estrar à frente no placar, o Touro Miúra jogou mais solto e parecia estar com o set ganho. Sem muito esforço, ele encaixou bons saques e administrou o resultado diante de um esforço Simon. Porém, quando Nadal sacava em 5 a 4 para fechar o set, um rali de 18 trocas de bolas acabou deixando no ar que Gilles ainda bem vivo. Logo depois, Nadal acabou cedendo um break point, o primeiro do francês na partida. Ele não aproveitou. Porém, na sequência, o número 30 do mundo teve mais uma chance e não desperdiçou, devolvendo a quebra, e empatando o set em 5 a 5.

A igualdade fez muito bem ao jogo. Em um 11º game de alto nível, com a vantagem passando de mão, Nadal aproveitou um contra-ataque  e mandou uma bola em cima da linha para quebrar o oponente pela segunda vez no jogo e abrir 6 a 5, tendo a chance de sacar para fechar o set. Mas não conseguiu, pois foi novamente quebrado. E o set foi para o tie-break. No desempate, Rafa mostrou ter mais força mental e, com consistência, ele cedeu apenas um ponto para vencer. E, assim, com um suado 7/6 (7-1), o líder do ranking levou o primeiro set, após 1h11min de bolinha rolando.

Gilles Simon x Nadal Roma (Foto: Reuters)
Gilles Simon teve bons momentos na 
partida(Foto: Reuters)

Nadal começou o segundo set com tudo. No primeiro game, ele confirmou o seu serviço com propriedade. No segundo game, quando Simon vencia por 30-15, uma pomba fez a partida ser interrompida por alguns instantes. O francês tentou a espantar com a raquete, mas não deu certo. Eis que um catador de bolinha conseguiu segurar a ave com as mãos e a retirou da quadra central do Foro Itálico. Passada a "invasão", o Touro Miúra desperdiçou três break points, mas não deixou passar o quarto e abriu 2 a 0. Animado, ele venceu o terceiro game sem ceder pontos. Mas Simon não se fez de rogado e diminuiu a vantagem (3 a 1). Depois, com Nadal passando a jogar de forma irregular, o francês conseguiu aproveitar o único break point que teve e devolveu a quebra.

Vendo que dava pé, Gilles sacou muito bem e empatou a parcial em 3 a 3. Nos games seguintes, ambos confirmaram os serviços. Sabendo que as suas bolas onduladas atrapalhavam a vida de Nadal, o francês de Nice abusou da jogada e chegou a ter três break points no nono game. Porém, o número 1 buscou todos, virou o placar e vibrou ao abrir 5 a 4. . Mas assim como aconteceu no primeiro set, a parcial acabou indo para o tie-break. No desempate, Simon acelerou bastante a bola, abriu 2 a 0 e deu a impressão de que seria muito difícil ele deixar escapar a chance de empatar a partida. Rafael Nadal chegou a estar perdendo de 5 a 2 e diminuiu para dois pontos a vantagem do francês. Mas Simon, que ao todo acertou três bolas na linha no tie-break, levou a melhor: 7 a 4.

O terceiro e decisivo set começou com Nadal aproveitando a chance que teve e quebrando o serviço de Gilles. No segundo game, o francês encaixou venenosas bolas e quase devolveu a quebra. Não estava fácil para ninguém, tanto que depois o francês venceu dois games seguidos e empatou o set (2 a 2). Sacando bem e encaixando mais bolas na linha, Simon encarava o craque de igual para igual. Tanto que o quinto game teve cinco igualdades em 40/40 até que o Touro Miúra aproveitasse a vantagem e vencesse o game no saque do francês, finalmente abrindo 3 a 2.

Esbanjando bom físico, apesar do seus agora comuns problemas musculares, Rafael Nadal, fazia de tudo para abreviar a partida, mas esbarrava em uma jornada inspiradíssima de Simon. Isso explica a demora do sexto game, vencido por Nadal após mais uma longa série de igualdades em 40/40. 

Pressionado por estar perdendo por 4/2 o set final, Simon enfim demonstrou sinais de cansaço e foi quebrado no sétimo game, fazendo o líder do ranking vibrar muito com a chance de finalmente sacar para fechar a dura partida. E Rafa não queria mais saber de dar moleza para o seu rival. Sacando com qualidade, ele só deixou escapar um ponto e fechou o set por 6/2, e a longa partida por 2 sets a 1.

