domingo, 9 de setembro de 2012

Bahia goleia Vasco em São Januário e tem a melhor campanha do returno

Souza e Jones Carioca, dois cada, fazem os gols dos incríveis 4 a 0 sobre o desfigurado time vascaíno. Torcida cruz-maltina se irrita e chega a gritar olé


 A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM

O Bahia deu uma amostra na noite deste domingo da ótima campanha que faz no segundo turno do Campeonato Brasileiro. Jogando em São Januário, aplicou uma goleada por 4 a 0 no Vasco, que curiosamente acaba de bater o recorde de rodadas consecutivas dentro do G-4, com 48. Souza e Jones Carioca (dois cada) fizeram os gols.

Os baianos acumulam dez pontos de 12 possíveis no segundo turno, o melhor aproveitamento entre as 20 equipes. Soma 27 pontos no total e começa a se distanciar da zona de rebaixamento: está em 14º lugar. O técnico Jorginho elogiou seus jogadores - "praticamente perfeitos, corajosos e audaciosos" - mas procurou não se empolgar com o resultado:

- Está longe do que quero ainda, o futebol tem de ser com gols, como foi hoje, e jogadas bonitas. Tem de ser bem jogado, nós gostamos de ver isso. Exijo isso, mas muitas vezes não temos tempo para trabalhar. O desgaste é grande. O que temos de ter é equilíbrio sempre, perseverança.

O Vasco, que teve muitos desfalques, se mantém em quarto lugar, com 39 pontos. O time foi muito vaiado e chegou a ouvir gritos de olé ao longo do segundo tempo. Ainda no fim da etapa inicial, quando o placar apontava 1 a 0, o técnico Cristóvão Borges já era chamado de burro.

Essa foi a maior goleada sofrida pelos vascaínos em São Januário desde 2000, quando perderam para o São Paulo pelo mesmo placar na campanha do título. A última vez em que sofreram quatro gols no estádio havia sido em 2008, ano do rebaixamento: 4 a 2 para o Figueirense.

Juninho Pernambucano reconheceu que o time viveu seu pior momento no ano e se mostrou preocupado em perder a vaga no G-4:
- Dos altos e baixos que passamos na temporada, este é o pior momento. Não é nada normal perder de 4 a 0 em casa, mas não devemos mudar tudo o que tínhamos feito até agora. Apenas uma mudança de planos: não pensar tanto na conquista do título, que ficou difícil, e olhar mais para trás da tabela, porque a temporada pode ser muito pior. Estamos deixando de subir, e os times que estão atrás estão encostando.

Na próxima rodada, o Vasco joga novamente em São Januário, quarta-feira, contra o Palmeiras. O Bahia, por sua vez, visita no mesmo dia o Sport, na Ilha do Retiro.

Souza gol Bahia (Foto: Ide Gomes / Ag. Estado)Souza comemora junto a Jones Carioca e Zé Roberto um dos gols (Foto: Ide Gomes / Ag. Estado)

Jogo começa lento, mas melhora no fim da etapa inicial

O técnico Cristóvão Borges teve nove desfalques. Por isso, precisou lançar mão de jovens da base e de improvisações para escalar a equipe. Sem Auremir na lateral direita (machucado), Jonas assumiu o posto. No miolo de zaga, Luan (de 19 anos) ocupou o lugar de Dedé, que está com a Seleção. Na lateral esquerda, sem William Matheus (suspenso) e Thiago Feltri (machucado), Cristóvão improvisou o zagueiro Fabrício, que já atuou na posição quando defendeu Hoffenheim-ALE e Palmeiras. Dieyson ficou como opção no banco.

O setor de meio de campo não pôde contar com Wendel (suspenso), Felipe e Carlos Alberto (machucados). O time foi a campo com os volantes Fellipe Bastos e Nilton. Juninho e o jovem Jhon Cley foram os responsáveis pela criação. No ataque, Eder Luis e Alecsandro.

Ranking: jogos com menos faltas

01 VAS 0 x 4 BAH 23º RODADA 16
02 SPO 1 x 0 BAH 2º RODADA 20
03 POR 2 x 0 FIG 14º RODADA 20
04 BAH 0 x 0 COR 13º RODADA 21
05 SPT 1 x 4 CAM 11º RODADA 22

média do campeonato: 36.73 média e ranking até 09/09/2012


No lado do Bahia, o técnico Jorginho surpreendeu. Esperava-se que ele optasse por Mancini ou Lulinha no time titular. Ambos ficaram no banco. Quem entrou para ser companheiro de Souza no ataque foi Jones Carioca.

O jogo começou em ritmo lento, com as equipes se estudando e não querendo correr riscos. O Bahia procurou valorizar a posse de bola, mas não conseguiu lances contundentes no início. A primeira boa chegada foi do Vasco, mas Alecsandro bateu sem perigo. A partida se arrastou por quase dois terços da primeira etapa sem emoções. Aos 29 minutos, o Bahia teve sua primeira chance clara, com Jones Carioca, que não conseguiu uma boa conclusão diante de Fernando Prass. O Vasco respondeu na sequência, com uma cabeçada de Alecsandro para fora.

O lance pareceu ter mexido com o time cruz-maltino, que se animou e ensaiou um princípio de pressão, principalmente com avanços de Eder Luis pelo lado direito. O Bahia, porém, não perdeu o autocontrole e se mostrou mortal para abrir o placar no contra-ataque.

Juninho bateu escanteio e Souza afastou de cabeça na área do Bahia. Jones Carioca recolheu e passou para Diones, perto do meio do campo. Carioca disparou para receber a bola novamente já no campo de ataque. Ele foi até a linha de fundo e cruzou na medida para Souza, que já cruzara todo o campo, testar para a rede: 1 a 0 aos 40 minutos.

O primeiro tempo acabou com o Vasco em desvantagem e a torcida na bronca. Cristóvão Borges foi para o vestiário ouvindo os já tradicionais gritos de "burro" vindos da arquibancada. Na volta para a etapa final, o treinador mexeu no time, trocando o meia Jhon Cley, muito apagado, pelo atacante Tenorio.

Jhon Cley do Vasco x Bahia (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do vasco)Jhon Cley tenta o chute: jovem esteve apagado e saiu no intervalo (Foto: Marcelo Sadio / Site do Vasco)

Cristóvão troca meia por atacante, mas Bahia é que faz os gols

A bola rolou no segundo tempo e, com menos de um minuto, um bom lance para cada lado. Souza teve uma chance após cruzamento vindo do lado direito, mas testou nas mãos de Prass. O goleiro repôs a bola rapidamente e Tenorio recolheu na linha divisória do gramado. Arrancou e foi deixando marcadores para trás até entrar na área, mas foi travado na hora de tentar a conclusão. A torcida se animou com o ímpeto de seu jogador.

