Funcionários rubro-negros deixam São Januário de mãos vazias. Danos a patrimônio seria motivo do atraso. Dirigente da federação diz que caso está sendo resolvido
O
clássico entre Vasco e Flamengo segue dando o que falar
fora de campo. E não somente por conta da brincadeira da sopa de
Andrezinho com
Willian Arão. Nos bastidores, os dirigentes ainda divergem por conta da
renda.
Ao contrário do que é costume, os vascaínos não pagaram o valor ao que
os
rubro-negros que apenas saíram com documento assinado pela diretoria do
Vasco com relato do débito da cota a ser paga. A diretoria do Flamengo
não conseguiu contato com os vascaínos na segunda-feira e acionou a
Ferj. O
prejuízo causado por torcedores aos banheiros dos visitantes em São
Januário
seria o motivo do atraso.
O diretor de competições da Ferj, Marcelo Viana, disse que não foi preciso o Rubro-Negro nem acionar a federação. Segundo o dirigente, o Fla recebeu parte da receita destinada à penhora - cerca de R$ 24 mil - e eles ainda aguardam a contabilidade final do Vasco para "agilizar o processo" de envio da renda para os rubro-negros.
- O Flamengo não precisou relatar a Ferj. Nós fazemos o fechamento da partida e temos ciência que o Flamengo ainda não recebeu parte da sua cota de bilheteria da partida. Recebeu a penhora e parte da receita (R$ 24 mil). Faltando aproximadamente R$ 120 mil. Estamos aguardando o fechamento do Vasco em relação à venda da internet para agilizar o processo - explicou Marcelo Viana.
Apesar das arquibancadas apontarem 90% para a
torcida do Vasco e 10% para a do Flamengo, um acordo previa divisão igualitária da
renda. Com base no borderô, o montante girou em torno de R$ 150 mil para cada
clube. Representantes rubro-negros permaneceram até pouco antes das 21h (de
Brasília) no estádio, mas foram para casa de mãos vazias. Durante a espera, o
grupo foi até expulso da sala de arrecadação por Eurico Miranda. Entretanto,
retornou e aguardou, em vão, sem maiores problemas.
O diretor de competições da Ferj, Marcelo Viana, disse que não foi preciso o Rubro-Negro nem acionar a federação. Segundo o dirigente, o Fla recebeu parte da receita destinada à penhora - cerca de R$ 24 mil - e eles ainda aguardam a contabilidade final do Vasco para "agilizar o processo" de envio da renda para os rubro-negros.
- O Flamengo não precisou relatar a Ferj. Nós fazemos o fechamento da partida e temos ciência que o Flamengo ainda não recebeu parte da sua cota de bilheteria da partida. Recebeu a penhora e parte da receita (R$ 24 mil). Faltando aproximadamente R$ 120 mil. Estamos aguardando o fechamento do Vasco em relação à venda da internet para agilizar o processo - explicou Marcelo Viana.
Torcidas de Vasco e Flamengo em São
Januário no clássico do último
domingo (Foto: Sofia Miranda)
Em destaque no borderô, valor final destino
para cada clube (Foto: Reprodução)
Assessor do presidente vascaíno, Ricardo Vasconcellos
reconheceu a dívida e orientou aos funcionários do Flamengo que fizessem contato na segunda-feira
para que o pagamento fosse efetuado. As ligações, por sua vez, não tiveram
retorno e o atraso persistiu.
Nos bastidores de São Januário, há quem diga que a retenção
do montante se dá por conta da avaliação que está sendo feita por uma empresa a
respeito dos prejuízos do Cruzmaltino. Antes do clássico, rubro-negros
depredaram banheiros do estádio.
Por conta de despesas com exames antidoping e
penhoras, o
Flamengo tem direito a R$ 124mil da renda de R$ 682.640,00 do clássico. O
Vasco
ficou com R$ 153.417,43. O GloboEsporte.com entrou em contato com as
diretorias dos dois clubes e ainda não recebeu resposta oficial sobre o
episódio.
* Reportagem atualizada 13h38 com informações da Ferj.
FONTE
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