terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Após atentados, Paris reforça policiamento para PSG x Chelsea


LIGA DOS CAMPEÕES


Torcedores têm várias restrições para entrar no Parque dos Príncipes, e jornalistas também passam por controle maior. Efetivo de policiais fora do estádio é grande




Policiamento PSG x Chelsea (Foto: Ivan Raupp / GloboEsporte.com)Policiamento reforçado para Paris 
Saint-Germain e Chelsea (Foto: 
Ivan Raupp / GloboEsporte.com)


Os atentados terroristas ocorridos na noite de 13 de novembro deixaram uma marca em Paris. A cidade reforçou o policiamento, e os estabelecimentos deixaram a revista mais rígida. Tudo para aumentar o nível de segurança da cidade e, assim, ficar mais distante de viver novos momentos de terror.

Nos jogos do Paris Saint-Germain, time que tem ganhado alcance mundial nos últimos anos, também tem sido assim após os atentados. Nesta terça-feira, por exemplo, a polícia francesa aumentou bastante seu efetivo em torno do Parque dos Príncipes desde horas antes do jogo contra o Chelsea.

Os dois fazem a partida de ida das oitavas de final da Liga dos Campeões a partir das 17h45 (horário de Brasília). O GloboEsporte.com acompanha os detalhes em Tempo Real.

Dentro do estádio o controle também ficou bem maior. Torcedores são avisados desde antes dos jogos que não podem entrar com mochilas, bolas ou malas. Chapéus e guarda-chuvas também não podem entrar.

Policiamento PSG x Chelsea (Foto: Ivan Raupp / GloboEsporte.com)
Policiamento intensificado para o confronto 
entre PSG e Chelsea (Foto: 
Ivan Raupp / GloboEsporte.com)


Para a imprensa, as bolsas que carregam equipamentos estão liberadas, mas somente a partir de uma revista rígida ao entrar no estádio. E o PSG passou a exigir um segundo credenciamento, deles próprios, além do tradicional feito pela Uefa.

Nos atentados de 13 de novembro, houve explosão de bomba em um bar perto do Stade de France, cerca de 20 minutos após o início de um amistoso entre França e Alemanha. O presidente francês, Fraçois Hollande, foi evacuado com segurança no intervalo da partida, que não foi interrompida - jogadores e torcedores só foram informados sobre o perigo ao fim do duelo. Após o jogo, torcedores foram encaminhados ao gramado para deixarem o estádio com o devido monitoramento da polícia.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/liga-dos-campeoes/noticia/2016/02/apos-atentados-paris-reforca-policiamento-para-psg-x-chelsea.html

Ivanovic vence na estreia em Dubai e enfrenta atual campeã do torneio


Depois de dispensar a australiana Daria Gavrilova por 2 sets a 0, sérvia joga contra atual número três do mundo e cabeça de chave Simona Halep nas oitavas de final




Por
Dubai




Ana Ivanovic, tenista número 17 do mundo, passou com facilidade pela australiana Daria Gavrilova nesta terça-feira, no WTA de Dubai, nos Emirados Árabes. A estreia na competição parecia ser complicada, já que no último encontro das duas, a número 35 do ranking levou a melhor. Mas a sérvia estava inspirada e dispensou a adversária em apenas 53 minutos, por 2 sets a 0, com as parciais de 6/1 e 6/0. Durante a partida, a australiana precisou de atendimento no pé e Ivanovic aproveitou a vantagem para liderar a contagem.

Ivanovic estreia com vitória em Dubai  e encara atual campeã Simone Halep  (Foto: Getty Images)
Ivanovic estreia com vitória em Dubai e 
encara atual campeã Simone Halep 
 (Foto: Getty Images)


Nas oitavas de final, Ivanovic vai encarar a atual campeã e cabeça de chave Simona Halep (3ª). Em quatro duelos anteriores, foram duas vitórias para cada lado. Número 5 do mundo e também cabeça de chave, Garbiñe Muguruza conheceu sua adversária de estreia. A espanhaola entra em quadra contra a ucraniana Elina Svitolina (21ª) que derrotou Jana Cepelova por 2 sets a 0, com parciais 6/3 e 6/1. Muguruza venceu os dois jogos anteriores contra a rival de 21 anos.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2016/02/ivanovic-vence-na-estreia-em-dubai-e-enfrenta-atual-campea-do-torneio.html

Entornou o caldo: Feijão é derrotado por argentino e cai na estreia no Rio


Depois de ótima campanha em 2015, quando chegou às quartas de final, brasileiro segue a má fase e é eliminado logo na primeira fase para Diego Schwartzman




Por
Rio de Janeiro



Em 2015, João Souza, o Feijão, foi uma das grandes atrações do Aberto do Rio. Vindo de uma semifinal em São Paulo, ele confirmou o bom momento e foi até as quartas de final, levando o público ao delírio com sua dedicação em quadra. Por esse motivo, ele recebeu convite da organização para a chave principal desta edição. No entanto, a má fase que vive no circuito falou mais alto. E, mesmo sob um sol forte e no "caldeirão" da Quadra 1, ele viu o argentino Diego Schwartzman (90° no ranking) se impor e derrotá-lo por 2 sets a 0, parciais de 6/3 e 6/1 em 1h10 de confronto.

Feijão x Schwartzman Rio Open 2016 (Foto: Thiago Quintella)
Feijão não repetiu as boas atuações do 
Aberto do Rio de 2015 e caiu logo na 
estreia (Foto: Thiago Quintella)


- Há um ano eu estava sentado aqui, tinha acabado de ganhar a primeira rodada, depois ganhei a segunda rodada. Eu estava em outra sintonia eu acho. Coisas que acontecem com qualquer um, eu acho. Falta uma sequência de vitórias, não sei. No primeiro game do jogo me travaram as costas. Não joguei muitos torneios porque estou com uma profusão de disco nas costas. Nao é a desculpa. Mas não está sendo suficiente para sair vencedor. Em Quito joguei bem, semana passada não estava tão bem. Vai fazer um ano que tive meus melhores resultados. Estou fazendo o que tenho que fazer, tudo a meu alcance estou fazendo. Acho que qualquer pessoa passa por esses momentos em qualquer profissão. São coisas do esporte. Foi um dia para esquecer e eu nao consegui alcançar meus objetivos.
Este foi o quarto encontro entre Diego Schwartzman e João Souza. O argentino manteve a hegemonia sobre o brasileiro e alcançou sua quarta vitória, a primeira em torneios de nível ATP. Nas outras oportunidades, todas no saibro, as disputas aconteceram em jogos de Challenger. Na próxima fase da competição, Schwartzman enfrenta o vencedor do duelo entre Pablo Andújar e Dominic Thiem, campeão do ATP de Buenos Aires na última semana.

+ Dia de Feijão: brasileiro mostra como é rotina dos tenistas no Aberto do Rio

Diego Schwartzman em partida contra Feijão na estreia do Rio Open 2016 (Foto: Thiago Quintella)Diego Schwartzman controlou bem o confronto com Feijão e avança no Rio (Foto: Thiago Quintella)


O jogo
A partida até começou animadora para o brasileiro. Acostumado a atuar no Rio, ele aproveitou para complicar a vida de Schwartzman e logo quebrou o argentino no terceiro game, confirmando em sequência para fazer 3/1. Naquele momento, Feijão atuava solto, disparando belos winners de devolução e arriscando variação de jogadas, com deixadinhas e slices. No entanto, bastou um game de serviço mal jogado para a história mudar. No quinto, o paulista precisou usar o segundo serviço em quase todos os pontos, chegou a cometer dupla falta e foi quebrado. Schwartzman cresceu no confronto e anotou cinco games em sequência para fechar rapidamente em 6/3 após 31 minutos.
Na volta para o segundo set, Schwartzman continuou mais solto em quadra, mandando na maioria dos pontos. Complicou o serviço de Feijão no primeiro e obrigou o brasileiro a salvar dois break points antes de quebrá-lo no terceiro game. A torcida sentiu o momento e diminuiu o barulho na arquibancada com o 3/1 do rival. O ritmo seguiu basicamente o mesmo e, apesar de um tombo no quinto game, Schwartzman seguiu firme e anotou mais uma quebra. Feijão ainda salvou um match point no sétimo game, mas não resistiu e viu o argentino confirmar para fechar o jogo rapidamente com 6/2 no segundo set.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2016/02/entornou-o-caldo-feijao-e-derrotado-por-argentino-e-cai-na-estreia-no-rio.html

Teliana perde para 162 do mundo, dá adeus ao Aberto do Rio e se emociona


Brasileira, 43 do ranking e cabeça de chave número 1, é superada pela croataPetra Martic na estreia do torneio e lamenta eliminação: "Claro que estou bem triste"




Por
Rio de Janeiro



Teliana Pereira, número 43 do mundo, parou no Aberto do Rio logo na primeira rodada da chave de simples nesta terça-feira, com derrota para a croata Petra Martic, apenas a 162 do ranking. Na quadra central do Jockey Club Brasileiro, Teliana perdeu por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 7/5, em 1h44. Do outro lado da quadra, a rival inspirada provocou erros da brasileira e surpreendeu Teliana pela solidez.

- Na verdade, o que mais me surpreendeu foi que ela não errou tanto, foi bastante sólida, e ela se mexia bem. Preciso pegar muito ritmo de jogo, e ela mereceu mais do que eu ganhar o jogo (...). Claro que estou bem triste, jogar no Brasil, um torneio que gosto muito, com uma torcida que apoia bastante, mas faz parte. A gente ganha e perde durante o ano, e hoje não foi um dia tão bom - disse Teliana, emocionada na entrevista ao SporTV ao fim do jogo.

Nas oitavas de final, Petra Martic enfrenta a vencedora do duelo entre a espanhola María Teresa Torró Flor e a neozelandesa Marina Erakovic, que também jogam nesta terça-feira.

Teliana Pereira no Aberto do Rio - Rio Open - tênis (Foto: Thiago Quintella)
Teliana Pereira cai logo na estreia do 
Aberto do Rio (Foto: Zeca Azevedo)


O jogo
O segundo jogo do dia na quadra Guga Kuerten começou com erros não forçados dos dois lados e marcado pelo equilíbrio. Mas, aos poucos, a croata Petra Martic passou a incomodar mais Teliana Pereira. No sétimo game, com o jogo em 3/3, a brasileira tentou ser mais agressiva e teve duas chances de quebras, ambas desperdiçadas em erros não forçados no fundo de quadra. Em seguida, Martic teve três chances e, na última delas, chegou à quebra numa subida à rede, para depois sacar para o set e fechar em 6/3.

No segundo set, Martic continuou incomodando Teliana com subidas à rede. A brasileira não via seus golpes tirarem a rival da zona de conforto, mesmo no backhand da croata. Já no terceiro game Martic teve duas chances de quebra, que Teliana salvou. A resposta da brasileira veio em seguida, quando conseguiu sua primeira quebra no jogo. Em seguida, Teliana abriu 4/1, mas sem a consistência que se esperava. Martic se recuperou, voltou para o jogo, e devolveu a quebra no sétimo game. Variando muito as jogadas, a croata conseguiu nova quebra para fazer 6/5 e, depois, confirmar o serviço.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2016/02/teliana-perde-para-162-do-mundo-da-adeus-ao-aberto-do-rio-e-se-emociona.html

Depois de furar quali, Paula Gonçalves vence israelense e vai às oitavas no Rio


Brasileira confirma a boa fase de atuações no torneio e consegue sua primeira vitória na chave principal em torneios de WTA ao bater Julia Glushko (125ª do ranking)




Por
Rio de Janeiro



Única brasileira a furar o qualifying no Aberto do Rio, a brasileira Paula Gonçalves segue fazendo história em sua participação na atual edição. Se na segunda-feira Gabriela Cé e Bia Haddad deram adeus ao torneio, a paulista mudou a maré para as jogadoras da casa nesta terça ao bater a israelense Julia Glushko (125ª do ranking) por 2 sets a 0, parciais de 6/3 e 6/1, e, aos 25 anos, conquistou a sua primeira vitória de uma chave principal de torneios WTA.

Paula Gonçalves na estreia da chave principal do Rio Open (Foto: Fotojump)
Paula Gonçalves superou a estreia na chave 
principal do Rio Open (Foto: Fotojump)


- Estou feliz, me sentindo abençoada na Cidade Maravilhosa. Estou tendo uma semana muito especial. Não fiquei nervosa por ser a primeira rodada da chave (de simples) e jogar na central. Estava muito tranquila e muito consciente. Já conhecia a Julia e era um jogo perigoso, mas entrei bem tranquila, sabendo o que fazer taticamente e fui fiel à minha tática. Estou extremamente feliz.

A partida começou em grande dificuldade para Paula, que viu Glushko quebrar seu serviço e confirmar em sequência para abrir 2/0. No entanto, ela se recuperou rapidamente, devolveu a quebra e abriu 4/2. Depois, manteve seu serviços e fechou em 6/3. No segundo set, ela aproveitou o bom ritmo para abrir logo 4/0, deixando a israelense incomodada com os próprios erros. Apesar de ter sido quebrada, ela devolveu o break sobre Glushko em seguida e confirmou seu saque para vencer o confronto por 6/1.

Paula Gonçalves na estreia da chave principal do Rio Open (Foto: Thiago Quintella)Foi a primeira vitória da paulista em partidas de chave principal da WTA (Foto: Thiago Quintella)


Na segunda fase, Paula Gonçalves pode ter um duro desafio para seguir em frente e confirmar a ótima fase que vive no Rio de Janeiro. A adversária sairá do confronto entre a sueca Johanna Larsson, atual 48 do mundo e cabeça de chave número 2 do torneio, e a espanhola Lourdes Domínguez Lino. Em 2015, Larsson foi a responsável por eliminar Gabriela Cé, que também fazia campanha surpreendente, na segunda fase, e foi derrotada apenas na semifinal para a campeã Sara Errani.

- Não conheço muito (as possíveis adversárias), mas também é manter focada no meu plano de jogo. Sacar bem, procurar usar bastante o primeiro saque, jogar com a direita, ser agressiva e buscar ir para frente, buscar a rede, que é um jogo que me sinto bem confortável jogando - concluiu.


FONTE:

Bem-humorado, Andrezinho curte bordão: "Não tomem sopa com garfo"


Meia vascaíno volta a frisar que não houve desrespeito e elogia Arão. Sobre clássico, afirma que São Januário mostrou que tem condições de receber qualquer jogo




Por
Rio de Janeiro



(OBS. DO BLOG:
PARA ASSISTIR O VÍDEO  CLIC
NO  LINK  DA  FONTE NO FIM 
DA MATÉRIA ABAIXO)



Sopa com garfo não é coisa de Andrezinho. Sorridente e bem-humorado, o meio-campista do Vasco concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira e levou na esportiva as perguntas sobre a brincadeira que fez com Willian Arão, após dar uma caneta no volante do Flamengo no clássico de domingo.

Elogiou o rival, ressaltou a capacidade de São Januário e fez graça ao deixar a sala de imprensa:  

- Não tomem sopa com garfo.

Essa frase pegou. É uma coisa com a qual eu sempre brinco. A gente sabe que não tem como tomar sopa com garfo, é com colher. Foi apenas uma brincadeira
Andrezinho, meia do Vasco

Andrezinho admitiu que o áudio zoando Arão em conversa com um amigo flamenguista não deveria ter vazado. Mas não se zangou. Até gostou da repercussão que a expressão utilizada ganhou.  

- Essa frase pegou. É uma coisa com a qual eu sempre brinco. A gente sabe que não tem como tomar sopa com garfo, é com colher. Foi apenas uma brincadeira. Recebi áudios, memes. Brinquei com amigos, dizendo que brasileiro não existe, é muito criativo. Dou risada, senão futebol fica uma coisa muito monótona. Acontece uma coisa dessa, e já querem criar polêmica. Acho o Arão um excelente jogador, e o admiro ainda mais depois que vi a coletiva dele. Ele foi perfeito quando disse que isso acontece. Eu já tomei caneta, dei chapéu, tomei chapéu.  

Um dos destaques do Vasco na vitória por 1 a 0 sobre o Flamengo, Andrezinho aprovou a realização do clássico em São Januário. Para ele, o estádio mostrou que tem condições de receber uma partida deste tamanho.

Andrezinho - Vasco - coletiva (Foto: Felipe Schmidt)
Andrezinho sorridente em coletiva em São 
Januário nesta terça-feira 
(Foto: Felipe Schmidt)


- Acho que o clássico teve saldo muito positivo. Falaram muito em violência antes da partida. Em São Paulo tem clássico na Vila Belmiro, um estádio parecido com São Januário. Houve alguns problemas, como também acontece no Maracanã, na Arena Corinthians. São Januário provou que é um estádio bom para se jogar e pode ter qualquer jogo.  
 
Assim como os outros titulares, Andrezinho não foi a campo na reapresentação do elenco nesta terça-feira e fez trabalho regenerativo. Os reservas participaram de uma atividade em campo reduzido comandada por Jorginho.  

Confira os outros tópicos da entrevista:  


Tensão nas arquibancadas durante o clássico

andrezinho gif novo (Foto: infoesporte)Andrezinho dá caneta e deixa Willian Arão na saudade em clássico (Foto: infoesporte)


O que a gente sentiu foi a atmosfera do torcedor vascaíno, que fez com que a gente entrasse em campo ligado, com adrenalina. 
  
Nova função em campo
Jorginho mudou meu posicionamento. Sinto-me bem fazendo uma função completamente diferente. Sei que o futebol exige muito da parte física, sempre me cuidei muito. Esse ano coloquei na cabeça que a pré-temporada ia ser de suma importância. Quero enaltecer o trabalho do Joelton (Urtiga, preparador físico). O jogo acaba, e já quero correr de novo (risos).  

Renovação de contrato
Meu contrato vai até o fim do Carioca (maio de 2016). Minha intenção é permanecer no Brasil, encerrar a carreira no Brasil. E, claro, permanecer no Vasco. Estou muito tranquilo, sei que essa situação vai se resolver. Acredito que minha vontade e a do Vasco são as mesmas.  

Apoio da torcida
É uma coisa gratificante. Desde o ano passado a gente sente que o torcedor abraçou o time. A gente sabe que não ganhou nada ainda. Jorginho deixa claro que temos que manter os pés no chão. O torcedor faz a diferença. Quando o torcedor empurra e joga junto, o time sente dentro de campo.


FONTE:

Vasco não paga parte da renda de clássico, e Flamengo aciona Ferj


Funcionários rubro-negros deixam São Januário de mãos vazias. Danos a patrimônio seria motivo do atraso. Dirigente da federação diz que caso está sendo resolvido




Por
Rio de Janeiro



O clássico entre Vasco e Flamengo segue dando o que falar fora de campo. E não somente por conta da brincadeira da sopa de Andrezinho com Willian Arão. Nos bastidores, os dirigentes ainda divergem por conta da renda. Ao contrário do que é costume, os vascaínos não pagaram o valor ao que os rubro-negros que apenas saíram com documento assinado pela diretoria do Vasco com relato do débito da cota a ser paga. A diretoria do Flamengo não conseguiu contato com os vascaínos na segunda-feira e acionou a Ferj. O prejuízo causado por torcedores aos banheiros dos visitantes em São Januário seria o motivo do atraso.

O diretor de competições da Ferj, Marcelo Viana, disse que não foi preciso o Rubro-Negro nem acionar a federação. Segundo o dirigente, o Fla recebeu parte da receita destinada à penhora - cerca de R$ 24 mil - e eles ainda aguardam a contabilidade final do Vasco para "agilizar o processo" de envio da renda para os rubro-negros.

-  O Flamengo não precisou relatar a Ferj. Nós fazemos o fechamento da partida e temos ciência que o Flamengo ainda não recebeu parte da sua cota de bilheteria da partida. Recebeu a penhora e parte da receita (R$ 24 mil). Faltando aproximadamente R$ 120 mil. Estamos aguardando o fechamento do Vasco em relação à venda da internet para agilizar o processo - explicou Marcelo Viana.

Torcidas - Vasco - Flamengo - São Januário (Foto: Sofia Miranda)
Torcidas de Vasco e Flamengo em São 
Januário no clássico do último 
domingo (Foto: Sofia Miranda)


Apesar das arquibancadas apontarem 90% para a torcida do Vasco e 10% para a do Flamengo, um acordo previa divisão igualitária da renda. Com base no borderô, o montante girou em torno de R$ 150 mil para cada clube. Representantes rubro-negros permaneceram até pouco antes das 21h (de Brasília) no estádio, mas foram para casa de mãos vazias. Durante a espera, o grupo foi até expulso da sala de arrecadação por Eurico Miranda. Entretanto, retornou e aguardou, em vão, sem maiores problemas.

Destaque para a receita total, as despesas e o lucro para os clubes (Foto: Reprodução)
Em destaque no borderô, valor final destino 
para cada clube (Foto: Reprodução)


Assessor do presidente vascaíno, Ricardo Vasconcellos reconheceu a dívida e orientou aos funcionários do Flamengo que fizessem contato na segunda-feira para que o pagamento fosse efetuado. As ligações, por sua vez, não tiveram retorno e o atraso persistiu.  

Nos bastidores de São Januário, há quem diga que a retenção do montante se dá por conta da avaliação que está sendo feita por uma empresa a respeito dos prejuízos do Cruzmaltino. Antes do clássico, rubro-negros depredaram banheiros do estádio.  

Por conta de despesas com exames antidoping e penhoras, o Flamengo tem direito a R$ 124mil da renda de R$ 682.640,00 do clássico. O Vasco ficou com R$ 153.417,43. O GloboEsporte.com entrou em contato com as diretorias dos dois clubes e ainda não recebeu resposta oficial sobre o episódio.


* Reportagem atualizada 13h38 com informações da Ferj.


FONTE

Ainda instável, Palmeiras estreia na Libertadores contra River do Uruguai


Verdão estreia na competição continental fora de casa e tenta engrenar após início de ano ruim, com apenas uma vitória em quatro jogos no Campeonato Paulista




Por
Maldonado, Uruguai



Treino Palmeiras (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)Marcelo Oliveira dá instruções antes de treino (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)


Chegou a hora. 76 dias após a conquista da Copa do Brasil e de uma vaga na Taça Libertadores da América, o Palmeiras inicia a busca pelo bicampeonato continental nesta terça-feira, em Maldonado, no Uruguai. Instável nos primeiros jogos do Campeonato Paulista, o Verdão tenta mudar o cenário diante do River Plate local, no estádio Domingo Burgueño, às 21h45 (horário de Brasília).

Após estrear no estadual vencendo o Botafogo, o time acumula dois empates (São Bento e Oeste) e uma derrota (Linense). Agora, a equipe comandada por Marcelo Oliveira se divide entre a pressão da torcida, insatisfeita com os resultados, e a ansiedade por disputar o principal objetivo do clube nesta temporada. A obsessão pelo torneio sul-americano norteou o planejamento da diretoria e foi utilizada para atrair as contratações deste ano. 




Reforçado em relação ao ano passado, o Palmeiras volta a disputar a Libertadores após ficar fora das duas últimas edições. Em 2013, a equipe caiu nas oitavas de final, diante do Tijuana, do México. Agora, além do River Plate, também terá o Nacional, do Uruguai, e o Rosario Central, da Argentina, pela frente na fase de grupos.

O River uruguaio, aliás, já foi adversário alviverde neste ano. No fim de janeiro, o Palmeiras aproveitou a passagem por Montevidéu para um quadrangular amistoso e disputou jogo-treino contra a equipe uruguaia. Os dois times utilizaram reservas, e o Verdão goleou por 4 a 0. O rival palmeirense nesta terça garantiu vaga no Grupo 2 da Libertadores surpreendendo a Universidad do Chile na fase anterior.

O trio de arbitragem é chileno: Julio Bascuñan apita a partida, auxiliado pelos compatriotas Francisco Mondria e Marcelo Barraza. O GloboEsporte.com acompanha o confronto em Tempo Real. 

HEADER escalacoes 690 (Foto: Infoesporte)

Palmeiras: o técnico Marcelo Oliveira poupou os titulares contra o Linense, no último sábado, para ter o time descansado nesta terça. A deve ser a seguinte: Fernando Prass; Lucas, Roger Carvalho, Vitor Hugo e Zé Roberto; Jean, Arouca e Robinho; Dudu, Gabriel Jesus e Lucas Barrios.
River Plate: no último fim de semana, o técnico Juan Ramón Carrasco também não escondeu que o foco está na Libertadores. Viu sua equipe perder por 3 a 0 para o Nacional com uma formação reserva. Escalação provável: Nicola Pérez; Cristian González, Ronaldo Conceição, Dario Flores e Agustin Ale; Diego Rodríguez, Giovanni González e Ángel Rodríguez; Fernando Gorriarán, Michael Santos e Nicholas Schiappacasse.
HEADER quem esta fora 690 (Foto: Infoesporte)


Palmeiras: Edu Dracena (lesão na panturrilha direita), Moisés (fratura no pé direito), Gabriel e Cleiton Xavier (recondicionamento físico), Régis e Cristaldo (opção técnica).

River Plate: Robert Flores (machucado).


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/futebol/libertadores/noticia/2016/02/ainda-instavel-palmeiras-estreia-na-libertadores-contra-river-do-uruguai.html

Dia de Feijão: brasileiro mostra como é rotina dos tenistas no Aberto do Rio


Paulista, que chegou às quartas de final na última edição, passa um dia com a equipe do GLOBOESPORTE.COM para mostrar seus treinos e os bastidores do torneio




Por
Rio de Janeiro



Como será o dia dos jogadores de tênis fora da quadra durante as competições? Como eles fazem para marcar os treinos? O que eles fazem no complexo nos momentos em que não estão jogando? Por onde podem circular? Será que existe uma área de confraternização dos atletas fora do vestiário? O GloboEsporte.com foi descobrir como é a vida dos tenistas no Aberto do Rio, que começou nesta última segunda-feira e vai até o próximo domingo, dia 21 de fevereiro. E o guia da visita foi o brasileiro João Souza, o Feijão, que alcançou as quartas de final na última edição, e mostrou o seu domingo, dia de treinos e qualifying.

Confira no vídeo clicando no LINK da FONTE no final damatéria abaixo.

Feijão Players Zone (Foto: Thiago Quintella)Feijão mostra a sala dos jogadores para a equipe do GloboEsporte.com (Foto: Thiago Quintella)


Diferente de boa parte dos tenistas, que chegam com o transporte oficial do evento, Feijão aproveitou o fato de morar no Rio de Janeiro para chegar com seu próprio carro ao complexo do Jockey Club Brasileiro, na Gávea. Com treino marcado para às 10h na quadra central, ele chegou por volta das 9h15 e foi direto para a sala de musculação para "soltar os músculos". Em seguida, um treino de uma hora debaixo de um forte sol com o italiano Marco Cecchinato, que também disputa o torneio. O suor foi tanto, que Feijão torceu a camisa molhada para mostrar o estrago do calor.

Depois do treino, Feijão foi ao vestiário, mas a equipe de reportagem não foi autorizada a entrar nesta parte do complexo. Já recuperado, o tenista mostrou a "Sala dos Jogadores", onde os atletas podem marcar seus treinos, fazer pedidos, além de receber os familiares, confraternizar e fazer um lanche oferecido pela organização. Em seguida, ele ganhou brindes e mostrou sua raqueteira, onde guarda todo o equipamento que usa durante o torneio.

Nesta terça-feira, Feijão inicia sua trajetória no Aberto do Rio de 2016. O brasileiro encara o argentino Diego Schwartzman (90° no ranking) por volta das 12h30 (de Brasília) na Quadra 1 do torneio. Caso avance, ele encara o vencedor de Dominic Thiem e Pablo Andujar.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2016/02/dia-de-feijao-brasileiro-mostra-como-e-rotina-dos-tenistas-no-aberto-do-rio.html

Estreante, brasileiro espera aproveitar anonimato para surpreender Tsonga


Convidado da organização, Thiago Monteiro terá o desafio de enfrentar o francês, atual número 9 do ranking, em sua primeira participação num torneio de nível ATP




Por
Rio de Janeiro



Pouca gente que não acompanha o tênis mais a fundo conhece o jovem Thiago Monteiro, de 21 anos. Convidado do Aberto do Rio, ele terá a dura missão de debutar em torneios ATP logo contra uma das estrelas do torneio, o francês Jo-Wilfried Tsonga, 9° do ranking. Porém, apesar de ainda novo, o cearense já viveu grandes experiências: foi número 2 do mundo nos juvenis, teve sérias lesões e vem buscando uma retomada na carreira. A melhor oportunidade será nesta terça-feira, na quadra central da competição.

Thiago Monteiro Aberto do Rio (Foto: João Pires/Fotojump)
Thiago Monteiro terá a missão de enfrentar 
Jo-Wilfried Tsonga na primeira rodada 
(Foto: João Pires/Fotojump)


Quando ainda atuava em torneios juvenis, em 2011 e 2012, Thiago Monteiro vivia um momento de franca ascensão na carreira. Alcançou as quartas de final em Wimbledon e, aos 18 anos, em 2013, passou a atuar em torneios profissionais. Em alguns challengers, teve boas campanhas e rapidamente subiu no ranking, alcançando o 254° lugar no fim daquele ano. A expectativa era grande, mas veio a primeira lesão complicada, quando precisou parar por quatro meses por um problema no cotovelo. Voltou a jogar e, em 2015, um problema ainda mais complicado. Torceu o joelho quando tinha o match point de uma partida na Eslováquia. O susto foi grande, já que os médicos tinham projetado uma cirurgia para a correção dos ligamentos.

- Quase operei, porque foi diagnosticado uma ruptura total dos ligamentos do joelho. Mas descobriram que foi apenas parcial e fiz um trabalho incrível de fisioterapia e voltei a jogar em três, quatro meses. Passou aquela insegurança, mas com o passar dos torneios fui me sentindo mais confiante. Peguei a gira da América do Sul, joguei sete ou oito challengers, de setembro até o fim do ano. A cada semana fui evoluindo, jogando de igual para igual com os jogadores que estavam bem, como o Gastão Elias, o Guido Pella. Ganhei do Rogerinho esse ano. Elevou muito minha confiança. Estou me sentindo muito bem fisicamente, confiante com meu jogo - disse o cearense.


+ Confira a chave masculina do Aberto do Rio
+ Tsonga espera voltar nas Olimpíadas e elogia o Rio: "Estou empolgado"


Ainda no início de sua carreira, Thiago Monteiro terá sua primeira grande experiência em nível profissional. Será o primeiro desafio em torneio ATP e também contra um top 10 do ranking mundial. Até pouco tempo, ele era apenas mais um fã de Jo-Wilfried Tsonga. E desta vez, estará do outro lado da quadra para enfrentar o francês. Até por conhecer bastante e acompanhar o rival há bastante tempo, ele espera tirar vantagem disso.

Jo-Wilfried Tsonga treina no Aberto do Rio (Foto: Thiago Quintella)Jo-Wilfried Tsonga é o grande favorito diante do convidado brasileiro (Foto: Thiago Quintella)


- A grande vantagem que eu tenho sobre ele é que eu conheço muito mais o jogo dele do que ele conhece o meu (risos). Então, acho que vai ser importante para mim. Vou buscar jogar solto, não tenho nada a perder contra um cara desse nível. É aproveitar o máximo de tempo dentro do jogo, o torneio. É uma sensação até agora que consegui levar bem. Não sei se na hora do jogo vai bater a realidade, cair a ficha. Mas eu estou dormindo tranquilo. Estou buscando me vencer a cada dia, superar os obstáculos que aparecem. Vou buscar a vitória, não dá para entrar derrotado - afirmou, confiante.

De fato, o brasileiro é um mero desconhecido para o favorito Tsonga. Em entrevista coletiva, no último domingo, o francês confessou que nunca viu nada sobre o seu rival da primeira rodada. No entanto, ele pretende estudar um pouco do jogo de Thiago Monteiro antes do duelo.

- Eu não o conheço, de todo. Mas vou tirar um tempo para ver como ele joga. Até agora não sei como é o seu jogo, vou ver mais tarde - comentou o francês.

Até por não ter obrigação alguma de vitória, Thiago Monteiro sequer coloca o triunfo como uma meta no confronto. Para ele, o importante será tirar proveito de uma oportunidade única até o momento na carreira. Com isso na cabeça, ele disse que está preparado para enfrentar as dificuldades de pegar Tsonga.

- Poder jogar contra um top 10, na quadra central, num evento desse porte, vai ser fantástico. Uma experiência incrível, que vai mudar completamente minha cabeça no tênis. Vou aproveitar as coisas que tenho a meu favor. A torcida, as condições aqui. E acreditar. Vou entrar para dar meu melhor. E resultado, tênis é imprevisível. Por mais que ele tenha uma bagagem de anos no circuito, um cara incrível, eu admiro muito o estilo de jogo dele. Mas é aproveitar a oportunidade. Acredito que estou preparado para isso.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2016/02/estreante-brasileiro-espera-aproveitar-anonimato-para-surpreender-tsonga.html

Sem temer zika no Rio, Nadal ressalta: "Vejo pessoas passeando e na praia"


Tenista espanhol, que joga nesta terça-feira, acredita que notícias ruins são muito valorizadas e garante que, se houvesse risco, Aberto do Rio estaria cancelado




Por
Rio de Janeiro



Primeiro assunto abordado com Rafael Nadal na coletiva desta segunda-feira, no Aberto do Rio: vírus da zika.  Às vésperas de sua estreia no torneio no Jockey Club Brasileiro, o tenista espanhol não mostrou qualquer temor a respeito do assunto e ressaltou ter visto a população viver normalmente na capital carioca. Número 5 do mundo, Nadal ainda afirmou que as notícias ruins sempre ganham dimensão maior do que de fato têm.

- Não posso falar de coisas que não sei tão bem. Sinceramente vejo as pessoas vivendo com total normalidade aqui. Vejo as pessoas passeando, na praia, nos restaurantes. Não creio que seja algo alarmante. Não quero criticar os meios de comunicação, mas todo o dia se fala o mesmo de uma notícia ruim. Agora se fala do vírus zika, mas há um evento mundial de tênis e não foi suspenso, está tudo normal. Se fosse uma catástrofe, teriam cancelado tudo, não estaríamos aqui.

Rafael Nadal (Foto: Jose Geraldo Gomes)
Rafael Nadal se disse tranquilo com notícias 
sobre o vírus da zika (Foto: 
Jose Geraldo Gomes)


Nadal estreia nesta terça-feira contra o compatriota Pablo Carrero Busta, número 66 no ranking da ATP. Sem medo do vírus da zika, o Touro Miúra se disse feliz em sua terceira passagem pelo Aberto do Rio, aonde foi campeão em 2014 e caiu na semifinal no ano passado.

- Sei que o torneio tem feito as melhores coisas para evitar os riscos e as coisas que as pessoas me falaram. Não é nada para me assustar. Sei dos riscos e estou feliz por estar aqui - concluiu Nada.
O Aberto do Rio acontece até o próximo domingo, no Jockey Club Br


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Homenageado no Rio, Guga ainda sofre para voltar a jogar por diversão


Ex-tenista ainda enfrenta problema no quadril: "A quadra de tênis é um certo dilema para resolver", afirma o ídolo, que também pede maior valorização de Bellucci




Por
Rio de Janeiro




O problema crônico no quadril acompanhou boa parte do fim da carreira de Gustavo Kuerten. Foi ele que encurtou a carreira do brasileiro que, aos 31 anos, decidiu se aposentar em 2008, sem condições de lutar contra os limites físicos de seu corpo. Hoje, quase oito anos depois, Guga ainda continua lutando contra as dores e trabalha diariamente para voltar às quadras. Não profissionalmente, é claro. Mas, ao menos poder jogar tênis de uma forma em que se sinta bem, é um objetivo para o ex-número 1 do mundo.

Gustavo Kuerten coletiva de imprensa Rio Open (Foto: Bruno Lorenzo/Fotojump)
Gustavo Kuerten em coletiva de imprensa no Aberto 
do Rio (Foto: Bruno Lorenzo/Fotojump)


- Está muito difícil para mim. Eu investi bastante na fisioterapia e tenho descansado só no domingo. Ainda lembro daquela imagem do Larri pegando no meu pé (risos). Eu sou dependente desse tipo de atividade para poder surfar, jogar um beach tennis, bater uma bola na quadra, mas meu parâmetro de avaliação, de expectativa na quadra, ainda é muito grande. Ainda estou esperando uma condição mais favorável para me sentir mais solto dentro da quadra. A quadra de tênis ainda é um certo dilema para tentar resolver e encontrar a medida certa. Se eu continuar investindo, todos os dias, são pelo menos duas horas todos os dias de alguma atividade para ir para quadra e poder me divertir - disse Guga.
As Olimpíadas vão demonstrar para gente que os maiores esportistas do universo vão vir para cá e vão sair derrotados
Gustavo Kuerten

 Apesar dos problemas e de ter tido a carreira interrompida, Guga deixou um forte legado para o tênis nacional e mundial. Até por isso, as homenagens são constantes e, como não poderia deixar de ser, o Aberto do Rio prestou mais uma reverência: a quadra central, a partir desta edição, se chamará "Quadra Gustavo Kuerten", deixando o nome do ídolo eternizado no maior torneio do país.
Lisonjeado, ele agradeceu, mas pediu uma maior valorização de outros jogadores, como Thomaz Bellucci, já que a espera é sempre por "um novo Guga".

- Eles tavam sentindo minha vontade de entrar para jogar, que agora já estou em quadra desde a primeira bola até a última (risos). Foi uma enorme satisfação. São algumas consequências que fogem de um cenário de imaginário de qualquer pessoa, mesmo quando tinha ganho um Grand Slam. É legal para mim, para toda a família. Trouxe minha mãe depois de três anos, consegui trazer ela aqui. Mas é reconstruir, recontar a história do tênis brasileiro. É um grande evento, valorizando as pessoas que querem contribuir com o tênis. O Marcelo número 1 do mundo, agora um Grand Slam (do Bruno Soares). Isso às vezes passa meio despercebido. E aí a gente fica menos refém de ganhar ou perder, de ter um novo Guga, uma nova Maria Esther. O Bellucci está aí, há cinco anos pelo menos, 20, 30, 40 do mundo... tirando um ano que ele não esteve bem. Muito difícil fazer isso. É pouquíssimo o valor que ele recebe pelas façanhas porque o comparativo está sempre lá em cima.

Gustavo Kuerten coletiva de imprensa Rio Open (Foto: Bruno Lorenzo/Fotojump)Guga pediu que brasileiros deem mais apoio aos jogadores do país (Foto: Bruno Lorenzo/Fotojump)


Como não poderia deixar de ser, Guga falou novamente sobre "Olimpíadas". Ele lembrou que a última vez em que o Brasil chegou com tanta chance de vencer uma medalha nos Jogos foi com ele mesmo, em 2000. Pelo momento de Bruno Soares e Marcelo Melo, ele acredita que há sim grandes possibilidades, mas pediu que todo o trabalho não seja desvalorizado em caso de um insucesso no Rio de Janeiro.

- A possibilidade (de medalha) é claríssima. Nosso papel é ir além dessa dependência da medalha. Pode acontecer de perderem logo no início. A dupla é muito acirrada nas Olimpíadas. Eu acho que desde 2000, quando era número 2 em Sydney, é a nossa melhor chance, que seria inédito de tênis. Acho que é blindar um pouco esse acúmulo de tensão. Os meninos jogam bem na Copa Davis, gostam de envolver a torcida, para que esse estímulo seja favorável. Mas as Olimpíadas vão demonstrar pra gente que os maiores esportistas do universo vão vir para cá e vão sair derrotados - comentou.

A homenagem a Gustavo Kuerten aconteceria na quadra central ainda nesta segunda-feira, após a partida entre Thomaz Bellucci e Alexandr Dolgopolov. No entanto, com a forte chuva que castigou o Rio de Janeiro nesta tarde, a cerimônia foi adiada para terça-feira em horário ainda não definido pela organização.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2016/02/homenageado-no-rio-guga-espera-voltar-quadras-ainda-e-um-dilema.html

Após partida paralisada pela chuva, Isner cai diante de argentino no Rio


Americano número 11 do mundo perde por 2 sets a 1 para Guido Pella em jogo que durou três horas, com paralisação de quatro horas após chuva forte na cidade




Por
]Rio de Janeiro



John Isner e Guido Pella entram na quadra central Guga Kuerten às 17h para o primeiro jogo da chave principal masculina do Aberto do Rio. Mas, somente à meia-noite, o argentino pôde comemorar a vitória diante do americano, cabeça de chave número 4 do torneio e número 11 do mundo. Com uma paralisação de quatro horas por conta da forte chuva que caiu na Zona Sul da cidade, Pella fechou a partida em 2 sets a 1, com parciais de 7/6(5), 5/7 e 7/6(8) num total de 3h01 de confronto.

Guido Pella em partida contra John Isner no Aberto do Rio (Foto: Fotojump)
Guido Pella superou John Isner após três 
horas de partida no Aberto do Rio 
(Foto: Fotojump)


- A verdade é que vinha trabalhando muito bem. Fiz uma partida muito dura com o Feliciano López na Austrália, (outra) dura em Buenos Aires com Leonardo Mayer. Vinha jogando de uma forma que poderia pensar em ganhar um jogo desse. Mas, é claro que surpreende quando você ganha de um jogador com melhor ranking. Mas isso significa que tenho feito as coisas bem e trabalhado da melhor maneira. Agora é seguir trabalhando, na quarta-feira tenho mais uma partida e tenho que seguir jogando bem - comemorou o argentino.

Com cãibras no fim do jogo, John Isner saiu carregado em um carrinho de golfe e precisou de um tratamento mais longo após a partida. Assim, o americano não conseguiu falar com a imprensa após a derrota.

Agora, Guido Pella, 71° do ranking da ATP, aguarda pelo vencedor do duelo entre o espanhol Santiago Giraldo (83) e o português Gastao Elias (141), que jogam nesta terça-feira.


O jogo
No primeiro set, a partida transcorreu sem quebras até que a chuva resolveu cair de uma hora para outra. Àquela altura, John Isner vencia por 6/5. A paralisação durou quatro horas e recomeçou por volta de 22h. A expectativa pelo tie-break se confirmou e o argentino Guido Pella, depois de salvar duas quebras durante a parcial, fechou o desempate em 7/5. Na sua principal arma, Isner somou 11 aces, diante de apenas dois do adversário.

John Isner na estreia no Aberto do Rio (Foto: Fotojump)John Isner caiu logo na estreia no Aberto do Rio (Foto: Fotojump)


Com a quadra mais lenta depois da chuva, Isner sofria no segundo set para confirmar seu serviço, enquanto Pella rapidamente conseguia manter o saque. Mas, no nono game, Isner conseguiu um winner matador para ter a primeira chance de quebra da parcial. Porém, novamente, a quebra não se confirmou e Pella chegou a 5/4. No saque de Isner, o argentino teve seu primeiro match point da partida, que o americano salvou num ace com o segundo serviço. Em seguida, Isner conseguiu a primeira quebra da partida e sacou para vencer a parcial por 7/5.

No set decisivo, Isner começou com tudo, com chance de quebrar Pella logo no primeiro game. O argentino, dessa vez, salvou a oportunidade. No terceiro game, nova chance de quebra para o grandalhão de 2,08m. E nova chance desperdiçada. Em seguida, Pella é quem teve a oportunidade de ampliar o marcador, mas Isner empatou por 2/2. Adiante, com 5/4, Pella teve nova chance de quebra para vencer o jogo, mas Isner encaixou o habitual ace e se salvou. Pella chegou a ter um terceiro match point, mas desperdiçou mais uma vez. Àquela altura, com 5/5, o jogo era mais na disposição do que na técnica.

Para decidir o confronto, mais um tie-break. Pella começou com 3/0 e parecia que levaria com certa tranquilidade a vitória. Isner respondeu empatando em 3/3. Com 6/5, o americano virou e teve seu primeiro match point, o que aconteceu mais duas vezes no desempate. Mas, forçando a esquerda de Isner, Pella chegou ao quarto match e viu o rival bater para fora para desabar em quadra e comemorar a vitória.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2016/02/apos-partida-paralisada-pela-chuva-isner-cai-diante-de-argentino-no-rio.html

Antes de estreia no Rio, Nadal avisa: "As coisas aqui sempre me saem bem


Espanhol, número 5 do mundo, estreia nesta terça-feira diante do compatriota Carrero Busta. David Ferrer, atual campeão, e Jo-Wilfried Tsonga também entram em quadra




Por
Rio de Janeiro



O Aberto de tênis do Rio ganhou cadeira cativa no calendário de um dos maiores jogadores de todos os tempos. O espanhol Rafael Nadal, dono de nove títulos de Roland Garros, tem feito do saibro carioca também a sua casa. Presença fiel ao torneio desde 2014, ano de estreia do ATP 500 no país, o Touro Miúra faz seu primeiro jogo da edição 2016 nesta terça-feira, por volta de 20h (de Brasília), na quadra central Guga Kuerten. O adversário será o compatriota Pablo Carrero Busta, 66° do ranking.
- As coisas aqui sempre me saem bem. Fui campeão e depois cheguei à semifinal. Nos últimos três anos, o melhor para o meu calendário foi vir aqui. Estou aqui de novo com muita vontade de vencer e de competir - disse Nadal.

Rafael Nadal Rio Open  (Foto: Reprodução / Twitter)
Descontração: Rafael Nadal em casa no Rio 
de Janeiro, onde foi campeão em 2014 
 (Foto: Reprodução / Twitter)


No retrospecto diante de Carrero Busta, Nadal tem duas vitórias nos dois encontros que tiveram em quadra, ambos recentes. No ano passado, no mesmo Aberto do Rio, venceu por 2 sets a 0 (7/5 e 6/3) nas oitavas, mas passou sufoco no início do jogo neste ano em Doha, no Catar, quando venceu por 2 sets a 1 (5/7(5), 6/3 e 6/1).




Nadal foi campeão no Rio logo na primeira edição, em 2014, quando bateu o ucraniano Alexandr Dolgopolov. No ano passado, o espanhol perdeu na semifinal para o italiano Fabio Fognini. Agora, o tenista chega para o torneio ainda longe de seu melhor tênis. Na semana passada, na Argentina, perdeu na semifinal para o jovem austríaco Dominic Thiem. No Rio, ele pensa apenas em ser “melhor que ontem”.

tênis Rafael Nadal Buenos Aires (Foto: Reuters)Rafael Nadal caiu na semifinal de Buenos Aires na semana passada (Foto: Reuters)


- Não penso em jogar o melhor tênis. Penso em jogar melhor que ontem, e amanhã jogar melhor que hoje. Quero jogar o melhor que posso e depois vamos ver onde vamos chegar.

Apesar de sua presença na cidade que sedia os Jogos Olímpicos a partir de agosto, Rafael Nadal minimizou o fato de jogar no Rio de Janeiro a meses do maior evento esportivo do mundo. O espanhol ainda admitiu que o torneio olímpico não é o mais importante do seu calendário.
- Ainda está muito longe, é um evento especial. Mas o mais importante para mim hoje é esse torneio. Têm coisas muito importantes antes disso (...). Se dissesse que é o torneio mais importante para mim estaria mentindo. Dou importância para os eventos que participo e para o meu calendário - concluiu.


ESTREIAS DE FERRER E TSONGA

A terça-feira será de estreia para David Ferrer, sexto do ranking, e Jo-Wilfried Tsonga, número 9. O francês enfrenta o brasileiro convidado Thiago Monteiro (338), enquanto o espanhol tem pela frente o chileno Nicolas Jarry (493), também convidado.

David Ferrer em coletiva no Rio Open (Foto: Bruno Lorenzo/FotoJump)David Ferrer defende título 
conquistado noanopassado
(Foto:BrunoLorenzo/FotoJump)


Ferrer, ao contrário de Nadal, caiu na semifinal em 2014 e foi campeão no ano passado, quando bateu Fognini. O espanhol, semifinalista na Argentina na semana passada, se mostrou confiante na defesa do título, principalmente fisicamente.

- Estou bem, sem lesões. Demoro mais para recuperar, tenho que descansar mais e fazer mais fisioterapia, mas estou bem fisicamente. Fiz um bom torneio em Buenos Aires e fiz quartas de final na Austrália.

Além de Ferrer e Tsonga, a terça-feira será terá os jogos remarcados de Thomaz Bellucci e Fognini. O brasileiro João Souza, o Feijão (134), também faz seu primeiro jogo e enfrenta o argentino Diego Schwartzman (90). O SporTV3 acompanha ao vivo a partir de 14h15 os jogos da quadra central.



CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DE TERÇA 

Quadra central:
11h30 - Julia Glushko (Israel) x Paula Gonçalves
Não antes de 14h15 - Teliana Pereira x Petra Martic (Croácia)
Não antes de 17h - Alexandr Dolgopolov (Ucrânia) x Thomaz Bellucci
Não antes de 18h30 - Jo-Wilfried Tsonga (França) x Thiago Monteiro
Em seguida - Rafael Nadal (Espanha) x Pablo Carreño Busta (Espanha)

Quadra 1:
11h - Santiago Giraldo (Colômbia) x Gastão Elias (Portugal)
Em seguida - Diego Schwartzman (Argentina) x João "Feijão" Souza
Em seguida - Fabio Fognini (Itália) x Aljaz Bedene (Grã-Bretanha)
Em seguida - Nicolas Jarry (Chile) x David Ferrer (Espanha)
Em seguida - Nicolas Almagro (Espanha) x Daniel Muñoz de La Nava (Espanha)
Em seguida - Anastasia Ridionova (Espanha)/Stephanie Vogt (Liechtenstein) x Bia Haddad/Teliana Pereira


Quadra 2:
11h30 - Rebecca Peterson (Suécia) x Lara Arruabarrena (Espanha)
Em seguida - Lourdes Domínguez Lino (Espanha) x Johanna Larsson (Suécia)
Em seguida - María-Teresa Torró-Flor (Espanha) x Marina Erakovic (Nova Zelândia)
Em seguida - Pablo Cuevas (Uruguai) x Facundo Bagnis (Argentina)
Em seguida - Gabriela Cé/Elitsa Kostova (Bulgária) x Christina Mchale (EUA)/Anna Tatishvili (EUA)


Quadra 4:
11h - Taro Daniel (Japão) x Iñigo Cervantes (Espanha)
Em seguida - Federico Delbonis (Argentina) x Jack Sock (EUA)
Em seguida - Dominic Thiem (Áustria) x Pablo Andujar (Espanha)
Em seguida - Daniel Gimeno-Traver (Espanha) x Juan Monaco (Argentina)
Em seguida - Veronica Cepede (Paraguai)/María Irigoyen (Argentina) x Laura Pous-Tio (Espanha)
Em seguida - Mariana Duque-Mariño (Colômbia)/Tatjana Maria (Alemanha) x Elena Bogdan (Romênia)/Mihaela Buzarnescu (Alemanha)


Quadra 5:
11h30 - Romina Prandi (Suíça) x Sílvia Soler-Espinosa (Espanha)
Em seguida - Dusan Lajovic (Sérvia) x Albert Ramos-Vinolas (Espanha)
Em seguida - Marco Cecchinato (Itália) x Paolo Lorenzi (Itália)
Em seguida - Alizé Lim (França)/Francesca Schiavone (Itália) x Danka Kovinic (Montenegro)/Andreea Mitu (Romênia)
Em seguida - Cindy Burger (Holanda)/Laura Pigossi (Brasil) x Tara Moore (Grã-Bretanha)/Conny Perrin (Suíça)


FONTE: