domingo, 4 de maio de 2014

Chelsea empata sem gols em casa e praticamente dá adeus ao título inglês

Blues param em bloqueio da defesa do Norwich e ficam no 0 a 0 no Stamford Bridge. Time de Mou agora seca o Liverpool, que tira londrinos da briga caso vença nesta 2ª


Por Londres


A semana que começou com a vitória sobre Liverpool no último domingo acabou de forma melancólica para o Chelsea. Eliminado nas semifinais da Liga dos Campeões para o Atlético de Madrid, na quarta-feira, o clube londrino também praticamente deu fim a suas chances de ser campeão inglês ao empatar em 0 a 0 com o Norwich City, neste domingo, no Stamford Bridge.

O resultado deixa os londrinos com 79 pontos, na terceira posição do Campeonato Inglês. O Liverpool, que tem 80, dá fim a todas as chances de título do rival caso vença o Crystal Palace nesta segunda-feira. O Norwich, 18º colocado, vai a 33 pontos, dois a menos que o Sunderland, 17º, que tem um jogo a menos.


Willian Chelsea e Bradley Johnson Norwich (Foto: Agência EFE)
Chelsea, de Willian, fica em condições 
ruins na disputa do título inglês (Foto: 
Agência EFE)

Insistência do Chelsea, resistência do Norwich
O Chelsea teve grande domínio desde o começo da partida, quando Ashley Cole era a melhor opção de ataque da equipe, com suas arrancadas pela esquerda. O Norwich tentou resistir e até se arriscou no ataque, embora não tenha trazido perigo ao goleiro Schwarzer. Não houve nenhuma chance perigosa nos primeiros 20 minutos de jogo.

A primeira oportunidade de gol veio aos 22 minutos, quando Terry aproveitou cobrança de escanteio e subiu para cabecear forte, tendo o gol impedido pelo goleiro Ruddy. A partir daí, o domínio dos Blues ficou ainda maior. A melhor chance do primeiro tempo surgiu aos 31, quando Schürrle fez bela jogada individual e chutou colocado. A bola bateu na trave e foi afastada pela zaga do Norwich. Os visitantes só responderam aos 40, em chute de Johnson que foi desviado para fora.



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Na etapa final, o jogo foi verdadeiramente de ataque contra defesa. Apesar de precisar pontuar para fugir da zona de rebaixamento, o Norwich ficou recuado em sua área o tempo inteiro, deixando a posse de bola totalmente sob controle dos Blues. Nem mesmo as entradas de David Luiz, que acertou o travessão logo aos dois minutos, e Hazard alteraram o placar.


Os visitantes apenas assustavam em raros contra-ataques, como o de Snodgrass, que teve chute travado por Cahill, aos 26. Do outro lado, Willian, Demba Ba, Torres e cia arriscavam os chutes da entrada da área, mas eram travados na hora certa. O Norwich quase marcou o gol da vitória aos 45, em cabeçada de Johnson salva por Schwarzer. Mas o placar não se alterou, deixando os dois times insatisfeitos.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-ingles/noticia/2014/05/chelsea-empata-sem-gols-em-casa-e-praticamente-da-adeus-ao-titulo-ingles.html

Gilmar Dal Pozzo credita nova derrota a um detalhe: "De fato foi uma bola"

Treinador da Chapecoense prevê jogo equilibrado e com definição em uma jogada; comandante também cita erros: "Falta criatividade e precisão na hora da finalização"


Por Chapecó, SC


Com previsto, um jogo de uma bola só. Segundo o técnico Gilmar Dal Pozzo, após a derrota da Chapecoense para o Corinthians por 1 a 0, na noite desde domingo, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro, a definição da derrota do Verdão foi no detalhe. Este que faltou para o time da casa, nas duas oportunidades que teve,  e o oposto para o visitante paulista, que  aproveitou uma chance, em lance duvidoso de Guerreiro para balançar as redes e definir o resultado positivo para o Timão - resultado que coloca o time de Chapecó na zona de rebaixamento.

- Falta criatividade e precisão na hora da finalização. São jogos muito parelho, equilibrados, iguais. Corinthians não teve esse domínio todo, teve uma situação e definiu. Quando os jogos são muito equilibrados, com foi com o Coritiba aqui e o Sport lá, sãos poucas oportunidades, o próprio Mano Menezes falava antes que seria um jogo de uma bola, e de fato foi uma bola que o Corinthians soube aproveitar. Nós tivemos duas situações e não tivemos a capacidade, tranquilidade para ter a definição - disse na entrevista coletiva após a partida.

Confia a íntegra da coletiva após a derrota em casa


Saída do Fabinho Alves para entrada de Bergson
- A questão do Fabinho (Alves) é toda monitorada, ele perdeu a intensidade depois dos 15, 20 minutos, já esperava isso, é um jogador estava muito bem na jogada individual, mas é uma condição que está voltando, buscando a melhor forma física, quem sabe no próximo jogo ele possa participar do jogo todo. Então naquele momento tivemos a convicção que ele baixou a produtividade, e quando isso acontece, a gente tem que ter outro jogadores em condição melhor. Por isso essa leitura e decisão pela 

Mudança para conseguir vencer a primeira
- Continuar trabalhando, tendo um pouco mais de capricho, de tranquilidade na hora de finalizar. Os três jogos que fizemos não tivemos grandes oportunidades para nossa equipe, mas não proporcionamos para o adversário também. Então é na criatividade, e principalmente na hora do acabamento, quando aparecer a oportunidade, tem que ter tranquilidade na hora da definição. Com certeza se tivesse feito o gol no Leandro na jogada do Ednei, que pedi, com o cruzamento e finalização, se tivesse feito o gol naquele momento com certeza que a gente saia com os três pontos.

O que falta para a equipe?
- Tem que continuar trabalhando. Estamos procurando o resultado, que é nosso objeto, mas também estou procurando uma equipe, tenho um grupo classificado, que possa dar continuidade. Esses detalhezinhos que estão acontecendo por uma questão ou outra, nas três partidas tive
que trocar (a escalação), estou procurando uma equipe, melhor individualmente e coletivamente também. Contra o Grêmio, também vai ser o jogo de uma bola, espero que seja para gente.


Mudanças
- Dar sequência para a equipe. Às vezes é o tempo da maturidade, do conhecimento, da característica. Por exemplo: o Neuton entrou e foi muito bem, mas ele precisa saber que tem o Fabinho agudo daquele lado, de ter essa compreensão, o entrosamento, que só tem com a sequência das partida. Só assim vamos ter a equipe ideal para a sequência da competição. 

Gol irregular?
- Não vi o lance, da onde vi não consegui identificar. Vou por aquilo que os jogadores se manifestaram, quando todos se manifestam, algo aconteceu. Mas de onde eu estava não tenho essa convicção de fazer uma avaliação, vou pelos atletas. Acredito pelo que os jogadores falaram, que houve o toque de mão.

Três volantes
Tem que ter cuidado com essas avaliações. Vai ser comentado na questão dos volantes. Temos um gol no campeonato com o Ricardo Conceição, uma situação clara de hoje que foi com ele.  Não sei se teria outro meia, por exemplo agora que o Nenén pode participar, não sei se teria essas condições, chances claras de gols. Melhoramos nesse jogo, posicionei melhor o Wanderson e Diones  para dar liberdade para o Conceição chegar à frente, ele fez muito bem, e aos laterais: hoje o Ednei fez a melhor partida dele, o próprio Neuton também apareceu bem do lado esquerdo, sem perder marcação. Fizemos um gol com volante, o nosso meia que é de criação estava bem marcado, por um dos melhores marcadores do país, que é o Ralf, não teve nenhuma situação clara de gol. Tenho que ter alternativa enquanto não tenho outro meia à disposição



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sc/futebol/times/chapecoense/noticia/2014/05/dal-pozzo-cita-nova-derrota-da-chape-por-detalhe-de-fato-foi-uma-bola.html

Mano "esquece" liderança e celebra inteligência do Corinthians

Técnico comemora reação da equipe em jogo tenso contra a Chapecoense e pede que Timão deixe de lado a tabela do campeonato


Por Chapecó, SC


O Corinthians deixou a Arena Condá, em Chapecó, na noite deste domingo, com três pontos importantes. A vitória por 1 a 0 sobre a Chapecoense colocou o Timão na liderança do Campeonato Brasileiro e deu sequência ao bom início alvinegro na competição nacional. O técnico Mano Menezes pediu cautela aos jogadores e deixou claro que tomará cuidado para que o elenco se preocupe mais em manter o alto nível das atuações do que com a tabela de classificação, propriamente dita. 

- A liderança nesse momento não é tão importante. O importante é a equipe manter uma produção estável e ser segura como hoje (neste domingo), quando fomos muito exigidos, onde o adversário propôs um jogo forte fisicamente. É saber dar resposta para esse outro tipo de jogo, porque a equipe é técnica, mas para se afirmar em um campeonato tão difícil, precisa saber jogar com outras características - afirmou Mano. 


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Com sete pontos conquistados em três jogos, o Corinthians chega ao clássico contra o São Paulo, marcado para o próximo domingo, às 16h (horário de Brasília), na Arena Barueri, com um retrospecto animador. Derrotado por 3 a 2 pelo rival tricolor, ainda pelo Campeonato Paulista, no dia 9 de março, o Timão não sofre gols desde então. Já são sete partidas sem ser vazado. 

guerrero corinthians jogo chapecoense (Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians)
Guerrero é elogiado por Mano Menezes 
(Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. 
Corinthians)

Veja a entrevista coletiva na íntegra: 

Criar mais chances no ataque
- Sabíamos que não seria um jogo de muitas oportunidades. Vimos como a Chapecoense jogou aqui diante do Coritiba e sabemos como o Gilmar (Dal Pozzo, técnico da Chape) pensa o jogo. Sabemos que nós, gaúchos, gostamos de uma defesa. A Chapecoense jogaria muito em cima do erro do Corinthians. 


Na ânsia de ser ofensivo, você pode se desorganizar, tomar o gol e não virar mais. É bom ir com calma. Passamos um momento difícil no Campeonato Paulista, mas sabíamos que precisaríamos passar aquilo para escrever uma nova história.

Jogar ofensivamente
– Eu iria abrir o time. O Luciano foi chamado, ia entrar no lugar do Petros, passando Jadson para o meio. Precisávamos de uma jogada aguda pela esquerda, a passagem pela esquerda estava se abrindo. Penso que naquela hora o Luciano poderia dar essa definição. Nós brigaríamos pela vitória com mais ênfase. Era aquela hora de fazer isso.

Objetivo antes da Copa 
- É muito subjetivo falar nisso. O Corinthians talvez esteja tendo números mais significativos do que estabeleceram para a gente. Isso não tem muito valor. O que importa é pensar jogo a jogo, que é importante largar na frente no Campeonato Brasileiro para dividir as turmas e ir para essa parada com uma boa perspectiva. Isso passa por um conjunto de jogos bons na primeira parte.

Substituto de Jadson
<b> –</b> Vamos esperar um pouco, avaliar para fazer a escolha correta. Sabemos que é um clássico com histórico de rivalidade, temos de estar muito fortes. Vou fazer o mais simples possível. Vamos pensar melhor ao longo da semana.

Tamanho da perda do Jadson
- Perdemos um jogador com o qual ainda não fomos derrotados. A última derrota foi contra o São Paulo, quando ele não pôde jogar. Temos o Petros, que pode dar uma dinâmica, para que a gente continue crescendo, se entrosando, com essa maneira de jogar.

Retorno de Renato Augusto
- Eu fiz um prognóstico de retorno para ele, mas eu mesmo entendi que ainda não deveria fazê-lo. Você imagina o Renato, com a parada que teve, jogar um jogo como esse? Não seria possível render bem em um jogo competitivo como o clássico. Não foi tecnicamente brilhante, mas muito forte em suas disputas. A estimativa do Renato foi para motivá-lo, para ele sentir que acreditamos nele. Isso é importante. É assim que continuamos pensando.



Retomada de Guerrero
- Antes de tudo, o importante é o trabalho do jogador. Você pode fazer tudo o que está ao seu alcance, mas se ele não entende isso, não adianta. Ele teve um comportamento exemplar. Poder mantê-lo na equipe, após uma sequência de lesões, sem marcar gols, ajudou muito. O treinador quer isso. Ele é o único centroavante de área que temos hoje. Guerrero participa de forma tão intensa, que uma hora sobra, e ele teve a felicidade de fazer.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/noticia/2014/05/mano-esquece-lideranca-e-celebra-inteligencia-do-corinthians.html

Guerrero marca, Corinthians vence a Chapecoense e é líder do Brasileirão

Peruano faz o gol da vitória do Timão em partida com nível técnico muito baixo. Mesmo com festa da torcida, Chape perde mais uma


 A CRÔNICA


por Fabricio Crepaldi


A festa da torcida da Chapecoense na noite deste domingo, na Arena Condá, que recebia o Corinthians pela primeira vez, foi muito bonita. O jogo, não: faltou técnica e sobraram erros, desentendimentos e confusões entre os dois times. Mesmo assim, os alvinegros tiveram muito o que comemorar: a vitória por 1 a 0, com gol de Paolo Guerrero, no segundo tempo, colocou o Timão na liderança do Campeonato Brasileiro, com sete pontos. O clube volta ao posto 79 rodadas depois, já que a última vez havia sido no título do torneio de 2011. Enquanto isso, a recém-promovida Chape, com apenas dois pontos, está na zona de rebaixamento.


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Pouca coisa de bom aconteceu durante os 90 minutos. O que mais chamou atenção foram os erros, as trocas de empurrões e discussões entre os adversários. O gol do Timão aconteceu em um dos raros lampejos do setor ofensivo e com uma dose de sorte. Contra a eficiente defesa do Corinthians, que chegou ao sétimo jogo seguido sem ser vazada, o ataque dos donos da casa também não conseguiu muita coisa nas poucas vezes que tentou.

As duas equipes voltam a campo no Brasileirão no próximo domingo, às 16h. O Timão faz o clássico com o São Paulo na Arena Barueri, enquanto a Chapecoense recebe o Grêmio na Arena Condá.

Chapecoense x Corinthians (Foto: Diego Carvalho/Aguante/Chapecoense)
Chapecoense e Corinthians fizeram uma 
partida muito brigada (Foto: Diego 
Carvalho/Aguante/Chapecoense)
 
Quatro finalizações - nenhuma delas em direção ao gol. Cinco cartões amarelos, 21 faltas e 31 passes errados. Esses números mostram bem o que foi o primeiro tempo na Arena Condá. Os dois times se preocuparam mais com as confusões, que não foram poucas, do que com o futebol, tanto que a bola ficou parada 52% do tempo. O Corinthians, sem qualquer inspiração, não criou nada. A Chapecoense, bastante fechada, só assustou nos cruzamentos. 
O 0 a 0 foi o resultado justo em uma etapa que a bola sofreu bastante.

