segunda-feira, 6 de março de 2017

Arouca viaja para a Argentina, e Palmeiras divulga lista da Libertadores



PALMEIRAS



Recuperado de cirurgia, volante está entre os 21 jogadores relacionados para a estreia, na quarta. Meia Léo Passos fica com a camisa 10


Por
São Paulo




Leo Passos Palmeiras (Foto: Site Oficial do Palmeiras)Léo Passos, de 18 anos, ficou com a camisa 10, do lesionado Moisés (Foto: Site Oficial do Palmeiras)


O Palmeiras divulgou nesta segunda-feira a lista de 21 jogadores relacionados para a estreia na Libertadores – na quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), contra o Atlético Tucumán, na Argentina – e os nomes dos 30 inscritos para a fase de grupos da competição continental. A delegação viaja em voo fretado ainda nesta noite.

A novidade para o jogo fora de casa é Arouca, que só participou do um jogo ano ano: o amistoso com a Chapecoense, ainda na pré-temporada. Em seguida, o volante passou por uma cirurgia no tornozelo direito.

VEJA A TABELA DA LIBERTADORES

Entre os 30 nomes inscritos para a fase de grupo da Libertadores estão dois jovens das categorias de base, que ocuparam as vagas dos lesionados Thiago Martins e Moisés: o zagueiro Vitão, de 17 anos, e o meia-atacante Léo Passos, que completará 18 na semana que vem, que ficou com a camisa 10.
Léo Passos foi artilheiro do Verdão no Campeonato Paulista Sub-17 do ano passado com 11 gols marcados. Ele fez parte do time vice-campeão mundial da categoria.

Vitão é capitão da seleção brasileira sub-17 que disputa atualmente o Sul-Americano e também foi vice-campeão mundial da categoria em 2016.


Confira a lista dos 21 jogadores relacionados para a partida desta quarta – três ainda serão cortados, pois apenas sete podem ficar no banco na Libertadores:

Goleiros: Fernando Prass, Jailson e Vinicius Silvestre
Laterais: Egídio, Jean e Zé Roberto
Zagueiros: Antônio Carlos, Edu Dracena e Vitor Hug
Meio-campistas: Arouca, Felipe Melo, Guerra, Michel Bastos, Raphael Veiga e Thiago Santos
Atacantes: Alecsandro, Borja, Dudu, Keno, Róger Guedes e Willian


Confira os 30 jogadores inscritos pelo Verdão na competição continental – três nomes podem ser trocados a partir das oitavas de final:
1- Fernando Prass
2- Jean
3- Edu Dracena
4- Vitor Hugo
5- Arouca
6- Egídio
7- Dudu
8- Tchê Tchê
9- Alecsandro
10- Léo Passos
11- Zé Roberto
12- Miguel Borja
13- Vitão
14- Jailson
15- Michel Bastos
16- Vitinho
17- Erik
18- Alejandro Guerra
19- Rafael Marques
20- Raphael Veiga
21- Thiago Santos
22- Fabiano
23- Róger Guedes
24- Vinicius Silvestre
25- Antônio Carlos
26- Yerry Mina
27- Keno
28- Hyoran
29- Willian
30- Felipe Melo

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2017/03/arouca-viaja-para-argentina-e-palmeiras-divulga-lista-da-libertadores.html

EMPREITEIRO ACUSA TEMER DE PEDIR MAIS R$ 1 MILHÃO NO JABURU NA AÇÃO DO TSE


FONTE:
http://www.brasil247.com/pt/247/poder/283577/Empreiteiro-acusa-Temer-de-pedir-mais-R$-1-milh%C3%A3o-no-Jaburu-na-a%C3%A7%C3%A3o-do-TSE.htm





Além de ter pedido R$ 10 milhões à Odebrecht no Palácio do Jaburu, numa doação que se deu de forma ilegal, por fora, Michel Temer também pediu R$ 1 milhão à Andrade Gutierrez; a revelação foi feita pelo executivo Otávio Azevedo, em seu depoimento ao ministro Hermann Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral, que deve propor a cassação de Temer;  outro elemento grave é o fato de Azevedo ter sido levado ao Jaburu por ninguém menos que Eduardo Cunha, preso há quatro meses em Curitiba; o esquema funcionava assim: empreiteiros iam ao Jaburu, sacramentavam as doações com Temer e depois Eliseu Padilha definia como eram feitos os pagamentos – muitas vezes por fora, como no envelope levado a Yunes

