segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Mané Garrincha apresenta goteiras, e governo do DF cobra construtora

Falhas na cobertura do estádio foram identificadas neste domingo, durante decisão de torneio de futebol feminino entre Brasil e Chile

Por Brasília

O Governo do Distrito Federal (GDF) vai solicitar ao consórcio responsável pelas obras do Estádio Mané Garrincha uma perícia para checar a existência de goteiras na cobertura da arena. As falhas foram identificadas neste domingo, durante a decisão do Torneio Internacional de Brasília de Futebol Feminino (Brasil 5 x 0 Chile), e mostradas em reportagem do Portal UOL.

"A Secretaria vai solicitar ao consórcio que construiu o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha um relatório técnico sobre o que ocorreu em algumas áreas onde se verificou vazamento de água da cobertura após a forte chuva que castigou a cidade de Brasília durante toda a tarde deste domingo", informa comunicado da Secretaria Extraordinária da Copa no DF (Secopa-DF).


torcida estádio mané garrincha (Foto: Mister Shadow / Agência Estado) 
Torcedores tiveram que usar guarda-chuvas e 
capas nas arquibancadas (Foto: Mister Shadow
/ Agência Estado)


Segundo o governo, o estádio é uma construção recém-inaugurada e complexa, que vem passando por reparos. Como a obra está dentro do prazo de garantia, estes ajustes não são cobrados. "A construção tem garantia de cinco anos. Caso seja identificado qualquer problema, não haverá custo adicional algum no reparo para o Governo do Distrito Federal", diz o comunicado.

Ainda de acordo com o GDF, um grupo de fiscalização formado pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e o consórcio responsável pela obra realiza vistorias permanentes para assegurar serviços de manutenção e reparo.


A cobertura do Mané Garrincha, em tese, fica no limite dos assentos. No entanto, por conta da altura, quando chove com vento, torcedores nas primeiras filas podem se molhar.

Levantamento do Tribunal de Contas do DF (TCDF) indica que o custo total do Estádio Mané Garrincha foi de R$ 1,4 bilhão. Somente com a cobertura, que apresentou as goteiras, foram gastos R$ 209 milhões. A arena, que foi palco da abertura da Copa das Confederações, receberá sete jogos no Mundial de 2014.


cobertura estádio Mané Garrincha goteira (Foto: Janir Junior) 
Cobertura do Mané Garrincha cobre todos os 
assentos, mas chuva com vento pode molhar
torcedores (Foto: Janir Jr.)
 

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2013/12/mane-garrincha-apresenta-goteiras-e-governo-do-df-cobra-construtora.html


Grudada ao troféu do Mundial, Dara brinca: 'É o meu bebê, não largo mais'

Capitã da seleção é uma das mais eufóricas com a conquista inédita para o handebol brasileiro e garante que time já começa a focar 2014 após as festas pelo título

Por Direto de Belgrado, Sérvia

Quem quiser fazer uma foto com o troféu de campeão mundial de handebol feminino já sabe onde procurar a taça. Desde que ele foi entregue à capitã Dara, a camisa 2 do Brasil não o largou mais.

Na zona mista, no hotel, na churrascaria onde a seleção celebrou a conquista inédita, Dara carregou o símbolo do título em todos os locais que pisou. Sorridente, a pivô garantiu que a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) terá que procurar por uma réplica, claro, em tom de brincadeira.

- Se eu estiver sonhando, me belisca, eu não quero acordar. Esse troféu vai dormir comigo. Não vai chegar nunca na Confederação. É o meu bebê, eu não largo mais dele. Vai para a minha casa, eu já brinquei com o presidente da Confederação - disse Dara, aos risos.

Falando sério, a jogadora lembrou os momentos antes de entrar em quadra e encarar os 20 mil sérvios que lotaram a Arena Belgrado. Como motivação, Dara pediu que cada jogadora visualizasse o final da partida e o Hino Brasileiro tocando com a arena calada. Exatamente o que aconteceu 60 minutos depois, com a vitória da seleção por 22 a 20.


Dara com a taça do Mundial Feminino de Handebol (Foto: Thierry Gozzer) 
Dara com a taça do Mundial Feminino de Handebol 
(Foto: Thierry Gozzer)

 - Isso aqui para a gente é o início de uma geração de conquistas do Brasil pelo mundo. Demos um passo muito grande, crescemos na competição e mostramos dentro de quadra, jogando, lutando, o que é vestir essa camisa do Brasil. A gente sabe que tem uma nação inteira nas nossas costas, e que eles acreditavam na gente, ao contrário dos outros países ao redor do mundo. Quando entramos nesse ginásio, eu falei: "Imaginem esse ginásio em silêncio ouvindo o Hino do Brasil, e a nossa bandeira subindo. Só por um instante". Isso foi o suficiente para as meninas - frisou Dara.

Ciente do passo dado pelo handebol brasileiro, Dara gostou de sentir o gostinho da vitória e agora quer mais títulos.

- Daqui para frente é desfrutar da vitória, celebrar o máximo que a gente puder e, no ano que vem, quando virar, é pensar nos próximos campeonatos, colocar o pé no chão, porque isso aqui é uma passagem só.


Info_Selecao-Feminina_HANDEBOL_3 (Foto: Infoesporte)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/handebol/noticia/2013/12/grudada-ao-trofeu-do-mundial-dara-brinca-e-o-meu-bebe-nao-largo-mais.html

Dana: 'Todos querem ver Vitor contra o vencedor de Anderson x Weidman'

Presidente do UFC dá dica de que o 'Fenômeno' será realmente o próximo desafiante ao cinturão dos pesos-médios, qualquer que seja o campeão

Por Las Vegas, EUA

As três últimas vitórias de Vitor Belfort, que lhe renderam três premiações de "Nocaute da Noite" contra Michael Bisping, Luke Rockhold e Dan Henderson em sequência, não deixam dúvidas de que o brasileiro merece a chance de disputar o cinturão dos pesos-médios do UFC.

Mesmo com algumas dúvidas em mente, Dana White está cada vez mais convencido de que o "Fenômeno" será realmente o próximo desafiante ao cinturão da categoria. Em entrevista ao programa de rádio "Metro South Morning Show”, de Boston, o presidente do UFC deixou claro que Belfort está em alta na preferência do público.