O segundo tempo não foi muito diferente do primeiro. Muita briga e pouca criatividade. Ao menos as duas equipes ficaram um pouco mais abertas. 
Mesmo assim, foram raros os momentos de lucidez dos setores ofensivos. 
Empurrada pela torcida, a Chape tentou ir à frente, mas não conseguiu nada importante. O Timão não foi muito melhor. Porém, teve eficiência, com Guerrero, que mostrou o faro de artilheiro e aproveitou a única chance. Os adversários ainda reclamaram de toque de mão no lance. Vitória importante fora de casa. Mas, no futebol, os dois times ficaram devendo.

Leandro do Chapecoense e Cleber do Corinthians (Foto: Junior Matiello / Futura Press)
Zagueiros do Corinthians barram 
Leandro (Foto: Junior Matiello / 
Futura Press)

 


FONTE:

Em sua quarta passagem pelo Galo, Levir perde pela primeira vez no Horto

Técnico chama a responsabilidade pelo revés, mas lamenta quebra de invencibilidade


Por Belo Horizonte

 
Um Atlético-MG com cinco desfalques em relação ao time que foi eliminado da Libertadores entrou em campo diante do Goiás neste domingo. Na busca pela recuperação da moral perdida e do orgulho ferido pelo fim precoce da competição sul-americana, a equipe deu um passo a mais rumo ao precipício, já que perdeu para o Goiás, por 1 a 0, e entrou na zona de rebaixamento do Brasileirão (Veja os lances da derrota para o Esmeraldino no vídeo acima).

Se por si só o tropeço já era ruim para Levir Culpi, que acumula duas derrotas e um empate em seu retorno ao Atlético-MG, o gosto foi ainda pior para o treinador, já que ele conheceu seu primeiro revés no Independência, em quatro passagens.

- Foi a primeira derrota que tive jogando com o Atlético-MG no Independência na minha carreira, de todas as vezes que passei aqui foi agora, um número importante. Se tem alguém triste sou eu, primeira vez que perdi nesse estádio, mas vou dar a volta por cima. Peguei o Atlético-MG em 12º, caiu para 14º, mas subimos (referindo-se ao título da Série B em 2006). É uma situação que não tem nada a ver, mas sei como é a parte emocional do Atlético-MG, torcida e jogadores, e vamos resolver isso. O time vai jogar bem em breve, teremos ótimos resultados, podem ficar certos disso.
Se tem alguém triste sou eu, primeira vez que perdi nesse estádio, mas vou dar a volta por cima.
Levir Culpi

Ao todo, a invencibilidade do técnico durou 16 jogos, com 13 vitórias e três empates. Apesar de ter lamentado a primeira derrota no Horto, o treinador chamou a responsabilidade pelo ocorrido, como Alexandre Kalil havia feito na quinta, já que fez a opção por um time que nunca havia jogado junto.  

- O desempenho não foi bom novamente, mas gostaria de dizer que a responsabilidade desse resultado é completamente minha, não tem Kalil desta vez. É minha. Trabalhamos e a opção foi minha de escalar. Quis ver os jogadores e achei que tinha nível para vencer. Até tínhamos, mas acontece que não jogamos bem, e assim, dificilmente se vence.  

Para o técnico, apesar dos jogadores estarem mostrando empenho, a fase não tem ajudado, mas, sobretudo, tem faltado encaixe entre os jogadores. 
  
- Correu errado, a responsabilidade é minha. Não teve encaixe direito. 
Quanto tempo havia que o Claudinei não jogava com o Fillipe?! Eles tentaram o melhor, não vi ninguém acomodado. O cara deu um chute, a bola bateu em alguém e parou na gaveta, sem chance de defesa. Há cinco metros do gol o Fernando acertou a trave, coisas de um time que está para baixo, mas existe explicação. Quando se está com o olho brilhando ela vai e entra, coisa natural.

Agora o treinador terá uma semana para trabalhar melhor com o elenco e preparar o time para o clássico contra o Cruzeiro, no próximo domingo, às 16h (de Brasília), no Independência. Levir terá a chance de vencer a primeira nesta nova passagem pelo Atlético-MG.


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Drubscky enaltece entrega do time para mais uma vitória do Goiás

Treinador elogia postura e forte poder de marcação em Belo Horizonte, contra o Atlético-MG. Placar de 1 a 0 deixa equipe esmeraldina no G-4 do Brasileirão


Por Belo Horizonte


O Goiás é outro no Campeonato Brasileiro. Após as frustrações da eliminação na Copa do Brasil e perda do título goiano, o time entrou no Campeonato Brasileiro como “azarão”, mas ao fim de três rodadas é um dos líderes com sete pontos conquistados – perde para Corinthians, Cruzeiro e Internacional nos critérios de desempate. Um dos responsáveis pela boa fase, evidenciada pela vitória por 1 a 0 sobre o Atlético-MG, é o técnico Ricardo Drubscky.

Contratado após a final do Goianão, o treinador esmeraldino pouco pôde fazer para salvar o clube na Copa do Brasil – estreou no empate sem gols diante do Botafogo-PB –, porém, já deu outro padrão tático à equipe. Depois do triunfo sobre o Galo, Drubscky enalteceu a disposição dos jogadores, que estão assimilando a nova forma de trabalhar.


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- Em temos de entrega nosso grupo é incontestável. O futebol brasileiro é uma mina de jogadores. Ignorar um atleta que não foi bem em um clube pode ser dar um tiro no pé. Nós temos grandes jogadores, que já estão mais confiantes. A dedicação deles nesta partida e também nos treinamentos tem sido muito grande.

O técnico do Goiás não escondeu a estratégia para bater o Galo no temido Horto. Ricardo Drubscky privilegiou a forte marcação e pregou saída em velocidade para surpreender o rival. Mas apesar da postura cautelosa, o Verdão teve boas oportunidades, sobretudo no segundo tempo. Por isso, o comandante considera o placar de 1 a 0 como justo.

- A vitória foi justíssima. Claro que por jogar em casa o Atlético-MG, que estava pressionado, saiu mais para o jogo. Mas quem criou as melhores chances foi o Goiás. Marcamos muito e, por isso, tivemos chances lá na frente. O Atlético-MG não teve nenhuma infiltração. Estou muito satisfeito com grande parte do que foi produzido até agora.


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Goiás se aproveita do Galo em má fase e desfigurado para vencer no Horto

Esmeraldino marca bem, chega ao gol com David e entra no G-4. Sem cinco titulares e com Jô machucado, Atlético-MG sofre sem criatividade


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


O Goiás foi mais um a se aproveitar da má fase do Atlético-MG. Mesmo no Independência, em Belo Horizonte, o Esmeraldino contou com os vários desfalques do Galo, entre eles as estrelas Ronaldinho e Diego Tardelli, para vencer por 1 a 0, gol de David. Como se não bastassem os cinco titulares ausentes, o time da casa ainda perdeu Jô, lesionado, logo aos 16 minutos do primeiro tempo, e se viu sem poder de fogo ou criatividade para agredir o rival. Os visitantes, que não têm nada com isso, aproveitaram a chance e deixaram o time alvinegro com seis jogos seguidos sem vitória.


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Com a proposta de se defender para tentar um bote certo, a equipe comandada por Ricardo Drubscky mostrou aplicação tática e conseguiu o objetivo com perfeição, fato que o colocou no G-4, em quarto lugar, com sete pontos, empatado com Corinthians, Cruzeiro e Inter, mas atrás nos critérios de desempate. Já o Galo, muito vaiado no que nem de longe lembrou o caldeirão do Horto, entrou na zona de rebaixamento. Com apenas um ponto ganho em três jogos, é o 17º colocado.

Os times voltam a campo no próximo fim de semana. O Galo terá pela frente o clássico contra o arquirrival Cruzeiro, domingo, às 16h (de Brasília). Um dia antes, no sábado, o Goiás visita o Palmeiras, no Pacaembu, às 18h30.
Posse de bola, mas sem criatividade

Em casa e em busca da reabilitação após a eliminação da Libertadores, ocorrida na última quinta-feira, o Atlético-MG partiu para cima do Goiás. 
Mas os desfalques, sobretudo R10 e Tardelli, mesmo em má fase, fizeram falta. O time mantinha a posse de bola, mas não conseguia finalizar. Para piorar, a equipe perdeu Jô, com dores no joelho, logo aos 16 minutos. A melhor chance da etapa inicial veio com Réver, que se aventurou ao ataque, iniciou a jogada e ainda concluiu, numa linda bicicleta, que raspou o travessão e saiu. Preocupado apenas em se defender, o Goiás teve a bola no pé somente 32% do tempo, mas mesmo assim, não tomou grande sufoco.

Na etapa final, as equipes continuaram com o mesmo estilo de jogo do primeiro tempo, porém com menos inspiração ofensiva. Como percebeu que o poder de fogo do Galo era mínimo, o Goiás passou a ocupar mais o campo de ataque. E nos primeiros minutos de pressão chegou ao gol, num lindo chute de David, de fora da área, que ainda resvalou em Rosinei para dificultar mais a vida de Victor. O tento saiu aos 23, mas mesmo com tempo, o time da casa não conseguiu crescer. Pelo contrário, a torcida passou a vaiar e gritar olé na troca de passes do Esmeraldino. Só soltou o famoso “uuuhhh” aos 45 minutos, em chute de Fernandinho que explodiu no poste de Renan. Foi o último suspiro do Galo, que viu dentro de seu terreiro a festa do aplicado e surpreendente Goiás.

David gol Goiás (Foto: Cristiane Mattos / Futura Press)
David celebra gol da vitória sobre o 
Atlético-MG (Foto: Cristiane Mattos
 / Futura Press)




FONTE:

Na estreia no Figueira, Guto Ferreira diz: "Ainda faltam algumas situações"

Técnico acredita que equipe precisa evoluir após sua terceira derrota em três jogos no Brasileirão. Um dos setores é o ataque, que ainda não marcou na competição


Por Criciúma, SC

 
A estreia de Guto Ferreira no Figueirense não foi como o treinador e tampouco o torcedor imaginou. Neste domingo, o Alvinegro perdeu sua terceira partida seguida no Brasileirão, desta vez para o Criciúma, por 1 a 0. Lanterna da competição, o Furacão também segue ruim no ataque, sem marcar nenhum gol (veja os melhores momentos da partida).

A força ofensiva e outros pontos incomodaram Guto Ferreira. O treinador admite que ainda falta evolução, mas não acredita que sua equipe tenha apresentado abatimento. Diante do Criciúma, até a expulsão de Nirley, o Figueirense também esteve abaixo, acabou dominado pela marcação e pouco criou. Situações que ele espera melhorar na quarta-feira, diante Bragantino, pela Copa do Brasil. Na Série A, a equipe volta a jogar no próximo domingo, contra o Santos.


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 - Eu não enxergo assim, eu enxergo uma equipe com alguns problemas de mobilidade e quando sofreu a pressão alta teve dificuldade de se superar nessa marcação. E quando o jogo foi se abrindo nós buscamos, agora faltam algumas situações. À medida que você fica longe do gol, o caminho é mais longo. Temos que ser efetivos na marcação mais em cima e ser mais rápidos na transição. Temos que melhorar essa situação. Isso é tempo, assimilação e vamos trabalhar em cima - disse o treinador

Confira a entrevista coletiva completa de Guto Ferreira

Avaliação do jogo
O primeiro tempo tivemos muita dificuldade, sofremos uma marcação pressão alta e nossos jogadores de meio e da beirada tiveram dificuldade. Algumas situações de falta que não foram marcadas e a marcação vai subindo, é jogo psicológico, você vai empurrando o time, jogando em casa e nessa situação acabamos em uma enfiada de bola, em uma falha de posicionamento, o Silvinho recebeu sozinho na área. A partir da expulsão ficou mais difícil em um primeiro momento, fizemos o reposicionamento e torcemos para acabar o primeiro tempo e reorganizar. Aí no segundo tempo conseguimos criar alguma situação, mas não efetiva, outra condição que temos que melhorar, o ataque.

O time foi inoperante?
Eu não enxergo assim, eu enxergo uma equipe com alguns problemas de mobilidade e quando sofreu a pressão alta teve dificuldade de se superar nessa marcação. E quando o jogo foi se abrindo nós buscamos, agora faltam algumas situações. À medida que você fica longe do gol, o caminho é mais longo. Temos que ser efetivos na marcação mais em cima e ser mais rápidos na transição. Temos que melhorar essa situação. Isso é tempo, assimilação e vamos trabalhar em cima.

guto ferreira figueirense (Foto: João Lucas Cardoso)
guto ferreira figueirense (Foto: João 
Lucas Cardoso)

Saída de Marco Antônio no primeiro tempo
O time do Criciúma é um time com duas beiradas rápidas vindas de trás eu precisava de jogadores para inibir essa subida, que pudessem marcá-los e sair em contra-ataque. Foi o que aconteceu com o Dudu. Optamos jogadores para sair melhor e jogar. No 11 contra 11 o Marco estava com dificuldade, e buscamos jogadores fisicamente capazes de fazer as duas funções e o time não ficasse tão comprometido.

Três desfalques
Acho que chorar não adianta, nem reclamar. É trabalhar, dar força, dar confiança para quem deve entrar, o Marquinhos entrou bem, é uma opção. E é apostar e fazer as escolhas para na próxima partida fazer melhor do que está fazendo.

Estreia de Artur
O Artur é mais defensivo, o Leandro é mais agudo. Ele fez a primeira partida depois de um bom tempo sem jogar. O Rivaldo foi uma situação parecida, o Ricardo também, eles precisam de mais partidas para recuperar o ritmo. Hoje não foi tão bem, mas vai melhorar. E se não render aí vamos fazer outras opções.

nirley figueirense (Foto: João Lucas Cardoso)Zagueiro Nirley foi expulso ainda no primeiro tempo (Foto: João Lucas Cardoso)

Manutenção do esquema
Não podemos ficar toda hora mudando, a equipe teve dificuldade nos primeiros 30 minutos. Mas com repetição vamos melhorando, temos que acreditar e buscar situações para melhorar. Se eu ficar toda hora mudando o esquema não vou a lugar nenhum, vamos criar um embaraço na cabeça dos jogadores. A mudança é mais de postura de marcação, mas temos que melhorar algumas situações, sacramentar na cabeça a mecânica de jogo e alguns jogadores nas posições procurarem e jogar um pouco mais.

Time abatido
É uma questão de opinião, estou vendo pela semana e vejo o jogo, foi um time que buscou. Não conseguiu, mas buscou, foi um time que teve entrega. Pode ter falhas de jogo, mas não de entrega.

O que o torcedor pode esperar
Prometemos trabalho e é o que viemos fazer aqui. Vamos continuar acreditando, buscando as soluções, trabalhamos quatro dias e logicamente a equipe precisa obter vitórias para ganhar confiança, aí deslancha. A equipe não vinha vencendo, acumulou mais uma derrota, mas foi menor que as outras. Esperamos que na próxima partida podemos vencer e aí melhora a confiança.


Jogos quarta e domingo
Houve uma mudança de calendário, temos o Bragantino na quarta, o Santos e depois uma semana cheia. Temos que aproveitar, e independente disso temos que ter acerto jogando e conversando. E ninguém está aqui para perder. Acho que está faltando um pouquinho, sim. Mas temos que pensar no melhor.


FONTE:

Vontade, marcação e vitória orgulham Wagner Lopes na estreia pelo Tigre

Doação dos jogadores no triunfo por 1 a 0 do Tigre sobre o Figueirense é a chave da vitória da equipe, conforme treinador, e argumento para seguir no Brasileirão


Por Criciúma, SC


Wagner Lopes jogou junto com a equipe e comemorou também. Na sua estreia como treinador na primeira divisão do Campeonato Brasileiro ele deixou o gramado do Heriberto Hülse com o sentimento de triunfo. Mais do que a vitória por 1 a 0 sobre o Figueirense, na tarde deste domingo,, o comandante do Tigre saiu satisfeito da partida pela forma que o time jogou. Resumiu com uma única palavra: orgulho.

- Eu estou muito satisfeito com a vitória e a atuação da equipe, mas temos muito o que  trabalhar e melhorar. Cada um que jogou se doou e se entregou. Não teve bola perdida e todos estiveram com o coração na ponta da chuteira para tentar fazer o melhor. Teve dobra da marcação e passe rápido, usamos as beiradas e com movimentação constante entre os atacantes. Todo o jogador levou determinação e vontade, que fez diferença. Senti muito orgulho de como o jogo foi disputado a cada lance. Tenho que agradecer a torcida e a confiança da diretoria. A gente sabia da pressão, a importância da vitória e o quanto é difícil apostar num novo treinador e num trabalho. Agradeço confiança da diretoria e também da torcida, que incentiva do começo ao fim. Deu muito orgulho de fazer parte deste time.

Wagner Lopes  Criciúma (Foto: Fernando Ribeiro/Criciúma EC)
Wagner Lopes gosta da entrega e da 
luta da equipe no triunfo sobre o 
Figueirense (Foto: Fernando 
Ribeiro/Criciúma EC)

Posse de bola na partida
Eu peço que mantenham a posse de bola. Com ela, não se corre risco de tomar gols e cansamos o adversário. Tem que trocar passes com movimentação na direção do gol. Mesmo que não se consiga, mantendo a  posse o adversário pode se descuidar na defesa conseguirmos fazer uma jogada.

Serginho e Rodrigo Souza invertem posição
A gente dá muita importância ao sentimento do jogador, não impõe nada. O “feedback” do atleta é importante, quando diz o que sente e como está. Tem que respeitar isso. Conversei com o Serginho e o Rodrigo e eles se doaram muito na partida. O Rodrigo fez um grande jogo, brigou muito e foi uma boa opção no ataque em algumas vezes, como também na fase defensiva, no posicionamento e na saída de bola. O Rodrigo foi bem, e o Serginho, se não foi perfeito, esteve próximo do que a gente idealiza.  


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Lucca e Silvinho
Acho que o Lucca, na nossa ideia, é recuperar estima e confiança. Ele tem muito talento e potencial, mas temos que desenvolver a confiança. Ele levou uma pancada muito forte na costela e relatou que estava doente muito. Mas ele tentou e atendeu o que pedimos. Acho que os dois atacantes de beirada tiveram ocupação de espaço. Vamos editar (em vídeo) os erros e os acertos, porque tem muito o que ser trabalho pela frente. Quando se ganha, nem tudo está certo e nem quando perde se está errado. Vamos pegar o que foi positivo e dar confiança e o negativo trabalhar para não ocorrer mais. Gostei muito da entrega e o grupo está de parabéns pela vitória.


Vitória para a confiança
Acho que é fundamental o voto de confiança e a vitória. Trabalhar com o gosto de vitória na boca é melhor. É fundamental para ganhar moral, confiança para que todas remem na mesma direção. Estou muito feliz pela vitória, mas volto a dizer: temos muito o que trabalhar e precisamos de todos.  
Rodrigo Silva e necessidade de camisa 9
Vou valorizar meu elenco agora. Precisamos brigar internamente para melhorar sempre. Ele teve oportunidade de finalizar e a bola subiu, infelizmente. Ele ficou o tempo todo, voltou, brigou e ajudou. Estou satisfeito com o que fez. Já tem tempo que não jogava, que não estava ativo. Tem que dar voto confiança e passar confiança a ele e todo o elenco. Lógico que num momento o mercado vai se abrir e aparecer boas oportunidades. Falo para que dê seu melhor para continuar e representar o Criciúma. Vamos valorizar nossa equipe e jogadores, para que tenhamos uma boa preparação e arrumar o que temos que arrumar e deixar esa parte (contratação) mais para frente.  

Análise individual
Não costumo, Individualmente, nem criticar e nem enaltecer. Estou muito satisfeito com a entrega de todos e a vontade no sentido de companheirismo, de se doar pelo outro, de dobrar marcação, de não ter bola perdida, de encurtar a marcação. Teve momento que  não conseguimos, mas era nítida a vontade e a raça. Estou satisfeito com todos. O pessoal do banco brigou junto. Este espírito de união e companheirismo queremos que quer que siga daqui por diante.

Comunicação entre os jogadores em campo
Vamos nos comunicar mais. Orientação é muito importante e fundamental. Isso melhorou e ainda acho que vamos melhorar ainda mais. Ontem (sábado) fizemos uma dinâmica grupo e deu uma soltada, vamos usar isso outras vezes para que se comuniquem melhor, mostrem e peçam onde receber. Para a compactação entre os setores, têm que falarem mais. Acho que a comunicação pode melhorar mais.  

Segundo gol
Sempre  preço para jogador acertar o gol e nos finalizamos muitas vezes para cima. Vamos treinar finalização e acertar o gol. A partir do momento que acerta o gol, a bola pode desviar e entrar. Acho que faltou acertar o gol. Tem que melhorar a finalização, mas isso envolve treinamento e confiança. Com vitória, a tendência é melhorar na finalização.

Esquema
Pode mudar de jogo p jogo, baseado como atua o adversário. Hoje tivemos muita marcação, o que é uma tendência. Às vezes vamos utilizar formas diferentes de jogar. Independente de qual formação, os princípios do modelo de jogo tem que continuar, com todo mundo mordendo e se doando para conseguir a posse de bola e triangular um pouco mais rápido. Hoje demorarmos um pouco para fazer inversão para o lado direito. Precisamos melhorar e treinar isso também.

Instabilidade no Figueirense
Não percebi a instabilidade e nem comentaria, porque respeito o adversário. Falo da parte de cá, porque estou dentro do Criciúma e não comentaria deles por respeito. Foi um adversário difícil, foi jogo complicado. Quando respeita o adversário e faz tudo vencer dentro do jogo, a torcida fica orgulhosa e jogadores voltam a ter confiança.


Mais tranquilidade
Vai dar tranquilidade  para trabalhar, o ambiente fica mais leve. O gosto da vitória fica, mas temos que brigar por isso. A cobrança interna vai melhorar. Dá confiança para que a gente se prepare para o próximo jogo.


FONTE:

No duelo entre técnicos estreantes, Criciúma vence o Figueira por 1 a 0

Catarinenses trocam de comandantes na mesma semana, e Wagner Lopes leva a melhor sobre Guto Ferreira, com gol de Silvinho, no primeiro tempo


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


A decisão de trocar os treinadores em busca da primeira vitória no Brasileirão deu certo a um dos catarinenses. Neste domingo, os torcedores de Criciúma e Figueirense conheceram seus novos comandantes, e viram Wagner Lopes levar a melhor sobre Guto Ferreira no duelo particular entre os estreantes. Diante de 10.316 pessoas no estádio Heriberto Hülse, Silvinho marcou ainda no primeiro tempo e garantiu o 1 a 0 no placar.


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Naturalizado japonês e com uma Copa do Mundo jogada pelos nipônicos, em 1998, o ex-atacante Wagner Lopes prometeu um time disciplinado, ao melhor estilo samurai. E conseguiu colocar em prática a nova filosofia em seis dias de trabalho no Criciúma. Jogando com intensidade, o Tigre marcou aos 13 minutos. Para facilitar, Nirley, do Figueirense, foi expulso na etapa inicial, ao receber o segundo cartão amarelo.

A vitória do Criciúma teve a assinatura de dois jogadores em particular: Silvinho e Paulo Baier. O atacante, homem mais agudo do Criciúma, flutuou pelas duas pontas e jogou por si e também pelo companheiro Lucca, que começou como titular ao seu lado e quando saiu do campo foi muito vaiado pela torcida. Coube ao experiente Baier a missão de municiar os jogadores e dosar o ritmo da equipe. Melhor durante os 90 minutos, o Tigre viu no seu camisa 10 o termômetro para saber a hora certa de atacar e tocar para o lado, aproveitando a vantagem numérica. Não ampliou o placar por ineficiência na finalização, em especial de Rodrigo Silva, e também pela competência do goleiro Tiago Volpi.

Novamente no esquema com três atacantes, utilizado durante a campanha do Campeonato Catarinense, o Figueirense de Guto Ferreira foi engolido nos minutos iniciais. Sofreu o gol e quando perdeu seu zagueiro expulso, voltou a atenção para a marcação. Com Ricardo Bueno, Everton Santos e Dudu à frente, os contragolpes não encaixaram, muito em função da ausência de um homem de criação - Marco Antônio foi sacrificado no primeiro tempo para a entrada do zagueiro Marquinhos. As melhores chances de gol nasceram justamente depois que o defensor foi à campo. Com 1,94m de altura, Marquinhos levou perigo nas bolas aéreas, mas ainda é pouco para o time que não marcou gols no Brasileirão.

Primeiro catarinense a vencer no Brasileirão, o Criciúma chega aos três pontos e ganha a semana de tranquilidade. O Tigre volta a campo apenas no próximo sábado, pela quarta rodada, quando encara o Botafogo, no Rio de Janeiro. Na lanterna e sem somar pontos, o Figueirense tem pouco tempo para assimilar a nova derrota. Na quarta-feira, o Alvinegro joga a partida de ida da segunda fase Copa do Brasil, diante do Bragantino, em Bragança Paulista. Na Série A, o Alvinegro joga no próximo domingo, diante do Santos, em Londrina, último jogo de punição da perda de mando de campo.


criciúma x figueirense (Foto: João Lucas Cardoso)
Jogadores comemoram o gol da vitória 
do Criciúma sobre o Figueirense (Foto: 
João Lucas Cardoso)

 


FONTE:

Baptista destaca erros, mas mostra confiança no Sport para a competição

Derrota não abala o otimismo do treinador, que estipulou uma meta de onze pontos para o Rubro-negro até a parada do Brasileiro para a realização da Copa do Mundo


Por Recife


O placar de 2 a 1 para o Internacional teve mais demérito do Sport do que mérito dos gaúchos. Essa foi a opinião do técnico rubro-negro Eduardo Baptista. O treinador lamentou os erros da equipe leonina e definiu o jogo em dois momentos distintos: um de domínio colorado e outro de domínio rubro-negro.


- Poderíamos ter jogado mais e pecamos no primeiro tempo. Os dois gols que tomamos não foram de criações do Inter. Foram erros nossos. Tínhamos que ter jogado mais no primeiro tempo e pagamos um preço caro. Vejo dois jogos diferentes. O Inter jogou no primeiro tempo e fez dois gols. No segundo tempo, após os 15 minutos, nós tomamos conta do jogo e quase conseguimos o empate.


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Com o Sport ocupando a nona posição na tabela de classificação, com quatro pontos ganhos, Eduardo Baptista traçou uma meta ambiciosa até a parada para a Copa do Mundo: somar 11 pontos em seis jogos. 

D'Alessandro meia Inter (Foto: Alexandre Lops / Divugação Inter)
D'Alessandro foi determinante para 
derrtora do Sport (Foto: Alexandre 
Lops / Divugação Inter)

- Nós temos uma previsão de 15 pontos até a parada para a Copa do Mundo. É um número bom. A atitude do Sport mudou no segundo tempo. Temos que jogar, colocar qualidade e nos impor na parte física.

Além disso, o técnico fez questão de elogiar o elenco e deixou em aberto possíveis mudanças para a próxima partida, contra o Coritiba, no Estádio Couto Pereira, no próximo domingo.

- Desde o jogo contra o Brasília, eu falo que temos jogadores que entram bem. Igor entrou muito bem e começamos a pensar sobre isso. Temos uma semana para trabalhar e tomar as decisões durante a semana sobre o próximo jogo.


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Abel se irrita e pede valorização da campanha do Inter: "É só o lado ruim"

Técnico critica insistência da imprensa em procurar entender o motivo da queda de rendimento nos minutos finais da vitória por 2 a 1 sobre o Sport


Por Porto Alegre


A busca da imprensa para entender os erros do Inter irritou Abel Braga. O técnico cansou de ouvir apenas os pontos negativos serem mais valorizados. Para justificar a bronca, ele se agarra à campanha do Inter na temporada.
Chamou atenção a postura do treinador na entrevista coletiva deste domingo. Após a vitória de 2 a 1 sobre o Sport, a conferência de Abel foi pautada pelos sustos que o Inter tem levado nos minutos finais. Assim como ocorreu diante do Botafogo, quando vencia por 2 a 0 e cedeu o empate, novamente os gaúchos fizeram 2 a 0. Desta vez, no entanto, sofreu apenas um.

Aos 32 minutos, Patric anotou o tento pernambucano. E, para tentar buscar o empate, o Sport se atirou ao ataque. Os 13 minutos finais, mais os três minutos de acréscimos mostraram um Inter no sufoco. E a pergunta sobre o momento turbulento dos mandantes do término da partida não foi bem digerida pelo técnico, até pela equipe ser líder por pontos do Brasileirão com sete(fica atrás do Cruzeiro pelo número de gols marcados, 6 a 5):

- Foram 13 minutos. Por que não inverte? Só falam das coisas ruins, dos 13 minutos. Foram 77 minutos bons. É fácil analisar assim. Você não mata, aí vira o caos? Valoriza o que é bom, o Inter é líder em pontos. Vocês (jornalistas) querem meter o pau? Não é por aí, camarada. Os últimos 13 minutos podem custar o jogo, mas tivemos 77 para fazer o terceiro.

Abel técnico Inter (Foto: Alexandre Lops / Divugação Inter)
Abel entende que o Brasileiro é o 
campeonato mais complicado do 
mundo (Foto: Alexandre Lops / 
Divugação Inter)

Abel entende que a postura do Sport após o gol foi pelo fato que se tomasse outro em nada mudaria, em função de o resultado já ser adverso. O técnico ainda enalteceu do triunfo por 1 a 0 sobre o Vitória na abertura do Brasileirão, ainda mais após o time baiano superar o Fluminense por 2 a 1 no Maracanã no último sábado. E ponderou que a competição é muito mais complicado do que os torneios internacionais pelo elevado número de postulantes ao título:

- A equipe deles não tinha nada a perder. Você precisa pensar e ficar na liderança, precisa agradar a tudo e a todos. Não é fácil, não. Ganhamos aquele jogo difícil. Ontem o Vitória ganhou no Maracanã do líder do campeonato. Aqui não se quer ter a humildade de falar que é o campeonato mais difícil do mundo. Já trabalhei no mundo todo. Lá (Europa) é uma "teta". São 18 clubes em 20 que entram sem responsabilidade alguma.  O campeão sai de um ou dois. Aqui são 11 favoritos, já que o Vasco caiu. Tem que analisar isso. Dos três jogos, um dos que vencemos foi no Rio de Janeiro e venceu o líder, que estava empolgando todo mundo. Não há moleza. É difícil.

Com o resultado, o Inter soma sete pontos e ocupa a segunda posição. A equipe volta a campo no sábado. Às 18h30, o Colorado recebe o Atlético-PR no Beira-Rio.

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Inter passa sufoco, mas derrota o Sport e encosta na ponta da tabela

Gringos D'Alessandro e Aránguiz marcam os gols colorados ainda no primeiro tempo. Patric desconta na etapa final e incendeia jogo


 A CRÔNICA


por GLOBOESPORTE.COM


Era jogo de Campeonato Brasileiro na tarde deste domingo, mas os fardamentos remetiam à Copa do Mundo, que começa no próximo dia 12 de junho. Com a camisa amarela em homenagem ao Brasil, o Inter venceu por 2 a 1 o Sport, que vestia branco em remissão à Alemanha. Curiosamente, os dois gols colorados foram marcados por estrangeiros. O primeiro foi do argentino D’Alessandro, que não disputará o Mundial. O segundo, de um nome certo na lista de Jorge Sampaoli, técnico do Chile: Aránguiz. Patrick descontou para os pernambucanos.


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Com o resultado, o Inter soma sete pontos no Brasileirão e ocupa a segunda posição, enquanto o Sport permanece com quatro, na nona colocação. As duas equipes voltam a campo pelo Brasileirão no próximo fim de semana. No sábado, às 18h30, o Inter recebe o Atlético-PR no Beira-Rio. Domingo, no mesmo horário, o Sport vai ao Paraná enfrentar o Coritiba no Couto Pereira, em Curitiba.

Aránguiz gol comemoração Inter (Foto: Alexandre Lops / Divugação Inter)
Aránguiz comemora com D'Ale e 
Moura o segundo gol colorado 
(Foto: Alexandre Lops / 
Divugação Inte
 
Colorado com sotaque
Para apagar a má impressão deixada no empate com o Cuiabá pela Copa do Brasil – 1 a 1 no Mato Grosso –, o Inter entrou em campo disposto a construir o resultado logo no início da partida. O time trocava passes no ataque à espera do espaço. E numa jogada individual de D’Alessandro, os donos da casa abriram o placar aos 12 minutos de jogo. O camisa 10 se desvencilhou de dois marcadores e chutou de fora da área. A bola desviou no zagueiro e tirou qualquer chance de defesa de Magrão.

O Sport tinha dificuldades para chegar ao ataque. Neto Baiano tentava vencer a marcação da zaga, mas quase não levava perigo ao gol de Dida. Pelo Colorado, a dobradinha D’Ale e Aránguiz infernizava o sistema defensivo da equipe de Eduardo Baptista, principalmente pelo lado direito. E o Colorado chegou ao segundo gol antes do intervalo. Após um lançamento da defesa, Rafael Moura desviou para Aránguiz, que, em posição irregular, avançou sozinho e chutou rasteiro, ampliando o placar aos 45 minutos e deixando o gramado sob aplausos.

Leão tenta morder no fim
Veio a segunda etapa, e com ele um “fantasma” que ronda os colorados. Assim como ocorreu diante do Botafogo no fim de semana passado, os gaúchos abriram 2 a 0 antes do intervalo e permitiram o empate. Para não repetir o filme, o Inter avançou a marcação e tentou fazer o terceiro logo no início, para evitar qualquer perigo. Aos 16 minutos, Alan Patrick quase marcou de letra após cruzamento de Gilberto. Atento, Magrão evitou o gol. 
Os mandantes mantinham o intuito em dilatar o placar. Seis minutos depois, D’Alessandro chutou forte, e o goleiro do Sport novamente se espichou para salvar a equipe.

Aos 32, o susto: Patrick recebeu dentro da área e só teve o trabalho de desviar de Dida. Com o perigo de um novo empate, a torcida fez o seu papel: tratou de empurrar e cantar forte no Beira-Rio. O Sport se atirou ao ataque para buscar a igualdade. Aos 44, Neto Baiano recebeu cruzamento da esquerda e chutou rasteiro para fora. Foi o alívio para os colorados. Fim de jogo: 2 a 1 para o Inter, que segue invicto no Brasileirão.




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Mancini vê evolução, mas reconhece débito da equipe: 'É muito pouco'

Alvinegro conquista apenas um ponto de nove disputados e está na penúltima colocação. Treinador acredita que sua equipe foi superior ao Bahia, apesar da derrota


Por Salvador


Emerson Sheik Botafogo x Bahia (Foto: Edson Ruiz / Ag. Estado)
Emerson passou em branco na 
derrota alvinegra(Foto: 
Edson Ruiz / 
Ag. Estado)

A derrota por 1 a 0 para o Bahia, neste domingo, na Fonte Nova fez o Botafogo perder mais uma posição na tabela. Agora, o Alvinegro é o penúltimo com apenas um ponto conquistado em três rodadas. Ciente de que a produção está muito abaixo do desejado, o técnico Vagner Mancini reconheceu que a revolta da torcida com o momento da equipe é justificada.

O treinador, no entanto, considera que o time está em evolução e fez seu melhor jogo sob seu comando. Ele, inclusive, avaliou que o Bota foi superior aos baianos.

- É muito pouco disputar nove pontos e conquistar um apenas, nós sabemos disso. O Botafogo tem que melhorar muito, sabemos da exigência da torcida. Desde o jogo contra o São Paulo, nós evoluímos, mas ainda não suficiente para vencer. Precisamos de mais em tudo, embora não tenhamos merecido perder. Fizemos um jogo superior ao Bahia na maior parte do jogo. Agora, temos que acertar para inverter no Maracanã essa situação, que nos incomoda - disse comandante alvinegro.


A próxima chance do Bota de vencer a primeira será sábado, às 21h, contra o Criciúma, no Maracanã. Mancini espera aproveitar bem os dias de treinamento até o jogo para acertar os erros cometidos pelo Botafogo e começar a reação no campeonato.

- Esse tempo de preparação será importante para desempenharmos o que podemos. Precisamos de alguns acertos, mas já jogamos melhor do que em outros jogos. Os torcedores estão bravos com razão, mas estão entendendo isso. Nós que podemos mudar essa situação com bons jogos e vitórias.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2014/05/mancini-ve-evolucao-mas-reconhece-debito-da-equipe-e-muito-pouco.html

Marquinhos Santos comemora triunfo sobre Bota e bons números do Bahia

Nos últimos 16 jogos, Tricolor ganhou 10, empatou cinco e foi derrotado em apenas um. Neste domingo, equipe selou seu melhor início de Série A nos pontos corridos


Por Salvador


A torcida do Bahia está em festa. Depois de um início de ano duvidoso, o Tricolor conquistou o título do Campeonato Baiano e embalou. Nos últimos 16 jogos, o Esquadrão foi derrotados apenas uma vez: foram 10 vitórias e cinco empates. Neste domingo, mais um motivo para comemorar: a equipe baiana derrotou o Botafogo na Fonte Nova e conquistou, com isso, seu melhor início de Série A na era dos pontos corridos, com seis pontos ganhos nas três primeiras rodadas do torneio nacional. 
  
Após o duelo contra o Alvinegro carioca, o técnico Marquinhos Santos comemorou as marcas e garantiu que sempre vai procurar colocar em campo um time ofensivo. O treinador ainda trouxe um novo dado, que também foi comemorado: o Bahia marcou gols em todas as suas partidas.  

- É importante, em 16 jogos, ter uma derrota apenas. É um número considerável, ainda mais no Campeonato Brasileiro, com equipes de qualidade.
A nossa filosofia é a mesma: buscar jogar para frente, buscar o gol, para que, conquistando isso, tenhamos mais controle de jogo e equilíbrio. Dentro ou fora de casa, o Bahia sempre vai buscar jogar para frente. O time hoje é a única equipe da Série A que fez gols em todos os jogos. Isso é difícil, ainda mais sem um atacante de referência. E é fruto do trabalho dos atletas – disse o técnico. 
  
Entrevista De Marquinhos Santos Direto De Maceió (Foto: Jayme Brandão)Marquinhos Santos pede calma em meio à boa fase do Bahia (Foto: Jayme Brandão)

Satisfeito com o rendimento do grupo tricolor, Marquinhos Santos também elogiou a obediência técnica da equipe dentro de campo. Ele destacou o empenho dos jogadores para seguir suas instruções e voltou a delimitar a meta dentro do Campeonato Brasileiro: fugir do rebaixamento para, então, almejar voos mais altos na competição nacional.  

- Isso é fruto de muito trabalho e competência dos atletas. É um grupo que entende as limitações que temos, que trabalha muito forte e procura sempre progredir. A questão tática é interessante, porque é um grupo que escuta muito bem. Dentro de campo, os jogadores conseguem assimilar bem e passar para os demais jogadores. A gente tem trabalhado forte para o Bahia fazer um grande ano. Ainda é cedo, estamos apenas na terceira rodada. Temos que ter calma. Temos que comemorar, porque a vitória no Brasileiro é muito difícil e, quando tem, temos que comemorar. Mas temos que ter tranquilidade. Pretendemos fazer um grande ano, mas o pensamento passa primeiro pelos 46 pontos. Depois vamos buscar algo grande dentro do campeonato nacional e também da Copa do Brasil.   

Apesar de toda a euforia da torcida pela boa fase, Marquinhos Santos sempre procura manter os pés no chão. Atento a todos os aspectos do psicológico de seus jogadores, o treinador revela que vai se empenhar para que o elenco não caia no comodismo causado pela tranquilidade do momento. Segundo ele, a ideia é evoluir constantemente.  

- Os limites, os atletas sabem que isso é normal do ser humano. Quando você acha que chegou ao ápice, é grande a preocupação de que tenha uma queda. Em nenhum momento, vou deixar eles [os jogadores] chegarem a uma zona de conforto. Vou trabalhar forte para a equipe evoluir sempre - disse.  

Confira abaixo outros trechos da entrevista de Marquinhos Santos após a vitória sobre o Botafogo:

A partida contra o Botafogo
- No primeiro tempo, nos 20 primeiros minutos, o jogo foi feio, mal jogado. Teve muita competitividade, muita disputa pela bola, pelo campo de jogo, e isso originou uma instabilidade emocional na nossa equipe, que poderia até ter sofrido o gol. Quando começamos a trabalhar a bola, ter a posse de bola, a fazer a transição, o time voltou a evoluir. Mas não estávamos achando espaço, pela qualidade do Botafogo, um time que disputou a Libertadores, que tem jogadores interessantes, que fazem a diferença, e um excelente comando, do Vágner Mancini. No intervalo, vimos a necessidade de recuar o Talisca e o Lincoln para que pudéssemos trabalhar mais perto dos setores e fazer com que os laterais virassem alas. E originamos o gol assim: em uma jogada de profundidade do Pará para o Maxi. São quebras de sistema que eu gosto de fazer e que os atletas têm entendido bem nos jogos.


Aproveitamento e concorrência dos laterais dentro do grupo
- Os laterais, a situação é simples. Temos situação de laterais que estão entrando e correspondendo e têm aproveitado as chances. Quem estiver melhor vai dar sequência.


Futebol convincente x futebol de resultado
O grupo tem procurado trabalhar muito forte. Eles têm um comprometimento muito grande para oferecer ao nosso torcedor e ao Bahia um grande ano. O pensamento agora é dentro do cenário nacional, Copa do Brasil e Brasileiro, que têm fórmulas de disputa diferentes. A maneira de atuar tem que ser convincente nos dois campeonatos. Quando não conseguirmos, teremos que fazer o futebol de resultado. Haverá jogos em que não vamos nos apresentar bem e vamos tentar vencer pelo placar mínimo. E o elenco, falta pouco para que possa vir a somar e agregar junto a essa longa caminhada até a última rodada.


Recuperação de Maxi Biancucchi e Fahel
O Maxi é um atleta que demorou para alcançar o gol. Foi muito feliz no último jogo, e isso deu mais confiança. É um atleta que vem crescendo, treinando forte para que possa construir um cenário muito bom, que teve no ano passado, pelo rival. Pelo Bahia, ele quer fazer tão bem ou melhor do que no passado. E o Fahel estava desacreditado quando nós chegamos, mas, conhecendo ele e sabendo do potencial, procuramos fazer um planejamento. E ele tem correspondido, pelo profissionalismo dele e pela pessoa que ele é. Por ter sido o Botafogo hoje, entendi que ele se apresentou com mais vontade na partida, e isso ajudou muito a equipe do Bahia.



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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/bahia/noticia/2014/05/marquinhos-santos-comemora-triunfo-sobre-bota-e-bons-numeros-do-bahia.html