247 – Não foi apenas a Odebrecht que pagou propina ao grupo político de Michel Temer, depois de um encontro no Palácio do Jaburu (leia aqui).
Além dos R$ 10 milhões pagos pela Odebrecht, num esquema em que José Yunes, melhor amigo de Temer, disse ter sido "mula" de Eliseu Padilha, a Andrade Gutierrez também acertou uma doação diretamente com Temer, após um encontro no Jaburu.
A revelação foi feita pelo executivo Otávio Azevedo, em depoimento ao ministro Hermann Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral, que deve propor a cassação de Temer.
O furo é do jornalista Daniel Pereira. Abaixo, um trecho de sua reportagem:
Azevedo contou ao ministro Herman Benjamin, relator do ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer, que combinou a doação diretamente com Temer, numa reunião no Palácio do Jaburu. Depois, tratou com Padilha a forma de pagar a fatura.
– E aí o senhor disse que comunicou à assessoria do vice-presidente?, perguntou o advogado Flávio Caetano, da defesa de Dilma no TSE
– Isso, respondeu Azevedo
– Quem era a pessoa?, insistiu Caetano
– Padilha
Em 2014, Temer usou a mesma estratégia para pedir dinheiro às empreiteiras. Um de seus homens de confiança procurava as empresas. Depois, levava os executivos para uma reunião com o então vice-presidente. O acordo para o repasse de recursos era sempre sacramentado pessoalmente com Temer. Foi o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha que levou Otávio Azevedo ao Jaburu.
Leia, ainda, artigo de Fernando Brito, editor do Tijolaço, a respeito do novo escândalo:
Andrade Gutierrez: Cunha levou empresário a Temer para “sacramentar” propina
A Veja lança uma bomba de grande poder explosivo, no seu site.
Cunha era agenciador dos pedidos de dinheiro feitos por Michel Temer.
A história.
Otávio  Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, disse em depoimento ao ministro Herman Benjamim que a empreiteira acertou com Padilha o repasse de 1 milhão de reais para Temer na campanha de 2014.
Azevedo, todos se recordam, faz a primeira delação dizendo que o dinheiro era de propina e destinado a Dilma Rousseff. Quando apareceu o cheque em favor da campanha de Temer, teve de pedir para desdizer-se e afirmar que não era mais de propina, era legal, e destinado ao então vice.
Agora, surge a revelação de que Azevedo contou em seu depoimento que combinou a doação diretamente com Temer, exatamente como fez com Marcelo Odebrecht  numa reunião no Palácio do Jaburu. E, em seguida, combinou com Eliseu  Padilha a forma de pagar a fatura.
Com um detalhe picante e sintomático: Azevedo foi levado ao encontro do então vice-presidente por ninguém menos que Eduardo Cunha.
Cunha tem, como se vê, um arsenal de altíssimo calibre.
É por isso que ninguém quer a delação premiada do ex-presidente da Câmara.

GOLPE FAZ BRASIL TER MAIOR CRISE DESDE 1929. PARABÉNS FHC, AÉCIO, CUNHA E TEMER


FONTE:
http://www.brasil247.com/pt/247/economia/283594/Golpe-faz-Brasil-ter-maior-crise-desde-1929-Parab%C3%A9ns-FHC-A%C3%A9cio-Cunha-e-Temer.htm






O golpe contra a democracia, liderado pela aliança entre Aécio Neves, Eduardo Cunha, Fernando Henrique Cardoso e Michel Temer, fez com que o Brasil tivesse a maior depressão econômica desde a quebra da bolsa de Nova York, em 1929; em 2016, a queda do PIB será de 3,6%, depois de um tombo de 3,8% em 2015; números só não são piores do que os da depressão de 1930 e 1931, que foram consequência do crash norte-americano; em 2015, o PIB desabou com a aliança pelo "quanto pior, melhor", entre peemedebistas e tucanos, que visava criar as condições para o golpe; em 2016, o País afundou ainda mais com a incapacidade de Michel Temer de governar; a autodestruição brasileira é um caso inédito no mundo, que já produziu 7 milhões de desempregados

