sábado, 20 de junho de 2015

100% em casa, Sport vence o Vasco, que permanece no Z-4 do Brasileiro

BRASILEIRÃO SÉRIE A - 8ª RODADA


Wendel e André marcam os gols do Leão na partida. Riascos faz o do Cruz-Maltino, mas não consegue evitar mais uma derrota no campeonato



Por
Recife

 
Se o Sport segue 100% como mandante, o Vasco permanece sem conseguir uma vitória neste Campeonato Brasileiro. Na Arena Pernambuco, onde também é 100% em 2015, o Leão venceu o Cruz-Maltino por 2 a 1. Na tabela, estão nos lados opostos. O vencedor tornou-se líder da competição, enquanto o perdedor segue na penúltima colocação, ambos momentaneamente.

Com a vitória, o Sport está na liderança do Brasileiro, com 18 pontos - pode ser ultrapassado conforme os demais resultados da rodada. O Vasco segue na penúltima colocação, com apenas três pontos, e pode tornar-se último caso o Joinville vença. Na próxima rodada, o Sport viaja a Santa Catarina, onde duela com a Chapecoense na Arena Condá, sábado, às 18h30 (de Brasília). O Vasco, por sua vez, enfrenta o Flamengo na Arena Pantanal, às 18h30 de domingo.

Sport; Vasco; Brasileirão (Foto: Antônio Carneiro/Pernambuco Press)
Sport vence o Vasco por 2 a 1 na Arena 
Pernambuco (Foto: Antônio 
Carneiro/Pernambuco Press)


Com muitos erros, o primeiro tempo foi fraco na Arena Pernambuco. Mas foram nos 45 minutos que saíram os primeiros gols. Primeiro, em falha da defesa do Vasco, gol de André, sozinho na entrada da pequena área. Depois, quem ficou sozinho foi Riascos, que cabeceou para o fundo da rede. Na volta do intervalo, o Cruz-Maltino voltou melhor, com posicionamento em campo, e conseguiu equilibrar o duelo. Porém, foram os pernambucanos que tiveram as melhores chances para sair com a vitória, com direito a bola na trave e tudo. E assim foram premiados. Aos 37 minutos, Wendel aproveitou confusão da zaga vascaína e mandou a bomba para o gol, garantindo a vitória do Sport.

A Arena Pernambuco recebeu 19139 torcedores na tarde deste sábado, sendo 17206 os pagantes. A renda foi de R$ 524.005,00.


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Na reestreia pelo Santa, Marcelo Martelotte lamenta empate amargo

Treinador não esconde frustração com gol sofrido no último minuto no Castelão



Por
Recife



Se a segunda passagem de Marcelo Martelotte pelo Santa Cruz for norteada pelo que aconteceu em sua reestreia, o Tricolor pode preparar um cardiologista para tomar conta do coração do treinador. Assumindo o time na zona de rebaixamento, Martelotte sentiu o gostinho da vitória por três vezes na partida contra o Ceará, neste sábado, na Arena Castelão, mas teve que se contentar com o empate no finalzinho do jogo, com um gol sofrido aos 48 minutos.


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- Em outra circunstância o empate poderia ser comemorado, mas não como aconteceu hoje. Buscamos a vitória o tempo todo. Estivemos à frente do placar até o último minuto, com um jogador a mais. Porém, em um erro de posicionamento, acabamos tomando o gol. Mesmo assim, destaco a competitividade da equipe. O time foi aguerrido e é desse espírito que precisamos - analisou o técnico do Santa Cruz.

Apesar de reconhecer o empenho dos atletas, Martelotte destacou fatores que precisam ser melhorados para que o Santa Cruz enfim volte a vencer na Série B - já são seis jogos de jejum na competição.

- Vamos ter conversar sobre bola parada e ajuste na marcação novamente. Tivemos um desequilíbrio grande nesse aspecto. Temos que trabalhar também a posse de bola e a construção de jogadas no ataque. Não conseguimos sair com o resultado desejado, mas acredito que demos um primeiro passo para a nossa retomada no campeonato.


Marcelo Martelotte Santa Cruz (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)
Marcelo Martelotte teve uma semana de trabalho 
antes da reestreia (Foto: Aldo Carneiro
/Pernambuco Press)


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Herói contra Santa, Marinho é pego de surpresa com suspensão: "Que m***!"

Meia-atacante não sabe que recebeu terceiro cartão amarelo ao tirar a camisa em comemoração de gol de empate e é surpreendido por pergunta de repórter



Por
Fortaleza, CE



Marinho suou a camisa de verdade, contra o Santa Cruz, na Arena Castelão. Chutou a gol, marcou o adversário, roubou bolas, correu de um lado para outro do campo e chegou ao auge da atuação com dois gols que garantiram o empate suado pela 8ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, em Fortaleza. O resultado não ajudou o Ceará em nada porque o time segue na zona de rebaixamento da competição e na mesma posição: a 19ª, o que resulta na vice-lanterna. Mas ninguém pode dizer que o jogador não foi o destaque, com sobras, da partida. Dentro e fora do campo.


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 Confira como foi a partida no Castelão
 A classificação e os jogos da Série B


Ao deixar o gramado do Castelão, em entrevista, Marinho foi surpreendido com a notícia de que está fora da partida com o Oeste, fora de casa, na próxima sexta-feira (26). Ele tirou a camisa no êxtase da comemoração do gol de empate, aos 48 minutos do segundo tempo, e acabou recebendo cartão amarelo, o terceiro de sua série.

Com naturalidade, ele parou o raciocínio que vinha tendo na entrevista e soltou um "Que m***, hein!?". E repetiu isso por mais três vezes, sem se conter pela má notícia. E mais ainda porque o técnico Silas Pereira já havia demonstrado insatisfação com infração do jogador.

- Tô? Sabia, não. Vocês é que falaram agora. Ah, mas eu comemoro mesmo (pausa). Tô cansado, valeu - encerrou, sem ter muito mais o que dizer.

Em campo, Marinho marcou o segundo e o terceiro gols do Alvinegro de Porangabuçu. Exatamente por causa do último gol, ele levou amarelo e não vai a campo contra o Oeste, fora de casa, na próxima sexta-feira (26), às 21 horas.

Marinho Ceará x Santa Cruz Arena Castelão Série B (Foto: Kid Júnior/Agência Diário)
Marinho se surpreendeu com suspensão e 
soltou palavrão em entrevista pós-jogo 
(Foto: Kid Júnior/Agência Diário)


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Com um a menos, Ceará reage e arranca empate contra o Santa Cruz

BRASILEIRÃO SÉRIE B - 8ª RODADA


Numa partida alucinante, com direito a expulsão, erro de arbitragem e gols nos minutos finais da partida, resultado deixa as duas equipes na zona de rebaixamento



Por
Fortaleza



Brigando para sair da zona de rebaixamento, Ceará e Santa Cruz prometiam um duelo acirrado na Arena Castelão. No entanto, o que se viu em campo excedeu qualquer expectativa. Em um jogo repleto de reviravoltas, o campeão da Copa do Nordeste e o campeão pernambucano empataram em 3 a 3, com direito a expulsão, erro de arbitragem e não apenas um, mas dois gols nos acréscimos da partida. Com o resultado, as duas equipes não se moveram na tabela de classificação: Tricolor permanece na 18ª, enquanto o Vovô, na 19ª posição.

Jogando em casa e precisando vencer foi o Ceará quem tomou a iniciativa da partida. Logo aos três minutos o atacante Marinho chutou forte, de canhota, assustando o goleiro Fred, que conseguiu espalmar bem para a lateral. O Vovô era nitidamente mais consciente em campo, acertando mais passes enquanto o Santa Cruz sentia bastante dificuldade para fazer a bola girar no meio de campo.

A superioridade alvinegra quase é convertida em gol pelo meia Ricardinho, aos 20 minutos, que finalizou com perigo após receber um passe primoroso de letra aplicado por Marinho. Na primeira vez que o Tricolor conseguiu tramar uma boa jogada, Anderson Aquino deu uma bela enfiada para Nathan, que invadiu a área em velocidade e foi derrubado pelo goleiro Tiago Campagnaro. Pênalti marcado pelo árbitro Wasley Leão e cartão vermelho para o arqueiro cearense. Anderson Aquino cobrou bem e abriu o placar para a Cobra Coral.


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Apesar de sair atrás no marcador e ainda perder um jogador quando estava melhor na partida, o Ceará não se abateu e rapidamente chegou ao empate com Roger Gaúcho, que completou para o gol, concluindo um ótimo cruzamento de Marinho.

Na volta para o segundo tempo, o Santa Cruz chegou a marcar mais uma vez com Anderson Aquino, após cruzamento de Bruninho, mas o atacante estava em posição de impedimento e o lance foi anulado. A jogada serviu como um ensaio do que viria a seguir. João Paulo cobrou falta pela direita e Aquino chegou completando de cabeça para colocar o Tricolor mais uma vez na frente. Desta vez, valeu.

Depois de acertar no primeiro lance polêmico do jogo, o árbitro Wasley Leão errou feio. Fabinho, do Ceará, arriscou um voleio na entrada da área e a bola bateu no antebraço de Nininho, que estava colado ao corpo. Pênalti convertido por Marinho, para deixar tudo igual novamente.


O Vovô teve a chance de passar à frente nos pés de Uillian Correia, aos 41 minutos, que emendou um cruzamento de primeira e fez a bola explodir no travessão de Fred.


Montanha russa

Não bastasse toda a emoção vivida durante o tempo regulamentar, os acréscimos reservaram um verdadeiro teste para o coração de alvinegros e tricolores. Aos 45 minutos, Luisinho, acionado por Marcelo Martelotte na vaga de Renatinho saiu cara a cara com o goleiro Luis Carlos. Na disputa,  a bola sobrou para Waldison, que entrou na vaga de Anderson Aquino, e fez aquele que parecia o gol da vitória coral, na estreia do técnico Marcelo Martelotte.

O Santa não contava que o endiabrado Marinho teria direito a seu último ato. O camisa 10 pegou a bola na intermediária, limpou um marcador, puxou para a esquerda e soltou a bomba. A bola quicou na frente de Fred antes de balançar as redes e dar números finais à partida. Cambalhota, camisa arrancada do corpo e vibração do homem do jogo. E que jogo!

O Ceará volta a campo pela Série B na próxima sexta-feira (26), às 21h, contra o Oeste, no interior paulista. Um dia depois, o Santa Cruz encara o Sampaio Correia, no Arruda, às 16h30.

Marinho, após fazer gol pelo Ceará contra o Santa Cruz (Foto: LC Moreira / Estadão Conteúdo)
Ceará e Santa Cruz fizeram uma partida 
eletrizante na Arena Castelão 
(Foto: LC Moreira 
/ Estadão Conteúdo)


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Tite reclama da arbitragem e faz apelo para que torcedor tenha paciência

Após derrota por 1 a 0 para o Santos, técnico do Corinthians lamenta pênalti não marcado no fim e pede tempo para que possa reconstruir a equipe; torcida protesta



Por
Santos, SP

 

O Corinthians perdeu por 1 a 0 para o Santos na Vila Belmiro, na tarde deste sábado, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro, e perdeu sua vaga no G-4 da competição. Na saída do estádio, a delegação corintiana ouviu alguns torcedores fazendo um protesto com gritos como "ou joga por amor, ou joga por terror".

Mas é preciso de tempo para o time se reorganizar. Essa compreensão o torcedor precisa ter. Não dá para esperar que um Mendoza chegue e já saia jogando. É preciso tempo. A camisa do Corinthians pesa 
Tite, técnico do Corinthians

Em sua coletiva pós-jogo, o técnico Tite se mostrou incomodado com esse tipo de pressão, criticou a arbitragem de Luiz Flávio de Oliveira e fez um apelo ao torcedor, para que tenha mais paciência com um grupo que tem perdido jogadores importantes, em meio a uma grave crise financeira.

– Não estou fugindo da responsabilidade, a equipe precisa vencer. Mas é preciso de tempo para o time se reorganizar. Essa compreensão o torcedor precisa ter. Não dá para esperar que um Mendoza chegue e já saia jogando. É preciso tempo. A camisa do Corinthians pesa. Nós jogamos por amor ao clube – disse Tite.

– Tenho o travesseiro leve. Sei que a gente perdeu, estamos sentidos, vai demorar para eu dormir, mas sei do trabalho. Não são resultados circunstanciais para botar no rabo de algo. É momento de reconstruir a equipe – emendou o treinador.

Tite Corinthians (Foto: Marcos Ribolli)
Tite, na Vila Belmiro: sob pressão 
(Foto: Marcos Ribolli)


Tite ficou revoltado com a pressão de torcedores na saída da Vila Belmiro:

– A gente joga por amor, não tem vagabundo, não tem jogador que simula lesão. Tem uma formação de equipe que demanda tempo. Nós estamos correndo, é com a criatividade do técnico, de melhor momento dos atletas.

A gente joga por amor, não tem vagabundo, não tem jogador que simula lesão. Tem uma formação de equipe que demanda tempo
Tite, técnico do Corinthians

O técnico admitiu que o time teve uma atuação muito ruim no primeiro tempo, quando levou o gol de Ricardo Oliveira e viu o Santos criar pelo menos duas outras boas chances para ampliar. Mas salientou que, na etapa final, o Corinthians foi melhor, criou várias oportunidades e poderia ter empatado e até virado.

– Tivemos duas bolas na trave. Poderíamos ter vencido por 2 a 1.
Tite reclamou muito, porém, da atuação do árbitro Luiz Flávio de Oliveira, principalmente por não ter marcado um pênalti no final, quando Uendel tentou cruzamento e a bola bateu na mão de Daniel Guedes. Ele também disse que viu impedimento no gol de Ricardo Oliveira.

– Tem dias que são infelizes para a arbitragem. Teve um lance de bola na mão, que ela quebra a trajetória da bola, há o toque – disse Tite.


Questionado sobre o uso de atletas da base, especificamente o volante Marciel, já que não terá Ralf (suspenso) e Petros (de saída para o Betis) contra o Figueirense no próximo sábado, em São Paulo, Tite saiu pela tangente:

– Vamos com calma. Qualquer situação é prematura, estamos analisando em cima do jogo. Agora vamos montar a equipe, respondo isso durante a semana.


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Antes de cerveja, Chulapa afirma: "Dava pra enfiarmos uns 3 ou 4"

Inspirado, auxiliar do Peixe dá entrevista após comandar equipe na vitória por 1 a 0 sobre o rival, na tarde deste sábado, na Vila. Marcelo Fernandes estava suspenso



Por
Santos

 

Após comandar o Santos na vitória por 1 a 0 sobre o Corinthians, Serginho Chulapa falou com os jornalistas na Vila Belmiro. O auxiliar do Peixe substituiu Marcelo Fernandes, que cumpriu suspensão do STJD na tarde deste sábado. Inspirado, o ídolo se empolgou com o resultado e a boa atuação dos santistas diante do rival e até fez críticas a treinadores renomados.

Chulapa acredita que o placar apertado não condiz com o que foi a partida válida pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro. Segundo o auxiliar do Alvinegro, a equipe fez o suficiente para golear o Corinthians, mas ele ficou satisfeito com os três pontos após seis jogos sem vitórias (cinco pelo Brasileirão e um na Copa do Brasil).

– Queira ou não queira, no jogo de hoje dava para enfiarmos uns 3 ou 4 no Corinthians. Mas está ótimo (o 1 a 0) para sairmos do inferno da zona de rebaixamento – disse o auxiliar.
Aliviado após mais de um mês sem vencer, Chulapa também não poupou as críticas a outros treinadores, mas não citou nomes.

Se fosse o Oswaldo que viesse seria bem recebido. Eu fiquei feliz quando acertaram com ele. Agora, se viesse outro pilantra para cá eu ia voltar para o meu antigo cargo (de observador técnico)
Serginho Chulapa

Questionado sobre a possível contratação de Oswaldo de Oliveira, que foi barrada pelo Comitê de Gestão do Santos, apesar do desejo do presidente Modesto Roma Júnior, o auxiliar disse que ele e Marcelo Fernandes estão no mesmo nível dos demais treinadores.

– Se fosse o Oswaldo que viesse seria bem recebido. Eu fiquei feliz quando acertaram com ele. 
Agora, se viesse outro pilantra para cá eu ia voltar para o meu antigo cargo (de observador técnico). O que tem mais no futebol é falta de ética de treinador, vagabundo que não sabe de nada. Estava tranquilo quanto à vinda do Oswaldo. É uma amizade de muito tempo – falou.

Além da quase contratação de Oswaldo de Oliveira, desde seu último jogo no Brasileirão antes de enfrentar o Corinthians, na quarta-feira da semana passada, contra o Atlético-MG, o Santos teve bastante tempo para trabalhar. Chulapa acredita que o período foi produtivo.

– Tínhamos defeitos que corrigimos. Ficávamos com quatro na frente, aí perdíamos a bola e tomávamos o contra-ataque. Não podemos tomar gol faltando 10 minutos. Vínhamos falhando neste tipo de situação, mas o time estava jogando bem. Agora, conquistamos uma vitória de suma importância em cima do Corinthians, que nos dá moral – completou.

Por fim, Chulapa perguntou se os jornalistas não tinham mais questões e disse:

– Agora, vou tomar cerveja – finalizou, sorridente.

O Santos volta a campo no Campeonato Brasileiro no próximo domingo, às 18h30, contra o Internacional, no Beira-Rio, em Porto Alegre.

*Colaborou sob supervisão de Leandro Canônico.

Serginho Chulapa e Tite Santos x Corinthians (Foto: Marcos Ribolli)
Serginho Chulapa em ação no clássico, ao lado 
do adversário Tite, na Vila Belmiro 
(Foto: Marcos Ribolli)


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Vitória dupla: Santos vence o clássico, sai do Z-4 e tira o Corinthians do G-4

BRASILEIRÃO SÉRIE A -  8ª RODADA


Em jogo com duas expulsões e reclamação corintiana de pênalti não assinalado, Peixe bate rival e respira, enquanto equipe de Tite deixa o grupo dos quatro melhores



Por
Santos, SP

 

Vitória vale três pontos, mas a do Santos sobre o Corinthians na tarde deste sábado, na Vila Belmiro, representou muito mais para o torcedor santista. Com o 1 a 0 no placar, gol de Ricardo Oliveira, o Peixe não só saiu da zona do rebaixamento, como tirou o rival do G-4.

O jogo teve dois tempos completamente distintos - o primeiro foi dos santistas, o segundo foi dos corintianos. Aproveitando belo passe de Rafael Longuine, Ricardo Oliveira fez seu quinto gol no Brasileirão, isolando-se na artilharia do torneio. A etapa final foi tensa, com duas expulsões (primeiro de Longuine, depois de Fagner) e muita reclamação dos corintianos no fim, com uma bola na mão de Daniel Guedes, pênalti ignorado pelo árbitro Luiz Flávio de Oliveira.

O Santos encerrou um jejum de seis jogos sem vitória e chegou a 10 pontos, na 11ª colocação (posição que ainda pode mudar no decorrer desta oitava rodada). Já o Corinthians caiu para quinto - e ainda pode ser ultrapassado por outros quatro times no complemento dos jogos.
Santos x Corinthians (Foto: Marcos Ribolli)
Jogadores do Santos comemoram o gol de 
Ricardo Oliveira (Foto: Marcos Ribolli)


Os santistas jogaram com uma camisa em homenagem a Zito, bicampeão mundial pelo clube (62 e 63) e pela seleção brasileira (58 e 62). O rosto do ídolo, falecido na última semana, estava estampado no peito do uniforme. Na parte de trás, a inscrição "Obrigado, Zito".

Na próxima rodada, o Corinthians recebe o Figueirense em Itaquera, sábado às 21h. Já o Santos encara o Internacional, domingo, às 18h30, no Beira-Rio.


O jogo

O Santos não tinha seus dois principais jogadores (Robinho e Lucas Lima) e alguns outros titulares importantes (Valencia, Renato e Chiquinho). Mesmo assim, dominou o primeiro tempo até com certa facilidade. Fez apenas um gol - com Ricardo Oliveira, em ótima enfiada de Rafael Longuine - e poderia ter feito outro (com Geuvânio, impedido, em lance bem anulado pela arbitragem). O Corinthians pouco criou e pouco incomodou. A jogada de maior perigo foi num cruzamento rasteiro da direita que David Braz tentou cortar e quase fez contra.

O segundo tempo foi outra partida. O Corinthians passou a tentar propor o jogo, tocando a bola no campo de defesa do Santos e buscando espaços para entrar na área. O Peixe esperava um contra-ataque. Num deles, chegou a marcar com Gabriel - mais uma vez, anulado corretamente por impedimento.

O jogo ficou tenso a partir dos 24 minutos, quando Rafael Longuine fez falta em Luciano, tomou o segundo amarelo e foi expulso. Tite lançou o Corinthians ao ataque, colocando Danilo no lugar de Edu Dracena. Mas a superioridade numérica durou apenas quatro minutos. Aos 28, Fagner derrubou Neto Berola e também levou a segunda advertência. Com 10 contra 10 em campo, sobrava espaço, e só o Corinthians atacava. Aos 35, Luciano teve a melhor chance e cabeceou na trave. No rebote, Renato Augusto perdeu. 

E ainda teve motivo para reclamação corintiana: aos 39, Uendel cruzou, e a bola bateu na mão de Daniel Guedes. Leonardo Gaciba, comentarista de arbitragem da TV Globo, entende que o árbitro Luiz Flavio Oliveira deveria ter marcado pênalti. Mas ele deu escanteio. Na sequência da jogada, Edilson mandou na trave.

Santos x Corinthians  - Edilson (Foto: Marcos Ribolli)
Edilson lamenta chance perdida no fim: bola 
na trave... (Foto: Marcos Ribolli)


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Edno lamenta chances perdidas e exalta aproveitamento do Vitória

Atacante alvinegro destaca domínio do ABC no primeiro tempo e analisa o desempenho do ataque: "No futebol, quando você não faz, você é penalizado"



Por
Natal



Em jogo válido pela oitava rodada da Série B, o ABC foi à Salvador enfrentar o Vitória e não conseguiu o resultado esperado. No Estádio Barradão, mesmo com dois jogadores a mais, o Alvinegro perdeu por 2 a 0 e ainda viu o atacante Kayke desperdiçar uma cobrança de pênalti, defendida pelo goleiro Fernando Miguel.


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Com dois expulsos, Vitória bate o ABC no Barradão e entra no G-4
Kayke perde pênalti e laterais oscilam em derrota; confira as atuações


FRAME Edno, atacante do ABC (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)Edno lamentou as chances desperdiçadas pelo ABC (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)


Entrando no lugar de Ronaldo Mendes, que saiu machucado após entrada dura do volante Amaral - o lance rendeu o segundo cartão amarelo e a consequente expulsão do jogador do Vitória -, o atacante Edno fez uma análise da partida e lamentou as chances perdidas pelo Alvinegro ao longo da partida (veja vídeo acima).

- No primeiro tempo, acho que até os 20 minutos, a nossa equipe dominou o jogo, tivemos chances com o Kayke e o Vitória estava todo atrás, com o nosso time jogando, tocando a bola. Mas em dois ataques do Vitória no primeiro tempo, até então eles não tinham chegado ao nosso gol, saíram dois gols e praticamente eles mataram o jogo no primeiro tempo. No segundo tempo, com a expulsão do volante deles, nossa equipe criou, teve chances e não concluiu em gol. E no futebol, quando você não faz, você é penalizado - disse.


Com o resultado desfavorável, o Mais Querido sofre a primeira derrota fora da casa e vê o G4 mais longe. Com 11 pontos conquistados, cinco a menos que a primeira equipe dentro do grupo de acesso à Série A, o Alvinegro ocupa provisoriamente a nona colocação na tabela da Segundona. Na próxima rodada, o ABC volta a jogar diante de sua torcida e enfrentará o vice-líder Náutico. O jogo está marcado para acontecer no próximo sábado, às 16h30, no Estádio Frasqueirão. 

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Após triunfo com dois a menos, Mancini diz: “Ponto alto foi a entrega”

Vitória faz dois gols em dois minutos e quebra a invencibilidade do ABC como visitante



Por
Salvador

 

Em dois minutos, o Vitória marcou duas vezes e definiu o triunfo sobre o ABC, na tarde deste sábado, no Barradão, em partida válida pela 8ª rodada da Série B – Pedro Ken e Rogério marcaram na primeira etapa. Mas o jogo não foi fácil para os donos da casa. Com Amaral e Ramon expulsos, o Leão terminou com dois jogadores a menos e ainda viu Fernando Miguel defender cobrança de pênalti de Kayke, atacante do time potiguar. 

Por tudo isso, Vagner Mancini acredita que a entrega dos jogadores fez a diferença no jogo. Após a partida, ele concedeu entrevista coletiva e elogiou o time, além de destacar a boa postura defensiva.


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- O Vitória acabou fazendo um jogo hoje bem diferente do que normalmente acontece. Teve uma expulsão no primeiro tempo e outra no segundo, que fez com que defendêssemos 15, 20 minutos, com dois a menos. Mas, por outro lado, essa vitória tem o ponto alto com a entrega dos atletas. E mostrou outro lado, que a equipe com nove não tomou gols, o que não vinha acontecendo. Isso tudo a gente faz questão de dizer aos atletas. Foi em função da entrega dos atletas que tudo isso pôde ser visto no Barradão hoje – diz o treinador. 

Mancini também destacou que, mesmo com dois jogadores a menos, o Vitória conseguiu segurar a bola no campo de ataque nos seis minutos de acréscimos da etapa final.

- Uma coisa interessante da equipe com nove, é que seguramos por seis minutos, o tempo extra, a bola no ataque. Nosso time já estava exausto, vários atletas se arrastando em campo pela dificuldade de segurar o ABC, e, felizmente, a gente viu time ainda raciocinando, mesmo após o cansaço. E segurou a bola por seis minutos finais no campo. Hoje foi a mostra desse Vitória que tem que jogar dentro do Barradão e também fora, de forma muito efetiva, que mostra ao torcedor a intensidade que queremos dentro das partidas – afirma.  

Após vencer e alcançar a 3ª posição, com 16 pontos, o Vitória volta a campo na terça-feira, pela 9ª rodada da Série B. Os baianos vão até Belém para enfrentar o Paysandu, no Mangueirão.


AMARAL
- Sobre Amaral, ele acabou levando amarelo muito cedo. Na hora, ainda pensei e passei a informação de que ele tinha que tomar cuidado. Mexer em atletas que vinham bem era perder a chance de substituir em um momento fatal do jogo. Mas não deu tempo. O que pedi foi que, no início do jogo após a expulsão, fosse feita duas linhas de quatro e, após a expulsão do segundo jogar, nós mantivéssemos a segunda linha de quatro sem ninguém à frente. Curiosamente, foi exatamente uma função que Elton faria. Após a saída do Escudero, era para o Elton jogar do lado esquerdo. Dentro de campo, Elton acabou não indo e, mesmo assim, a equipe se portou bem.


COMO CHAMAR O TORCEDOR?
- Fazer o que fizeram em campo. Independente de ter vencido a partida, de ter sido superior quando tínhamos 11, é mostrar para o torcedor que você ama essa camisa, que, se tiver que suar sangue, vamos suar. O que o torcedor espera é o reconhecimento, primeiro, com a instituição, que ele acha que é o manto sagrado. Nós temos que comprar essa ideia. Se você tem um time determinado e que não se entrega... Hoje chamou a atenção do torcedor que, mesmo tendo dificuldade de chegar, o atleta ia até o fim e voltava rápido, e era chamado pelos outros. Isso acaba identificando. No vestiário, disse a eles: “Fizemos uma grande partida, recuperamos algumas coisas, valores, mas há necessidade de mais. Isso foi o início de uma fase que queremos manter no Vitória”.



CHEIO DE ORGULHO
- Estou muito satisfeito, orgulhoso do que da minha equipe, do que vi do torcedor. Aqui dou meu abraço a todos, porque jogaram junto com o time. Inicia-se uma nova fase. Espero que nosso saldo seja sempre muito superior de vitórias. O futebol, muitas vezes, guarda coisas que a gente não quer ver. Hoje saio satisfeito com a bela atuação do Vitória.


 PRESSÃO DO ABC
- Na verdade, nós até chutamos nos últimos minutos. O que eu pedi aos atletas é que, na nossa volta para o segundo tempo, nossa primeira linha de zaga não se afastasse demais. Porque, senão, o outro time toma conta, roda a bola de um lado para o outro, desgasta, o tempo passa e você sofre o gol. No início do segundo tempo, ainda se viu isso. Depois de 20 minutos, nossa dupla de zaga adiantou a marcação e a primeira linha, e aí facilitou-se um pouco. Mas é necessário dizer que tenho Escudero, Pedro Ken, Flavio, Eltno, que não são jogadores de velocidade e que sofrem muito mais quando têm que defender e atacar. Aquela força que o atleta tem para atacar, ele tem que usar para marcar. Então há muito desgaste. Nas substituições, tentei fazer por atletas de velocidade. E a terceira seria a entrada do David e não do Ednei, para que a gente tivesse exatamente isso. Não somente marcasse, mas agredisse também o ABC.


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Com dois expulsos, Vitória bate o ABC no Barradão e entra no G-4

BRASILEIRÃO SÉRIE B - 8ª RODADA


Pedro Ken e Rogério garantem o 2 a 0 para rubro-negro, que teve Amaral e Ramon expulsos. Kayke desperdiça pênalti e ABC perde invencibilidade fora de casa



Por
Salvador

 
O ABC chegou no Barradão com a fama de visitante indigesto, mas o Vitória fez valer o mando de campo e garantiu o placar de 2 a 0 logo no primeiro tempo. Pedro Ken e Rogério marcaram antes da expulsão de Amaral. O Alvinegro pressionou e desperdiçou muitas chances. No fim do jogo, Kayke ainda perdeu um pênalti. Nem com a expulsão de Ramon no lance da penalidade e seis minutos de acréscimo, o time de Natal conseguiu diminuir a vantagem dos baianos, que dispararam na tabela e entraram no G-4 provisoriamente.

Comemoração gol Vitória x ABC (Foto: Reprodução / Inter TV Cabugi)
Rogério comemora segundo do Vitória sobre 
o ABC no Barradão (Foto: Reprodução 
/ Inter TV Cabugi)


O Vitória chega aos 16 pontos e volta a campo na terça-feira contra o Paysandu. Esta partida será no Mangueirão, às 21h50. O ABC segue com 11 pontos e só joga no próximo sábado, quando recebe o Náutico no Frasqueirão, às 16h30.


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Veja a tabela e a classificação da Série B do Campeonato Brasileiro


O jogo

Embalado pelo bom retrospecto de três vitórias em três jogos fora de casa, o ABC começou indo para cima do Vitória no Barradão. Logo no primeiro minuto, Kayke recebeu de Igor Julião e bateu cruzado. A bola passou raspando a trave direita do goleiro baiano e foi para fora. Com paciência, o Rubro-negro trabalhou o toque de bola e aproveitou as falhas da defesa alvinegra. Numa bela jogada do ataque rubro-negro, Diogo Mateus descolou ótimo passe para Pedro Ken. O meia recebeu na área e tocou por cima do goleiro Saulo para abrir o placar. O segundo gol do Vitória não demorou nem dois minutos para sair. Depois de uma grande assistência de Amaral, Rogério invadiu a meta adversária entre os zagueiros do Alvinegro e bateu sem chances de defesa. Com 2 a 0 no placar, o jogo parecia fácil para o Vitória, mas Amaral tomou o segundo cartão amarelo depois de uma falta dura em cima de Ronaldo Mendes e acabou expulso pelo árbitro Paulo Henrique de Melo Salmazio. 

O meia saiu de campo machucado e deu lugar ao atacante Edno. Com um jogador a mais, o ABC reagiu e diminiu com Lima chutando forte pela esquerda. Mas o juiz marcou impedimento de Kayke no lance e anulou o gol.

Com três atacantes em campo, o time de Natal perdeu uma ótima chance de marcar no início do segundo tempo. Kayke foi até a linha de fundo e cruzou rasteiro para Bismark. A bola passou na frente do gol e o meia não conseguiu chegar. O ABC pressionou a defesa do Vitória, chegando com Lima e Fabinho Alves. Aos 36 minutos da etapa final, Ramon tirou a bola com a mão em cima da linha, foi expulso e o árbitro marcou pênalti à favor do ABC. Artilheiro da Série B, Kayke foi para a cobrança e Fernando Miguel defendeu. Com dois jogadores a menos, o Vitória segurou a pressão abecedista no fim do jogo, que teve seis minutos de acréscimo.



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Levir não vê ninguém melhor, minimiza gols contra e pede calma aos críticos

Na vitória sobre o Flamengo, por 2 a 0, no Rio de Janeiro Galo foi beneficiadocom um gol cedido pelo adversário pela terceira vez no Campeonato Brasileiro



Por
Rio de Janeiro

 

Com a ajuda do Flamengo, o Atlético-MG venceu o rival fora de casa por 2 a 0, de forma convincente e retornou ao G-4 do Brasileirão. Mesmo com um adversário empolgado pela estreia de Emerson Sheik e um Maracanã com 43 mil torcedores, o Galo conseguiu manter as rédeas do jogo e quebrou o tabu de até então não ter vencido no novo Maracanã. Nem tudo isso fez com que Levir Culpi esquecesse as críticas pela quais o grupo passou depois de duas rodadas sem vencer dentro de casa, nem mesmo fizeram o treinador garantir que o time é franco favorito neste Brasileirão. 

Temos uma formação e durante o jogo podemos usar outra, mais defensiva, como no final de hoje
Levir Culpi

Na visão do técnico, não há ninguém melhor que o Galo, mas ainda vê a equipe instável. Para ele, a vitória frente ao Flamengo, por tudo  que cercou o confronto, tornou o triunfo especial.

 - Foi um momento especial, porque existe uma rivalidade histórica de Flamengo e Atlético-MG. O Flamengo normalmente levava vantagem e nos últimos tempos revertemos, futebol é isso, paixão. Nesse aspecto (emocional) ponto positivo, o time tinha que ganhar e foi o momento de vencer psicologicamente. Apesar de não lidar com isso, trabalho com isso (o lado emocional) e tenho certeza que a vitória vai dar uma levantada.


SAIBA MAIS


Lucas Pratto analisa vitória, enquanto Levir Culpi fala do gol do atacante
Jemerson destaca disposição do setor defensivo em vitória sobre o Flamengo



Com relação às críticas, o técnico pediu calma nas análises, uma vez que o campeonato está apenas nas rodadas iniciais, mas reconheceu que algumas delas são bem fundamentadas.

Levir Culpi, técnico do Atlético-MG (Foto: Reprodução / TV Globo Minas)Levir Culpi gostou do que viu no Maracanã
(Foto: Reprodução / TV Globo Minas)


- Prefiro jogadores de qualidade defendo do que aqueles que não tem atacando, é mais difícil. Temos uma formação e durante o jogo podemos usar outra, mais defensiva, como no final de hoje. Mas o importante são as respostas às críticas que são muito incisivas em cima de algo que muda em uma semana. Tem que ter cuidado quando se analisa, mas não reclamo porque tem um pouco de razão nas críticas feitas.


Galo forte, mas sem favoritismo
Na quarta posição, mas podendo cair até o encerramento da rodada, que termina somente na próxima quarta-feira, o Atlético-MG tem encantado quando consegue vencer. Foi assim contra os três times do Rio de Janeiro e também na goleada sobre o Avaí. Porém, há o outro lado da moeda, como os tropeços frente a Atlético-PR e Cruzeiro, sem falar no empate contra o Santos, em BH. Por tudo isso, Levir não aposta no favoritismo absoluto do Galo, mas também não vê ninguém superior.

- Sabemos como as coisas funcionam, muda rápido de um jogo para outro, mas estamos bem. Tenho mais de um ano como técnico e claro que temos uma estrutura melhor que da maioria, com jogadores de qualidade. Mas não temos estrutura de tranquilidade para segurar o ano jogando bem, perdemos uma, empatamos outro e temos que administrar tudo. Acho muito pouca a estabilidade que nosso time demonstra em algumas situações, podemos melhorar. Mas não me sinto inferior a ninguém no campeonato.




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Para Cristóvão, Fla não sustentou jogo diante de um Atlético-MG "alto nível"

Técnico enaltece bom início do Rubro-Negro no Maracanã, mas justifica derrotapor 2 a 0 a um adversário com "mais qualidade": "Foi tomando conta da partida"



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Rio de Janeiro

 

A situação de um e de outro na tabela do Campeonato Brasileiro não mente, e Cristóvão Borges sabe disso. Após a derrota por 2 a 0 para o Atlético-MG neste sábado, no Maracanã, o técnico do Flamengo não fugiu da sinceridade ao analisar o resultado (assista aos principais lances no vídeo acima). O Rubro-Negro, que vem brigando contra o Z-4 desde a primeira rodada, não foi páreo páreo para um Galo que é apontado como um dos favoritos ao título do Brasileirão 2015. No entanto, o comandante ressaltou as qualidades apresentadas por sua equipe.

– Defensivamente, estávamos conseguindo um melhor equilíbrio. No jogo de hoje (sábado) o encaixe da marcação seria decisivo, e conversamos bastante a respeito. Estudamos o Atlético, iniciamos muito bem o jogo fazendo isso. Esse encaixe tinha de acontecer. Nos 20 minutos do primeiro tempo, o Atlético não estava nem chegando ao nosso gol, mas depois não conseguimos sustentar. Demos espaços no meio-campo, e o Atlético é uma dos times com mais qualidade. Foi tomando conta do jogo porque tem uma equipe de alto nível.

Qualidades estas que – com reforços chegando, incluindo Emerson Sheik, que fez sua reestreia, e Guerrero, com a seleção peruana na Copa América do Chile – podem levar o Flamengo a ter uma campeonato mais tranquilo a curto prazo.

– O Emerson participou bem do jogo, que foi numa dinâmica muito alta. Fiquei preocupado que não conseguisse atuar os 90 minutos, mas ele jogou bem, se movimentou e procurou espaços. A substituição que fiz botando ele mais à frente foi para mudar a referência, porque estava muito marcado.

Cristóvão Borges Flamengo x Atlético-MG (Foto: André Durão)Cristóvão Borges viu muitos erros dos jogadores (Foto: André Durão)


Confira os tópicos da entrevista de Cristóvão Borges:


Erros
Muitos jogadores erraram bastante, principalmente passes. Em relação à ligação do jogo, eles se projetavam e se marcavam, e assim fica mais difícil dar o passe. Canteros, Márcio Araújo, Eduardo da Silva... Hoje todo mundo errou bastante, porque é só ver que o Atlético. Conseguiu trocar passes, controlar a partida e jogar no contra-ataque. O nível técnico deles foi bem melhor do que o nosso.


Ascensão interrompida
Sem dúvida nenhuma ficamos bastante sentidos por termos perdido o jogo. Todos ficamos tristes, porque é desagradável, principalmente depois de duas vitórias seguidas, estávamos voltando ao Maracanã... Ficamos mais sentidos por isso.


Emerson Sheik
O Emerson participou bem do jogo, que foi numa dinamica muito alta. Fiquei preocupado que não conseguisse atuar os 90 minutos, mas ele jogou bem, se movimentou e procurou espaços. A substituição que fiz botando ele mais à frente foi para mudar a referência, porque estava muito marcado.


Cautela para não ser goleado
Claro que tínhamos de ser mais criativos e ofensivos, mas voltamos para o segundo tempo com dois gols de diferença. Nessa situação tem que conseguir ou conseguir, mas se você se lançar (ao ataque) contra uma equipe como essa corre o risco de levar goleada. Tivemos que fazer tudo isso com equilíbrio, e eles têm um jogo muito bom de transição e ataque.


Estreia de Alan Patrick
Para o que nós precisávamos no jogo, sim (se o meia melhorou o time), porque estávamos com uma ligação entre o meio de campo e ataque que não foi aquilo que desejávamos. Começamos o meio com Canteros, Márcio e Everton e estávamos errando na nossa saída de bola. Os jogadores estavam se posicionando demais na defesa do Atlético, e isso complica. O Rafael Carioca organizou o Atlético e foi o ponto de desequilíbrio deles. O Alan entrou e conseguiu melhorar a armação, mas a equipe jogou muito abaixo e fica difícil de reverter.


Como emplacar uma sequência positiva?
Primeiro é tendo rendimento melhor do que o de hoje. Nessas duas partidas anteriores a equipe foi melhorando de uma para outra. Veio crescendo, corrigindo algumas dificuldades que a gente tem. Hoje era um dia para dar esse salto. Com uma vitória hoje, pularíamos várias posições. É preciso regularidade em termos de vitórias, precisamos e vamos trabalhar em cima disso.


Clássico contra o Vasco
Duas equipes com necessidade muito grande, e o jogo se torna vital para as duas. Teremos aí uma semana a mais para trabalhar. Temos aproveitando bem, uma pena que tivemos essa dificuldade no encaixe no jogo de hoje. Não tenho duvida da evolução e é claro que isso vai acontecer. Ganha-se confiança com resultados positivos. Com uma derrota, logicamente dá uma freada nisso. Vamos procurar mudar esse quadro buscando fazer bem um clássico regional, de rivalidade, e se portar bem para sairmos com a vitória.


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Na reestreia de Sheik, Samir marca contra, e Galo devolve o Fla ao Z-4

BRASILEIRÃO SÉRIE A - 8ª RODADA


Com belo gol de de Lucas Pratto, Atlético-MG decide a partida ainda no primeiro tempo no Maracanã, com recorde de público do Brasileirão 2015, e volta ao G-4



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Rio de Janeiro

 
Sobrou disposição, mas faltou sorte ao Flamengo. Sobrou qualidade ao Atlético-MG, que contou com a sorte. Na reestreia de Emerson Sheik com a camisa rubro-negra, o Galo aproveitou o caminho aberto por Samir, que marcou contra ao se enrolar na tentativa de cortar um cruzamento, para construir ainda no primeiro tempo a vitória por 2 a 0 na tarde deste sábado, no Maracanã – a sua primeira depois de tropeços diante de Cruzeiro e Santos. Ao contrário do Rubro-Negro, que vinha de triunfos contra Chapecoense e Coritiba. Lucas Pratto, em bela conclusão de primeira depois da assistência de Patric, deu números finais ao placar.

Com o triunfo, o Atlético-MG volta ao G-4. Ocupa o quarto lugar, com 14 pontos, mas pode perder a posição para a Ponte Preta, que enfrenta o Fluminense na próxima quarta-feira. O Flamengo, por sua vez, teve sua ascensão interrompida e, com sete pontos, voltou à zona de rebaixamento. É o 17º colocado. As duas equipes voltam a campo no dia 28 de junho, pela nona rodada do Brasileirão. O Galo faz a matinê do domingo: recebe o Joinville no Mineirão, às 11h. O Rubro-Negro, por sua vez, encara o arquirrival Vasco às 18h30, mas na Arena Pantanal, em Cuiabá, Mato Grosso.

Gol do Atlético contra o Flamengo no Maracanã (Foto: André Durão)
Jogadores do Galo comemoram o belo gol de 
Lucas Pratto, o segundo da vitória sobre o 
Flamengo (Foto: André Durão)

Duas vitórias seguidas, a volta de Sheik e um rival histórico. A combinação mexeu com os rubro-negros, e o Maracanã recebeu um ótimo público, recorde de presentes até o momento do Brasileirão 2015: foram 36.774 torcedores pagantes (42.318 no total), com renda de R$ 1.397.007,50.

Com a torcida motivada pela presença de Emerson, o Flamengo foi no embalo. Com forte marcação na saída de bola, encurralou o adversário nos minutos iniciais. A pressão acabou na medida em que o Atlético-MG se organizava em campo, e o gol contra de Samir – que se enrolou com a bola ao tentar cortar de pé esquerdo, jogando contra o patrimônio – facilitou a vida do time mineiro. Com toques rápidos, o Galou passou a levar perigo, e Lucas Pratto calou o Maracanã ao ampliar o marcador em belo lance no fim do primeiro tempo.

As mudanças de Cristóvão Borges – principalmente a entrada de Alan Patrick no lugar do vaiado Paraá – melhoraram o Rubro-Negro, e Victor teve mais trabalho, como em conclusões de Luiz Antonio, Canteros e Wallace. Mas foi pouco. Até mesmo para os atleticanos, que perderam boas chances de ampliar em contragolpes com Pratto e Maicosuel.


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Juninho lamenta derrota, mas vê Atlético-GO em evolução na Série B

Atacante que teve gol mal anulado contra o América-MG afirma que equipe goiana está melhorando e que deve se concentrar na próxima rodada do Campeonato Brasileiro



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Belo Horizonte

Não foi o resultado que o Atlético-GO queria. A intenção do Dragão era vencer a segunda partida consecutiva sob o comando do técnico Jorginho para dar salto ainda maior na tabela de classificação da Série B. No entanto, o time rubro-negro perdeu por 1 a 0 com gol marcado por Mancini, de pênalti, logo no minuto inicial. O atacante Juninho ainda marcou um gol no segundo tempo, mas a arbitragem anulou de forma equivocada.


Apesar de ter jogado fora de casa, a equipe goiana mostrou bom volume de jogo desde os primeiros minutos. Arthur e Juninho, os atacantes titulares, atuaram bem e incomodaram o time rival. Juninho acredita que o Atlético-GO está em evolução e que deverá se concentrar no próximo jogo.

- A equipe está numa crescente. Erramos no começo, fizemos o pênalti numa bobeira. Tentamos, fizemos um gol, para mim eu não estava impedido, mas é levantar a cabeça e buscar as vitórias – disse Juninho.

Mesmo com o bom volume de jogo apresentado, o Dragão ainda tem motivos para estar preocupado. O time tem sete pontos e está na 15ª colocação. Ainda não há riscos de voltar à zona de rebaixamento nesta rodada. Jorginho terá quatro dias na próxima semana para definir a formação que enfrentará o Paraná, sexta-feira, no estádio Serra Dourada.




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Givanildo Oliveira comemora vitória em jogo que considerou muito difícil

Com gol de Mancini, de pênalti, logo no primeiro minuto, Coelho vence e volta ao G-4



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Belo Horizonte

 

A vitória do América-MG por 1 a 0 sobre o Atlético-GO, na tarde deste sábado, no Independência, foi muito comemorada pelo técnico Givanildo Oliveira. O resultado deixou o Coelho no G-4 do Campeonato Brasileiro da Série B, com 16 pontos em oito jogos. E não foi fácil. As dificuldades enfrentadas em campo também fizeram o triunfo ser valorizado pelo comandante americano.

- O Atlético-GO é um time complicado, como todos os da Série B, que é uma competição que está cada vez mais difícil de ganhar e de conseguir o acesso. O time deles se portou muito bem quando tinha a bola e nós tivemos muitas dificuldades. O que valeu, claro, como sempre, foi a vitória, que nos valeu os três pontos e nos levou ao G4. Agora o nosso pensamento é não sair mais dele. O jogo não foi fácil, foi complicado. Eles nos pressionaram muito, tanto que o Ayrton, que é volante, terminou o jogo como atacante, mas nós conseguimos suportar bem a pressão.

Givanildo Oliveira, técnico do América-MG (Foto: Reprodução / Premiere)Givanildo Oliveira valorizou a vitória sobre o Atlético-GO (Foto: Reprodução / Premiere)

Para Givanildo, o América-MG recuou no segundo tempo porque foi forçado pelo adversário, e não porque quis. O técnico americano conta que o time melhorou no final da partida, quando conseguiu prender a bola no campo de ataque.

- Recuar é natural. Se você está sem a bola e outro time está bem no jogo, trabalhando bem a bola, você vai acabar recuando. Primeiro você tem de diminuir os espaços, mas não estávamos conseguindo. Em alguns momentos, principalmente nos momentos finais, conseguimos segurar a bola, com o Mancini atuando como atacante. Mas achei ruim quando tínhamos a posse de bola, achei que tivemos pouca força pra sair pro ataque.

O América-MG volta a campo terça-feira, às 19h30 (de Brasília), quando pega o Criciúma, no Heriberto Hülse, em Criciúma.


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