UFC São Paulo vitor belfort (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com) 
Dana White diz que Vitor Belfort é a luta que todos 
querem ver pelo título dos médios (Foto:
 Marcos Ribolli)
 
 
- Eu sei que Anderson Silva que enfrentar Roy Jones Jr., e que Roy quer essa luta. Mas a luta que todos querem ver, não importa se Anderson Silva ou Chris Weidman vença, é o duelo do vencedor da luta principal do UFC 168 contra Vitor Belfort. Essa é a luta que todos querem ver. Então temos que pensar direito sobre essa situação entre Anderson Silva e Roy Jones Jr. Vitor Belfort é, de verdade, a luta que todos querem ver, seja contra Weidman ou contra Anderson.

Em suas últimas 12 lutas, Vitor Belfort conquistou dez vitórias, só sendo derrotado por Jon Jones e Anderson Silva.

O Combate transmitirá ao vivo e com exclusividade o UFC 168 no próximo dia 28 de dezembro, direto de Las Vegas, a partir de 21h30m (de Brasília). Na véspera, a pesagem será exibida também a partir de 21h30m e, às 22h30m, será transmitido um especial ao vivo de Las Vegas. O Combate.com fará a cobertura do evento na íntegra em Tempo Real, e transmitirá em vídeo a primeira luta do card preliminar, entre Robbie Peralta e Estevan Payan. A TV Globo transmitirá as principais lutas do evento, por força contratual, com atraso de 30 minutos.

UFC 168
28 de dezembro de 2013, em Las Vegas (EUA)
CARD PRINCIPAL
Chris Weidman x Anderson Silva
Ronda Rousey x Miesha Tate
Josh Barnett x Travis Browne
Jim Miller x Fabrício Morango
Dustin Poirier x Diego Brandão


CARD PRELIMINAR
Chris Leben x Uriah Hall
Gleison Tibau x Michael Johnson
Dennis Siver x Manny Gamburyan
John Howard x Siyar Bahadurzada
William Patolino x Bobby Voelker
Robbie Peralta x Estevan Payan


Banner UFC Combate (Foto: Combate)
 

Tensão e pouco futebol: Arsenal e Chelsea ficam no zero e sem lideranç

Em jogo disputado, mas com raras chances de gol, rivais empatam no clássico de Londres. Gunners alcançam líder Liverpool, mas têm um saldo de gols pior

Por Londres

 O jogo valia a liderança do disputadíssimo Campeonato Inglês, mas o clássico de Londres deixou a desejar. Não em emoção, uma vez que o clima de tensão foi constante. Arsenal e Chelsea, no entanto, pecaram, nesta segunda-feira, no empate por 0 a 0, no Emirates Stadium, pela falta de ousadia, em uma partida muito disputada, mas com raras chances de gol.

O empate não foi bom para ninguém, uma vez que nenhum dos dois clubes chegou à liderança. O Arsenal, que soma agora 36 pontos, tem a mesma pontuação do Liverpool, que lidera por ter um melhor saldo de gols. Com 34, o Chelsea está em 4º, com um ponto a menos do que o Manchester City e a dois do Liverpool e do Arsenal. 


As duas equipes voltam a jogar na próxima quinta-feira. O Chelsea recebe o Swansea City, em Stamford Bridge, enquanto o Arsenal visita o West Ham, no Boleyn Ground.
William e Ramires titulares

Dos brasileiros do Chelsea, José Mourinho começou com Ramires e William como titulares, enquanto David Luiz e Oscar ficaram no banco. Os dois no entanto, entraram no decorrer do jogo. Oscar substituiu William, enquanto o zagueiro brasuca entrou na vaga de Fernando Torres. 


Ozil e Ivanovic confusão jogo Chelsea e Arsenal (Foto: Reuters) 
William tenta apartar confusão entre Özil e
Ivanovic (Foto: Reuters)
 

Um primeiro tempo truncado, recheado de polêmicas e com péssima arbitragem de Mike Dean. Em um jogo de poucas chances de gols, a forte chuva de Londres e a atuação do árbitro chamaram a atenção. Cada lado teve um motivo para reclamar. Os Gunners reclamam, com razão, de falta de William  em Walcott. Pênalti não assinalado. Os Blues, por sua vez, contestaram o pouco rigor na falta duríssima de Rosick, que acertou um pontapé no joelho de Azpilicueta. Mike Dean marcou apenas falta e não mostrou cartão, em um lance em que o tcheco poderia, facilmente, ter sido expulso.

Com a bola rolando, o Chelsea foi ligeiramente melhor, já que teve as melhores chances, mesmo atuando no Emirates Stadium. Lampard, após belo passe de Hazard, carimbou o travessão. A bola ainda quicou na linha, mas não entrou. O brasileiro William também teve boa oportunidade no final da primeira etapa, mas chutou fraco de frente para o goleiro Szczęsny.


Na etapa final, o panorama foi semelhante. A chuva até deu uma trégua, mas o bom futebol não apareceu, e a partida seguiu amarrada. Uma vez mais, faltas duras e disputas ríspidas entre os rivais foram as protagonistas do jogo. Aos 31, José Mourinho trocou William por Oscar. O ex-colorado, no entanto, não conseguiu mudar o rumo do jogo, e o placar de 0 a 0 foi o mais justo para o que os clubes de Londres apresentaram, nesta segunda, no Emirates Stadium.  

Ramires jogo Chelsea e Arsenal (Foto: Reuters) 
Ramires divide com Arteta no disputado clássico
em Londres (Foto: Reuters)
 

FONTE:

http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-ingles/noticia/2013/12/tensao-e-pouco-futebol-arsenal-e-chelsea-ficam-no-zero-e-sem-lideranca.html

Barros questiona demora em anúncio de técnico: 'Não sei por que a dúvida'

Presidente da patrocinadora afirma que Peter Siemsen já havia se decidido por Renato Gaúcho após reunião e que não vai ficar refém de grupos políticos

Por Rio de Janeiro

Celso Barros Eleição Fluminense (Foto: Edgard Maciel)Presidente da patrocinadora do Fluminense deixa decisão para Siemsen (Foto: Edgard Maciel de Sá)
 
 
A decisão para a escolha do novo técnico do Fluminense está nas mãos do presidente Peter Siemsen. É o que afirmou o mandatário da patrocinadora do clube, Celso Barros. Ele deixou clara a preferência pelo nome de Renato Gaúcho, ex-Grêmio, mas diz que não vai interferir na escolha tricolor pelo novo comandante.

- Tenho um nome de preferência, mas a escolha vai ser do presidente. Ele disse que daria a decisão, ia anunciar. Já conversamos, nos falou que era o Renato, e agora não sei por que essa dúvida toda - disse Celso Barros à Rádio Globo.

Alguns nomes foram sondados. Segundo Celso Barros, Tite recusou. Ney Franco, do Vitória, entrou em pauta, assim como Renato Gaúcho. Apesar da vontade do patrocinador, houve um ruído, e o anúncio da volta de Renato não aconteceu. Peter Siemsen pretende que a patrocinadora pague integralmente o salário do técnico de sua preferência, e o impasse foi criado.


O Fluminense também tem que se mobilizar, sem ajuda do patrocinador, para reforçar o time e buscar os títulos 
Celso Barros


 - O que eu falei foi que, se o Fluminense quer fazer sua vontade, vai arcar com suas decisões. Contratou o (Felipe) Ximenes, demitiu o Rodrigo Caetano, e nós já estamos acima do valor de patrocínio, então cabe ao Fluminense, que tem direito de escolher, arcar com custos.

A reunião com o procurador do treinador e o próprio já aconteceu. A contratação foi encaminhada, mas não finalizada. Peter, que deseja Ney Franco, inverteu o jogo. Barros mantém a posição de não gastar com qualquer outro nome além do que escolheu. Porém, Peter Siemsen, pressionado também por seus partidários a adotar uma postura mais firme em relação ao patrocinador, optou por aceitar o acordo com Renato, desde que a Unimed fique com todos os custos - cerca de R$ 550 mil, mais os salários do auxiliar Alexandre Mendes e do preparador de goleiros Victor Hugo.

- Não vou ficar aqui refém de posições de grupos políticos ou do presidente. Queremos preservar os investimentos para termos os resultados que tivemos em 2010, 2011 e 2012 e que infelizmente não tivemos em 2013 - explicou Celso Barros.


 Outro ruído entre clube e patrocinadora foi em relação ao diretor executivo. O presidente da Unimed disse que não foi consultado sobre a demissão de Rodrigo Caetano, que deu lugar a Felipe Ximenes, novo dono do cargo.

Sobre possíveis contratações, a Unimed parece pouco disposta a investir em mais nomes de peso para a próxima temporada. O esforço financeiro para contratar o argentino Darío Conca diminuiu a chance de ter mais atletas caros no elenco.

- Acho bem difícil. Nós fizemos todo o esforço pelo Conca porque a torcida queria. O Fluminense tem Jean, Fred, Cavalieri, Carlinhos, é um belo time, que infelizmente não teve um ano bom, até pelas ausências dos jogadores em momentos importantes. O Fluminense também tem que se mobilizar, sem ajuda do patrocinador, para reforçar o time e buscar os títulos.



FONTE:
ttp://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2013/12/celso-barros-deixa-escolha-do-novo-tecnico-nas-maos-do-presidente-do-flu.html
 

Marta homenageia título e relembra passado no handebol: 'Eu era goleira'

Cinco vezes seguida melhor do mundo, camisa 10 conta que meninas não gostavam de jogar futebol e diz que atuava no gol na escola por não ter medo de tomar bolada

Por Rio de Janeiro

Eleita cinco vezes seguidas a melhor jogadora de futebol do mundo, Marta fez um dos cinco gols da vitória da seleção brasileira (5 a 0) sobre o Chile, neste domingo, válida pelo Torneio Internacional de Brasília. (Veja fotos). E a comemoração chamou a atenção dos presentes no Estádio Mané Garrincha. A camisa 10 voou como se atirasse uma bola com a mão esquerda. Não era o famoso soco no ar de Pelé. A atacante homenageou as meninas do handebol brasileiro, que estavam em Belgrado, na Sérvia, onde conquistaram pela primeira vez na história o título Mundial ao derrotarem as anfitriãs por 22 a 20. O que talvez poucos saibam é que a Rainha do Futebol tem um passado na modalidade.


brasil 5 x 0 chile torneio internacional de brasília de futebol feminino (Foto: Andre Borges / GDF) 
Marta imita meninas do handebol e faz homenagem
 no Mané Garrincha (Foto: Andre Borges / GDF)

Tudo começou na cidade de Dois Riachos, em Alagoas, onde Marta nasceu e foi criada. Na escola, ela gostava de jogar futebol com os meninos, tanto no campo quanto na quadra. Segundo ela, as coleguinhas só queriam saber do handebol. Por não ter medo de tomar boladas, ela fez um acordo: seria a goleira no handebol. E ela lembra que tinha bastante talento também com a bola na mão.


Estamos muito orgulhosas de tudo que elas fizeram, são merecedoras, quero dar meus parabéns"
Marta

- Tenho uma história no handebol. Quando comecei, jogava futebol e handebol. Na época as meninas não gostavam muito de jogar futebol ou futsal, então, como eu jogava com os meninos, tínhamos um acordo. Eu ficava no gol. Era goleira, porque as outras tinham medo de levar bolada.

u era destemida. Participei de vários campeonatos escolares, pratiquei muito na minha infância e só não dei continuidade pelo fato de o futebol ter chegado tão longe. Mas eu não me garanto tanto no handebol como no futebol (risos). Tirei um proveito do futebol no handebol porque muitas não se atreviam a ficar no gol. Eu era rápida, destemida e topava qualquer parada. E, olha só, eu já fiz até gol jogando como goleira quando o adversário dava chance, tanto do meu gol quanto do meio da quadra - disse a camisa 10, lembrando também de seu professor de Educação Física, o Tota, que era técnico de handebol e futsal de forma voluntária.

Como a partida em Brasília começou às 13h45m e a final em Belgrado, às 14h15m, a atleta não sabia o resultado da dura disputa contra as sérvias. A homenagem foi combinada com as companheiras de time, e Marta conta que a ideia partiu dela e da assessora Fernandinha.