247 – A aliança entre o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que decidiu incendiar o País após sua derrota em 2014, com o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que pretendia se salvar da Lava Jato, com o aval do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, para instalar a "pinguela" Michel Temer no poder, produziu a segunda maior depressão econômica da história do Brasil, que só não perde para a depressão de 1930 e 1931, que foi consequência da quebra da Bolsa de Nova York, em 1929.
Neste ano, a queda do PIB será de 3,6%, depois de um tombo de 3,8% em 2015. Naquela ano, o PIB afundou com a aliança pelo "quanto pior, melhor", entre peemedebistas e tucanos, que visava criar as condições para o golpe. Em 2016, o País afundou ainda mais com a incapacidade de Michel Temer de governar.
A autodestruição brasileira é um caso inédito no mundo, que já produziu 7 milhões de desempregados – e continua produzindo. Segundo um estudo da Organização Internacional do Trabalho, o Brasil produzirá 33% dos desempregados do mundo em 2017.
Sem folga, a economia brasileira prosseguiu em recessão pelo segundo ano consecutivo, amargando queda de 3,60% em 2016, conforme mostra a mediana das expectativas coletadas pela pesquisa do Projeções Broadcast. O intervalo das expectativas de 48 instituições para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2016 - de retração de 3,70% a 3,50% - mostra que não houve trégua e que o País enfrentou a pior recessão da história, já deixando uma herança estatística negativa para 2017. Confirmada a queda, o Brasil terá dois anos seguidos de recessão, o que não ocorre desde 1930-1931.

A Lava Jato é a maior mantenedora da corrupção na política nacional. Por Carlos Fernandes


FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/a-lava-jato-como-a-maior-mantenedora-da-corrupcao-na-politica-nacional-por-carlos-fernandes/


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Os herois da Lava Jato
Os herois da Lava Jato


No Brasil, quem se presta a acompanhar a vida política do país acaba invariavelmente sendo levado a acompanhar a peculiar atuação da justiça brasileira para com essa singularíssima casta de nossa sociedade.
Isso se dá basicamente por dois motivos: 1) porque a imensa maioria de nossos políticos devem à justiça e 2) porque essa mesma justiça (na contra-mão de qualquer lógica democrática) deve igualmente aos políticos.
Seja qual for dos motivos acima elencados, inquestionável está, é simplesmente escandaloso e infesto. Escandaloso porque evidencia a histórica dependência do atual sistema político à prática da corrupção e infesto porque destrói um dos principais pilares de sustentação de uma democracia numa República: a independência e equidistância dos poderes.
A grande questão que se levanta daí é que se ambos os motivos são evidentemente danosos ao livre e pleno funcionamento de nossas instituições, qual deles teria o maior potencial destrutivo contra uma sociedade realmente justa?
Vejamos.
Se por um lado a corrupção (e toda a profusão de crimes afins que se pratica descaradamente na política brasileira) é de fato uma afronta à construção de uma sociedade igualitária, por outro o seu devido remédio constitucional encontra-se num sistema judicial sólido e imparcial.
Se, porém, esse sistema judicial está intimamente ligado com uma determinada classe política e dela age como sua reconhecida guardiã e protetora, todo o mecanismo de combate ao crime encontra-se severamente prejudicado uma vez que o princípio básico de que todos são iguais perante a lei já não encontra mais respaldo na realidade dos fatos.
Dessa forma, se o remédio constitucional contra o crime, a justiça, já não serve ou serve apenas para aqueles que não pertencem ao seu valioso círculo de protegidos, mais do que não combater o crime, a justiça apresenta-se como um poderoso indutor da criminalidade fomentada pela garantia de impunidade que fornece aos seus.
Assim exposto, é fácil deduzirmos que o pernicioso envolvimento da justiça com a política torna-se ainda mais prejudicial para o conjunto do tecido social do que o pernicioso envolvimento da política com o próprio crime. Se a justiça é a última trincheira contra o corrupção, promíscua a justiça, trincheira nenhuma já não há.
E aqui chegamos ao cerne da questão.
Quando a dita maior operação de combate à corrupção na política brasileira elege previamente o seu culpado ao mesmo tempo que confraterniza com o supra-sumo dos delatados em sua própria investigação, já não restam dúvidas que essa última trincheira foi superada.
Chegamos dessa maneira ao ponto em que a grande oportunidade de efetuarmos uma verdadeira limpeza em todo o sistema político deu lugar à triste realidade de que todas as mudanças, num “grande acordo”, são postas para que nada realmente mude.
A Lava Jato, viciada pelas suas relações nada republicanas, não só tenta incriminar indivíduos à revelia de provas quanto se revela como o principal mantenedor do status quo da histórica quadrilha que vem assaltando o Brasil desde que se extinguiu o velho regime monárquico para adentrarmos nessa outra forma de imperialismo.
Os “bobos da corte” que o digam.

