quarta-feira, 20 de julho de 2016

Se TSE não reverter condenação em 30 dias, Temer é ficha-suja


FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/se-tse-nao-reverter-condenacao-em-30-dias-temer-e-ficha-suja







Jornal GGN - Condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) por doações de campanha acima do limite, o presidente interino Michel Temer já foi considerado inelegível e "ficha-suja" pelos próximos oito anos pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE-SP). Só se livraria da Lei da Ficha Limpa se o Tribunal Superior Eleitoral revogasse a decisão unânime de São Paulo. Mas o tempo corre contra Temer: o TRE-SP já estabeleceu prazo de 30 dias para o interino cumprir a pena, pagando uma multa de R$ 80 mil.
 
"A Lei da Ficha Limpa estabelece, no seu artigo 1º, I, alínea p, a inelegibilidade de candidatos como consequência da condenação em ação de doação acima do limite proferida por órgão colegiado ou transitada em julgado", disse a Procuradoria de São Paulo, em maio deste ano.
 
A nota explicativa do órgão de investigação foi enviada após Temer ter sido condenado por unanimidade no Plenário do TRE-SP a pagar a multa de R$ 80 mil por ter feito doações acima do limite, na campanha de 2014, quando concorreu na chapa como vice da presidente afastada Dilma Rousseff.
 
De acordo com a investigação do Ministério Público Eleitoral, Temer doou ao todo R$ 100 mil para dois candidatos do PMDB do Rio Grande do Sul a deputado federal, Alceu Moreira e Darcísio Perondi, que receberam cada um R$ 50 mil do hoje presidente interino.
 
Mas Temer declarou um rendimento de R$ 839.924,46 em 2013. Pela legislação eleitoral, o limite de doações é de 10% do valor declarado no ano anterior. O interino doou 11,9% do seu rendimento declarado.
 
Inicialmente, o Ministério Público sugeriu que Temer pagasse uma multa de dez vezes o valor doado acima do limite. Mas o relator do processo, Silmar Fernandes, considerou que R$ 80 mil já era "suficiente para repreender a conduta ilícita, em atenção aos princípios da proporcionalidade, razoabilidade e isonomia".
 
Ficha-suja?
 
Dois dias após o Tribunal julgar, por unanimidade, que Michel Temer fez doações acima do limite legal, a Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo esclareceu que condenações desse tipo são enquadradas na Lei da Ficha Limpa, que prevê a inelegibilidade de políticos condenados por órgãos colegiados.
 
O TRE-SP é órgão colegiado. A turma não só confirmou a condenação, como também foi unânime. E o caso foi até o trânsito em julgado, ou seja, sem mais possibilidades de recorrer.
 
Após a publicação da Procuradoria, a assessoria do então vice-presidente da República havia afirmado que Temer pagaria a multa com recursos próprios e, assim, a pena o livraria de ser enquadrado como ficha-suja, extinguindo a inelegibilidade.
 
Reportagem do Estadão mostrou que não era bem assim. Ao consultar o advogado e ex-juiz eleitoral Marlón Reis, um dos redatores da Lei da Ficha Limpa, concluiu que o pagamento da multa não livre o condenado de estar inelegível por oito anos.
 
Neste caso, apenas haveria uma saída para Temer: o peemedebista só poderia concorrer a eleições se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revogar a decisão do TRE-SP. "A lei é clara em estabelecer que a inelegibilidade decorre da condenação e nada tem a ver com o pagamento da multa", disse Marlón Reis à reportagem.

POR QUE TEMER MONTOU UMA EQUIPE CHEIA DE CORRUPTOS?


FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/por-que-temer-montou-uma-equipe-cheia-de-corruptos-por-paulo-nogueira/


Resposta: porque é mais fácil achar uma virgem num lupanar que um idealista no PMDB

Almas gêmeas
Almas gêmeas
Mesmo alguns adeptos de Temer, como o jornalista da Globo Jorge Bastos Moreno, estão cansados do número de pessoas encrencadas na justiça que vão fazendo parte do governo.
O assunto só não é manchete diariamente porque a imprensa protege Temer, e joga para debaixo do tapete notícias desagradáveis para ele.
Mas qual é a surpresa com os ficha-suja de Temer?
Nenhuma.
Temer recruta sua equipe essencialmente em seu partido, o PMDB, símbolo do que existe de mais arcaico e mais corrupto da política brasileira.
É como aquele sujeito que pede a um amigo que vá reunir virgens num lupanar. É uma tarefa impossível, simplesmente.
Não existem virgens no PMDB. Pessoas com qualquer tipo de idealismo jamais entrariam na política pelas portas imundas do PMDB.
Num esforço, você pode admitir que haja uma ou outra virgem no PSDB. Não falo dos caciques, é claro. O habitat deles, como Aécio e FHC, é também o lupanar. Penso em jovens iludidos, talvez. Um ou outro.
Mas, se entre os tucanos as virgens são raras, ou raríssimas, no PMDB elas são zero. “Vou ficar rico” é o que ocorre a um jovem que opte pelo PMDB para entrar na política.
É o partido dos oligarcas, dos homens que se perpetuam no poder à base de práticas indecentes, dos dinossauros que só deixam a política num esquife.
É o partido de Eduardo Cunha, enfim.
Ninguém simboliza tanto o PMDB quanto Cunha. Os integrantes do baixo clero do partido sonham ser Cunha. É o triunfo do interesse particular, e oblíquo, sobre o interesse público e transparente.
Temer, ele mesmo, é um típico peemedebista. Quem compraria um carro usado dele?
Como presidente do PMDB, se tivesse qualquer intolerância em relação a corrupção, Temer já teria se livrado de Eduardo Cunha há muito tempo.
Mas, nas palavras de um delator, Temer é Cunha.
Veja as equipes que Cunha montou na presidência da Câmara para defender seus interesses. Seus aliados na Comissão de Constituição e Justiça, por exemplo. Salva algum? Você tem o impulso de segurar a carteira no bolso ao vê-los.
É de um tipo de material parecido que se abastece Temer.
Um governo do PMDB será sempre um governo corrupto. E velho. E anacrônico.
É uma ironia dura que depois de tantas marchas de tolos de verde-amarelo, tantas etapas da Lava Jato e tantas manchetes da mídia em torno da corrupção tenhamos no governo o que há de mais sujo na política.
Ou não é ironia. Pode ser apenas uma prova de que a plutocracia, em sua campanha contra Dilma, não estava remotamente interessada em acabar com a corrupção.
(Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).
Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.


Dória não diz como vai prender o Lula



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/doria-nao-diz-como-vai-prender-o-lula



Ele vai "privatizar" as ruas


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Dória, aquele que ainda não prendeu o Lula (mas vai...) e outro que ainda está solto...
Do Facebook do presidente Lula:
João Dória, candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, não respondeu a uma pergunta hoje em entrevista para a Folha de S. Paulo, quando foi questionado sobre as razões da interpelação que lhe fizeram os advogados de Lula no dia 22 de janeiro de 2016.
A ação pede para que Dória explique uma declaração na qual diz que vai pedir ao juiz Sérgio Moro que "adie" a prisão de Lula. Também pede ao apresentador de TV que explique qual é a natureza de sua relação com o juiz de primeira instância do Paraná.
Dória ainda não respondeu a nenhuma das duas perguntas.
Em tempo: João Dória, aquele que apresenta ricos a políticos e políticos a ricos, prometeu que, se eleito prefeito de São Paulo, vai privatizar as faixas de ônibus. Um jênio! Esse é melhor que o Padim Pade Cerra, que só não privatiza a sorveteria da filha... - PHA

Doleira posa quase nua. E desnuda a PF


FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/doleira-posa-quase-nua-e-desnuda-a-pf


Por que ela está solta, Dr. Moro?

Tornozeleira.jpg
No Instagram de Ulisses Campbell, a foto de Jefferson Coppola, depois 
de outra foto ter sido rejeitada no Facebook (Reprodução: Marcelo Auler)
Conversa Afiada publica irretocável reportagem de Marcelo Auler, que sofre uma implacável perseguição judicial de supostos servidores públicos, lotados interinamente na Polícia Federal, a sede da sedição.
(Marcelo também participa, com competência e profissionalismo, das denúncias que envolvem o Presidente interino em atos de corrupção.)
Nelma Kodama, doleira da Lava Jato, beneficiada por Moro, posa de modelo para Veja

Pelas informações do jornal O Estado de S.Paulo de domingo (17/07), graças às delações premiadas, quinze dos condenados pela Operação Lava Jato já reduziram suas penas em 326 anos Isso corresponde a 28% dos 1.149 anos de prisão sentenciados pelo juiz Sérgio Moro.