- Estávamos cientes da final delas e daí veio a ideia de homenageá-las, independentemente de se levassem o título ou não. Quando eu fiz, não sabia, mas foi pelo fato de ser mais uma equipe brasileira defendendo nosso país. Na verdade, foi uma ideia minha com nossa assessora. Tínhamos duas opções, que era homenagear os policiais que davam suporte para nós todos os dias. Como a Formiga fez o primeiro gol e homenageou eles, fiz e homenageei as meninas - comentou.


brasil pódio campeão mundial handebol feminino (Foto: Cinara Piccolo / Photo&Grafia) 
Meninas celebram conquista na Sérvia após vitória
 por 22 a 20 (Foto: Cinara Piccolo / Photo&Grafia)


Satisfeita após saber que Alê, Babi, Duda e cia. tinham conquistado o título inédito na Sérvia, Marta elogiou a dedicação das meninas. Para ela, mostra a força do Brasil no exterior.
- Isso mostra que temos talentos em várias áreas do esporte. Isso, de uma certa forma, só abrilhanta mais o nosso esporte e faz crescer, leva o nome do nosso país através do esporte, independentemente de ser futebol, handebol ou vôlei. Temos que ter exemplos em competições de alto nível, e as Olimpíadas estão chegando. Eu só tenho a dizer que estamos muito orgulhosas de tudo que elas fizeram, são merecedoras, quero dar meus parabéns e desejar um feliz Natal e um excelente Ano Novo - concluiu. 

Na partida contra o Chile, a atacante Marta sofreu uma torção no tornozelo. Na quinta-feira, ela fará exames para saber a gravidade da lesão, mas acredita não deve ser nada grave.
Info_Selecao-Feminina_HANDEBOL_3 (Foto: Infoesporte) 

Veja quem é quem na seleção de handebol 
(Foto: Infoesporte)

FPNTE:

http://globoesporte.globo.com/handebol/noticia/2013/12/marta-homenageia-titulo-e-lembra-do-passado-no-handebol-eu-era-goleira.html

Hernane garante o Prêmio Artilheiro do Ano, e Aloísio consegue proeza

Brocador termina temporada com 36 gols, e ninguém é páreo para ele no futebol brasileiro. Boi Bandido marca em seis torneios diferentes em 2013

Por Rio de Janeiro

Hernane gol jogo Flamengo e Cruzeiro (Foto: Alexandre Vidal / Fla Imagem) 
Hernane foi artilheiro do Carioca e da Copa do Brasil
(Foto: Alexandre Vidal / Fla Imagem)
 
Ponto final na temporada para os principais clubes do futebol brasileiro. Com o encerramento do Mundial de Clubes, que contou com a participação do Atlético-MG, o Prêmio Artilheiro do Ano enfim teve o vencedor definido. Na verdade, Hernane já havia garantido o troféu desde que o Flamengo fez o seu último jogo no ano, no dia de 7 de dezembro, já que chegou a 36 gols em 2013. Somente uma reviravolta quase impossível alteraria o resultado: William, da Ponte Preta, teria que balançar a rede sete vezes na decisão da Sul-Americana ou Jô anotar 17 gols no Mundial de Clubes. Nada disso aconteceu e o Brocador se manteve no topo.

Dois destaques da Série B dividiram a segunda colocação: Bruno Rangel (Chapecoense) e Magno Alves (Ceará) encerraram a temporada com 34 gols cada. O Vozão teve presença marcante de seus goleadores no top 50 no Brasil neste ano. Além do Magnata, já citado, Lulinha, Mota e Léo Gamalho também não pouparam os goleiros adversários. Este último fez 13 de seus 19 gols na temporada pelo ASA, clube que defendeu antes de se transferir para o Alvinegro cearense. Somados, os quatro marcaram em 90 oportunidades em 2013.

Quem impressionou pela variedade dos gols foi Aloísio. O atacante do São Paulo alcançou a proeza de deixar a sua marca em seis competições diferentes. Seus 21 gols em 2013 foram divididos pelo Paulistão, Brasileirão, Libertadores, Copa Sul-Americana, Recopa Sul-Americana e Copa Suruga. Apesar de também ter marcado 21 vezes no ano, Luis Fabuloso terminou o ano com bem menos crédito do que o Boi Bandido, novo xodó da torcida são-paulina.


Aloísio jogo Nacional de Medellín contra São Paulo (Foto: EFE) 
Aloísio em ação contra o Nacional de Medellín, 
pela Copa Sul-Americana (Foto: EFE)
 
Clubes de massa da segunda e terceira divisões estiveram bem atentos ao mercado e investiram em jogadores que mostraram pontaria afiada por outros clubes. O Paysandu contratou Careca (Cene), Aleilson (Paragominas) e Marcelo Nicácio (Vitória). Todos esses viviam grande fase até chegar ao Papão, quando os gols começaram a ficar mais escassos. Mesmo assim, o trio está na lista dos principais goleadores do futebol brasileiro neste ano. Vice-campeão da Série C, o Sampaio Corrêa foi atrás de Leandro Kivel e Tiago Cavalcanti, que vinham de excelente desempenho por River Plate-SE e Aparecidense, respectivamente. É bom lembrar que Kível ainda passou pelo Sergipe antes de chegar ao clube maranhense.


Vale ressaltar que somente competições oficiais envolvendo clubes brasileiros fazem parte da disputa do Prêmio Artilheiro do Ano: a primeira divisão de todos os estaduais do país, as Séries de A a D do Campeonato Brasileiro, a Copa do Brasil, a Copa do Nordeste, a Taça Libertadores da América, a Copa Sul-Americana, a Recopa Sul-Americana, a Copa Suruga e o Mundial de Clubes.

Veja o top 50 da lista de artilheiros desta temporada no futebol brasileiro:


INFO prêmio friedenreich Artilheiro do Ano 50 primeiros 22-12-13 (Foto: Editoria de Arte)
 
O PRÊMIO
O troféu do Prêmio Friedenreich é uma iniciativa do programa "Globo Esporte", da TV Globo, em parceria com o GLOBOESPORTE.COM. E a disputa para ganhar o troféu é bastante democrática - e, com isso, acirradíssima. Todos os que disputam as Séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro estão na briga. Além dos gols marcados nas quatro divisões da competição, serão contabilizados os feitos nos Estaduais (apenas da primeira divisão), Copa do Nordeste, Copa do Brasil, Taça Libertadores, Copa Sul-Americana, Recopa Sul-Americana e Mundial de Clubes da Fifa.


O HOMENAGEADO
Se Charles Miller trouxe a bola para o país e deu, com isso, o pontapé inicial para aquela que se tornou a grande paixão nacional, Artur Friedenreich foi um dos pioneiros do talento "made in Brazil". Ainda que existam controvérsias sobre o número de gols marcados pelo atacante - uma estatística aponta 1.329, apesar de outras assegurarem pouco mais de 500 -, a história, seja pelos recortes de jornais ou pelos testemunhos dos já saudosos bisavós, confirma que Fried foi um jogador extraordinário. Conquistou sete títulos paulistas (seis pelo Paulistano e um pelo São Paulo da Floresta, que deu origem ao atual São Paulo Futebol Clube), uma Copa Rocca (1914) e dois Sul-Americanos (1919 e 1922) pela seleção brasileira. Ainda no Campeonato Paulista se consagrou como artilheiro em oito edições.


OS VENCEDORES
2008 - Keirrison (Coritiba), com 41 gols
2009 - Diego Tardelli (Atlético-MG), com 39 gols
2010 - Jonas (Grêmio) e Neymar (Santos), com 42 gols cada
2011 - Leandro Damião (Internacional), com 38 gols
2012 - Neymar (Santos), com 43 gols
2013 - Hernane (Flamengo), com 36 gols


montagem Artilheiros anos (Foto: Editoria de Arte)

 


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/artilheiro-do-ano/noticia/2013/12/hernane-garante-o-premio-artilheiro-do-ano-e-aloisio-consegue-proeza.html

Botafogo: De Paulo Cézar Caju a Túlio Maravilha, os títulos de 1968 e 1995

Na década de 60, o Alvinegro conquistou seu primeiro título, contra o Cruzeiro. Em 95, vitória contra o Santos garantiu o troféu pela segunda vez

Por Rio de Janeiro

Apesar de já ser tricampeão do Torneio Rio-São Paulo, embrião do torneio nacional (o “Robertão”, em 1967), foi em 1968 que o Botafogo conquistou seu primeiro título brasileiro. A Taça Brasil de 1968 fez com que o Botafogo se tornasse o primeiro campeão brasileiro do Rio de Janeiro. 

A Taça, que só acabou mesmo em outubro de 1969, foi recheada de jogos adiados, suspensos e muita confusão. O Glorioso estreou marcando 6 a 1 no Metropol (SC), que havia eliminado o poderoso Grêmio. Apesar de ter perdido o segundo jogo em Santa Catarina por apenas 1 a 0, o regulamento da competição previa um terceiro jogo em caso de dois resultados iguais, sem saldo de gols. O terceiro jogo foi suspenso, adiado, até que, finalmente, foi realizado. O placar de 1 a 1 classificava o Botafogo para a semifinal, mas uma intensa chuva paralisou o jogo. O Metropol acabou não esperando a marcação de uma nova partida, voltou para Santa Catarina, desistindo da competição.

Na semifinal, a Seleção tirou Paulo Cézar Caju e Jairzinho do Botafogo, mas também desfalcou o Cruzeiro de Tostão e Piazza. A vitória do Botafogo por 1 a 0, no Mineirão, foi com um gol do artilheiro Ferretti. No jogo de volta, no Maracanã, um empate em 1 a 1, com gol salvador do grande Roberto Miranda no final.

Taça Brasil do Botafogo, de 1968 (Foto: Cezar Loureiro / O Globo)Taça Brasil conquistada pelo Botafogo em 1968 (Foto: Cezar Loureiro / O Globo)
 
CONQUISTA DO PRIMEIRO TÍTULO
Em Fortaleza, Jair e Paulo Cézar desfalcaram de novo o Botafogo no primeiro jogo: 2 a 2 no Ceará, com Ferretti marcando os dois gols do Botafogo. No jogo final, um show alvinegro no Maracanã. Uma vitória por 4 a 0, que poderia ter sido até mais. Roberto marcou de novo, Afonsinho guardou o dele, e Ferretti (que terminou como artilheiro da competição, com 7 gols) fez mais dois. O time comandado por Zagallo levou a taça para a geração de ouro de General Severiano.

Jair Ventura Filho, o grande ‘Furacão’ da Copa seguinte, não jogou nenhum dos sete jogos da campanha vitoriosa do Alvinegro, ora machucado, ora convocado para a Seleção. Outra curiosidade é que Gérson, transferido para o São Paulo no meio de 1969, foi campeão da Taça Brasil de 1968 sem poder disputar os jogos da semifinal e final.

VOLTANDO À GLÓRIA EM 1995
Depois da brilhante década de 60, o Botafogo viveu um longo período de jejum. Em 1995 viria a nova conquista nacional. Apesar de Túlio Maravilha ser a estrela do time, e ter desequilibrado o campeonato, a chave da equipe montada por Paulo Autuori era o sistema defensivo: Leandro Ávila e Jamir eram os volantes, com Gottardo e Gonçalves na zaga. Foram apenas quatro derrotas em 27 jogos. Divididos em dois grupos de 12 times em duas fases, o campeão de cada grupo em cada fase iria para a semifinal.


Antes da semifinal, alguns jogos marcaram a campanha alvinegra. Na segunda fase, um 5 a 0 contra o Atlético-MG, com direito a um inesquecível temporal no Maracanã, dava mostras de que aquela equipe era especial. No mesmo Maracanã, já no final da segunda fase, o Botafogo massacrou o Vasco, mas os dois gols saíram apenas no final da partida. Campeão do seu grupo nessa fase, a semifinal seria contra um conhecido rival, o mesmo de 1968, o Cruzeiro. Esperava-se uma final carioca, pois o Fluminense marcou 4 a 1 no Santos na primeira partida da semifinal, mas o Peixe fez 5 a 2 na volta, e foi para a final como favorito.

Botafogo 1995 (Foto: Arquivo / Agência O Globo) 
Botafogo fez o primeiro jogo da decisão no Maracanã
em 1995 (Foto: Arquivo / Agência O Globo)

No Mineirão, Túlio abriu o placar para o Botafogo, que tomou o empate e foi bem pressionado pelo Cruzeiro. O placar de 1 a 1 dava ao Botafogo a vantagem de empatar em casa. Já na segunda partida, a pressão foi toda alvinegra. No entanto, um 0 a 0 bastou, e levou o time à final contra o Santos, a grande sensação do campeonato.

 
E naquela quarta-feira de dezembro caiu mais um temporal no Maracanã. Gottardo abriu o placar, Giovanni descontou para o Santos, e Túlio fez o gol da vitória, com direito a irreverentes socos no ar ao estilo Pelé. O Botafogo seguiria para o Pacaembu no domingo seguinte com a vantagem do empate.

A decisão em São Paulo foi um jogo confuso, com erros de arbitragem de Márcio Rezende de Freitas, com o Santos empatando e pressionando demais. Atuação histórica do goleiro Wagner, com Donizete, o Pantera, jogando no sacrifício e metendo uma bola na trave aos 42.


Final de jogo, com o Botafogo levantando mais uma conquista nacional. Túlio Maravilha foi o artilheiro da competição e encerrou aquele jogo com imagem marcante. Segurou a bola que entrou para a história da Estrela Solitária naquele 17 de dezembro de 1995.


FONT4:
http://globoesporte.globo.com/programas/esporte-espetacular/noticia/2013/12/botafogo-de-paulo-cezar-caju-tulio-maravilha-os-titulos-de-1968-e-1995.html

Estratégia de montar dois times anima Renan Lemos, que sonha com chance

Lateral-esquerdo, que passou praticamente toda a temporada 2013 se recuperando de uma cirurgia no joelho, agora espera retomar sua trajetória no Botafogo

Por Rio de Janeiro

Renan Lemos treino Botafogo (Foto: Satiro Sodre / SSPress) 
Renan Lemos durante treino do Bota 
(Foto: Satiro Sodre / SSPress)
 
O lateral-esquerdo Renan Lemos está com a motivação renovada para este início de temporada, depois de um ano em que frequentou mais o departamento médico do que o campo, por causa de uma cirurgia no joelho esquerdo, realizada em abril. Recuperado, ele espera ter oportunidade de jogar, principalmente por causa da estratégia da comissão técnica de montar duas equipes, uma para o Carioca e outra para a Libertadores.

Além do titular Julio Cesar, o elenco alvinegro conta com Lima para a posição. Renan Lemos, no entanto, pode ter um trunfo na manga. O lateral-esquerdo já foi comandando na base pelo atual técnico do profissional, Eduardo Hungaro.

- Estou totalmente recuperado e bem fisicamente. Estou pronto para realizar todas as atividades da pré-temporada com os outros jogadores. Acho interessante esse esquema de dois times. Nosso grupo é forte, já mostrou isso em 2013 e, com a chegada de alguns reforços, vai ser ainda mais forte. Temos tudo pra fazer um ano melhor do que de 2013. Em relação a jogar, depende dos treinamentos, vou me dedicar ao máximo, e assim as oportunidades aparecerão - disse o jogador, que completa 21 anos no dia 15 de janeiro, ao GloboEsporte.com.

Renan Lemos tem dois jogos pelo profissional. A diretoria do Bota pretende ter três jogadores por posição nesta temporada. Os atletas se reapresentam no início de janeiro, ainda sem data definida, para o início do trabalho de preparação para os duelos com o Deportivo Quito, pela fase preliminar da Libertadores. O local dos treinamentos deve ser Saquarema-RJ, no CT da CBV, mas o campo ainda passará por uma avaliação.

Renan Lemos treino Botafogo (Foto: Satiro Sodre / SSPress) 
Renan Lemos fez dois jogos no profissional do 
Botafogo (Foto: Satiro Sodre / SSPress)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/12/estrategia-de-montar-dois-times-anima-renan-lemos-que-sonha-com-chance.html

Medalha de ouro não caiu do céu: título tem dedo gringo e investimento

Até conquistar o inédito pódio no Mundial da Sérvia, seleção derrubou rivais, ganhou patrocinadores, passou por intercâmbios na Europa e aprendeu a vencer os grandes

Por Direto de Belgrado, Sérvia

Brasil handebol campeão taça (Foto: EFE)Brasileiras comemoram o inédito título mundial de handebol (Foto: EFE)
 
O dia 22 de dezembro de 2013 vai ficar marcado na história do handebol brasileiro. A seleção feminina sagrou-se campeã mundial invicta ao vencer a anfitriã Sérvia por 22 a 20 na decisão. Foi a primeira medalha conquistada pela modalidade no país em um Mundial. O caminho até a taça, porém, não foi percorrido apenas nesses 17 dias de competição na Sérvia. A trajetória começou muito antes, nos idos de 1995, quando a seleção feminina disputou pela primeira vez um Mundial, perdeu os quatro jogos que fez e acabou em 19º entre as 20 seleções participantes. Em 18 anos, foram muitos obstáculos vencidos. Muitos dramas. Muitas derrotas. Muitos momentos vividos por Dara, Alexandra Nascimento e Dani Piedade, que em 2001 e 2003, por exemplo, venciam o Sul-Americano e o Pan-Americano de Santo Domingo, mantendo a hegemonia nas Américas, mas longe de ter qualquer reconhecimento na Europa. Aliado a isso, o sucesso na Sérvia tem o dedo de um técnico estrangeiro, o intercâmbio no exterior e a chegada de patrocinadores, fatores que, juntos, culminaram no sonho realizado.

- Falo sempre. Não podemos esquecer as pessoas que começaram esse projeto. A Zezé, que hoje comenta nossos jogos. As outras atletas do passado também. Para as crianças, que amam o handebol, eu digo, não desistam. Essa medalha significa nosso passado, tudo que batalhamos até agora - desabafou Alexandra, eleita a melhor jogadora do mundo em 2012.

 É um prazer ver o compromisso delas e que essa caminhada deu certo. Jogamos 18 jogos em dois Mundiais e perdemos apenas uma partida. Dificilmente alguém vai bater esse recorde"
Morten Soubak

A trajetória desta geração até o pódio inédito começou, de fato, em 2009, quando o técnico dinamarquês Morten Soubak, campeão brasileiro com o Pinheiros, no masculino, foi contratado para a seleção feminina. Morten chegava com uma meta. Preparar a seleção para o ciclo olímpico de Londres 2012. Nesses quatro anos, começou com um 15º lugar no Mundial de Pequim, na China, mas em 2011 já surpreendeu com um inédito quinto lugar no Mundial de São Paulo. Um ano depois, em Londres, nas Olimpíadas, o Brasil caía nas quartas de final para a Noruega, que acabou campeã, mas conseguia um sexto lugar inédito também.

- Passa muita coisa na minha cabeça. Para as meninas, foi um passeio que começou em 2009. Nesse ano, chamei 48 jogadoras para a seleção, o que é um absurdo. Era meu primeiro ano na seleção e tive muitos problemas. Até de jogadoras que não quiseram mais jogar pela seleção. Em 2010, foram duas fases com as jogadoras da Europa, outro absurdo. E depois, já sabendo que teríamos um Mundial em São Paulo, tivemos que montar um time em um ano para 2011.

Montamos e chegamos às quartas de final, perdendo no último segundo. E nas Olimpíadas, bem, perdemos de novo nas quartas. Isso estava engasgado. É um prazer ver o compromisso delas e que essa caminhada deu certo. Jogamos 18 jogos em dois Mundiais e perdemos apenas uma partida. Dificilmente alguém vai bater esse recorde - disse o técnico Morten.

Info_COLOCACAO_Selecao-Feminina_HANDEBOL_2 (Foto: ARTE ESPORTE)


Os investimentos vieram. Em 2011, pouco antes do Mundial de São Paulo, a Confederação Brasileira de Handebol (CBhb) fechou parceria com o time austríaco Hypo No. A meta era dar rodagem às meninas brasileiras, com o máximo possível de jogadoras atuando no handebol europeu. A CBhb paga parte dos salários, e o Hypo, a outra metade. Do time que disputou o Mundial da Sérvia, seis jogam no Hypo: Dara, Ana Paula, Deonise, Babi, Alê e Fernanda.

comemoração Brasil handebol final Sérvia Mundial (Foto: Site Oficia Serbia2013)Festa na quadra após a dura vitória sobre a Sérvia na final (Foto: Site Oficia Serbia2013)
 
O apoio de empresas também fortaleceu a seleção. O primeiro patrocínio foi o da Petrobras. A parceria com a estatal, iniciada em 2003, foi até 2010 e acabou não renovada pela CBhb, por escolha própria, segundo a empresa. Por ano, a entidade chegou a receber até R$ 2,9 milhões de repasse. Em 2011, no Mundial de São Paulo, já sem a marca BR, o Banco BVA foi o companheiro. O salto financeiro, porém, veio só em 2012, quando os Correios começaram a patrocinar o time. Neste ano, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, o Banco do Brasil passou a investir no handebol dentro do projeto Plano Medalha, criado pelo Governo Federal, por meio do Ministério do Esporte para dar suporte aos esportes com chance de pódio nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016. Ao todo, até lá, serão R$ 9,4 milhões, sendo 4,4 milhões do BB e R$ 5 milhões dos Correios, usados para treinamentos, salários e preparação das seleções masculina e feminina.

 Para 2016, visando a uma medalha em casa, a CBhb não poupará esforços. O técnico Morten Soubak volta para o Brasil, e apesar de ter propostas, deve ficar. Ele, inclusive, não fica no Hypo após o fim da temporada. Vai voltar a morar em São Paulo. Presidente da Confederação, Manoel Luiz Oliveira também pensa em dar mais qualidade ao intercâmbio das meninas. Não é certo que a parceria continue com o Hypo, da Áustria, com o grupo podendo rumar para outras ligas, em países com o handebol mais forte.

- Temos que jogar as melhores ligas. As meninas precisam disputar jogos duros o ano inteiro. E o Hypo precisa investir mais. A parceria está boa, vamos até o fim dela, em junho, e depois vamos conversar. Podemos ficar, mas também podemos buscar outro caminho, em uma liga na Dinamarca, na Noruega. O que não faltam são propostas para a Confederação Brasileira - garantiu Manoel Oliveira.

Info_Selecao-Feminina_HANDEBOL_3 (Foto: Infoesporte)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/handebol/noticia/2013/12/medalha-de-ouro-nao-caiu-do-ceu-titulo-tem-dedo-gringo-e-investimento.html

Robinho põe Copa como objetivo e torce por volta de Diego ao Santos

Atacante aproveita as férias nas praias da Baixada Santista com os dois filhos e os amigos. Ídolo santista fala sobre a temporada no Milan e as expectativas para 2014

Por Santos, SP

O atacante Robinho aproveita os momentos de descanso e curtição junto à família para planejar uma temporada melhor no Milan, da Itália. O jogador, de 29 anos, está no Brasil há pouco mais de uma semana após ter as férias antecipadas em razão de uma lesão (já curada) no ombro esquerdo e passa os dias em seu “escritório” favorito quando está no país: a praia da Aparecida, em Santos.

Ao lado dos filhos Robson Júnior (seis anos) e Gianluca (dois anos) e dos amigos que deixou na Baixada antes de se transferir para a Europa,  Robinho aproveita para se aventurar no stand up paddle e acompanhar aos jogos de futevôlei dos parceiros. Enquanto descansa, o "Pedalada" já projeta o próximo ano – não só no Milan, mas, principalmente, na seleção brasileira, de olho na Copa do Mundo. E ainda torce pela volta de Diego, seu grande amigo e companheiro de Santos na conquista do Brasileirão de 2002, à Vila Belmiro.

De olho na Liga dos Campeões
A primeira metade de temporada do Milan foi irregular. Apesar de ter se classificado para as oitavas de final da Liga dos Campeões, onde enfrenta o Atlético de Madrid, da Espanha, os rubro-negros ainda patinam no Campeonato Italiano – a equipe ocupa apenas o 13º lugar na competição. Até por isso, Robinho entende que o time precisa melhorar.

- O time mudou muito. Não estamos em uma grande temporada. Apesar de classificados na Liga dos Campeões, somamos poucos pontos no Italiano. Mas temos muito campeonato pela frente. Espero que melhore no futuro - analisa, em entrevista ao GloboEsporte.com.

Sobre o próximo adversário na competição europeia, Robinho alerta para a tradição do Atlético de Madrid e a fase goleadora do artilheiro do Campeonato Espanhol, Diego Costa.

- Os clubes espanhóis são sempre difíceis, e o Atlético de Madrid tem uma grande equipe. Aliás, daqui para frente, todos os jogos serão muito disputados, mas estamos acostumados com isso. Temos que ter muito cuidado, pois enfrentaremos uma equipe que têm um artilheiro em grande momento (Diego Costa). Então, teremos dificuldades.


Robinho filhos Santos (Foto: Antonio Marcos) 
Robinho aproveita as férias com os filhos nas 
praias de Santos (Foto: Antonio Marcos)

Sonho de Copa do Mundo

Recém-recuperado de uma lesão no ombro esquerdo, sofrida na vitória do Milan sobre o Celtic, da Escócia, por 3 a 0, no último dia 26, pela Liga dos Campeões, o atacante – que deve voltar aos gramados em janeiro – quer garantir vaga na Seleção que disputará a Copa do Mundo.

- Tive uma lesão no ombro, mas Graças a Deus, não foi nada sério. Estou feliz de estar recuperado e poder voltar a jogar. Comecei bem a temporada, fiz boas partidas. Depois me machuquei, realizei alguns jogos e voltei à Seleção, onde, graças a Deus, fui bem. A ideia é me recuperar fisicamente e voltar focado para me tornar titular absoluto do Milan. A expectativa é muito grande. Vou me cuidar bastante, pois sei que 2014 promete. Vou me preparar e me dedicar ao máximo para servir à Seleção em mais uma Copa.


Na torcida pela volta de diego
De volta a Santos, cidade onde fez história com a camisa do Peixe, Robinho aguarda com ansiedade a chegada do amigo Diego, do Wolfsburg, da Alemanha. O atacante, inclusive, torce para que o meia retorne ao Brasil e vista outra vez a camisa do Alvinegro Praiano.

- Não conversamos sobre o assunto (Santos) ainda. Estou esperando ele sair em férias para nos encontrarmos. Mas eu torço muito pelo sucesso dele, pois é um amigo que tenho para vida toda. Tomara que ele volte, faça muitos gols e dê muitas alegrias para torcida do Santos.

Mas e quanto à volta dele próprio ao Santos? O Rei das Pedaladas argumenta que o momento, agora, é inoportuno.

- Não sei. O Santos foi o clube onde cresci. Tenho um respeito e carinho muito grande pelo torcedor. Vamos ver. Agora penso ser difícil (voltar), pois tenho contrato com o Milan, mas o futuro a Deus pertence.


Diego e Robinho assistem ao jogo Santos x Corinthians na Vila Belmiro (Foto: Lincoln Chaves / globoesporte.com) 
Robinho torce por retorno de Diego: 'Tomara que
volte e dê alegrias para a torcida do Santos' 
(Foto: Lincoln Chaves)
 
 
FONTE:

Após confusão em campo, Fla bate Madureira e conquista Liga Nacional

Rubro-Negro vence no shoot-out e leva todos torneios que disputou em 2013. Briga entre atletas e torcida tomou conta após fim do tempo regulamentar

Por Caxias do Sul, RS

De modo emocionante, o Flamengo conquistou neste domingo a Liga Nacional de Futebol 7, em Caxias do Sul (RS). Depois de uma briga entre jogadores e até torcedores logo após o fim do tempo regulamentar, o Rubro-Negro derrotou o Madureira no shoot-out por 1 a 0: Rafinha marcou para o Flamengo e Magrão desperdiçou a cobrança do time tricolor. No tempo normal, o clube da Gávea chegou a ter três gols de vantagem, mas o tempo normal acabara em 5 a 5.
Com o título, o Flamengo manteve o 100% de aproveitamento nas competições disputadas em 2013. O clube venceu todos os torneios de que participou neste ano: Copa Rio, Carioca, Copa dos Campeões, Copa do Brasil, Mundial e Liga Nacional. A equipe não disputou o Brasileiro, vencido justamente pelo Madureira.

O artilheiro da competição foi Mikimba. O jogador rubro-negro marcou 11 gols no torneio, dois deles na final deste domingo. Felberg, do Madureira, foi eleito o melhor jogador do campeonato. O ex-atacante Washington, que defendeu o Atlético-PR na Liga Nacional, participou da premiação.

futebol 7 flamengo madureira liga nacional (Foto: Davi Pereira/Champions Comunicação) 
Flamengo chegou a ter três gols de frente no tempo
normal (Foto: Davi Pereira/Champions
Comunicação)
 
Madureira busca empate no fim
O Flamengo começou com tudo  o jogo. Logo no primeiro minuto, Facão abriu o placar com um chute cruzado. A bola resvalou em Magrão e traiu o goleiro Felberg. Passados dez minutos de partida, Vitor Bolt empatou, partindo em velocidade e tocando na saída do goleiro Guilherme. Mas o Flamengo voltou a assumir a frente. Com uma bela finalização de letra, Mikimba deu novamente a vantagem para o Rubro-Negro, ampliada com um gol de Romarinho segundos antes do término do primeiro tempo.

futebol 7 flamengo madureira liga nacional (Foto: Divulgação) 
Flamengo faturou todas as competições que
disputou neste ano (Foto: Divulgação)
 
Depois do gol de Boleta no começo da segunda etapa, o Flamengo já tinha 4 x 1 no marcador. O Rubro-Negro acabou se fechando na defesa e abriu mão das jogadas ofensivas. Bruno Maia e Eid conseguiram diminuir para o Madureira e colocaram pressão. Mikimba marcou o 11º gol dele na competição, e Bruno Reis fez para a equipe tricolor.

O Flamengo tinha a missão de defender o 5 x 4 que tinha a favor nos acréscimos. Felberg avançou e passou a atuar como um goleiro-linha. Pressionados, os jogadores rubro-negros não conseguiram segurar a vantagem. Nos últimos segundos, Bruno Reis sofreu falta e a arbitragem marcou shoot-out. Bruno Maia tocou rasteiro no canto do goleiro Charles, que entrou para defender o tiro e não obteve sucesso: 5 x 5.

Confusão e vitória do Fla no shoot-out

Com o jogo empatado no final do tempo regulamentar, a disputa foi para o shoot-out. Mas antes das cobranças, uma briga generalizada tomou conta da partida. Roni, do Flamengo, e Bruno Maia, do Madureira, se chocaram no apito final e se desentenderam. Os dois partiram para a briga, que só cresceu com a entrada dos jogadores e das comissões técnicas. Até torcedores se envolveram na confusão e agrediram atletas (veja no vídeo acima).

Depois que os ânimos se acalmaram, o Flamengo levou a melhor no shoot-out. Rafinha converteu para o Rubro-Negro e o goleiro Charles impediu o gol de Magrão.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/Futebol-7/noticia/2013/12/apos-confusao-em-campo-fla-bate-madureira-e-conquista-liga-nacional.html