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Carlos Fernandes
Sobre o Autor
Economista com MBA na PUC-Rio, Carlos Fernandes trabalha na direção geral de uma das maiores instituições financeiras da América Latina

Marcha para Curitiba. Por Leandro Fortes


FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/marcha-para-curitiba-por-leandro-fortes/


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Ele



Publicado no Facebook de Leandro Fortes

Dia 3 de maio, o juiz Sérgio Moro não vai apenas se encontrar com Lula, o que, aliás, já deve ser motivo de imensa ansiedade – para não dizer pavor – para o magistrado da região agrícola.
Mestre de cerimônias de uma farsa montada para impedir Lula de se candidatar, em 2018, à Presidência da República, Moro terá que viver a terrível experiência do ser diminuto, irrelevante, postado diante de um gigante político cercado de carinho e admiração popular.
Não que alguém espere surpresas: Moro não se prestou a esse papel, até aqui, para decepcionar seus tutores da mídia e da extrema-direita incrustada no empresariado nacional.
Para Moro, Lula não é sequer um troféu pessoal: é uma entrega urgente.
Ainda assim, será uma cena curiosa a de vê-lo, com sua dicção adolescente, entrecortada de rancor, interrogando um réu previamente absolvido por 65 TESTEMUNHAS com relação às fábulas do triplex, do sítio, dos pedalinhos e do barco de lata.
Moro não vai enfrentar Lula, nem poderia, uma vez que são duas personagens de dimensões diferentes. Será tão somente uma formalidade ditada pelas circunstâncias.
Lula pertence à História, é fruto de um doloroso processo de emancipação humana, saído da pobreza sem nunca tê-la perdido de vista, base de sua ação política, desde sempre. É tanto amado quanto odiado pelas suas virtudes.
Moro é o Joaquim Barbosa da vez, com o troféu de plástico do faz-diferença da TV Globo na estante do gabinete, adulado pela turba criada no ódio antipetista semeado pela mídia, agraciado, aqui e acolá, com biografias encomendadas a jornalistas subliteratos que, justiça seja feita, encaixam-se na encomenda, no tamanho e na forma.
No dia 3 maio, milhares de brasileiros estarão em Curitiba para presenciar essa pantomima judicial, talvez a mais simbólica – e a mais patética – desde o golpe de 2016.
Será um daqueles momentos em que, graças a um catalisador poderoso, a voz das pessoas decentes poderá ser ouvida além dos urros das hordas protofascistas que, não faz muito tempo, se travestiram de verde e amarelo para pedir a queda de uma presidenta eleita democraticamente.

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Leandro Fortes
Sobre o Autor
Leandro Fortes é jornalista, professor e escritor. Trabalhou para o Jornal do Brasil, O Globo, Correio Braziliense, Estadão, Revista Época e Carta Capital.