Sorte maior, porém, teve a doleira Nelma Kodama. Com uma primeira condenação de 15 anos e investigada em mais 15 inquéritos ainda em andamento, mesmo sem ter delatado ninguém nas investigações da Lava Jato, teve a prisão domiciliar antecipada em três meses por Moro. Foi uma decisão atípica, em um despacho cujo teor está sendo mantido em segredo, como ele determinou:

“Por ora mantenho o sigilo sobre estes autos em relação a terceiros”.

Com isso, desde o final de junho ela está em casa, em São Paulo. Aproveitando-se da tornozeleira eletrônica de uso obrigatório, estreou como modelo em um ensaio fotográfico para a revista Veja.

mensagem do repórter Ulisses Campbell noInstagran
Mensagem do repórter Ulisses Campbell no Instagram admitindo fotos mais ousadas.

É verdade que a foto que a revista publicou na edição desta semana (16 a 22 de julho) é até bem comportada entre outras da série clicada pelo fotógrafo Jefferson Coppola. Como admitiu no Instagram o jornalista Ulisses Campbell, autor da matéria na revista, houve fotos “mais ousadas”. Teriam sido, inclusive, rejeitadas pelo Face book.

Aguarda-se os próximos capítulos desta “novela” da doleira. Quem sabe ela não surgirá nas revistas masculinas apenas com a tornozeleira, única peça que não pode despir, sob o risco de voltar para detrás das grades?

Para antecipar o benefício da doleira, Moro, que já admitiu que a presa tem a “personalidade voltada para o crime”, substituiu a prisão preventiva que ele havia decretado em domiciliar. Com isso, descobre-se que Nelma, mesmo já estando condenada em segundo grau – o TRF-4 ao analisar seu recurso, reduziu-lhe a pena para uma condenação de 15 anos – continua presa preventivamente, e não pelo cumprimento da sentença.Agora, em prisão domiciliar.

Na edição da revista, a fotode Jefferson Coppola que  foi publicada é mais comportada. (Reprodução)
Na edição da revista, a foto publicada é uma em que Nelma aparece mais comportada, feita por Jefferson Coppola (Reprodução)

A doleira foi a primeira a ser detida na Operação Lava Jato, na noite de sábado, 15 de março de 2014. Não havia sequer mandado de prisão contra ela. No aeroporto internacional de Guarulhos, onde ela embarcaria para Milão (Itália) o delegado Mauricio Moscardi Grillo e o agente Ronaldo Massuia, repassaram a seus colegas de plantão uma “história cobertura”, para justificar a prisão sem falarem das investigações da Lava Jato: ela estaria transportando dinheiro ilegalmente. Usaram o argumento de denúncia anônima, para explicar a informação que pode ter sido captada pelas escutas telefônicas que vinham sendo feitas.

Encarregado do plantão na delegacia do aeroporto naquela noite, o delegado federal Cássio Luiz Nogueira comandou pessoalmente a busca nos pertences da passageira e nada encontrou. A solução foi mandar chamar a única agente federal, Eliane (hoje delegada da Polícia Civil no Paraná) que estava no mesmo plantão, mas em outro ponto do aeroporto. Foi ela que ao fazer uma revista íntima, no banheiro feminino, encontrou o paco de dinheiro muito bem embalado – “parecia embalagem à vácuo”, comenta um dos presentes – com 200 mil Euros, alojado na calcinha. O que ela nega.

Só assim pode ser feito o flagrante e ela ser mantida presa. Mas criou-se um outro problema. As três celas existentes no aeroporto estavam ocupadas por traficantes homens,. Nelma passou a noite sentada em um banco, com um dos braços algemado a um cano, até ser transportada na manhã seguinte para a Superintendência do DPF em São Paulo, no bairro da Lapa.