O Bahia, porém, tratou de arrefecer os cruz-maltinos. Zé Roberto tabelou com Hélder na ponta esquerda, foi ao fundo e cruzou rasteiro para a área, tentando encontrar Jones Carioca. O atacante do Bahia não alcançou a bola num primeiro momento, mas contou com uma bobeada da zaga, que não conseguiu o corte. A bola então se ofereceu limpa a Jones Carioca, que emendou firme e não perdoou: 2 a 0, aos quatro minutos.

goleada

última goleada entre os times
BAH 3 x 0 VAS
21/09/2003

maiores goleadas do Campeonato Brasileiro 2012
01 VAS 0 x 4 BAH 09/09/2012
02 SPO 4 x 0 BOT 30/08/2012
03 GRE 4 x 0 FIG 19/08/2012
04 CFC 4 x 0 CRU 19/08/2012


O Vasco, mais na base da vontade do que da técnica, tentou se lançar à frente para diminuir a desvantagem, mas não conseguiu incomodar o Bahia. Pior: o time visitante mostrou-se muito perigoso nos contra-ataques. Não demorou para ampliar. Aos 12, Souza recebeu perto do meio-campo e deu lançamento primoroso para Jones Carioca. O camisa 19 entrou na área, driblou Fernando Prass e empurrou para o gol vazio.

Com três gols de desvantagem, o técnico Cristóvão Borges tratou de recompor o meio de campo, e o atacante Eder Luis deu lugar ao volante Eduardo Costa. Jorginho respondeu no lado do Bahia, dando novo gás à saída do time para o ataque. Zé Roberto saiu para a entrada de Mancini.
O Vasco bem que tentou diminuir o tamanho do prejuízo. Aos 21, Juninho deu belo passe para Tenorio dentro da área, mas o equatoriano chutou por cima e perdeu boa chance de gol. O Bahia manteve seu ritmo habitual e, sem dificuldade, fez o quarto gol aos 24 minutos. Hélder avançou livre pelo lado esquerdo e cruzou na medida para Souza, que teve tempo de dominar a bola dentro da área antes de bater na saída de Fernando Prass. Comemorou mostrando o nome na sua camisa, de costas, e ouviu aplausos - da torcida do Vasco.

O time da casa passou a ser muito vaiado, e o visitante ouvia gritos de olé enquanto trocava passes. A situação vascaína ficou pior aos 27, quando o lateral Jonas foi expulso por acertar a mão no rosto de Jussandro.

Jorginho tratou de queimar suas duas últimas alterações. Jones Carioca saiu para a entrada de Elias. Pouco depois, o pentacampeão Kleberson entrou na vaga de Fahel. O jogo, já definido, se arrastou sem grandes emoções até o final. O Vasco, batido, não teve forças para atacar o Bahia, satisfeito com o resultado. No fim, mais vaias da torcida vascaína.


FONTE:

Oswaldo relaciona crescimento à presença da torcida: 'Fora de série'


Técnico afirma que o incentivo dos alvinegros foi como um craque do clube na década de 60 e diz que dessa maneira o time vai evoluir

Por Fred Huber Rio de Janeiro

A vitória do Botafogo por 3 a 1 sobre o Náutico, neste domingo, no Engenhão, serviu para selar as pazes da torcida com o time. Incentivados pela promoção no preço dos ingressos, uma ideia dos próprios atletas, 14.612 torcedores compraram entrada e foram ao estádio apoiar. Depois da partida, o mais animado com a demonstração de carinho era o técnico Oswaldo de Oliveira.
O comandante comparou a torcida neste domingo a um craque do Bota na gloriosa década de 60, quando o clube tinha, entre outros, Garrincha e Jairzinho.

- Tenho dito que não existe time campeão sem a torcida. Hoje (domingo) deram uma demonstração. Tiraram a bola de dentro do gol com o grito. Foi o grande lance do jogo. A torcida foi um jogador do nível que o time teve na década de 60. O Botafogo vai crescer muito com este apoio - disse o treinador.

Oswaldo até bem pouco tempo atrás era o principal alvo dos torcedores, que o chamaram diversas vezes de "burro" quando a coisa não ia bem para o time. Para o técnico, que também já lançou críticas ao comportamento da torcida, isso ficou no passado. Ele acredita que a equipe tem muito a crescer com o amparo dos alvinegros.

Quando os torcedores vêm em bom número, sempre apoiam. Hoje, foram fora de série. O crescimento do time tem a ver com isso. Precisávamos do afago"
Oswaldo de Oliveira

- Não acho que era a torcida, acho que eram algumas pessoas. Quando os torcedores vêm em bom número, sempre apoiam. Hoje, foram fora de série. O crescimento do time tem a ver com isso. Precisávamos desse afago - afirmou.

Sobre o desempenho do Bota, Oswaldo se mostrou satisfeito. Ele contou que a equipe teve dificuldades por causa de problemas físicos de seus jogadores. Depois que ele precisou fazer as alterações, o Timbu passou a pressionar e por pouco não empatou a partida.

- No intervalo, já tinha substituições para fazer. O Fellype era para ter saído. Isso nos enfraqueceu, e depois ainda teve a perda do Brinner. Isso atraiu o time do Náutico, que nos forçou para trás - disse.

Além de Brinner, que saiu com dores musculares, Lucas deixou o campo sentindo um incômodo na coxa direita. Ambos serão reavaliados na reapresentação do elenco, na tarde desta segunda-feira.

Elkeson gol Botafogo (Foto: Wagner Meier / AGIF)Elkeson comemora um de seus dois gols na vitória do Botafogo (Foto: Wagner Meier / AGIF)

Seedorf valoriza o grupo do Bota e diz que time tem condições de ir além


Para o meia, equipe tem de manter o espírito nas próximas partidas

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Após a grande atuação na última quarta-feira diante do Cruzeiro, quando fez dois gols e deu uma assistência, coube a Seedorf o papel de coadjuvante no novo triunfo do Alvinegro, o terceiro seguido no Brasileirão. O craque holandês mostrou humildade após o fim da partida e valorizou o grupo alvinegro.

- Temos um time que trabalha junto, todos são importantes. Sozinho eu não consigo nada, temos que manter nosso espírito - afirmou.


Jogadores gol Botafogo (Foto: Wagner Meier / AGIF)Grupo alvinegro foi valorizado por Seedorf: 'Sozinho eu não consigo nada', disse (Foto: Wagner Meier / AGIF)

Para o meia, o Botafogo tem condições de ir além na competição, e acha que a arrancada da equipe é apenas o início de dias ainda mais felizes.

- É o começo. Estamos muito felizes com essa vitória. Mas não temos que parar aqui. Agora é trabalhar mais - disse.

Com a terceira vitória seguida no Brasileirão, o Botafogo chegou aos 37 pontos e agora ocupa a quinta colocação na tabela.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/09/seedorf-valoriza-o-grupo-do-bota-e-diz-que-time-tem-condicoes-de-ir-alem.html

CBF divulga detalhamento da 27ª à 30ª rodada do Brasileiro


Por causa das eleições municipais, rodada 28 terá quatro partidas na quinta-feira e seis no sábado, incluindo clássicos no Rio e em São Paulo

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

A CBF divulgou em seu site o detalhamento de quatro rodadas - da 27ª à 30ª - do Campeonato Brasileiro. Por causa das eleições municipais, realizadas no dia 7 de outubro, a rodada 28 terá quatro partidas na quinta-feira, todas às 21h, e seis no sábado - entre elas o clássico paulista São Paulo x Palmeiras, às 16h, no Morumbi, e o carioca Fluminense x Botafogo, às 18h30m, no Engenhão.