O GOVERNO TEMER É UM MORTO QUE CAMINHA


FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-governo-temer-e-um-morto-que-caminha-cabe-as-ruas-fazer-o-morto-se-recolher-ao-cemiterio-por-paulo-nogueira/



Cabe às ruas fazer o defunto se recolher ao cemitério

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Boulos é um exemplo de luta
Boulos é um exemplo de luta


Cadê o povo nas ruas pedindo a saída de Temer?
Sem gente — muita gente — nas ruas, o ‘Fora Temer’ vai ser igual ao ‘Não Vai Ter Golpe: o triunfo da esperança sobre a experiência, para usar a grande sentença do frasista francês La Rochefoucald.
Paulo Henrique Amorim postou isso hoje no Twitter, e ele não poderia estar mais certo.
O Carnaval trouxe esperança de que as ruas enxotariam Temer. Que aquela esperança não se transforme em ilusão ou, pior, desilusão.
Um bom exemplo de continuidade nos protestos é o que Guilherme Boulos e o MTST vêm fazendo na Paulista. Mas esta é uma gota quando o necessário é uma tempestade.
As redes sociais, é verdade, continuam em efervescência nas manifestações contra o governo. Mas é preciso mais que isso. O protesto virtual é muito, mas sem as ruas vira quase nada.
Com a bunda na cadeira não se derruba um presidente, ainda que ele esteja quase caindo sozinho. Robespierre disse que não se faz uma revolução sem pisar na grama. Também não se muda nada à base somente de posts no Twitter e no Facebook.
O governo Temer é um morto que caminha. Cabe às ruas fazer o morto se recolher ao cemitério.
Ruas, ruas e ainda ruas. Essa é a receita vital, insubstituível para o Brasil se livrar de uma das mais tenebrosas ações de sua plutocracia ao longo de toda a história: a invenção de Temer como presidente — o decorativo, incapaz, traiçoeiro Temer.
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Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Em meio a delações contra PMDB e PSDB, procuradores são contra fim do sigilo


FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/em-meio-a-delacoes-contra-pmdb-e-psdb-procuradores-sao-contra-fim-do-sigilo



Presidente da ANPR, José Robalinho Cavalcanti, ao lado de Rodrigo Janot


Jornal GGN - No ápice das investigações da Operação Lava Jato contra a cúpula do governo, incluindo o próprio presidente Michel Temer, aliados no Congresso, membros do PMDB e PSDB, a Associação Nacional de Procuradores da República (ANPR) posiciona-se contra a abertura do sigilo das delações dos 77 executivos e ex-funcionários da Odebrecht.
 
Até o momento, poucas informações dos depoimentos foram revelados à opinião pública. Conforme divulgou o GGN na reportagem "Em delação de Odebrecht, vaza-se trecho que tenta inocentar Temer", o que se divulgou foi uma tentativa de blindar o atual presidente do encontro em que o partido teria solicitado o repasse de R$ 10 milhões da empreiteira às campanhas de 2014 da sigla.
 
Por outro lado, as informações obtidas pela imprensa do que Marcelo Odebrecht, ex-presidente e herdeiro da companhia, foram de pessoas que participaram das audiências, sejam advogados, procuradores da República, ou ainda juízes auxiliares do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
 
Assim, trechos da delação não estão completamente esclarecidos ou divulgados. Da mesma forma, não foram divulgados outros depoimentos realizados na última semana, como os executivos Benedicto Barbosa da Silva Junior e Fernando Reis, prestados na última quinta-feira (02), no Rio de Janeiro.
 
Nesta segunda (06), serão ouvidos pelo ministro relator do TSE, Herman Benjamin, os ex-funcionários e delatores Cláudio Melo Filho e Alexandrino de Salles Ramos.  O primeiro é ex-vice-presidente de Relações Institucionais da empreiteira e, em delação à Procuradoria-Geral da República, informou a remessa de, pelo menos, R$ 10 milhões da companhia às campanhas peemedebistas de 2014.
 
Em meio à pressão para que sejam tornados públicos os depoimentos, de forma a revelar a íntegra das acusações dos empresários da Odebrecht contra políticos, a associação de procuradores defende o contrário.
 
Segundo o presidente da ANPR, José Robalinho Cavalcanti, a total quebra de sigilo é prejudicial para a investigação e pode ferir direitos individuais de demais investigados no processo.
 
"Não existe precedente em nenhum lugar do mundo. A retirada do sigilo é contraproducente, prejudica a investigação, prejudica o investigado e também outras pessoas que eventualmente são mencionadas na investigação", disse. Justificou, também, que a abertura total do sigilo das investigações pode facilitar a destruição de provas. 
 
A manifestação ocorre diante de um projeto que tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, que busca garantir a abertura do sigilo de investigações e de delações, sejam elas quais forem.

O que Lava Jato fará com indícios contra governos tucanos? Por Kennedy Alencar


FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/o-que-lava-jato-fara-com-indicios-contra-governos-tucanos-por-kennedy-alencar



Montagem: Brasil247


Jornal GGN - Preso desde agosto do ano passado, o operador financeiro Adir Assad propôs um acordo de delação premiada com a Operação Lava Jato, prometendo revelar o esquema de lavagem de dinheiro envolvendo estatais paulistas, durante o governo de José Serra (PSDB) em São Paulo, entre 2007 e 2010.
 
À força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, mostrou ter informações mais detalhadas do que o motivo pelo qual foi preso - o de emitir notas frias para lavagem de dinheiro de empreiteiras envolvidas no escândalo da Petrobras. Afirmou ter repassado aproximadamente R$ 100 milhões ao ex-diretor da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário, S/A), Paulo Vieira da Costa, apontado como o operador das campanhas eleitorais do PSDB.
 
A decisão de aceitar o acordo de Assar é dos procuradores da República da força-tarefa do Paraná. "Nos últimos anos, acusações de corrupção nos governos tucanos em São Paulo nunca avançaram como aconteceu em relação à apuração de desvios nos governos federais do PT. A Lava Jato está diante de ótima oportunidade de mostrar que não utiliza dois pesos e duas medidas", cobrou o jornalista Kennedy Alencar.

Por Kennedy Alencar
 
 
Há claro interesse público em investigar corrupção em governos tucanos
 
De seu blog
 
Há interesse público cristalino numa delação do empresário Adir Assad, que está preso em Curitiba sob acusação de lavar dinheiro para empreiteiras. Segundo reportagem de ontem do “Estado de S.Paulo”, Assad tenta negociar uma colaboração na qual contaria que repassou R$ 100 milhões a Paulo Vieira da Costa, ex-diretor da Dersa e suspeito de ser operador de campanhas eleitorais do PSDB.
A importância dessa eventual delação reside na possibilidade de dar início a uma investigação sobre a atuação de empreiteiras no Estado de São Paulo, onde teriam utilizado o mesmo modelo aplicado na Petrobras. Ou seja, um percentual de contratos em obras públicas seria destinado a financiar campanhas políticas do PSDB e aliados.
Nos últimos anos, acusações de corrupção nos governos tucanos em São Paulo nunca avançaram como aconteceu em relação à apuração de desvios nos governos federais do PT. A Lava Jato está diante de ótima oportunidade de mostrar que não utiliza dois pesos e duas medidas.
Há uma informação na reportagem que dá conta de que o Ministério Público Federal não teria tido muito interesse em fechar o acordo de colaboração com Assad. Ora, merece ser levada adiante uma delação que pode apontar desvios de R$ 100 milhões na administração de José Serra no governo de São Paulo.