Com medo de que a notícia da prisão dela vazasse e atrapalhasse a execução dos demais mandados contra doleiros, inclusive Alberto Youssef, previstos para serem cumpridos na segunda-feira, 17 de março, houve até uma tentativa de convencê-la a adiar a viagem. Ocorreu dias antes, através de um telefonema de um agente da polícia federal, sem que ele se identificasse como tal, para uma pessoa próxima à doleira. A empreitada, porém, não teve êxito.
Decisão editada2
Na decisão, mantida em segredo, Moro confessa que a situação de Nelma é complicada. Mesmo ela ainda sendo investigada em outros inquéritos – 15, segundo a revista Veja – ele antecipou em três meses a progressão da pena. Mas, como declarou, a prisão da doleira era preventiva e passou a domiciliar. Reprodução editada da decisão de Moro

Duas delações – Pelo que se sabe, o único prejuízo que essa antecipação pode ter causado, foi nas buscas e apreensões realizada na casa dela, em São Paulo. Ao chegar lá, na segunda-feira, a polícia deparou-se com sinais de que haviam estado ali e remexido gavetas, como narra o jornalista Vladimir Neto no livro “Lava Jato” (Editora Primeira Pessoa), lançado recentemente.
A situação de Nelma na Operação Lava Jato é, no mínimo, atípica.

Muito embora a Polícia Federal tenha espalhado que ela foi para a prisão domiciliar por conta da delação premiada, isto, de fato, não ocorreu. O próprio juiz Moro, em sua decisão, negou tal fato. Ele mesmo admitiu que a “situação processual da condenada é complicada”. E explicou na decisão mantida em segredo, como se constata na reprodução ao lado:

A situação processual da condenada é complicada, pois foi feito um acordo de colaboração entre ela e a autoridade policial cuja validade é disputada pelo MPF.

Na pendência da resolução desta questão, surgiu outro complicador, a possível revelação, no acordo, de crime envolvendo pessoa com foro por prerrogativa de função”.

Pelo que se pode interpretar, a doleira fez uma “delação” na polícia e outra no MPF, onde entregou uma “pessoa com foro por prerrogativa de função”, cujo nome é mantido em sigilo.

Tem algum político? 
- Nelma foi condenada meses depois a 18 anos de prisão por Moro, pela lavagem de R$ 221 milhões. Em dois anos, ela teria enviado para o exterior U$S 5,2 milhões por meio de 91 operações de câmbio irregulares. A sentença foi revista pelo TRF-4. Depois de sentenciada, ela anunciou, em maio de 2015, que faria delação. Mas, já era tarde. Segundo sua própria versão, o interesse em delação premiada foi específico.
Esta foto Veja não publicou, mas circulou na rede. Foto  Jefferson Coppola - reprodução.
Esta foto Veja não publicou, mas circulou na rede. Foto Jefferson Coppola – reprodução.

Como noticiamos em Quem com ferro fere… Força Tarefa da Lava Jato pode tornar-se alvo de delação premiada, a própria doleira, em carta endereçada ao desembargador Pedro Gebran Neto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, relator dos recursos nas ações da Lava Jato, explicou os motivos de não ter feito a delação logo ao ser presa. Ao chegar à custódia da Polícia Federal de Curitiba, ouviu do delegado Marcio Adriano Anselmo e do procurador Deltan Dallagnol um recado bastante claro e direto, como escreveu de próprio punho:

“Quando cheguei à Superintendência da Polícia Federal de Curitiba, fui ouvida pelo delegado Márcio Anselmo, os procuradores Deltan Dallagnol e Orlando Martelo, os quais me perguntaram: A senhora tem algum político, ou negócio com tráfico de Drogas? Algum fato novo? Porque se a Sra. só tiver operaçõezinhas com chinesinhos não é do nosso interesse(sic)

carta nelma EDITADA
Conhecendo o inferno
– Depois, ela foi procurada pela delegada Andréa, de Brasília, para que falasse do doleiro Fayed Traboulsi. Foi no dia em que o ministro Teori Zavascki determinou a liberação dos presos da Lava Jato, mas o juiz Sérgio Moro questionou a medida, Aguardava-se uma nova decisão de Zavascki. Nelma, então, propôs esperar a manifestação do ministro, no que a delegada não concordou. Na carta, a doleira descreveu o que lhe aconteceu:

“No dia 11 de junho de 2014, descem à sala da carceragem dois agentes federais, a Dra. Andréa e ela disse rudemente que eu seria transferida para o ‘Complexo Penitenciário, para o sistema’, que lá eu teria tempo de sobra para pensar na resposta do Ministro. Deram-me cinco minutos para pegar meus remédios, uma roupa e me algemaram nas
mãos e nos pés e me transferiram para o Presídio Feminino de Piraquara”.

Ela continuou:

Excelentíssimo desembargador,
eu conheci o inferno, em meio
a 450 detentas, fui ameaçada (abri inquérito) e nas minhas condições de saúde emagreci 15 quilos e fiquei emocionalmente abalada” (sic).

Da penitenciária ela foi retirada em março de 2015, quando então prestou depoimento ao delegado Mario Renato Fanton, endossando a tese de que seu ex-advogado, Marden Maués, junto com o advogado paulista Augusto de Arruda Botelho Neto, o delegado federal Paulo Renato Herrera e o ex-agente da polícia Federal, Rodrigo Gnazzo, estariam preparando um dossiê contra a Operação Lava Jato.

Neste período, acabou protagonizando um desentendimento entre Fanton e a delegada Daniele Gossenheimer Rodrigues, chefe do Núcleo de Inteligência Policial (NIP) e esposa de Igor. Tudo por conta de a presa ter reconhecido, entre as fotografias que lhes foram apresentadas, o Agente Fabio do NIP ligado a Daniele, como um dos presentes quando ela foi ouvida pelo delegado Moscardi em uma sindicância. De certa forma isto poderia significar o envolvimento do agente com o então seu advogado, Maués. Fanton manteve nos autos este reconhecimento, feito em cima de fotos mostrada à presa pelo delegado Igor. Daniele não queria que esta peça foi anexada ao inquérito. Achava inadmissível o agente Fabio ter sido reconhecido pela doleira. Tudo girava em torno do suposto dossiê contra a Lava Jato que estaria sendo preparado.

as muitas faces de Nelma

Contribuição de Nelma
– A versão da existência desse dossiê, montado por um grupo “dissidente” surgiu da lavra do delegado Igor Romário de Paulo, Coordenado Regional da Delegacia de Repressão a Organizações Criminosas (DRCOR). Coincidentemente, a história do dossiê aparece após O Estado de S. Paulo, em novembro de 2014, divulgar postagens de delegados da Lava Jato no Face book apoiando o candidato tucano Aécio Neves e criticando o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua candidata Dilma Rousseff. Pelo que os delegados da Lava Jato levantaram, até com a estranha colaboração de jornalista, as postagens teriam chegado à imprensa após passarem pelas mãos de Herrera e Botelho Neto. Entre as postagens uma era de Igor.

As informações que Igor disse ter recebido de “fontes humanas” foram endossadas pela doleira Nelma. Ela então passou a ser peça fundamental nesta história. Após esse depoimento, com sua amiga e fiel companheira Iara, foi mantida na custódia da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, mesmo depois de confirmada a condenação em segunda instância. Mas, como se viu acima no despacho de Moro, ainda cumpria prisão preventiva.

Na época, quem tomou conhecimento dos três depoimentos de Nelma ficou com a nítida impressão de que ela, após a condenação a 18 anos – seu recurso não havia sido julgado – , estava desesperada para reverter a pena. Para tal, seria capaz de falar o que fosse conveniente. .

A questão é que não havia mais como reduzir esta condenação,. Afinal, ela não aceitou a delação premiada sobre a Lava Jato. Foi quando a Polícia Federal, para justificar sua permanência na custódia, obteve outro tipo de delação, ainda mantido em segredo, pois não homologada oficialmente. Pelo que saiu publicado na imprensa, ela confessou que fazia operações de câmbio para comerciantes da 25 de Março, principal centro de comércio informal de São Paulo. Seriam os “chinesinhos” dos quais Marcio Anselmo e Deltan não queriam saber?

Corrupção imaterial
– O fato é que após o seu depoimento confirmando a existência do dossiê que jamais foi encontrado, Nelma não mais retornou à penitenciária, Continuou dividindo a cela da custódia da SR/DPF/PR com a amiga inseparável Iara. Com o retorno de Fanton para Bauru, sua delegacia de origem, o inquérito 737 que apurava a suposta existência do dossiê passou a ser presidido pela delegada Tânia Fogaça, da Corregedoria em Brasília. Ela não encontrou dossiê, tampouco descobriu qualquer pagamento aos “dissidentes”. Nos diversos depoimentos que tomou de advogados que militam na Justiça Federal, nenhum confirmou a existência do documento.

Ainda assim, o delegado Herrera foi indiciado por “corrupção passiva” e os demais por contribuírem para o crime ser efetivado. Foi a chamada corrupção imaterial, cujo ganho seria a queda da chefia da superintendência. Até hoje este inquérito não se encerrou, mas Nelma, que ajudou a deslanchá-lo, já se beneficiou com a prisão domiciliar, voltando para seu apartamento de 500 metros quadrados que, embora confiscado pela Justiça, ela continua a usufruí-lo.

Como disse à Veja, terá que recomeçar a vida. Alega estar sem dinheiro e devendo, inclusive ao advogado Maués. Talvez, mais do que nunca, possa repetir o que um dia escreveu em um e-mail:

Sou um ser humano e não só a tia de aço. Como todos e muitos carrego defeitos e emoções às vezes a flor da pele… (…) Eu ainda tenho e carrego uma cicatriz muito exposta do meu passado … Primeiro obviamente como mulher … e obviamente a mais exposta … e dolorida. Segundo como pessoa jurídica … Pois ao longo desses anos e diante dessa profissão a qual muito me orgulho e confesso com tesão … Sou doleira sim e com muito orgulho …. KKK É, talvez eu seja mesmo a última dama do mercado tão respeitado e, hoje, infelizmente, tão avacalhado“.

O recomeço, quem sabe, tenha acontecido, com ela posando de modelo.

TIJOLAÇO ACHOU AS PÁGINAS QUE A FOLHA ARRANCOU!



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/tijolaco-achou-as-paginas-que-a-folha-arrancou


62% querem eleições já

novo tijolaço.png
Conversa Afiada reproduz artigo de Fernando Brito, no Tijolaço:

A Folha escondeu e o Tijolaço achou a pesquisa: 62% querem novas eleições

A imagem aí de cima é a tabulação dos resultados da parte da pesquisa Datafolha que a Folha de S. Paulo escondeu de seus leitores: a pergunta 14, que havia desaparecido dos relatórios.
Mas não desapareceu dos servidores do Datafolha e o Tijolaço a encontrou lá, com todos os resultados, num arquivo que você pode acessar (um PDF) e, se for mudado, tem o conteúdo salvo aqui e em outros computadores.
62% dos entrevistados quer que, no caso de uma renúncia dupla de Dilma e Temer, haja nova eleição presidencial ainda este ano. 30% são contra e os oito por cento restantes não sabem ou são indiferentes. A tabela em formato original e maior está aqui.
E não foi a única pergunta “abduzida” do relatório, de onde também foi tirada a questão sobre a legalidade/ilegalidade da condução do impeachment – que apontou 49% para a primeira opção e 37% para a segunda. Talvez alguém tenha achado “pouco”.
A fraude foi descoberta porque houve uma segunda versão do relatório – veja aqui – na qual a pessoa encarregada de eliminar as “inconveniências” se distraiu e deixou a chamada para “nova eleição” no subtítulo, o que me deu a dica para ir atrás do primeiro arquivo.
Mas foi a única distração. O resto foi escondido de forma deliberada, em verdadeira fraude aos leitores.
Foram suprimidos dois parágrafos inteiros da análise dos resultados que falava nisso, que está no documento e transcrevo a seguir:
O Datafolha também consultou os brasileiros sobre a possibilidade de uma nova eleição presidencial neste ano, caso Dilma e Temer renunciassem a seus cargos, e a maioria (62%) declarou ser a favor de uma nova votação para o cargo de presidente. Uma parcela de 30% é contra a hipótese, e 8% são indiferentes ou não opinaram. A realização de uma nova eleição tem mais apelo entre os jovens de 16 a 24 anos (68% favoráveis) e na faixa de 25 a 34 anos (também 68%). Entre aqueles que consideram o governo Temer ótimo ou bom, 50% são a favor de nova eleição, e 44%, contra.
Questionados se o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff está seguindo a regras democráticas e a Constituição ou está desrespeitando as regras democráticas e a Constituição, 49% disseram acreditar que as regras e a Constituição estão sendo seguidas. Uma parcela de 37% discorda e acredita que estão sendo desrespeitadas, e 14% não opinaram. Na parcela dos mais escolarizados, 58% avaliam que o processo de impeachment da petista segue as regras democráticas e a Constituição, índice que cai para 40% entre os menos escolarizados (neste segmento, 37% aderem à tese contrária e o índice dos sem opinião sobe para 23%).
Esta é a página dos comentários que foi “censurada” no relatório divulgado. A seguir voou colar as imagens das páginas suprimidas, de 56 a 63 e de 80 a 88, que você pode conferir também lá no arquivo original, enquanto não o tirarem do ar.
escandalo3

QUAL MP VAI PROCESSAR A FOLHA?



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/qual-mp-vai-processar-a-folha


Quem vai defender a sociedade desses fraudadores?


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Antes de se tornar tudo aquilo que o Eugênio Aragão disse que é, o Ministério Público, segundo a obsoleta Constituição de 1988 - que exige crime de responsabilidade para depor uma Presidenta... - o MP tinha a nobre função de DEFENDER A SOCIEDADE.
Hoje, como se sabe, se omite (e compactua?) diante do Golpe!
Defende um pedaço - minoritário - da sociedade.
Se, por hipótese, o MP quisesse defender a sociedade de uma fraude grosseira, processaria a Folha.
Sim, a Folha e, não, o Datafolha.
Porque, como demonstrou o Greenwald, o Datafolha deixou muito claro: quem formulou as perguntas capciosas e fraudulentas foi o cliente, o que encomendou a "pesquisa".
A Folha.
E quem redigiu as manchete e os títulos fraudulentos não foi o Datafolha, mas a Folha.
E quem o MP - se fosse o que deveria ser... - e quem o MP, federal ou estadual, deveria processar imediatamente?
É só ir ao expediente do "jornal".
Estao todos lá: Luiz Frias, Otavio Frias Filho, e o editor executivo do jornal, Sergio Dávila.
O amigo navegante se lembra, seguramente, de os dois Frias terem uma conta secreta no HSBC, mas não sabiam que ela existia.
Era secreta também para eles...
Quá, quá, quá!
Mas, como aquele tucano que apareceu em frente à ALMG, como todos os tucanos, os Frias e seus empregados são inocentes... por direito divino!
Ou de herança...
E viva o Golpe!
Não é isso, Dr Janot?
Em tempo: o amigo navegante deve se lembrar também da Judith Brito, não? Aquela queconfessou que o PiG é a verdadeira oposição no Brasil.
Precisa desenhar, Dr Janot?
PHA

TCU DEIXA TEMER PEDALAR


FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/tcu-deixa-temer-pedalar


E absolve Dilma, definitivamente


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Do Globo:
O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu dar aval, pela quarta vez, para o presidente interino Michel Temer editar medida provisória (MP) que cria gastos extras, desta vez no Ministério da Integração Nacional. Numa votação rápida nesta quarta-feira, sem discussão entre os ministros presentes, o plenário concordou com os argumentos do governo e permitiu o uso de MP para abrir crédito extraordinário ao ministério. A consulta ao TCU foi feita pelos ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e da Integração Nacional, Helder Barbalho.
O GLOBO revelou na edição desta quarta-feira que o quarto aval para o presidente interino editar MPs pode levar a uma revisão sobre irregularidades na edição desse tipo de medida pela presidente afastada, Dilma Rousseff. Ministros do TCU vêm manifestando, reservadamente, não haver diferença substancial entre as MPs editadas por Dilma e as que o governo Temer defende. Pelo menos três ministros entendem ser uma fragilidade considerar o uso desse instrumento como indício de irregularidade no julgamento das contas de 2015 da presidente afastada
(...)