Na reedição da final de 2006, Brasil procura ‘alento’ contra a Polônia
Seleção quer estrear com vitória na segunda fase para manter o sonho do tri
Gustavo e Ricardinho, atualmente fora da seleção,
bloqueiam na final de 2006 (Foto: Divulgação / FIVB)
Em dezembro de 2006, no Japão, Brasil e Polônia entravam em quadra para decidir o título mundial. A seleção do técnico Bernardinho venceu e conquistou o bicampeonato. Em 2010, na Itália, os brasileiros buscam o tri. Para isso, no entanto, terão os poloneses como rivais. Não na final, mas na estreia na segunda fase, nesta quinta, às 16h (de Brasília), no Palarossini, em Ancona.bloqueiam na final de 2006 (Foto: Divulgação / FIVB)
- Uma vitória será um alento. Vamos jogar contra um time que, na minha opinião, é o que está em melhor forma neste Mundial - afirmou o treinador.
O Brasil chegou no grupo N após perder a liderança do B para Cuba, em Verona. A Polônia, por sua vez, desembarcou de Triste invicta, com o primeiro lugar do F. Mas no retrospecto entre as equipes neste ano, a seleção brasileira está em vantagem. Foram cinco encontros, com quatro vitórias.
O SporTV transmite a partida ao vivo. O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real.
Brasil: Recuperação após a derrota na primeira fase.
Polônia: Invencibilidade e a chance de ficar a uma vitória da terceira fase.
Brasil: A provável seleção tem o levantador Bruninho, os meios de rede Lucão e Rodrigão, os ponteiros Dante e Murilo, o oposto Leandro Vissotto e o líbero Mário Jr.O técnico Bernardinho ainda pode contar com Sidão, Giba, João Paulo Bravo, João Paulo Tavares e Theo.
Polônia: O elenco tem Nowakowski, Winiarski, Gruszka, Plinski, Zagumny, Kurek, Jarosz, Klos, Bartman, Wlazly, Drzyazga, Czarnowski, Swiderski, Ruciak, Gacek, Iagnaczak, Bakiewicz, Mozdzonek e Lomacz
Polônia: Kurek: Filho do ex-jogador Adam Kurek, o ponteiro de 22 anos e 2,05m faz parte da renovação do vôlei mundial. Iniciou sua carreira em 2004, mas já está se destacando no cenário internacional. Atuando na seleção polonesa ao lado de campeões europeus e vice mundiais, vem aperfeiçoando seus fundamentos. É o homem de decisão da Polônia.
Dante, ponteiro do Brasil: "Os dois times se conhecem bem, e a Polônia vem crescendo. Se conseguirmos segurar o Kurek, que é a peça chave da equipe, vamos conseguir nosso objetivo. Essa vitória é fundamental porque será meio caminho andado para a classificação à terceira fase".
Murilo, ponteiro do Brasil: "O grupo deles é muito forte e conta com várias peças de reposição. O Kurek é um atacante nato como o Dante. O time polonês também tem um central, o Mozdzonek, que saca e bloqueia muito bem, além do Zagmny, que é muito habilidoso".
* Em torneios oficiais, Brasil e Polônia se enfrentaram 33 vezes. A seleção brasileira venceu 24.
* Brasil e Polônia têm a mesma média de altura: 1,98m.
* Nas médias de ataque e bloqueio, a Polônia leva a melhor. Tem 3,47m e 3,25m contra 3,39m e 3,18m do Brasil.
No dia 22 de agosto de 2010, o Brasil cedeu um set, mas conseguiu vencer a Polônia, com parciais de 25/22, 25/22, 23/25 e 25/14, na final do Torneio Hubert Perzerg Wagner, na cidade polonesa de Bydgoszcz.