Investigadores da Lava Jato costumam dizer que há dificuldade para investigar corrupção nos Estados devido à competência para apurar os eventuais delitos. Ou seja, ela seria dos Ministérios Públicos estaduais.
Mas a Operação Calicute, que investiga o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), é feita pela Polícia Federal e Ministério Público Federal. A Calicute está sob os cuidados de um juiz federal, Marcelo Bretas. A eventual delação de Adir Assad poderia resultar em outra operação filhote da Lava Jato, permitindo ao Ministério Público Federal paulista, por exemplo, investigar como as empreiteiras agiam em grandes obras estaduais. Há óbvia conexão entre a corrupção na Petrobras e nos Estados.
Paulo Vieira da Costa, ex-diretor da Dersa, é um personagem conhecido dos bastidores da política. Em 2010, disse que o PSDB não deveria abandonar um amigo ferido na beira da estrada. Na época, soou como chantagem em relação a políticos tucanos.
É ingenuidade achar que as empreiteiras montaram um esquema de corrupção apenas na Petrobras. O caso de Sérgio Cabral no Rio de Janeiro mostra que há uma estrada a ser trilhada pelo Ministério Público em relação a outros Estados, como São Paulo.
*
Hora delicada
O ex-presidente FHC tomou posição clara no debate que tem sido feito no Congresso para dar anistia a quem praticou caixa 2 investigado pela Lava Jato. O tucano sugeriu fazer “distinções” em relação ao caixa 2.
Em nota na semana passada, FHC defendeu o presidente do PSDB, o senador Aécio Neves (MG), que foi acusado por um delator da Odebrecht, Benedicto Júnior, de intermediar repasse de R$ 9 milhões via caixa 2 para campanhas eleitorais de políticos tucanos.
Além de falar em “notícias alternativas” e dizer que delações precisam ser provadas, FHC afirmou: “Há uma diferença entre quem recebeu recursos de caixa 2 para financiamento de atividades político-eleitorais, erro que precisa ser reconhecido, reparado ou punido, daquele que obteve recursos para enriquecimento pessoal, crime puro e simples de corrupção”.
É curioso que a fala de FHC aconteça numa hora em que tucanos e peemedebistas entraram com mais força na mira da Lava Jato. Nesta semana, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deverá pedir a abertura de inquéritos contra políticos do PMDB e do PSDB.
Em relação à distinção entre caixa 2 para campanha dos recursos ilegais destinados ao enriquecimento pessoal, é muito difícil separar o que foi feito à sombra. Abre-se a oportunidade de usar dois pesos e duas medidas, preservando alguns políticos e punindo outros.
O Ministério Público Federal tem considerado caixa 2 como crime de corrupção ativa de quem pagou e corrupção passiva de quem recebeu, porque a contribuição de campanha estaria condicionada a um favor da parte do político.
No julgamento do mensalão, a ministra Cármen Lúcia, hoje presidente do STF, disse que caixa 2 era “crime” e “agresssão à sociedade”. Ela afirmou que esse ilícito não poderia ser tratado com normalidade.
FHC terá dificuldade para convencer o país de que o caixa 2 do PT é mais grave e mais sujo do que o caixa 2 dos tucanos.

Temer quer cortar até 60% da pensão de viúvas e aumentar bônus de funcionários públicos


FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/temer-quer-cortar-ate-60-da-pensao-de-viuvas-e-aumentar-bonus-de-funcionarios-publicos





Jornal GGN - O governo Temer não faz questão de esconder que tira dos mais pobres para dar para os mais ricos, diz Itamar Garcez, em artigo publicado no portal Os Divergentes, nesta segunda (6). Garcez aborda a reforma da previdência e seus "sinais contraditórios".
O exemplo mais escandaloso disso é que Temer pretende cortar em até 60% a pensão de viúvas, ao passo em que pretende aumentar os benefícios recebidos por servidores públicos. Nas contas do colunista, o que o governo vai "economizar" em um ano mexendo na pensão por morte, despenderá em um mês de bonificação para auditores fiscais - uma categoria do funcionalista que ganha relativamente bem e tem estabilidade no trabalho.
Por Itamar Garcez
Em Os Divergentes
O Governo Federal exibe, até aqui, sinais contraditórios no tocante à reforma da previdência. Tirando de quem tem menos para dar a quem tem mais, o presidente Michel Temer prossegue fornecendo argumentos contra seu próprio projeto.
Reportagem recente dos jornalistas Edna Simão e Fabio Graner, do Valor Econômico, exibiu uma mostra das incongruências governistas. De um lado, informava que quatro milhões “poderão ter benefício [pensão por morte] reduzido”.
Ao lado, como se fora propaganda oposicionista, o matutino anunciava aumento de salários para oito categorias de servidores. Todos já com fartos holerites – sem falar da estabilidade no emprego.
Em síntese, o governo Temer planeja acabar com o reajuste atrelado ao mínimo para as pensões por morte. Ao mesmo tempo, pode reduzir esta pensão em até 60% do vencimento do falecido. Uma paulada em quem já está no sistema, outra em quem vai entrar.
O tratamento restritivo não alcança o alto escalão do funcionalismo. Oito categorias que ainda não haviam sido contempladas pela recorrente generosidade temerista com barnabés vão embolsar R$ 3,8 bilhões. Apenas em 2017.
As bondades com os servidores prosseguem. Auditores fiscais e analistas tributários terão direito a bônus de produtividade e eficiência. A prebenda será antecipada e extensiva aos aposentados – que, por óbvio, nada produzem para o erário.
Se a reforma da previdência já estivesse aprovada, uma viúva pensionista sem filhos receberia R$ 562 mensais em vez de R$ 937, o valor do mínimo hoje. Em um ano a viúva deixaria de receber R$ 7.308 – noves fora o reajuste desatrelado do mínimo.
Enquanto do lado das pensionistas a conta é de subtração, no dos servidores é de adição. Os auditores vão receber a produtividade antes de produzir. Em dezembro e janeiro, embolsaram R$ 7.500 cada mês. Dali em diante, R$ 3 mil todo mês além do salário.
Numa conta simples, o que uma viúva vai perder ao longo do ano o auditor fiscal vai receber em um único mês. As maldades de Temer prosseguem.
Na Folha de S. Paulo, título autoexplicativo. “Reforma previdenciária dificulta acesso à aposentadoria especial”. Este tipo de benefício atende pessoas com deficiência, por exemplo.
Rigor fiscal seletivo
Se o PT governista legou uma economia em ruínas depois de 13 anos de poder, soube como nenhuma outra agremiação entrincheirar-se na oposição. Os gestos do Governo Federal facilitam esta empreitada.
Obviamente, o PT (e a CUT) não será o único a se opor. O deputado Paulinho da Força vai estar à frente dos que se opõem a reforma dos aposentados. Governistas assustados com a repercussão negativa da reforma também anunciam restrições à proposta de Temer.
Até aqui, ao adotar rigor fiscal seletivo, o governo Temer esquiva-se de nexo em suas ações reformistas. Ao pautar a rigidez fiscal com viúvas e o beneplácito estatal com servidores joga pela janela a coerência dificultando a reforma necessária.

Após um ano, busca de provas contra Lula se mostrou "inútil", diz assessoria


FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/apos-um-ano-busca-de-provas-contra-lula-se-mostrou-inutil-diz-assessoria





Jornal GGN - As ações de busca e apreensão e condução coercitiva contra Lula na Lava Jato fizeram um ano na semana passada e, por isso, a assessoria do ex-presidente emitiu uma nota lembrando que o episódio foi "inútil" por não ter conseguido gerar provas cabais. Os procuradores apresentaram denúncia e levaram diante de Sergio Moro um arsenal de "ouvi dizer" para tentar formar "convicção" sobre lavagem de dinheiro e participação de Lula em esquemas de corrupção na Petrobras.
"Passados 12 meses da espetaculosa e violenta ação policial, sem que nenhum dos objetos tenha sido devolvido a seus legítimos donos, o resultado da busca e apreensão foi zero. O principal processo a que estavam atreladas as buscas, o que o Ministério Público Federal do Paraná move contra Lula no âmbito da Operação Lava Jato, já está chegando ao fim da fase de instrução", diz a nota.
Um ano depois de devassar casas e trabalho de Lula e mais de uma dezena de pessoas, tal medida de exceção continua mostrando-se rigorosamente inútil" e "até agora a autoridade policial não apresentou elemento de convicção nenhum que tenha emergido desses atos de arbítrio", acrescenta.
Além de não ter tido o resultado esperado, a Lava Jato ainda se recusa a devolver todo o material apreendido. "Levaram, conforme autorizava o mandado de Moro, todos os computadores, todos os pen drives, notebooks, celulares e documentos em papel que quiseram levar, além das senhas dos arquivos em nuvem mantidos pelo instituto, deixando o local com ares de terra arrasada", aponta a assessoria.
"Para que essas apreensões, já indicialmente revestidas de ilegalidade, não se convertam em confisco puro e simples (ainda mais desnecessário em equipamentos eletrônicos cujos arquivos podem ser copiados), tudo que se pede é que os objetos sejam devidamente devolvidos a seus verdadeiros donos."
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