Clique aqui e confira datas e horários das partidas

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2012/09/cbf-divulga-detalhamento-da-27-30-rodada-do-brasileiro.html

Sem a maioria dos astros, Santos e São Paulo não saem do zero na Vila

Com Neymar e Lucas na Seleção, e Ganso machucado, equipes abusam dos erros e transformam o San-São num clássico sofrível


 A CRÔNICA
por Marcelo Hazan e Marcos Guerra

O Santos não tinha Neymar, Paulo Henrique Ganso e Arouca, além de outros desfalques. O São Paulo não teve Lucas. E o clássico na Vila Belmiro praticamente não teve futebol. Os 6.379 torcedores que decidiram ir ao estádio para fechar o fim de semana prolongado pelo feriado do Dia da Independência sofreram com um empate ruim e sem gols, pela 23ª rodada do Brasileirão.
Peixe e Tricolor abusaram dos erros. Ao todo foram 76 passes errados, sendo 38 para cada lado. Empate até nos equívocos. Mesmo tendo Denilson expulso no fim do jogo e sofrendo pressão do Peixe, que ficou com um a mais a partir dos 37 minutos do segundo tempo, a impressão que ficou é de que o Tricolor poderia ter vencido fora de casa. Luis Fabiano, que costuma ser carrasco do Santos, teve quatro chances, mas não conseguiu marcar em nenhuma.

Com o empate, o Peixe foi a 27 pontos e manteve-se na 14ª colocação, enquanto o São Paulo chegou aos 36 pontos e caiu para a sexta posição, se afastando do G-4.

Agora, o Peixe recebe o Flamengo na próxima quarta-feira, às 22h (de Brasília), também na Vila Belmiro, enquanto o Tricolor vai a Minas Gerais enfrentar o Atlético-MG, no Estádio Independência , no mesmo dia e horário.

Surpresas e muitos erros

Muricy Ramalho e Ney Franco surpreenderam na formação dos dois times. O Santos não teve grandes novidades na escalação, mas o posicionamento da equipe em campo foi diferente: três zagueiros, com o volante Ewerton Páscoa recuado, formando linha defensiva com David Braz e Durval. O São paulo usou a mesma formação. Ney optou por Paulo Miranda no lugar de Paulo Assunção, e escolheu Casemiro para substituir o suspenso Maicon. A opção também serviu para dar mais proteção aos ofensivos laterais Douglas e Cortez.

Luis Fabiano São Paulo x Santos (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Luis Fabiano e Rafael protagonizaram duelo. Melhor para o goleiro (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Na prática, as mudanças representaram um visitante mais atuante no início. Em campo e nas arquibancadas. Minoria, a torcida do São Paulo fazia mais barulho. No gramado, o Tricolor assumiu postura de mandante e tomou conta da posse de bola, mas não criou boas chances, exceção feita a um ou outro susto protagonizado pela defesa santista. Susto que também ocorreu do lado são-paulino, quando Rafael Toloi bobeou na frente de André, mas o centroavante não conseguiu aproveitar, aos nove minutos.

Chance real de gol mesmo só aos 13. André, um dos melhores do Peixe, fez bom trabalho de pivô e achou Gerson Magrão. Com a 10 normalmente usada por Paulo Henrique Ganso, lesionado, ele deu belo drible em Casemiro e soltou uma bomba de fora da área, por cima do gol de Rogério Ceni.

O problema é que os dois times erravam passes demais, travando a sequência das jogadas. Ao todo, foram 49 trocas de bola equivocadas na primeira etapa, sendo 25 do Santos e 24 do São Paulo. O argentino Pato Rodriguez, por exemplo, não conseguia acertar quase nenhuma jogada. Só ele errou seis passes, enquanto o líder no quesito do Tricolor foi Douglas, com quatro toques errados para companheiros.

A emoção só voltou ao clássico quando Luis Fabiano resolveu aparecer. Em duas chances, ele quase abriu o placar. Primeiro aproveitou sobra da zaga santista e emendou de primeira, mas parou em Rafael, aos 31. Seis minutos depois, recebeu ótimo passe de Jadson, driblou Rafael, mas ficou sem ângulo e finalizou para fora. E ao menos no primeiro tempo, Neymar e Lucas, astros convocados pela Seleção, fizeram muita falta.
Mais erros e castigo para os torcedores

Muricy se irritou com os erros de Pato Rodriguez e deixou o argentino no vestiário no intervalo. Na saída do primeiro tempo, aliás, o goleiro Rafael mostrou irritação com a postura do time e classificou a equipe como “perdida”. Victor Andrade, atacante de 16 anos, entrou no time, mas quem novamente chegou com perigo foi Luis Fabiano, pela terceira vez no clássico. O centroavante recebeu bom passe de Casemiro e finalizou de esquerda, mas Rafael evitou o gol, logo aos dois minutos.

O Santos, por sua vez, tinha dificuldade na saída de bola. Claramente a equipe sentiu falta de Arouca na transição das jogadas - o volante foi convocado por defender a Seleção. Assim como no primeiro tempo, os dois times seguiam abusando dos erros de passe. Em diversas oportunidades, os jogadores escolhiam o companheiro mais marcado para continuar os lances.

Quando o Tricolor acertava o pé, o alvo dos passes era sempre o mesmo: Luis Fabiano. Após escanteio cobrado pela direita, Jadson achou o camisa 9, que cabeceou para nova defesa de Rafael, aos 15. Àquela altura, atacante e goleiro já travavam um bom duelo pessoal. Foi a quarta chance perdida pelo goleador.

A resposta santista foi tão rápida quanto contundente. No contra-ataque, Felipe Anderson enfiou para Bruno Peres, que, com muita velocidade, foi até o fundo pela direita. No cruzamento em direção a André, a bola encontrou os pés de Rafael Toloi. Por muito pouco o defensor tricolor não faz contra, aos 16.


Ney Franco, então, teve de mexer no time, pois Rhodolfo sentiu lesão muscular e deu lugar ao atacante Ademilson. A mudança forçada fez o Tricolor crescer ainda mais na partida e aumentar o volume de jogo. Ao ponto de criar três boas chances seguidas, com Jadson, duas vezes parado por Rafael, e Osvaldo, pela esquerda finalizando à direita do goleiro santista.

Muricy também mudou: substituiu Gerson Magrão por Bernardo, mas o meia não conseguiu produzir como se esperava. Ainda assim, em jogada bastante confusa e truncada, o Peixe ameaçou com André, que aproveitou sobra da zaga são-paulina e finalizou de esquerda para fora.

Ainda houve tempo para lance polêmico envolvendo Luis Fabiano e David Braz. Os dois se chocaram dentro da área. Os tricolores reclamaram pênalti, mas o árbitro Marcelo Aparecido de Souza não marcou nada. O volante Denilson chegou a ser expulso, depois de fazer falta em Bruno Peres e receber o segundo amarelo na partida. Ele foi o atleta mais violento do jogo, com cinco faltas.

Na sequência, o que se viu foram mais erros dos dois lados, e o placar seguiu inalterado. Clássico sem o brilho dos craques e que foi um castigo para os pouco mais de seis mil torcedores que foram à Vila Belmiro.


FONTE:

Andrezinho e Elkeson decidem, Bota passa sufoco, mas vence o Náutico

Companheiros de quarto na concentração, meia e atacante se destacam na vitória alvinegra por 3 a 1 sobre Timbu, a terceira seguida no Brasileiro


 A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM

Da concentração para o campo do Engenhão. O entrosamento e a afinidade de dois jogadores foram decisivos para o Botafogo neste domingo. Parceiros de quarto, Andrezinho e Elkeson asseguraram a terceira vitória seguida do Alvinegro no Brasileirão. Depois de superar Coritiba e Cruzeiro, o time bateu o Náutico por 3 a 1, pela 23ª rodada, com duas assistências e um gol do meia e dois gols do camisa 9. É a primeira vez que a equipe de Oswaldo de Oliveira consegue uma trinca nesta edição. Não foi fácil. Pelo contrário. Depois de um primeiro tempo sob controle e com dois gols, sendo o primeiro de letra, aos 54 segundos de bola rolando, a etapa final foi de sufoco e rendimento ruim dos donos da casa, inclusive do craque Seedorf. O Timbu se lançou ao ataque de forma aguda e aguerrida, conseguiu diminuir em pênalti cobrado por Araújo, fez pressão, mas parou no goleiro Renan e na falta de pontaria dos homens de frente. O gol de Andrezinho, aos 46 do segundo tempo, trouxe alívio aos alvinegros no campo e nas arquibancadas. Foram 14.612 pagantes (18.348 presentes), com renda de R$ 308.140,00. A pedido dos jogadores, a diretoria do Botafogo fez uma promoção de ingressos.

- Se a gente passar sufoco desse jeito todo jogo e sair com a vitória, é válido. O time teve problemas de lesão, acabamos agora no fim do segundo tempo com a zaga toda de garotos. Foi uma pressão danada. Nossa conversa é essa, o espírito tem que ser esse, ganhando ou não. A bola dos caras começa a não entrar e a nossa entra. Mas a euforia acaba agora, a gente já começa a pensar no jogo de quinta - disse o meia Andrezinho.

Com o resultado, o Bota chega a 37 pontos e ocupa o quinto lugar, dois a menos que o Vasco, que ainda enfrenta o Bahia. O Timbu continua caminhando pelo meio da tabela, com 28, na 11ª posição. 

Na próxima rodada, as duas equipes jogam na quinta-feira, às 21h. O Botafogo recebe o Inter, no Engenhão, e o Náutico visita o Grêmio, no Olímpico.

Elkeson e Andrezinho gol Botafogo (Foto: Wagner Meier / AGIF)Decisivos: Elkeson e Andrezinho são os destaques do Botafogo contra o Náutico  (Foto: Wagner Meier / AGIF)
De Andrezinho para Elkeson: 2 a 0 Botafogo

De Andrezinho para Elkeson. Duas vezes. Dois gols do Botafogo contra o Náutico. Foi com jogadas da dupla que o Alvinegro pulou na frente no primeiro tempo do jogo no Engenhão. Uma vantagem que começou a ser construída cedinho, cedinho. A bola levou cinquenta e quatro segundos para sair do círculo central no apito inicial e viajar até o fundo do gol de Gideão. Foi o tempo que Andrezinho precisou para receber passe de Fellype Gabriel na direita, olhar duas vezes para a área e cruzar no pé de Elkeson. O camisa 9, meia que virou o principal atacante na equipe de Oswaldo de Oliveira, não finalizou de qualquer maneira. Teve o capricho de concluir de letra. É o segundo gol mais rápido deste Brasileirão. Na segunda rodada, Lincoln, do Coritiba, marcou aos 29 segundos da etapa inicial na derrota por 3 a 2 para o próprio Botafogo.
Ficar vantagem logo de cara fez o Botafogo abrir mão da posse de bola. O Timbu passou a comandar as ações, mas insistiu em jogadas pelo meio. Os laterais Lúcio e Patric não foram à linha de fundo uma vez sequer. Souza, Rhayner, Araújo e Dimba buscaram as infiltrações, mas sem sucesso. O Alvirrubro rondava, rondava, rondava, só que não chegava à área em condições de concluir.
Apesar de uma saída de bola lenta, o Botafogo conseguia chegar com força ao ataque. Organizado por Seedorf, Andrezinho e Fellype Gabriel, o time teve paciência para criar as oportunidades. Aos 19, Elkeson e Andrezinho trocaram passes, e a bola chegou até Seedorf na direta. O camisa 10 bateu forte, mas a bola subiu demais e foi para fora.
A primeira etapa foi de muitos erros de passe, 61 ao todo. Andrezinho, por exemplo, errou 11 de 21 que tentou. Mas foi de nova assistência do camisa 17 para Elkeson que o Botafogo conseguiu ampliar, aos 33. Andrezinho partiu em velocidade até a entrada da área e passou a Elkeson. Corte rápido para se livrar do zagueiro Ronaldo Alves, e chute colocado e rasteiro para o segundo gol dele, o oitavo no Brasileirão: 2 a 0.
O Timbu respondeu um minuto depois. Após cobrança de falta, o zagueiro Ronaldo Alves subiu bem para cabecear, mas parou no travessão. Na última tentativa pernambucana, Rhayner chegou bem ao ataque, mas pegou mal na bola em chute da entrada da área.

Náutico aperta, erra muito, e Bota se segura

Alexandre Gallo trocou um volante por outro no intervalo. Dadá deu lugar a Josa. O Timbu adiantou a marcação e passou a tentar explorar um pouco mais as jogadas pelas pontas. Lúcio subiu bem no primeiro ataque da equipe, cruzou rasteiro, mas Souza chegou atrasado para concluir. O Náutico conseguiu diminuir a vantagem alvinegra cedo. Aos sete, Andrezinho se enrolou com os zagueiros na área, foi puxado pela camisa e caiu. O jogador pediu pênalti, Seedorf tentou aproveitar o rebote, mas a arbitragem mandou seguir. No contra-ataque, quem conseguiu o pênalti foi o Náutico. Souza invadiu a área pela esquerda, driblou Gabriel e foi derrubado. Na cobrança, Araújo bateu no canto direito do goleiro Renan, que caiu para o lado oposto: 2 a 1.

O gol trouxe alguns momentos de instabilidade ao Botafogo, que passou a ser mais atacado. Oswaldo foi forçado a fazer uma mudança na zaga antes dos 20 minutos. Brinner sentiu cãibras e deu lugar Vinícius. Pouco depois, Lucas sentiu cansaço e foi substituído por Gilberto. Sorte do Alvinegro que o ritmo do Náutico caiu pouco a pouco, e o time conseguiu ter mais posse de bola e presença ofensiva, apesar de desorganizado. Elkeson, Andrezinho e Seedorf tentaram algumas finalizações, mas o gol que daria tranquilidade não saía.

O Náutico foi para o abafa nos dez minutos finais e teve duas ótimas chances. Na primeira, Rogério recebeu cruzamento de Elicarlos, apareceu para bater colocado na segunda trave, e Renan salvou com a mão esquerda. Em seguida, Rogério serviu Araújo na área, o camisa 10 tirou do goleiro com um toque de primeira, mas a bola saiu por muito pouco, à direita de Renan.

A placa de quatro minutos de acréscimos deixou os alvinegros desesperados no Engenhão. Naquele momento, o Botafogo não conseguia atacar. O alívio chegou antes do apito final, aos 46. Em contra-ataque, Seedorf partiu com a bola dominada, viu Andrezinho passar pela esquerda e rolou. O meia bateu colocado, e o goleiro Gideão aceitou. O Náutico até poderia ter tido melhor sorte no confronto, mas pecou na hora decidir, algo que o time de Elkeson, Andrezinho e Seedorf soube fazer com competência.

   

FONTE:

Italianas triunfam nas duplas em NY e alcançam topo do ranking mundial


Sara Errani e Roberta Vinci conquistam seu segundo título de Grand Slam

Por SporTV.com Nova York

As italianas Sara Errani e Roberta Vinci conquistaram, neste domingo, o título de duplas do US Open. Na decisão, elas encerraram uma série de três derrotas para as tchecas Lucie Hradecka e Andrea Hlavackova com um triunfo por 6/4 e 6/4.

Sara Errani tênis Roberta Vinci Us Open duplas final troféu (Foto: Getty Images)Sara Errani (à esq.) e Roberta Vinci levantam seu segundo troféu em um Grand Slam (Foto: Getty Images)

A bela campanha em Nova York deixa as italianas, campeãs também em Roland Garros/2012, nas primeiras posições do ranking mundial da modalidade. Errani assume a liderança, seguida por Vinci (as duas nem sempre jogaram juntas nas últimas 52 semanas, período em que os pontos são acumulados para o ranking mundial).

As americanas Lisa Raymond e Liezel Huber, que dividiam a liderança da lista da WTA até o começo do US Open, ocuparão o terceiro posto a partir de segunda-feira.
Errani, número 10 do mundo no ranking de simples, e Vinci, 19ª na mesma lista, agora têm 52 vitórias e apenas oito derrotas como parceria. Juntas, elas conquistaram 12 títulos, sete deles em 2012 (Monterrey, Acapulco, Barcelona, Madri, Roma, Roland Garros e 's-Hertogenbosch).

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/US-Open/noticia/2012/09/italianas-triunfam-nas-duplas-em-ny-e-alcancam-topo-do-ranking-mundial.html

Sol volta a NY e ilumina caminho de Djokovic de volta à final do US Open


Sérvio vira jogo sobre David Ferrer e encontra Andy Murray na decisão

Por SporTV.com Nova York

Na ventania de sábado, sob a ameaça de um tornado, Novak Djokovic errou muito e viu David Ferrer abrir 5/2 até que o mau tempo forçou a interrupção do jogo. Neste domingo, o sol voltou a Nova York, e o sérvio brilhou. Virou o jogo, confirmou seu favoritismo e, por 2/6, 6/1, 6/4 e 6/2, garantiu sua presença na final do US Open pelo terceiro ano consecutivo.

Novak Djokovic tênis US Open semi (Foto: Reuters)Novak Djokovic fará sua terceira final consecutiva em Flushing Meadows (Foto: Reuters)

Vice em 2010, quando foi derrotado por Rafael Nadal, e campeão no ano passado, dando o troco no espanhol, Djokovic enfrentará este ano o britânico Andy Murray, que assegurou sua vaga no sábado, ao derrotar o tcheco Tomas Berdych. Enquanto o sérvio busca seu segundo troféu em Nova York e o sexto em um Grand Slam, o escocês, vice quatro vezes (US Open/2008, Australian Open/2010 e 2011 e Wimbledon/2012), fará sua quinta final.

A favor de Djokovic, uma estatística impressionante: o sérvio venceu seus últimos 27 jogos de Grand Slam disputados em quadra dura. No período, foi campeão dos Australian Opens de 2011 e 2012, além do US Open do ano passado. Sua derrota mais recente foi há dois anos, na final do Grand Slam americano em 2010.

Ventania no começo

A partida começou na tarde de sábado, ainda sob a ameaça de um tornado que se aproximava de Flushing Meadows. Com o vento forte, Djokovic não conseguia desenvolver seu melhor tênis.Depois de ceder uma quebra, perguntou ao árbitro, o brasileiro Carlos Bernardes, se não era possível interromper a partida. Ferrer, concentrado, conseguiu outra quebra e abriu 5/2. O US Open, então, foi forçado a parar o jogo e evacuar o complexo. Em contato com as autoridades de segurança de Nova York, o torneio havia sido alertado que condições climáticas "severas" se aproximavam.

O duelo recomeçou neste domingo, com um game disputadíssimo, vencido por Ferrer, que fechou o primeiro set por 6/2. Sob sol e sem vento, contudo, Djokovic já apresentava um tênis mais próximo do que apresenta normalmente. Errando pouco e agredindo com precisão, Nole tomou conta do jogo. Quebrou o saque de Ferrer duas vezes, abriu 4/0 e fechou a parcial em 6/1.
O terceiro set foi mais parelho, mas Djokovic sempre esteve em controle das ações. Mesmo quando o sérvio cometeu dois erros não forçados e teve seu saque quebrado, Nole não deixou que Ferrer crescesse. O espanhol tentou agredir mais e acabou cometendo mais erros. No sétimo game, uma esquerda na rede do número 5 do mundo deu outra quebra a Djokovic, que não bobeou mais. Ferrer terminou a parcial com 15 erros não forçados, e Nole, com apenas sete falhas, fez 6/4.

A superioridade do atual número 2 do mundo era notória, e o espanhol não encontrou uma maneira de desestabilizar o favorito. Ferrer tentou o possível, mas nada foi suficiente. Mais consistente a cada game, Djokovic disparou no quarto set. Com uma boa subida à rede e um voleio vencedor, completou o 6/2 e garantiu seu lugar na final do US Open pelo terceiro ano consecutivo.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/US-Open/noticia/2012/09/sol-volta-ny-e-ilumina-caminho-de-djokovic-de-volta-final-do-us-open.html

Com igual número de jogos, Dorival tem aproveitamento pior que o de Joel


Na derrota diante do Coritiba, técnico completou a 11ª partida à frente do Flamengo no Brasileirão

Por Richard Souza Curitiba

A mesma competição, o mesmo número de jogos, os mesmos jogadores à disposição. Dorival Júnior completou neste sábado, contra o Coritiba, no Couto Pereira, a 11ª partida dele à frente do Flamengo, todas pelo Campeonato Brasileiro. Foi o mesmo número que Joel Santana fez no comando da equipe na competição até ser demitido, após a 11ª rodada. Com a derrota por 3 a 0 para o Coxa, pela 23ª rodada, o aproveitamento do técnico é pior do que o do antecessor.

Depois de 28 dias sem jogos por conta das eliminações no Carioca e na Libertadores da América, Joel não conseguiu fazer o Flamengo evoluir. O desempenho do time com ele no Brasileiro foi considerado muito ruim pelo diretor de futebol do clube, Zinho, que o demitiu em busca de novo ânimo e bons resultados. Com Joel Santana, o Flamengo venceu quatro partidas, empatou três e perdeu quatro. O aproveitamento do Rubro-Negro com ele foi de 45,4%.


Fla com Joel
11 jogos
4 vitórias
3 empates
4 derrotas
45,4% de aproveitamento
Gols marcados: 15
Gols sofridos: 17

Fla com Dorival
11 jogos
3 vitórias
3 empates
5 derrotas
36,3% de aproveitamento
Gols marcados: 8
Gols sofridos: 14

Dorival Júnior chegou e a primeira impressão foi de uma melhora considerável. Depois do empate sem gols com a Portuguesa, na estreia dele, e da goleada por 4 a 1 sofrida contra o São Paulo, no Morumbi, o treinador teve dez dias para preparar a equipe. O esquema tático mudou. Ele passou a trabalhar o time no 4-3-3, com um ataque formado por Negueba, Vagner Love e Thomás. Foram duas vitórias seguidas, sobre Figueirense e Náutico, ambas por 2 a 0, e a sensação que de novos tempos haviam chegado, mas pouco a pouco o ritmo caiu, a equipe piorou e não consegue uma vitória há cinco rodadas. Com Dorival, são 36,3% de aproveitamento.

- Vamos trabalhar pela recuperação. A equipe produziu um pouco mais, demonstrou mais confiança, então temos que trabalhar e continuar acreditando sempre. Temos de ter tranquilidade e equilíbrio para sair dessa situação - avaliou Dorival após a derrota em Curitiba.

A posição do Flamengo na tabela também aponta uma queda. Quando Joel foi demitido, o time estava em décimo lugar. Agora, com 27 pontos, é o 13º - tem um jogo a menos. Em caso de vitória do Santos sobre o São Paulo neste domingo, o Rubro-Negro perderá mais uma posição.

Dorival terá pouco tempo para tentar arrumar o time. O Flamengo volta a jogar na próxima quarta-feira, contra o Santos, na Vila Belmiro.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2012/09/com-igual-numero-de-jogos-dorival-tem-aproveitamento-pior-que-o-de-joel.html

Liderança e fuga: Galo e Palmeiras miram reação no Independência


Times caem de produção, mas podem atingir objetivos neste domingo: Galo busca a ponta perdida, e Verdão pode deixar a zona da degola

Por GLOBOESPORTE.COM Belo Horizonte e São Paulo

header último confronto v2
Ronaldinho Atlético-MG Obina Palmeiras  (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)Ronaldinho volta ao Galo, e Obina é esperança
verde (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)

O Atlético-MG perdeu a liderança, o Palmeiras ganhou a esperança. Tudo isso no meio desta semana. Neste domingo, às 18h30m (de Brasília), os dois prometem um duelo tenso no Independência, típico de decisão, em uma rodada que pode trazer muitas respostas a alvinegros e alviverdes. O primeiro pode retomar a ponta, o segundo pode retomar a dignidade, com a fuga da zona de rebaixamento.

Não há como esconder o nervosismo. O Atlético liderou o Brasileirão por 15 rodadas seguidas. Mas, há quatro sem vencer, patinou na tabela e ficou com 45 pontos, dois a menos do que o novo primeiro colocado, o Fluminense. Agora, precisa vencer e torcer por tropeço do Flu contra o Internacional, em Porto Alegre, para retomar logo sua posição de protagonista.

O Palmeiras vive outro drama, o da possibilidade de rebaixamento. A vitória sobre o Sport  deixou a equipe de Felipão com 20 pontos, ainda entre os últimos, mas deu um fio de esperança. Se vencer neste domingo, o Verdão ainda não deixará a zona de rebaixamento, mas poderá ficar apenas um ponto abaixo da linha (se o Bahia perder para o Vasco). Se não é um desempenho dos sonhos, ao menos ajuda a amenizar a péssima fase. O time ficou na zona da degola em 16 das 22 rodadas.

Cuca terá o retorno de Ronaldinho Gaúcho à equipe, aumentando a esperança de gols, que não vieram nos últimos dois jogos. O meia fez elogios ao adversário Luiz Felipe Scolari, com quem conquistou o pentacampeonato mundial, em 2002.

- É um treinador de muita experiência, um dos melhores, senão o melhor, com quem trabalhei. Ele sabe motivar o grupo, está numa situação difícil no campeonato e com certeza vai conseguir motivá-los e por isso encontraremos dificuldades.


O GLOBOESPORTE.COM acompanha o jogo em Tempo Real, com vídeos, a partir das 18h30m. O SporTV transmite o duelo para todo o Brasil, exceto o estado de Minas Gerais, que pode assistir ao jogo no PFC, pelo sistema pay-per-view.

header as escalações 2
Atlético-MG: mais uma vez, Cuca tem problemas para escalar o Galo. Se contra o Bahia foram cinco desfalques, contra o Palmeiras serão três. A boa notícia fica por conta dos retornos de Junior Cesar, que ocupa a lateral esquerda, e sobretudo de Ronaldinho Gaúcho, principal articulador da equipe. Desta forma, o time deve ir a campo com Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Rafael Marques e Junior Cesar; Pierre, Leandro Donizete, Danilinho, Ronaldinho Gaúcho e Escudero (Guilherme); Leonardo.

Palmeiras: sem Henrique, suspenso, Felipão deve mudar o mínimo possível na formação da equipe, lançando Márcio Araújo na função de primeiro volante. Na lateral direita, Artur deve retomar sua vaga, deixando Correa no banco. O grande mistério é a ausência de Thiago Heleno, que não apareceu na lista de relacionados, e o clube não deu explicações sobre o fato. O provável time é o seguinte: Bruno, Artur, Leandro Amaro, Thiago Heleno e Juninho; Márcio Araújo, João Vitor, Tiago Real e Valdivia; Luan e Obina.

quem esta fora (Foto: arte esporte)
Atlético-MG: Réver está com a Seleção Brasileira, Bernard está suspenso por ter pegado o segundo jogo de gancho pela expulsão contra o Cruzeiro, e Jô não joga por pelo menos duas semanas por causa de um estiramento na coxa esquerda.

Palmeiras: Henrique cumprirá suspensão automática, Barcos está com a seleção argentina, e três jogadores estão lesionados, todos com operações no joelho - Marcos Assunção, Fernandinho e Wesley. Maurício Ramos não foi relacionado, e o motivo não foi divulgado.

header pendurados (Foto: ArteEsporte)
Atlético-MG: Bernard, Junior Cesar, Leandro Donizete, Leonardo Silva, Marcos Rocha, Rafael Marques e Richarlyson.

Palmeiras: Artur, Daniel Carvalho, João Vitor, Luan, Márcio Araújo, Obina e Thiago Heleno.

header o árbitro (Foto: ArteEsporte)
Leandro Pedro Vuaden (Fifa/RS) apita a partida, auxiliado por Rodrigo Pereira Joia (Fifa/RJ) e Marcelo Bertanha Barison (RS). Leandro Vuaden arbitrou dez jogos no Brasileirão, marcou 353 faltas (média de 35,3 por jogo), aplicou 44 amarelos (média de 4,4 por jogo), quatro vermelhos (média de 0,4 por jogo) e dois pênaltis (média de 0,2 por jogo). O campeonato tem média de 4,9 amarelos, 0,28 vermelho, 36,5 faltas e 0,23 pênalti. O árbitro apitou dois jogos dos paulistas na Série A deste ano: Sport 2 x 1 Palmeiras, pela terceira rodada, e Palmeiras 1 x 1 Vasco, pela quinta rodada.


header fique de olho 2

Atlético-MG:
Ronaldinho Gaúcho desfalcou a equipe na partida contra o Bahia, e o Atlético-MG perdeu muito no que diz respeito ao poderio ofensivo, afinal, o jogador já deu sete assistências e marcou quatro gols neste Brasileirão. Contra o Palmeiras, ele terá a responsabilidade de levar o time a vencer após quatro rodadas.

Palmeiras: Tiago Real vem experimentando ascensão meteórica com a camisa alviverde. Depois de uma boa estreia contra o Grêmio, teve grande atuação na vitória por 3 a 1 sobre o Sport e carimbou uma vaga entre os titulares. O desafio é manter a boa sequência.

header o que eles disseramRonaldinho Gaúcho, meia do Atlético-MG: “Agora é o momento em que mais precisamos do torcedor. Reta final, o torcedor com saudade de ver a gente jogar, e nós com saudades de jogar para eles. Juntou tudo, é momento bom. Mas vamos jogar com uma equipe que vive uma situação complica, e isso vai tornar o jogo mais difícil, por isso a torcida será mais importante”.
Luiz Felipe Scolari, técnico do Palmeiras: “Exceção feita a um ou dois jogadores, tenho todo mundo à disposição. Já tenho alternativas melhores do que há sete, oito jogos. Então o jogo deste domingo será um parâmetro. Que a gente consiga um grande resultado lá”.

header números e curiosidades
* Quem mais venceu o confronto? Veja os números no Futpédia
* Galo e Verdão não se enfrentam em Belo Horizonte há três anos. Coincidência ou não, foi também o último empate entre as equipes. Em 12 de agosto de 2009, no Mineirão, houve empate em 1 a 1, gols de Éder Luis, para o Atlético, e Ortigoza, para o Palmeiras.

* O Palmeiras é o pior visitante do Campeonato Brasileiro, com quatro pontos conquistados em 30 possíveis. O time só venceu uma vez longe de casa: 2 a 1 sobre o Botafogo, no Engenhão.
* O Galo, por outro lado, está invicto em casa, com oito vitórias e dois empates em dez jogos diante do torcedor alvinegro. O aproveitamento de 86,6% é o melhor do Brasileirão.

Em 9 de junho deste ano, o Galo foi ao Pacaembu e fez 1 a 0 no Verdão, gol de Jô, no início do segundo tempo. Enquanto a equipe de Cuca disparava na liderança do Brasileiro, os comandados de Felipão priorizavam a disputa da Copa do Brasil, que culminou em título. Por isso, o time da casa mal reagiu ao gol sofrido e acabou derrotado. O jogo foi realizado às 21h de um sábado e levou 7.268 pagantes ao Pacaembu. Assista aos lances no vídeo

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2012/09/lideranca-e-fuga-galo-e-palmeiras-miram-reacao-no-independencia.html

Brasileiro da Ferrari fecha GP da Itália em quarto, logo atrás do espanhol. Pérez surpreende e leva Sauber ao segundo lugar. Bruno termina em 10º

Por GLOBOESPORTE.COM Monza, Itália

Largando em terceiro no GP da Itália, Felipe Massa sonhava, enfim, quebrar o jejum de vitórias. Ele sabia que uma conquista diante da apaixonada torcida da Ferrari – que cobria as arquibancadas de Monza de vermelho – seria importante na busca de uma renovação de contrato para o próximo ano. Mas a vitória não veio. E sequer o pódio. Na ponta, Lewis Hamilton se mostrou imbatível com a McLaren e venceu de ponta a ponta. Em seguida um surpreendente Sergio Pérez, levou a  Sauber da 12ª para segunda colocação. Quem fechou o pódio foi justamente Fernando Alonso, companheiro do brasileiro no time italiano. Massa cruzou em quarto, igualando seu melhor resultado no campeonato, obtido no GP da Inglaterra. Porém, ficou o gostinho amargo de, mais uma vez, não poder resistir a pressão do espanhol, que luta pelo título do campeonato. Na  39ª das 53 voltas, quando era segundo colocado, teve que deixar o caminho livre para o parceiro, que vinha mais rápido. Bruno Senna completou a prova em décimo, e somou mais um ponto no campeonato.

Com a vitória, sua terceira na temporada, Hamilton assume a vice-liderança do Mundial, com 142 pontos, 37 atrás de Alonso.  Quinto na prova deste domingo, o finlandês Kimi Raikkonen, da Lotus, subiu para a terceira posição na classificação, beneficiado com as quebras das duas RBR, de Sebastian Vettel e Mark Webber.

Alonso e Massa GP da Itália  (Foto: AP)Felipe Massa não pôde resistir a pressão de Fernando Alonso em Monza, e acabou fora do pódio (Foto: AP)

Os pilotos voltam a ação para o GP de Cingapura, no dia 23 de setembro, 14ª etapa da temporada 2012. A TV Globo transmite, ao vivo, o treino classificatório e a corrida no circuito de rua de Marina Bay. Os treinos livres terão transmissão do SporTV
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Largada tranquila em Monza

A suspensão de Romain Grosjean, da Lotus, por causar o acidente na largada do GP da Bélgica surtiu efeito. Parece que os pilotos aprenderam a lição. Não houve sequer um toque na forte freada da primeira chicane, na estreita pista de Monza. Em terceiro no grid, Massa largou bem, ultrapassou Button e chegou a tentar um bote no líder Hamilton. Na curva chicane seguinte, Button tentou dar o troco, mas o brasileiro fechou a porta. Partindo de décimo, seu companheiro de Ferrari, Alonso, também começou bem. Ganhou duas posições na largada. Outro que ganhou muitas colocações foi Nico Hulkenberg: de último para 18º.
Nas volta inicias, o espanhol ganhou mais duas posições, subindo para sexto. Em seguida, protagonizou com Schumacher um duelo de nove títulos mundiais. Alonso levou a melhor na sétima volta, ao utilizar a asa móvel na reta principal.

Bruno partiu de 13º e ganhou uma posição na largada. Na oitava volta, já brigava com Paul di Resta, da Force India, para entrar na zona de pontuação. No entanto, foi espremido pelo escocês na curva Roggia, foi  forçado a passar reto e perdeu a posição para a RBR de Mark Webber.
O primeiro a deixar a corrida foi Jean-Eric Vergne, na nona passagem. A STR do francês apresentou problemas mecânicos e o piloto perdeu o controle do carro na primeira chicane. Enquanto isso, Hamilton abria, aos poucos, vantagem na ponta. O britânico da McLaren colocou 3s sobre Massa em dez voltas. Cinco passagens depois, a vantagem do britânico era de 5s. Em terceiro aparecia Button, seguido por Vettel e Alonso.

Massa começou a reclamar do desgaste dos pneus traseiros de sua Ferrari. O brasileiro começou a perder terreno para Button e, na volta 18, foi ultrapassado, na “Curva Grande”. Logo em seguida, foi para os boxes fazer sua primeira parada.

Enquanto isso, Vettel e Alonso entraram nos boxes juntos. Os dois percorreram o pitlane quase que lado a lado, mas alemão conseguiu se manter à frente do espanhol. A dupla voltou colado em Massa, que havia perdido segundos preciosos ao retornar dos boxes atrás da STR de Daniel Ricciardo. A liderança era de Sergio Pérez, da Sauber, único dos ponteiros que ainda não havia feito o pit stop. Button também fez sua parada e se manteve à frente do brasileiro.

Os dois bicampeões continuaram duelando intensamente pela quinta colocação.
Sedento, Alonso tentou dar o bote, mas teve a porta fechada pelo alemão e saiu com as quatro rodas na grama na “Curva Grande”. Após controlar o carro e voltar à pista, o espanhol perdeu contato com Vettel. Mas o piloto da Ferrari conseguiu se recuperar rapidamente, para ultrapassar o alemão na 30ª volta e assumir a quarta posição, já que, pouco antes, Pérez havia acabado de ir para os boxes.
A manobra de Vettel deixou Alonso irado. O espanhol reclamou muito no rádio e pediu uma punição. Voltas depois veio a sentença da direção de prova: o alemão precisava pagar um drive-through.

Alonso ultrapassa Massa

Na 34ª volta, mais mudança nas primeiras posições. O segundo colocado, Button, abandonou com problemas no motor da McLaren. Com isso, Massa subiu para segundo, seguido por Alonso. A expectativa era saber se haveria ordens da Ferrari para a troca de posição de seus pilotos. Apesar do jogo de equipe estar liberado, a escuderia italiana foi sutil no rádio e só avisou ao brasileiro: “Fernando está três segundos atrás”, “Fernando está a 0s9 e pode usar a asa móvel”.

E o sonho de Massa em retornar ao pódio acabou na volta 43, quando perdeu o terceiro lugar para o surpreendente Pérez na “Parabólica”. O mexicano apostou em uma parada tardia nos boxes e surgiu com pneus menos desgastados que os rivais. Na sequência, o piloto da Sauber foi a caça de Alonso. Bem mais veloz, superou o espanhol na “Ascari” para assumir a segunda posição. Virando mais de 1s abaixo do líder Hamilton, Pérez tinha seis voltas para alcançar o piloto da McLaren. Enquanto isso, Vettel deixava a corrida, com problemas do motor da RBR, quando estava na sexta posição. Pérez não conseguiu se aproximar de Hamilton, e o piloto da McLaren cruzou em primeiro para vencer a terceira prova na temporada e assumir a vice-liderança do Mundial.

Hamilton comemora vitória no GP da Itália (Foto: AP)Hamilton comemora a vitória no GP da Itália, seu terceiro triunfo na temporada 2012 (Foto: AP)

FONTE:

Alessandro marca três, mas tem atuação apagada por falha do goleiro


Atacante foi fundamental na vitória do América-MG sobre o Criciúma

Por GLOBOESPORTE.COM Criciúma, SC

A falha terrível do goleiro Michel Alves, no terceiro gol do América-MG, apagou um pouco a impressionante partida realizada pelo atacante Alessandro, que fez três gols diante do Criciúma, em pleno estádio Heriberto Hulse, em Santa Catarina. Alessandro, que deixou a marca em três oportunidades, ainda deixou de marcar outros gols

O jogador que chegou aos sete gols na Série B do Campeonato Brasileiro – artilheiro isolado da equipe na competição –, estava muito feliz com a atuação.

- Como falei, Deus me abençoou e tem me abençoado a cada dia. A importância dessa vitória é muito grande. Aumenta muito a nossa autoestima. Tivemos, antes da chegada do Mauro Fernande, uma sequência de resultados ruins. Perdemos o jeito de jogar, e o torcedor perdeu a confiança. A vitória dá mais vontade de chegar ao G-4. Temos que ter humildade. Sabemos que a caminhada é longa. Foi uma grande vitória.

Neste sábado, Alessandro voltou a fazer dupla de ataque com Fábio Júnior. Antes da chegada do técnico Mauro Fernandes, Milagres e Givanildo estavam escalando Alessandro ao lado de Adeílson. A dupla deverá ser mantida na próxima rodada, diante do São Caetano, nesta terça-feira, às 19h30m (de Brasília), no Independência, em Belo Horizonte.

A partida será muito importante na tentativa de o Coelho chegar perto do G-4 da competição, já que, mesmo com os três pontos, o América-MG ainda está a quatro pontos do Joinville, primeiro no grupo dos que estariam classificados para jogar a Série A de 2013.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/america-mg/noticia/2012/09/alessandro-marca-tres-mas-tem-atuacao-apagada-por-falha-do-goleiro.html

Com lambança histórica de Michel Alves, América-MG goleia o Criciúma

Goleiro do time catarinense faz gol contra incrível na derrota de 4 a 0 em SC. Alessandro faz três, e Coelho tira os 100% de aproveitamento do rival em casa


 A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM

O goleiro Michel Alves, do Criciúma, protagonizou neste sábado um dos lances mais bizarros da história do futebol brasileiro, ao jogar a bola para dentro do próprio gol quando se levantava após uma defesa (assista ao lance no vídeo ao lado). A lambança foi o retrato da atuação ruim do time catarinense, goleado pelo América-MG por 4 a 0, em jogo válido pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. Além do gol contra, os donos da casa viram Alessandro dar show e balançar a rede três vezes para o Coelho.

- Eu quis levantar rápido para criar a situação de ataque. Faz parte. Fiz um belo jogo, tirando aquela fatalidade - disse o goleiro.

Com o resultado, o Coelho sobe para 37 pontos, na sétima posição, enquanto o Tigre, que perde os 100% de aproveitamento em casa, fica com 46, em segundo. Na próxima rodada, terça-feira, o Criciúma enfrenta o Goiás, no Serra Dourada, às 21h50m (de Brasília). O América-MG tem pela frente o São Caetano, no Independência, às 19h30m.

Com o estádio cheio e a ótima campanha em casa (11 vitórias em 11 jogos até então), o Criciúma tinha tudo a seu favor. Tinha. Futebol é dentro de campo, e o América-MG mostrou que não estava para brincadeira. Com vasto repertório de jogadas, os visitantes aproveitaram buracos na defesa rival.

Alessandro gol América-MG (Foto: Fernando Ribeiro / Futura Press)Alessandro deu show e fez três gols no Heriberto Hulse (Foto: Fernando Ribeiro / Futura Press)

O primeiro gol só não saiu aos nove minutos porque Alessandro concluiu mal, por cima do gol, perdendo chance clara. Mas o atacante logo se redimiu. Primeiro, aos 25, se deslocou bem e recebeu ótimo lançamento em profundidade, nas costas da defesa, para chutar na saída de Michel Alves e abrir o placar. Depois, aos 38, subiu mais que a zaga para, após cobrança de escanteio, cabecear firme e balançar a rede novamente.

O placar de 2 a 0 deixou o América tranquilo em campo. O Criciúma, por sua vez, confundiu velocidade com pressa e ameaçou pouco, principalmente em investidas de Lucca. Mas o goleiro Neneca esteve bem colocado quando preciso.

Criciúma x América-MG (Foto: Fernando Ribeiro / Futura Press)O América-MG não tomou conhecimento do Criciúma (Foto: Fernando Ribeiro / Futura Press)

O panorama não mudou na segunda etapa. Só deu América-MG. Fábio Júnior só não ampliou aos sete porque Michel Alves espalmou. Mas, aos 14, o goleiro mostrou que não era seu dia. Após conclusão do mesmo Fábio Júnior, o camisa 1 caiu para fazer a defesa. Ao se levantar, a trapalhada foi imensa, e a bola saiu do seu controle para morrer na rede. 3 a 0. O goleiro prontamente fez gestos com a mão pedindo desculpas para os torcedores e companheiros.

Nada dava certo para o Criciúma, que perdeu Lucca expulso aos 18 minutos - o atacante recebeu o segundo cartão amarelo por simulação. Para completar, o América-MG mostrou sua força para chegar ao quarto gol, mais uma vez com Alessandro, que recebeu livre na área e finalizou: 4 a 0.


FONTE: