Na retomada da partida, interrompida no
terceiro game por causa do tremor, russa vence por 2 sets a 1 e terá
Anabel Garrigues como adversária
Por GLOBOESPORTE.COMNew Haven, Estados Unidos
Depois de ter sido paralisada no terceiro game por conta do terremoto de magnitude 5,9,
a partida entre a sérvia Jelena Jankovic e a russa Elena Vesnina foi
retomada. E quem levou a melhor foi Vesnina. Com a vitória por 2 sets a
1, parciais de 6/4, 2/6 e 6/4, ela avança à segunda rodada do WTA de New
Haven.
A sua próxima adversária será a espanhola Anabel Medina Garrigues, que
eliminou a qualifier russa Ksenia Pervak. Mais cedo, a italiana
Francesca Schiavone garantiu lugar nas quartas de final ao derrotar a
romena Monica Niculescu por 2 sets a 0, parciais de 6/3 e 6/1.
Cinco meses e 11 dias após pedido de
demissão, santista conquistou dois títulos e tem média melhor que
Tricolor, ainda órfão do comandante de 2010
Por Cahê MotaRio de Janeiro
Fim de casamento quase sempre é assim: marcado por brigas, acusações e
traumas difíceis de serem superados. E o divórcio entre Fluminense e
Muricy Ramalho não foi diferente. Como celebridades, as duas partes
viveram uma união rápida, mas marcada por manchetes e flashes. Em 10
meses e meio, o amor reinou e resultou em um filho esperado há 26 anos
pelos tricolores: o título do Brasileirão. No dia 13 de março, porém, a
relação chegou ao fim. Mais cinco meses e 11 dias se passaram e nesta
quarta, às 20h30m (de Brasília), na Vila Belmiro, os antigos apaixonados
se reencontram pela primeira vez para escreverem mais um capítulo de
uma história repleta de amor e mágoas.
Como também é comum nos términos de relacionamentos, o tempo é visto
como melhor remédio para curar as feridas do passado. E neste quesito o
relógio andou mais rápido para Muricy. Alvo da torcida tricolor no
confronto diante do Santos, em partida adiada da oitava rodada do
Brasileirão - em mais um episódio que irritou os cariocas -, o treinador
continua colecionando sucessos na carreira, enquanto, desde sua saída,
as coisas ainda não entraram nos eixos nas Laranjeiras. Se os ratos que o
ex-treinador revelou existirem na sede social já não fazem mais parte
do dia a dia do clube, as vitórias também não são mais tão comuns e o
ano que começou como promissor caminha para um desfecho decepcionante.
Desde que saiu do Flu, Muricy foi campeão estadual, da Libertadores e conquistou 56,9% dos pontos. Já
o Tricolor caiu nas duas disputas e
tem 53,5% de aproveitamento
Por outro lado, Muricy Ramalho não demorou muito para reencontrar a paz
e as conquistas. Menos de um mês depois de pedir demissão, após um
Fla-Flu, pela Taça Rio, alegando insatisfação com as condições de
trabalho no Tricolor carioca, o técnico trocou o Rio de Janeiro pela
Baixada Santista. Ao lado de Neymar, Ganso e cia., levantou os troféus
do Paulistão e da inédita Libertadores. À distância, observou ainda o
Fluminense fazer o caminho inverso e ser eliminado de forma frustrante
tanto no Estadual, para o Flamengo, quanto na competição continental, ao
ser goleado pelo Libertad (PAR), em Assunção, por 3 a 0, pelas oitavas
de final.
Como se não bastassem os títulos, a frieza dos números também comprova
que Muricy foi mais feliz ao fazer valer a frase: “Vida que segue”. No
Peixe, foram 31 partidas, com 15 vitórias, oito empates e oito derrotas,
o que garante um aproveitamento de 56,9%. Já o Flu, em 28 compromissos,
foi superado em 11, empatou três e triunfou em 14, ficando com 53,5%
dos pontos.
Nesta trajetória, Enderson Moreira e Abel Braga tiveram a missão de
fazer com que o clube revivesse os momentos gloriosos do antecessor.
Tudo em vão. O processo de reformulação tricolor ainda é lento e a
saudade do ex-guerreiro, como era chamado pelo torcedor, só é superada
pela mágoa pela forma como o “desquite” foi realizado. Mais do que
perder o antigo ídolo, os tricolores não engoliram as críticas de quem
tanto veneravam. De herói, Muricy passou a ser traidor e o reencontro
desta quarta ganhou ares de decisão.
Muricy entra no carro para deixar o Engenhão e o Flu, no dia 13 de março (Ivo Gonzalez / Agência O Globo)
No vestiário, entretanto, a preocupação é que o clima inflamado das
arquibancadas não se reflita em campo. Após Abel Braga “defender” o
companheiro de profissão em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, foram os
jogadores que fizeram questão de transformar em cordial o ambiente para a
partida. Tanto que Mariano prometeu um carinho ao ex-comandante antes
de a bola rolar.
Mariano, lateral do Fluminense
- O professor Muricy teve uma grande passagem aqui, foi um grande
amigo, me ajudou bastante, foi importante para o título. Vai ser bom
reencontrá-lo. Vou lá dar um abraço e agradecer por tudo que fez por mim
e pelo Fluminense.
Rafael Moura seguiu a mesma postura do lateral-direito. Grato por ter
sido indicado por Muricy para retornar às Laranjeiras no início do ano, o
atacante optou pelos elogios.
- Foi o cara que me trouxe para cá. Tenho um respeito enorme por ele.
Não tenho nada contra. Sabemos que há muitas trocas de comando. É sempre
bom rever um amigo, um profissional vencedor, mas hoje cada um defende o
seu.
Ciente das rusgas que ainda existem com torcedores e até mesmo parte da
diretoria, Abel Braga voltou a abordar o tema em entrevista coletiva na
véspera do confronto e fez questão de reforçar que sua equipe entra em
campo para encarar o Peixe como um todo.
- O Fluminense não joga contra o Muricy, joga contra o Santos. Cada um
segue sua vida. Os jogadores do Fluminense são gratos, inclusive, pelo
título conquistado.
A favor dos tricolores nessa disputa particular está a campanha no
Brasileirão. Ao contrário do que foi costume nos últimos anos, o time de
Muricy Ramalho tem rateado na competição e é apenas o 15º colocado, com
18 pontos, sete a menos que o Flu, nono com 25 e um jogo a mais. Caso
vença o próprio Tricolor e o Grêmio, em outra partida adiada, porém, o
Peixe diminui para um a diferença e leva para a tabela de classificação
uma rivalidade cada vez mais à flor da pele e marcada pelo amor e pelo
ódio.
Treinador quer usar semana sem rodada
para testar situações para duelo contra Palmeiras. No entanto dá pistas
que pode seguir com Alex e Danilo
Por Carlos Augusto FerrariSão Paulo
Tite em entrevista coletiva no CT do Corinthians
(Foto: Ayrton Vignola / Agência Estado)
Tite terá uma semana de muito trabalho no Corinthians. A derrota por 2 a
0 para o Figueirense, no Pacaembu, e a sequência de apresentações
abaixo do habitual fizeram o treinador repensar. Para o clássico contra o
Palmeiras, domingo, às 16h, em Presidente Prudente, o treinador não
confirma a formação que utilizará, mas admite que estudará novas
possibilidades.
O Corinthians vem jogando com dois meias (Alex e Danilo) e dois
atacantes (Jorge Henrique e Liedson). O desempenho, porém, caiu bastante
em comparação com o período em que tinha três homens na frente –
Willian ocupava a vaga de Alex. Além de rendimento, o Timão perdeu
também velocidade para atacar e sufocar o adversário.
- Eu tenho a semana para trabalhar e sexta-feira posso dar uma resposta
mais concreta. Há essa possibilidade de utilizar a equipe com dois
homens de velocidade pelo lado. Quero ter tempo de treinamento para
responder e para encontrar alternativas – afirmou.
O treinador, porém, indica que ainda está bastante paciente com o
rendimento da formação com dois meio-campistas, usada nas últimas cinco
rodadas. Tite acredita que o novo sistema precisa de tempo para render
tudo que pode. Outra possibilidade é usar o chamado “losango”, com um
volante, dois meio-campistas, um armador e dois atacantes. Diferente do
4-2-3-1, como ele gosta de explicar, de agora.
- Preciso de três partidas, no mínimo, para avaliar um atleta. A
atenção que eu tenho é para não ficar olhando, mudando e voltando para
uma situação anterior. É ter coerência. Mas, se tiver que mudar, botar
um meia apenas, o losango, vou fazer – acrescentou.
Tite não quer eleger a menor velocidade dos armadores como culpada
pelas últimas atuações ruins. O técnico entende que toda a equipe é
responsável pela queda de produção.
- Vou repetir o que falo para os atletas: não acreditem quando falam
que você é o cara ou o culpado. Esporte é conjunto. É tático, físico,
emocional e técnico - finalizou.
Após cair nas aberturas de Toronto e
Cincinnati, número 1 do mundo se recupera em New Haven e passa com
facilidade pela eslovena Polona Hercog
Por GLOBOESPORTE.COMNew Haven, Estados Unidos
Número 1 do mundo, Caroline Wozniacki cansou dessa história de ser
eliminada em estreias. Após cair duas vezes em rodadas de abertura, a
dinamarquesa começou bem a campanha no WTA de New Haven, nos Estados
Unidos. Nesta terça-feira, ela bateu a eslovena Polona Hercog com
facilidade, por 2 sets a 0, parciais de 6/3 e 6/0. E resolveu se
recuperar justamente no dia em que um terremoto assustou a Costa Leste
dos Estados Unidos.
O tremor de magnitude 5.9 chegou a interromper as atividades no torneio
de New Haven, e o público teve de esperar para ver a líder do ranking
mundial em ação. Mas Wozniacki não decepcionou e precisou de apenas
1h13m para despachar a rival eslovena.
Wozniacki tinha perdido nas estréias dos torneios de Toronto e
Cincinnati, nas duas últimas semanas. E agora terá pela frente
justamente uma de suas algozes. A adversária na segunda rodada em New
Haven será a americana Christina McHale, que a eliminou em Cincinnati.
Nesta terça-feira, McHale eliminou a espanhola Carla Suárez Navarro, também por 2 sets a 0, com um duplo 6/2.
Bia Maia, 15 anos, possui físico
semelhante ao da musa russa. Após Roland Garros e Wimbledon, atleta se
prepara para juvenil do US Open
Por SporTV.comFlorianópolis
Ela é comparada a Maria Sharapova, mas seu estilo de jogar tênis,
segundo o próprio técnico, é diferente. A tenista Bia Maia, 15 anos, tem
chamado a atenção em Santa Catarina pelos traços físicos semelhantes ao
da musa russa e também pelo desempenho dentro das quadras. A jovem
atleta vai disputar seu terceiro Grand Slam juvenil, em setembro, nos
EUA, e conta com o apoio de Gustavo Kuerten, tricampeão de Roland Garros
(assista ao vídeo).
- É melhor do que ser a Guga brasileira – disse o ex-tenista ao "SporTV News" referindo-se ao apelido de Bia.
Com 1,82m de altura, Bia treina no Instituto Larri Passos, em
Florianópolis (SC), local frequentado pelo ídolo Guga. O tricampeão de
Roland Garros elogia a tenista e vai além da simples comparação com
Sharapova.
- O brilho nos olhos de acordar de manhã e ir para a quadra de tênis,
de querer trabalhar. Essa é a beleza que eu vejo nela, esse desejo de
jogar tênis, acho que é isso que vai fazer ela chegar longe – ressaltou o
ex-atleta.
Bia Maia é comparada à russa Maria Sharapova (Foto: Reprodução SporTV)
O técnico de Bia, Roberto Carvalho, vê na tenista um estilo de jogo diferente da atleta russa.
- Acho que a Bia, por ser canhota, joga um pouco mais com top spin,
fazendo a bola passar um pouquinho mais alto da rede. A Sharapova gosta
de jogar mais plano. Mas não deixa de ser um grande incentivo para ela
por ser uma jogadora de grande sucesso. Tomara que um dia ela chegue a
fazer algo que a Sharapova conseguiu – declarou.
Aos 15 anos, Bia treina para a disputa de seu terceiro Grand Slam
juvenil. Em 2011, a tenista já participou de Roland Garros, em maio, e
de Wimbledon, em junho. Em setembro, compete no Aberto dos EUA, que será
transmitido pelo SporTV. Segundo a tenista, seu sonho é chegar ao nível
dos atletas profissionais.
- Em Roland Garros eu tomei um susto, não porque eu tivesse medo, mas
foi porque eu percebi que eu estava lá, porque é um grande sonho jogar
lá no profissional. Wimbledon foi mais tranquilo porque eu já havia
passado por Roland Garros – revelou a tenista.
Saque desmonta defesa italiana e meninas vencem facilmente por 3 a 0 em Macau
Por GLOBOESPORTE.COMMacau, China
O Brasil começou com pé direito a fase final do Grand Prix feminino de
vôlei. Sem dar qualquer chance à equipe adversária, o time comandado por
José Roberto Guimarães bateu a Itália por 3 sets a 0 (parciais de
25/16, 25/17 e 25/17), nesta quarta-feira, no Macau East Asian Games
Dome, na China, e lidera o grupo B ao lado dos Estados Unidos, que
derrotaram o Japão pelo mesmo placar (25/22, 25/17 e 25/23).
Brasil Thaisa foi a maior pontuadora na avassaladora vitória do Brasil sobre a Itália (Foto: FIVB / Divulgação)
Com o resultado, o sexteto brasuca segue com 100 % de aproveitamento na
competição. O triunfo desta quarta foi o décimo, sendo o segundo no
torneio sobre as rivais (3 a 1 na fase preliminar).
As meninas brasileiras já começaram se impondo no duelo com o modificado quadro europeu
(apesar de contar com os reforços de Piccinini, Lo Biaco e Gioli, a
camissão técnica italiana resolveu poupar Del Core, Costagrande,
Ortolani e Arrighetti). Com um jogo consistente e de muita velocidade, a
seleção logo abriu 11 a 4. Mas uma reação das rivais, que diminuíram
para 11 a 9, fez o duelo aparentemente mudar de cara e passar a
impressão de ficar mais parelho.
Com ótimo desempenho no saque, a seleção, porém, logo se recompôs e
tornou a mandar, ampliando o marcador para 17 a 11 e fechando a primeira
parcial em 25 a 16 após largada de Sheilla.
A Itália voltou mais agressiva para o segundo set e saltou na frente,
fazendo 5 a 3. Mas Thaisa, com um saque arrasador, desmontou a recepção
contrária e fez o Brasil virar para 9 a 5, mais uma vez sobrando em
quadra. E também contando com grande atuação de Fabiana, quase
insuperável na rede, o sexteto amarelo selou a parcial em tranquilos 25 a
17.
O Brasil veio disposto a matar logo o jogo no terceiro set, mas a
Itália se aproveitou de alguns erros do ataque nacional e virou para 6 a
5. Muito conscientes e mostrando segurança, as meninas brasucas
novamente retomaram as rédeas e abriram 9 a 6. A partir daí o que se viu
foi uma irresistível arrancada do time brasileiro rumo à vitória. E,
depois de um ataque de Tandara, a seleção fechou o set em 25 a 17 e o
jogo em 3 a 0.
Dani Lins, Sheilla, Fabiana, Thaisa, Mari e Paula Pequeno, além da
líbero Fabi, iniciaram a partida. Entraram no decorrer Natália, Tandara e
Fernanda Garay. Thaisa (17), Sheilla (13) e Fabiana (12) foram as
melhores pontuadoras do quadro nacional.
As meninas brasileiras voltarão à quadra nesta quinta, também às 2h30
(de Brasília) e com transmissão da Globo e do Sportv, desta vez medindo
forças com as japonesas. O time nacional encerra na sexta-feira, contra
os EUA, sua participação na etapa que classificará quatro equipes (duas
de cada grupo) às semifinais da competição.
Brasil e EUA largaram na frente no Grupo B, que conta também com Itália
e Japão. No A estão a anfitriã China e mais Rússia, Sérvia e Tailândia.
As primeiras partidas desta chave ainda acontecerão nesta quarta.
Gol de Herrera e terceira vitória sobre o
Atlético-MG em 13 dias garantem a vaga do Alvinegro nas oitavas de
final da competição internacional
Por Edgard Maciel de SáRio de Janeiro
Um é pouco, dois é bom, três é... melhor. Três vitórias em apenas 13
dias. Foi o que conseguiu o Botafogo sobre o Atlético-MG. Depois do
triunfo por 2 a 1 em Ipatinga, há duas semanas, o clube carioca voltou a
vencer nesta terça-feira, por 1 a 0, no Engenhão, fechou a trinca
carioca sobre os mineiros e garantiu a sua classificação para as oitavas
de final da Copa Sul-Americana. Herrera, de pênalti, marcou o único gol
da partida. O outro jogo da série foi válido pelo Campeonato
Brasileiro: 3 a 1, no sábado.
O adversário do Botafogo na próxima fase da competição internacional
ainda será definido. Na noite desta terça-feira, Universidad Vallejo-PER
e Independiente Santa Fé-COL se enfrentam na Colômbia. O primeiro jogo
terminou empatado em 1 a 1. O vencedor ainda terá de encarar o Deportivo
Cáli-COL para que, enfim, seja conhecido o próximo rival do Alvinegro.
As oitavas serão disputadas nos dia 28 de setembro, 5 ou 19 de outubro.
Pelo Campeonato Brasileiro, a equipe do técnico Caio Júnior volta a
campo no próximo sábado, às 18h (de Brasília), para disputar o clássico
contra o Fluminense, no Engenhão. Já o Atlético-MG, que vem de seis
derrotas seguidas e está na zona de rebaixamento da competição, também
terá um clássico pela frente, diante do Cruzeiro, no domingo, às 18h (de
Brasília), na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.
Herrera comemora o gol da vitória do Botafogo sobre o Atlético-MG (Foto: Fábio Castro/AGIF)
Domínio do Galo, gol do Bota
Graças à vitória por 2 a 1, em Ipatinga, há duas semanas, o Botafogo
entrou em campo jogando pelo empate e podendo até perder por 1 a 0 que
mesmo assim ficaria com a vaga. A tranquilidade, no entanto, logo virou
relaxamento. E foi o que bastou para o Atlético-MG quase abrir o placar
em dois chutes do volante Serginho. Dominando a posse de bola, a equipe
mineira trocava passes com facilidade e só não levava mais perigo ao gol
de Jefferson porque esbarrava em suas próprias limitações técnicas.
Com 15 minutos de partida, o técnico Cuca se viu obrigado a fazer a
primeira substituição. Após sentir uma fisgada na coxa direita, Dudu
Cearense deu lugar a Mancini. Com o apoiador visivelmente fora de forma,
a mudança não alterou o ritmo da partida. Apostando nos contra-ataques
para confirmar sua classificação, o Botafogo irritava os poucos
torcedores que compareceram ao Engenhão com muitos erros de passe. Com
apenas uma finalização (de Elkeson, em cobrança de falta) nos primeiros
45 minutos, os jogadores logo passaram a ser vaiados. E quem assustou
novamente foi o Galo: Caio chutou de fora da área e Jefferson não
conseguiu segurar. Na sequência da jogada, Fábio Ferreira afastou o
perigo.
Quando a primeira etapa parecia se encaminhar para um 0 a 0 sem graça, o
Botafogo achou um gol. Herrera recebeu a bola na área, se enrolou com o
zagueiro Leonardo Silva e caiu. Pênalti que o próprio Herrera cobrou no
meio do gol para abrir o placar.
Times mais ofensivos e placar inalterado
A vantagem no placar não convenceu o técnico Caio Junior, que fez duas
alterações no intervalo: Márcio Azevedo entrou no lugar de Cortês e Alex
substituiu Felipe Menezes. Cuca respondeu logo depois com as entradas
de Magno Alves e Daniel Carvalho nas vagas de Jônatas Obina e
Richarlyson, respectivamente. As mudanças deixaram o jogo mais aberto e
as oportunidades começaram a aparecer. Elkeson quase marcou um golaço ao
arrancar do meio-campo e chutar raspando a trave esquerda de Renan
Ribeiro. Magno Alves também esteve perto de balançar a rede ao acertar
cabeçada no travessão de Jefferson após cobrança de escanteio.
O Galo, no entanto, passava a impressão de que poderia jogar por
semanas a fio que mesmo assim não conseguiria balançar a rede. O time
até tocava bem a bola, mas sempre pecava no detalhe final, como em duas
chances claras perdidas por Mancini e Magno Alves. Os dois times ainda
ensaiaram alguns ataques, mas erraram as finalizações. Aos 43, enfim, o
Galo encontrou o caminho do gol, em cabeçada de Mancini. Mas a
arbitragem anulou o lance, corretamente, por impedimento. No fim, 1 a 0
no Engenhão, que teve público pagante de 4.070 pessoas (renda de R$
59.240,00).