Confira outros resultados desta quarta-feira

Andy Murray (GBR) 2 X 0 Marcel Granollers (ESP) - 6/2 e 7/5
Jeremy Chardy (FRA) 2 x 1 Roger Federer (SUI) - 1/6, 6/3 e 7/6 (8-6)
Max Mirnyi (BLR)/Mikhail Youzhny (RUS) 1 x 2 Ivan Dodig (CRO)/Marcelo Melo (BRA) - 6/7 (5-7), 7/5 e 10/6
Grigor Dimitrov (BUL)/Lukas Rosol (TCH) 2 x 1 Alexander Peya (AUT)/Bruno Soares (BRA) - 6/4, 3/6 e 10/2


Rafael Nadal x Simon Roma (Foto: Reuters)
Rafael Nadal em ação no triunfo sobre 
Gilles Simon (Foto: Reuters)


FONTE:

Exclusiva com Jofre Porta, ex-treinador de Rafael Nadal e Carlos Moyá


  
 
A importância do espanhol Jofre Porta no cenário do tênis mundial pode ser ligeiramente compreendida em três histórias:

O “tímido e talentoso” Carlos Moyá
O ano era 1982. O pai de Carlos Moyá, com só seis anos na época, pediu encarecidamente para Jofre Porta dar uma olhada naquele menino em quadra. A partir dali, começava uma parceria que levaria Porta – um técnico jovem e ainda em ascensão – e aquele “tímido e talentoso” garoto até a quadra central Phillippe Chatrier, em Paris. 

Em 1998, um ano antes de ser tornar número 1 do mundo, Carlos Moyá conquistou o inédito título de Roland Garros. O treinador dele na época...  Jofre Porta.

O “incrível” Nadal
O ano era 1995. Toni Nadal e o sobrinho Rafael, de apenas nove anos, viajavam cerca de 1 hora de Manacor (cidade natal da família) até Palma de Mallorca, ambas localizadas nas Ilhas Baleares, paraíso espanhol no Mar Mediterrâneo.  

O objetivo da dupla era treinar na Escola Balear de Esporte (EBE), centro que tinha como diretor o técnico Jofre Porta. Durante os próximos oito anos, Porta teria o privilégio de acompanhar e participar de perto da formação de um dos melhores tenistas da história. O Masters 1000 de Miami, em 2004 – quando Nadal derrotou Federer pela primeira vez na carreira –, foi último em que os dois estiveram juntos em um torneio.  

Global Tennis Team
O ano é 2014. Hoje, Jofre Porta comanda o centro de treinamento “Global Tennis Team”, em Mallorca. Segundo ele próprio, vive para “desenvolver o tênis de elite”.Por isso, realiza palestras no mundo todo para passar adiante seus ensinamentos. A última vez que teve no Brasil foi em 2012, quando participou do 2º Workshop Internacional de Tênis, realizado pela CBT.

Em entrevista exclusiva (abaixo) concedida por e-mail ao “Nosso Tênis”, Porta falou um pouco de tudo isso. Algumas ideias, metodologias e histórias do treinador que já teve sob seu olhar o atual e o ex-número 1 do mundo.



Da equerda para a direita: Toni 
Nadal, Carlos Moyá, Rafael 
Nadal e Jofre Porta (crédito: 
Arquivo Pessoal)

Nosso Tênis - Aos nove anos, Nadal passou a treinar com você em Mallorca. Aquele menino já mostrava um talento superior?
Jofre Porta - A verdade é que sim. Mas o normal é que esses garotos tão espetaculares quando novos acabem não confirmando toda expectativa mais tarde.  Carlos Moyá, por exemplo, era um bom jogador, porém não se destacava a este nível. Um dos segredos do “Projeto Rafa” foi não ter pressa – mesmo que tudo tenha acontecido tão rápido – e não sacrificar nada por resultados, ranking, etc.

Sabemos que o tio e treinador Toni Nadal – sempre muito rígido – ajudou a moldar a personalidade de Rafa. Hoje, o tenista é considerado talvez o jogador mais evoluído mentalmente no circuito. Quando pequeno, ele já tinha esse espírito vencedor impressionante?
Tudo foi tramado para que desse certo. De um lado, o talento do jogador e uma família espetacular, tranquila. Nosso centro também deu uma colaboração. Mas, evidentemente, havia um tio/treinador com uma inteligência esportiva fora do normal, disposto a sacrificar tudo pelo projeto.

Você fala que o Nadal dos dias de hoje é psicologicamente insuperável. Poderia explicar por quê?
É no sentido de deixar fluir sem haver retenção. Nadal atua desde o inconsciente, por instinto. Ele usa a razão para as análises, mas atua a partir do subconsciente.

Carlos Moyá você também treinou desde pequeno. Como foi participar da formação do menino que se tornaria número 1 do mundo?
Com Carlos foi bem diferente do que com Rafa (Nadal). Eu aprendia muito com ele. Minha experiência e conhecimento na época eram muito pobres e dependíamos muito do nosso entusiasmo, nossa paixão pelo tênis. Estávamos sempre inventando, era uma maravilhosa aventura.

Em 1998, após o título de Moyá em Roland Garros, você falou que aquele era um momento de glória que durava pouco, por isso é mais importante curtir o trabalho duro. Como assim?
 É assim que funciona. Seus êxitos e sensações devem durar pouco se não os idolatramos. Sempre comento que devemos desfrutar o caminho até a chegada do êxito, que é comprido e maravilhoso. O triunfo é uma explosão e, como tal, efêmera no tempo.

A Espanha é o país com o maior número de jogadores entre os melhores 100 do mundo no ranking da ATP (14). Em sua opinião, qual é o fator mais determinante para essa supremacia?
Na Espanha, há uma combinação de fatores que produziram esse milagre. Não é só no tênis, é no esporte em geral. Dos países que podem se permitir ao tênis – infelizmente um esporte elitista –, a Espanha é onde há a menor superproteção infantil. O mundo, no seu afã de proteger, se esqueceu da formar, de estimular a capacidade de decisão do jovem, ou seja, suas capacidades cognitivas (memória, atenção, percepção, raciocínio, criatividade). Evidentemente, não é apenas isso. O clima, as quadras de saibro, um magnífico calendário de competições e alguns técnicos muito aplicados se somam a esse fenômeno.

Fala-se muito a respeito de um mesmo método de treinamento para os jogadores. Seria um dos segredos espanhóis?
É o chamado “Spanish System” (Sistema Espanhol), que creio não existir. Na verdade, comum por aqui é a maneira de entender o esforço por parte dos treinadores. Acho que talvez sejam as quadras de saibro que nos dão esse “plus”. Esse piso é fantástico para formar um jogador, sobretudo no nível mental e tático. Nosso clima nos permite jogar todo ano nesse tipo de superfície.  

A sua metodologia trabalha os lados técnico, tático, físico e mental juntos. Por que esses quatro elementos são tão importantes e associados?
Para nós o problema não é como associá-los, é como separá-los. Qualquer tarefa na vida e no tênis tem uma carga física, mental, tática e técnica. Se somos capazes de valorizá-las sem a necessidade de separar cada uma, acreditamos que nosso trabalho está correto. A realidade é descobrir a importância de cada uma e usar essa informação de forma proveitosa.

Você costuma dizer que o seu principal objetivo de vida é trabalhar pelo “desenvolvimento do tênis de elite”.  É por isso que a “Global Tennis Team” promove cursos e clínicas para treinadores do mundo todo?
Em primeiro lugar, é o nosso negócio (risos). Mas a razão mais importante é que compartilhar – que não é só ensinar – faz a gente crescer como treinadores. Cada técnico que passa por aqui leva muita informação, mas sempre deixa algo que nos ajuda a melhorar.


Efetivamente ou temporariamente, há três técnicos brasileiros na sua academia. Como você vê a chegada desses treinadores?
O Vinícius Oliveira (foto ao lado) abriu a porta aos brasileiros. A chegada dele foi obra do destino: nós nos encontramos em um campeonato e ele me perguntou se poderia passar umas semanas para ver como trabalhamos. Ele se encantou com a academia e agora é parte da alma do nosso centro. Desde então, os brasileiros foram chegando. Eles têm algo que faz parte da nossa filosofia: caráter e paixão pelo que fazem.

Apesar de toda experiência você ainda se considera um aluno do tênis. Ainda há o que aprender?
É claro! Cada dia aprendo mais, e esse é o lado divertido da história. Se um dia eu deixar fazê-lo não haverá mais sentido neste trabalho apaixonante.

O Brasil é um país que tem uma dificuldade imensa para formar bons jogadores. Atualmente sequer temos um jogador entre os 100 melhores na ATP. Como mudar essa realidade?
Estive no Brasil em 2012, mas não tenho informações necessárias para opinar. O que sei é que se deve ter claro que o processo é longo. Estão fazendo coisas muito interessantes em todos os níveis como, por exemplo, os projetos  que viabilizam a prática do tênis para pessoas de classes mais baixas. Isso é maravilhoso. Quando falamos de tênis, sempre queremos nos lembrar de nomes como Guga, Rafa... E acabamos nos esquecendo do valor educativo e formativo do tênis. Pra mim, esses aspectos, sim, não podem ser esquecidos.

Como será o confronto entre Brasil e Espanha no próximo mês de setembro pela Copa Davis?
Todos puderam comprovar no confronto entre Espanha e Alemanha (A Espanha perdeu o confronto por 3 a 0 e por isso joga a repescagem) que não há inimigo pequeno. Por isso, acredito que sempre, especialmente na Davis, não podemos ficar falando de favoritos.

Você consegue imaginar, daqui a alguns anos, o futuro do tênis espanhol? Pode sair da Global Tennis Team alguém para substituir Rafael Nadal?
O certo é que sou cada vez menos nacionalista, talvez por termos aqui um montão de jogadores não espanhóis tentando seguir uma carreira. Eu ficaria muito feliz se alguns deles chegassem ao mais alto nível. Mas não nos esqueçamos do principal: o tênis é um meio de formação. 


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/blogs/especial-blog/nosso-tenis/post/exclusiva-com-jofre-porta-ex-treinador-de-rafael-nadal-e-carlos-moya.html

Após 1 ano, Murray devolve derrota para Granollers na estreia de Roma

Na véspera de completar 27 anos, britânico derrota espanhol que o eliminou do Masters 1.000 italiano em 2013, no dia de seu aniversário


Por Roma, Itália



Andy Murray terá a chance de uma comemoração de aniversário melhor do que no ano passado. O britânico, que completa 27 anos nesta quinta-feira, estreou no Masters 1.000 de Roma nesta quarta justamente contra o tenista que o venceu um ano atrás. Sem as dores na costas que o fizeram abandonar em 2013, o atual número 8 do mundo devolveu a derrota para o espanhol Marcel Granollers e ganhou por 6/2 e 7/5, avançando para a terceira rodada do torneio italiano.

No ano passado, Murray era o segundo do ranking quando enfrentou Granollers, no dia do seu aniversário, mas acabou abandonando a partida com dores nas costas depois de perder o primeiro set por 6/3 e vencer o segundo por 7/6(5). Na sequência, o britânico desistiu de competir em Roland Garros e voltou a jogar quase um mês depois para vencer o ATP de Queens e Wimbledon.

Andy Murray tênis contra Marcel Granollers na Itália (Foto: Getty Images)
Andy Murray derrotou o espanhol 
Marcel Granollers no Masters 
1.000 de Roma (Foto: Getty Images)

Assim como havia acontecido no dia anterior com Novak Djokovic, Andy Murray teve outro desafio no Foro Italico. O vento novamente atrapalhou os jogadores e levantou poeira na quadra de saibro.

- Toda a poeira e as coisas da quadra estavam entrando nos olhos e a condição era extremamente forte. De um dos lados, era muito difícil de ter noção real da profundidade da bola – disse Murray à Sky Sports.

Com as condições complicadas, Murray partiu para cima e quebrou o saque adversário duas vezes para fechar o primeiro set por 6/2. Granollers até iniciou a segunda parcial com uma quebra, mas o britânico devolveu na sequência e, sacando muito bem, não foi ameaçado novamente pelo espanhol até fechar o set em 7/5 para vencer o jogo.

Na próxima rodada, Murray irá enfrentar o austríaco Jurgen Melzer, que venceu o croata Marin Cilic por 2 sets a 1, parciais de 6/2, (5)6/7 e 6/3 em 2h22m22s. Nas quartas de final, o britânico poderia enfrentar o espanhol Rafael Nadal.


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/masters-1000/noticia/2014/05/murray-supera-vento-e-granollers-e-avanca-terceira-rodada-em-roma.html

Sharapova avança em Roma e vai fazer duelo de musas com Ivanovic

Na sua estreia no WTA de Roma, russa campeã em Madri no último domingo bate a porto-riquenha Monica Puig (60ª do mundo) e enfrenta a sérvia nas oitavas de final

                                                      Por Roma, Itália

Maria Sharapova WTA Roma (Foto: Reuters)Maria Sharapova rebate na vitória sobre Puig(Foto: Reuters)


Maria Sharapova não escondeu estar cansada, mas teve nesta quarta-feira uma estreia vitoriosa no WTA de Roma. Campeã em Madri no último domingo, a musa russa demonstrou que dois dias de descanso não serviram para ela estar 100% fisicamente. A atual número 7 do ranking mundial sofreu um pouco no segundo set para bater a porto-riquenha Monica Puig, apenas a 60ª do mundo,  por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 7/5, em 1h31min de ação.

Nas oitavas de final, em duelo de duas musas que já foram número 1 do mundo, Sharapova vai encarar a sérvia Ana Ivanovic (13ª),  nesta quinta-feira. Buscando recuperar-se no ranking, a compatriota de Novak Djokovic avançou após vencer a francesa Alize Cornet (21ª), também nesta quarta-feira por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7-1) e 7-5.

No primeiro set, Maria não encaixou tão bem o seu serviço e cedeu quatro break points para a adversária. Porém, nos momentos decisivos ela foi mais eficiente do que a tenista que precisou disputar o qualifying para entrar na chave principal da competição na capital italiana. Sharapova aproveitou dois dos três break points a seu favor, Puig apenas um de quatro, e, assim, a bela russa fechou a parcial em 6/3.

Apesar de animada, Maria não conseguiu impor o seu jogo no início do segundo set e deixou a sua oponente tomar conta das ações. A caribenha passou a liderar o placar após quebrar Sharapova, mas viu a favorita devolver a quebra e depois confirmar o seu serviço para colocar 4 a 4 no placar e iniciar uma reação. Depois disso, Puig só conseguiu confirmar o seu saque apenas uma vez. Sharapova fez isso duas vezes e ainda quebrou a rival, quando abriu 6 a 5 e sacou para fechar o set em 7/5 e a partida em 2 sets a 0.

Maria Sharapova WTA Roma (Foto: Reuters)
Maria Sharapova durante a vitória 
que a levou às oitavas do WTA de 
Roma (Foto: Reuters)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2014/05/sharapova-avanca-em-roma-e-vai-fazer-duelo-de-musas-com-ivanovic.html

Montenegro apresenta seu candidato: "Ele não precisa do Botafogo"

Durcésio Mello conversa com familiares e integrantes da política do clube para decidir se vai concorrer à presidência em novembro: "Sou torcedor de arquibancada"


Por Rio de Janeiro


Montenegro Botafogo camisa Nilton Santos (Foto: Gustavo Rotstein)Montenegro articula candidatura de Durcésio Mello (Foto: Gustavo Rotstein)

Na tarde da última sexta-feira, um evento marcou o que pode ser considerado o início da corrida eleitoral do Botafogo. Presidente do título do Campeonato Brasileiro de 1995, Carlos Augusto Montenegro reuniu conselheiros, dirigentes e torcedores ilustres para apresentar Durcésio Mello. Ele é apontado como possível candidato a suceder Maurício Assumpção, que em dezembro deste ano dará fim ao seu segundo mandato. A votação, ainda sem data marcada, ocorrerá em novembro.

Empresário de 58 anos, Durcésio Mello é sócio do Botafogo há 20 anos e jamais participou de diretoria ou Conselho Deliberativo. No entanto, vem contribuindo até então de forma anônima socorrendo o clube nos momentos de dificuldade financeira. Amigo de longa de data de Montenegro, ele se reuniu pela primeira vez há cerca de duas semanas com Maurício Assumpção, que esteve no evento de sua apresentação. No entanto, ele ainda se recusa a ser apontado como um candidato da situação ou sequer um candidato.

- Sou um torcedor de arquibancada, um apaixonado. Essa possível candidatura ainda não está confirmada. Estamos conversado para chegar a um nome, pode até ser outro. Ainda tenho conversado com minha família, que é contra. Tenho negócios, sou empresário, não seria fácil. Conheço o Maurício há 15 dias, então não sou oposição nem situação. Estamos conversando e, caso meu nome seja lançado, vamos fazer a transição e eu vou me internar no Botafogo - disse.

Ao mesmo tempo em que mostra ser um entusiasta da candidatura, Montenegro garante que vem tentando demover o amigo da ideia, dada a complicada situação do clube e o grau de comprometimento exigido. No entanto, o ex-presidente será o vice geral da possível chapa que pode ser de consenso, já que vêm ocorrendo reuniões com diversos grupos políticos para apresentar Durcésio Mello como um nome que poderia agradar todas as partes.

- Ele é um maluco igual a mim. O Botafogo precisa mais dele do que ele precisa do Botafogo. Aliás, o Durcésio não precisa do Botafogo para nada. 
Estou fazendo o possível para que ele não aceite, pois é um abacaxi. Nunca foi de conselho ou de fofoca, é torcedor de arquibancada. Estamos conversando com diversas pessoas do clube para apresentá-lo. O Durcésio não é de oposição ou de situação. É meu candidato. Se houver uma opção melhor, apoiaremos imediatamente. O Botafogo não precisa de vaidade, precisa de trabalho - frisou Montenegro.

Há outros nomes que podem disputar o cargo. O Movimento Carlito Rocha lançou Vinicius Assumpção (sem parentesco com Maurício) como seu candidato. Outros nomes como Cláudio Good e Manuel Renha - que trabalharam na gestão Bebeto de Freitas - são sempre considerados. 
Correndo por fora, o ex-vice-presidente de marketing Marcelo Guimarães tenta viabilizar uma candidatura por meio de reuniões com torcedores. Na situação, André Silva (atual vice administrativo) e Alberto Macedo (atual vice jurídico) também são possíveis postulantes.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2014/05/montenegro-apresenta-seu-candidato-ele-nao-precisa-do-botafogo.html

Após descartar Luxa, Verdão se anima com Dorival e mira mais dois técnicos

Diretoria do Palmeiras diz não ter pressa para contratar substituto de Gilson Kleina


Por São Paulo


Dorival Junior jogo Vasco e Criciúma (Foto: Marcelo Sadio / Site do Vasco)Dorival Junior se reuniu com diretoria do Verdão (Foto: Marcelo Sadio / Site do Vasco)

O diretor executivo do Palmeiras, José Carlos Brunoro, e o gerente de futebol do clube, Omar Feitosa, já se reuniram com dois treinadores candidatos ao cargo de Gilson Kleina, demitido na semana passada. O primeiro foi Vanderlei Luxemburgo – já descartado –, e o segundo, Dorival Júnior. A conversa com o técnico, que jogou no Verdão entre o fim dos anos 80 e o início dos 90, aconteceu em Florianópolis, na segunda-feira. Os dirigentes voltaram animados, mas ainda não estão certos de que ele seja o nome ideal para assumir a equipe.

A intenção do Palmeiras é ouvir "mais um ou dois técnicos", de acordo com uma pessoa ligada à diretoria do clube. E não há pressa. É possível que o novo treinador seja contratado já em meio à pausa no Brasileirão para a disputa da Copa do Mundo. Enquanto isso, o time segue sendo orientado pelo interino Alberto Valentim.

Com comissão técnica fixa, o clube deseja que o novo treinador traga mais dois ou, no máximo, trêss profissionais de sua confiança. Além dos nomes já citados, o técnico Jorginho, que esteve no Pacaembu no último fim de semana, é outra opção. Ele comandou o Verdão em 2009. Pelo perfil traçado pela diretoria, um profissional considerado "aposta" de mercado não será considerado.

Nesta quarta-feira, o Palmeiras encara o Sampaio Corrêa pela segunda fase da Copa do Brasil. Após a derrota por 2 a 1 no primeiro jogo, o time pFONT:
ulista precisa de uma vitória simples – clique aqui e veja as escalações.


FONTE
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2014/05/apos-descartar-luxa-verdao-se-anima-com-dorival-e-mira-mais-dois-tecnicos.html

Dado lamenta expulsão e mais um empate: "O jogo estava pra gente"

Treinador da Ponte contesta cartão vermelho recebido por Edno, quando equipe estava na frente do Oeste. Igualdade impede que Macaca alcance o G-4 na Série B


Por Campinas, SP

 
O início da caminhada da Ponte Preta na Série B tem sido marcada pelos empates. Em cinco jogos, a Macaca tem quatro empates e uma vitória.
Mesmo com a invencibilidade sob o comando de Dado Cavalcanti, a equipe permanece sem alcançar o G-4. Contra o Oeste, na igualdade por 1 a 1, fora de casa, o treinador lamentou a expulsão de Edno, quando o time estava em vantagem no placar. (veja os gols do novo empate da Ponte no vídeo ao lado)

- O jogo estava pra gente. Fizemos um jogo equilibrado, do jeito que tinha que ser. Um jogo brigado e lutado até mesmo pelas condições do gramado e as características da equipe adversária. Vencíamos o jogo até perdermos um homem e isso influenciou diretamente na forma da gente jogar. Infelizmente por conta do cansaço não tinha mais como ficarmos com a bola e o adversário cresceu quando tinha um homem a mais. Se não tivesse, a gente não teria sofrido o empate - disse o comandante.



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No fim do jogo, Dado não escondeu a tristeza de ver o time ficar mais uma vez no empate. Mesmo assim, reconheceu o esforço do elenco para segurar o placar depois que Edno se estranhou com o lateral-direito Eric, do Oeste.

- Por essa circunstâncias a gente sai daqui com aquele sentimento que podíamos ter vencido, mas também nos últimos 20 minutos que tentamos segurar a onda com um homem a menos os jogadores se dedicaram ao extremo e fizeram o que podiam. Tentamos ainda dois contra-ataques para matar o jogo, mas infelizmente não veio desta vez a vitória fora de casa - completou.

Com sete pontos, a Ponte é a sexta colocada da Série B. O time tem, agora, uma semana de descanso até o jogo contra o Vila Nova, terça-feira, às 19h30, no Majestoso, pela sexta rodada.


Dado Cavalcanti técnico Ponte Preta (Foto: Reprodução / EPTV)
Dado Cavalcant: cinco jogos pela Série 
B, com uma vitória e quatro empates 
(Foto: Reprodução / EPTV)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/ponte-preta/noticia/2014/05/dado-lamenta-expulsao-e-mais-um-empate-o-jogo-estava-pra-gente.html

Com chinelos proibidos, torcedores veem jogo da Série B descalços

Alegando medida de segurança, administração do estádio dos Amaros impede público de usar os calçados em partida da equipe de Itápolis contra a Ponte Preta


Por Itápolis, SP


Existem partidas que mexem com o torcedor, geram emoção, vibração, vários tipos de sentimentos. Oeste e Ponte Preta foi um desses confrontos. Mexeu com quem foi ao estádio, mas de um jeito estranho. O jogo no estádio dos Amaros foi marcado por muita reclamação dos torcedores. Não só por causa do resultado, empate em casa em 1 a 1, mas principalmente por causa de vários pares de chinelos, que, por questão de segurança, foram proibidos pela polícia de entrar no estádio. Sim, vários torcedores foram obrigados a assistir ao jogo com os pés descalços.

– Tive que entrar descalço. Falaram que teve incidente no último jogo e não deixaram a gente entrar. Já tinha visto isso? Primeira vez – reclama o bancário Fábio da Silva Carrascosa.

– Isso aqui é uma pouca vergonha. Eles tiram o chinelo do meu pé, de um homem de idade como eu. Você acha que vou tacar chinelo no juiz? Não vou, não – disse o aposentado Valdemor Manzoqui.

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O técnico do Oeste, José Macena, reprovou a medida e acredita que impedir chinelos no estádio pode afastar torcedores do jogos

– Infelizmente, acho um pouco de exagero por causa de um chinelo não deixar o torcedor entrar.

A reclamação dos torcedores foi coletiva, desde o problema de trocar os pares e usar os calçados com números diferentes e até sobre o trabalho de ter que levar os pés. Os únicos com permissão para usar chinelos foram os jogadores, que os colocam no lugar das chuteiras após 90 minutos de correria. No entanto, os atletas rejeitam o apelido de "chinelinho".

– O meu chinelo está garantido (risos). A gente procura colocar o chinelo para ir embora para descansar. Mas não sou jogador chinelinho, não. Estou longe disso aí – brincou o atacante Lelê.

Torcedores do Oeste veem jogo descalços (Foto: Reprodução / TV TEM)
Torcedores do Oeste veem jogo descalços 
(Foto: Reprodução / TV TEM)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/sorocaba/noticia/2014/05/proibidos-de-usar-chinelos-torcedores-veem-jogo-do-oeste-descalcos.html

Com um a mais, Oeste pressiona a Ponte, que consegue novo empate

Em confronto cercado pelo equilíbrio, Edno marca para a Macaca, mas é expulso minutos depois e do banco vê equipe levar a igualdade por 1 a 1 



 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com

Equilíbrio do início ao fim. Esse é o resumo do empate entre Oeste e Ponte Preta, por 1 a 1, na noite desta quarta-feira, pela quinta rodada da Sèrie B. Melhor no primeiro tempo, a Macaca poderia ter definido o jogo com os ataques de Alexandro, mas foi marcar na etapa final com Edno, que ainda teve tempo para ser expulso. No segundo tempo, o Rubrão se impôs, deixou a adversária sem ação, arrancou o empate e deixou os dois lados satisfeitos no Estádio dos Amaros, em Itápolis.



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O Oeste chega aos cinco pontos e sobe para a 10ª colocação, enquanto a Ponte permanece sem vencer e, com quatro empates em cinco jogos, tem sete pontos e aparece em sexto lugar. Os times voltam a campo no mesmo dia, terça-feira, e no mesmo horário, às 19h30. Na próxima rodada, o Rubrão recebe o Santa Cruz , mais uma vez no Estádio dos Amaros. Já a Macaca encara o Vila Nova, no Moisés Lucarelli, em Campinas.

O primeiro tempo foi equilibrado. Mesmo em um jogo com poucas faltas, as equipes criaram poucas chances. O Oeste priorizou as jogadas com os laterais Eric e Denis, mas ameaçou em chute de Jefferson Paulista. Pelo lado da Macaca, o meio de campo compacto com Juninho, Elton, Rodolfo e Léo Cittadini funcionou pouco. Tanto que Bryan, pelo lado esquerdo, foi bastante acionado. As chances, porém, vieram com o artilheiro Alexandro. Em duas oportunidades ele parou nas defesas do goleiro Paes.

O intervalo serviu para o técnico José Macena corrigir a marcação do Oeste. A entrada de João Denoni no lugar de André Luiz foi fundamental para que o time da casa mudasse a postura. Com mais pegada no meio de campo, o Rubrão obrigou a Ponte se defender, ganhou território e criou chances com Lelê. A Macaca, porém, conseguiu se esquivar em um contra-ataque rápido e na única oportunidade que teve abriu o placar com Edno. O autor do gol, porém, foi expulso dois minutos depois. Com um a menos, a equipe de Campinas não teve como segurar a vitória e, de cabeça, Diogo Acosta decretou a igualdade no placar.



Frame Oeste x Ponte Preta (Foto: Reprodução / SporTV)
Edno, da Ponte, é expulso minutos após 
marcar o gol (Foto: 
Reprodução / SporTV)
 
 
 
 


FONTE:

Jayme critica negociação de Fla com Ney Franco: "Nunca faria isso"

Treinador reforça mágoa com diretoria rubro-negra, agradece carinho da torcida e aposta que voltará a trabalhar rapidamente no futebol: "As possibilidades são boas"


Por Rio de Janeiro

 
“A vida segue”. Desta forma Jayme de Almeida evitou estender a polêmica sobre sua mal conduzida saída do Flamengo e preferiu encerrar o assunto de sua demissão, ocorrida há dois dias. Relaxado em casa ao lado da família, o treinador afirmou estar renovado com o carinho e o reconhecimento recebido do torcedor rubro-negro. Planeja, em pouco tempo, voltar a trabalhar. Porém, é firme ao dizer que jamais passará por cima de seus princípios e nunca acertará com um clube que ainda tenha um profissional empregado.



O recado é claro aos dirigentes do Flamengo e a Ney Franco, contratado para o seu lugar. Sua demissão e a contratação do sucessor foram acertadas sem que Jayme fosse avisado. Às 10h49 (de Brasília) de segunda-feira, o colunista de "O Globo" Ancelmo Gois deu a notícia da queda do comandante e divulgou Ney Franco como novo treinador.

Jayme de Almeida ex-técnico do Flamengo (Foto: Cauê Rademaker)
Jayme de Almeida aproveita para 
descansar em seu condomínio na 
Barra da Tijuca 
(Foto: Cauê Rademaker)


- Só conversei com alguém da diretoria às 18h30 (Wallim Vasconcelos, vice de futebol), quando o clima já não era muito legal. Falei o que achava na conversa e segue a vida. O Flamengo foi ótimo para mim, mas passou. O Flamengo segue a vida dele e eu a minha – disse Jayme, que atendeu a reportagem em seu prédio, em um condomínio no bairro da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

A vida do Flamengo seguirá com Ney Franco, que pediu demissão do Vitória na manhã de segunda-feira. Porém, o anúncio por parte da diretoria rubro-negra só ocorreu na tarde de terça.

Sair faz parte, a diretoria tem o direito de trocar o treinador. Mas não achei bonito a forma como isso foi feito, ninguém gostaria"
Jayme

- Nunca faria isso (acertar com um time) com outro treinador trabalhando no clube. Tenho o meu ponto de vista. Aprendi isso em casa, no futebol, com pessoas que são exemplos. É da minha pessoa, não agiria dessa forma – prosseguiu Jayme.

Apesar da mágoa pela forma com que deixou o Flamengo, o treinador se sentiu recompensado com o reconhecimento que tem recebido do torcedor rubro-negro. Foram oito meses no comando da equipe e dois títulos conquistados: a Copa do Brasil 2013 e o Carioca 2014.

- Quem me vê na rua, aqui no prédio esses dias, me abraça, agradece ao período em que fiquei no Flamengo e diz que ficará com saudade.  O sentimento é de dever cumprido. Foram dois títulos e muito orgulho deles. A vida segue, agora é dar continuidade ao meu trabalho.

Trabalho esse que deverá ser retomado em breve. Jayme revelou que recente encontro com seu empresário o deixou animado e que são boas as perspectivas para voltar a trabalhar rapidamente.

- Ontem (terça-feira) almocei com meu empresário e fiquei feliz com o que ouvi, em saber que meu trabalho despertou o interesse de muita gente. Não sei quando volto a trabalhar, mas as possibilidades são boas.

Jayme de Almeida assumiu o Flamengo em setembro do ano passado, após a saída de Mano Menezes, e foi demitido um dia depois da derrota por 2 a 0 para o Fluminense, no domingo. Também deixou o clube o diretor executivo de futebol Paulo Pelaipe.

- Sair faz parte, a diretoria tem o direito de trocar o treinador. Mas não achei bonito a forma como isso foi feito, ninguém gostaria - finalizou o treinador.


F9NTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2014/05/jayme-critica-negociacao-de-fla-com-ney-franco-nunca-faria-isso.html