Após 12 vitórias seguidas no Engenhão, Botafogo empata por 1 a 1 com Boa Esporte
René Simões, Botafogo x Boa Esporte (Foto: Vitor Silva / SSPress)
- Levamos o gol aos três minutos por culpa nossa. Depois nos arrumamos e conseguimos jogar. Mas num jogo em que você pega uma marcação bem feita como essa, surgem poucas chances. Tivemos 13 finalizações, sendo que quatro dentro da área. E essas você tem que matar. Como não matamos, deixamos o sistema deles montado o tempo todo. Foi um bom teste para a nossa equipe, que pela primeira vez pegou esse tipo de arrumação do adversário. Tentamos, mas hoje não deu.
Líder da Série B, o Botafogo volta a campo no próximo sábado, contra o Macaé, às 16h30, no Moacyrzão.
Confira os outros pontos da coletiva:
Perda dos 100% em casa na temporada
Honestamente,
isso não era comentado entre nós. O principal é o desempenho da equipe.
Quando se enfrenta um time que faz essa marcação individual, a
circulação de bola tem que ser mais rápida. Isso tudo é um aprendizado
para a equipe. Não vamos conseguir ganhar de todo mundo. Tropeços assim
fazem o time evoluir.
Retranca do Boa Esporte
Foi
a defesa mais difícil que enfrentamos até agora. Não foi apenas pelo
jeito que o adversário estava construído, mas pela marcação individual
que foi feita. Por exemplo, o Willian Arão era do Radamés. Nós tivemos
três boas oportunidades. Se acertamos, mudamos o jogo. Hoje demos 563
passes, o que é um bom número, mas tem que qualificar. Não adianta ficar
só no número, não pode ser só passe lateral. Tem que ser passe com
rapidez, para quebrar o equilíbrio do adversário. Hoje tivemos um número
maior de erros de passe, foram 16%, quando normalmente são 9% ou 10%.
Quando você entrega a bola para o adversário tem que correr atrás.
Como fazer para vencer adversários com forte marcação
Trabalhar
a bola, erra menos passes e jogar em velocidade, com diagonais e
viradas de bola. Nosso gol foi marcado nessas condições. É isso que tem
de fazer. Conseguimos chegar algumas vezes, mas tem que botar a bola
para dentro. Hoje era o jogo para o drible que está faltando ao futebol
brasileiro. Aquele drible em que o Messi passa por dois ou três
jogadores. Está faltando isso e precisa ser trabalhado para as próximas
gerações.
FONTE;
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