quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Federer exagera nos erros, mas vence em estreia tranquila em Xangai

Suíço domina Seppi e avança às oitavas apesar dos 29 erros não forçados

Por Xangai, China

Roger Federer pode errar o quanto for que ainda conseguirá vencer certas partidas com facilidade. Foi o que aconteceu com o ex-número 1 do mundo na estreia no Masters 1.000 de Xangai. Apesar dos 29 erros não forçados (contra 25 do adversário), o suíço derrotou o italiano Andreas Seppi por 6/4 e 6/3, em 1h13m de jogo, e se classificou para as oitavas de final. O francês Gael Monfils, que passou pelo canadense Vasek Pospisil por 7/5 e 7/6(4), será o próximo oponente do atual 7º do ranking, em duelo nesta quinta.

Seppi chegou a estar liderando o confronto. O número 22 do mundo foi o primeiro a obter uma quebra de vantagem, no quinto game de partida. Porém, Federer devolveu logo na sequência e ainda levou o primeiro set em cima do saque do italiano. No segundo, o suíço manteve a superioridade e soube segurar a quebra de frente que conquistou no primeiro game de serviço do adversário na parcial. O ex-líder do ranking fechou o jogo com 19 bolas vencedoras, contra 13 do oponente.

tênis masters 1000 de xangai roger federer (Foto: Reuters) Federer conseguiu 19 bolas vencedoras, mas também cometeu 29 erros não forçados (Foto: Reuters)
 
O SporTV2 transmite ao vivo o Masters 1.000 de Xangai, a partir das 3h (horário de Brasília).

Confira as oitavas de final do Masters 1.000 de Xangai:
7h - Novak Djokovic x Fabio Fognini
4h30m - Gael Monfils x Roger Federer
4h30m - David Ferrer x Florian Mayer
3h - Kei Nishikori x Jo-Wilfried Tsonga

3h - Juan Martín del Potro x Tommy Haas
6h - Nicolás Almagro x Tomas Berdych
7h30m - Stanislas Wawrinka x Milos Raonic
9h - Carlos Berlocq x Rafael Nadal


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/masters-1000/noticia/2013/10/federer-exagera-nos-erros-mas-vence-em-estreia-tranquila-em-xangai.html

Nadal controla ucraniano e se impõe para estrear com vitória em Xangai

No primeiro jogo de volta ao posto de número 1 do mundo, espanhol bate Dolgopolov em menos de uma hora e garante vaga nas oitavas de final

 Por Xangai, China

Alexandr Dolgopolov foi o primeiro a enfrentar Rafael Nadal de volta à condição oficial de número 1 do mundo, na segunda rodada do Masters 1.000 de Xangai. O 34º do ranking da ATP jogou de igual para igual com o espanhol no começo do jogo desta quarta-feira, mas não foi páreo para a grande superioridade do Touro Miúra. O melhor tenista da temporada obteve três quebras consecutivas, abriu ampla vantagem e se classificou para as oitavas de final com as parciais de 6/3 e 6/2, em 58 minutos. O argentino Carlos Berlocq (#44), que derrotou o americano John Isner (#13) por 6/4 e 7/6(4), será o próximo oponente em solo chinês, nesta quinta.

O fato de Dolgopolov ter terminado a partida com mais bolas vencedoras que Nadal (21 a 14) é o retrato da postura do ucraniano, sobretudo nos primeiros minutos. Pontuando com bons contra-ataques, o 34º do ranking não deixava o espanhol disparar. Porém, ele foi vítima dos próprios erros. No oitavo game, precisando evitar um break point, Dolgopolov segurou o braço no smash e jogou a bola longe da quadra, sofrendo a quebra. A partir de então, Nadal teve tranquilidade.
Depois de fechar o set logo no game seguinte, abriu 4/0 com duas mais duas quebras. O ucraniano confirmou o serviço apenas duas vezes, e o Miúra definiu o confronto com o nono ace dele, confirmado pelo desafio eletrônico.

tênis masters 1000 de xangai rafael nadal (Foto: Reuters) 
Nadal marcou nove aces na partida contra Dolgopolov (Foto: Reuters)
 
Ferrer também vence
Compatriota de Nadal e potencial oponente na final, David Ferrer também estreou com vitória em Xangai. O número 4 do mundo sofreu uma quebra, mas derrotou, em 1h11m, o tcheco Lukas Rosol (#45) por 6/3 e 6/4. Nas oitavas, ele pega o alemão Florian Mayer (#50) nesta quinta.

O SporTV2 transmite ao vivo o Masters 1.000 de Xangai, a partir de 3h (horário de Brasília).

Confira as oitavas de final do Masters 1.000 de Xangai:
7h - Novak Djokovic x Fabio Fognini
4h30m - Gael Monfils x Roger Federer
4h30m - David Ferrer x Florian Mayer
3h - Kei Nishikori x Jo-Wilfried Tsonga

3h - Juan Martín del Potro x Tommy Haas
6h - Nicolás Almagro x Tomas Berdych
7h30m - Stanislas Wawrinka x Milos Raonic
9h - Carlos Berlocq x Rafael Nadal


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/masters-1000/noticia/2013/10/nadal-controla-ucraniano-e-se-impoe-para-estrear-com-vitoria-em-xangai.html

Fanning e Slater tropeçam, e Filipe Toledo vai direto à 3ª fase em Portugal

Brasileiros Adriano de Souza, o Mineirinho, Miguel Pupo, Alejo Muniz e Raoni Monteiro vão para a repescagem nos Supertubos, em Portugal

Por Peniche, Portugal

Líder do Circuito Mundial de Surfe e o único que pode garantir o título da temporada 2013 em Portugal, o australiano Mick Fanning (12.60) foi atropelado pelo compatriota Matt Wilkinson, dono das melhores notas do dia (9.77 e 7.60), nesta quarta-feira, na etapa de Peniche, com ondas de um metro. Vice-líder, o americano Kelly Slater (9.60) também tropeçou na estreia diante do australiano Jacob Wilcox, que venceu a triagem e levou as pontuações de 8.00 e 5.07. Com os resultados, Slater e Fanning foram para a repescagem. O único brasileiro a avançar direto para a terceira fase nos Supertubos foi o paulista Filipe Toledo (11.30), que decolou em um belo aéreo de backside, superando Adriano de Souza (9.83), o Mineirinho, e o americano Damien Hobgood (10.50).

Além de Mineirinho, outros brasileiros que foram para a repescagem são Gabriel Medina, Miguel Pupo, Alejo Muniz e Raoni Monteiro. A competição continua nesta quinta-feira, com chamada marcada para as 11h45m (de Brasília).

- Não houve muitas ondas hoje. Na água, está sendo difícil avaliar o tamanho e a velocidade das ondas, ao contrário de quem está olhando a disputa da praia. Acredito que a corrida pelo título está entre três surfistas. Mick (Fanning) tem sido o mais consistente ao longo do ano, de evento em evento, e tem pontos suficientes para ganhar se nós não corrermos atrás. Acho muito difícil ele ficar em quinto ou pior, isso não aconteceu em toda a temporada, mas acredito que eu e o Parko (Joel Parkinson) podemos mostrar um bom surfe para tentar superá-lo - avaliou Kelly Slater, 11 vezes campeão mundial, em entrevista ao site oficial do evento.

surfe filipe toledo wct de Peniche (Foto: ASP/ Kirstin) 
Filipe Toledo avançou à terceira fase da etapa de Peniche ao bater Mineirinho e Hobgood (Foto:
ASP/ Kirstin)
 
Em um confronto marcado por notas baixas, Gabriel Medina, vice-campeão da última etapa, em Hossegor, na França, foi batido pelo australiano Kai Otton, o único a conseguir uma pontuação mais expressiva na disputa: 8.00, somando 11.40 (8.00 e 3.40). Com 5.63 (3.23 e 2.40), o brasileiro ficou em segundo, seguido pelo americano Patrick Gudauskas, com 5.43 (3.33 e 2.10).
Raoni (6.53) foi surpreendido pelo atual campeão mundial, o australiano Joel Parkinson (11.50), que também foi melhor do que o americano Brett Simpson (4.93), em terceiro.
 
 Alejo Muniz surfe Portugal em Peniche (Foto: EFE) 
Alejo Muniz foi bem, mas perdeu para Josh Kerr em
uma disputa equilibrada em Portugal (Foto: EFE)
 
Por uma diferença de apenas 0.27, Alejo Muniz, com 12.10 (6.40 e 5.70), perdeu para o australiano Josh Kerr, que somou 12.37 (6.50 e 5.87), em uma disputa acirrada. Quem levou a pior na bateria foi o francês Jeremy Flores (7.16).

Outra batalha foi travada por Miguel Pupo, que liderou o duelo contra John John Florence, mas acabou levando a virada no fim. O havaiano somou 13.66 (7.83 e 5.83), enquanto o brasileiro ficou com 13.24 (7.17 e 6.07). O americano CJ Hobgood veio atrás, com um placar magro: 2.37.

Saiba como fica a briga pelo título do WCT 2013:

Se Fanning vencer a etapa de Peniche:
- Slater precisa ficar pelo menos na terceira posição para levar o título na decisão do Havaí
- Smith, Burrow e Parkinson estarão fora da disputa


Se Fanning for finalista no evento:

- Slater precisa terminar em nono ou em uma posição melhor para brigar pelo título no Havaí

- Smith terá que vencer a etapa de Peniche para levar a decisão para o Havaí
- Burrow e Parkinson estarão fora da disputa

Se Fanning ficar em terceiro em Portugal:

- Slater precisa terminar em nono ou em uma posição melhor para levar a decisão para o Havaí
- Smith, Burrow e Parkinson terão que vencer o evento para levar a decisão para o Havaí

Se Fanning terminar em quinto ou pior nos Supertubos de Peniche:

- Título do Circuito Mundial de Surfe será definido no Havaí, já que mesmo se terminar em 25º em Portugal, Slater terá chances de levar a coroa no tracicional Pipeline Masters

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/radicais/surfe/noticia/2013/10/mick-fanning-e-slater-caem-e-filipe-toledo-avanca-na-etapa-de-peniche.html

Site leiloa escultura com molde das mãos da bicampeã olímpica Sheilla

Jogadora do Osasco entregará peça nas mãos da pessoa que der o maior lance; valor está em R$ 600 e parte será revertida ao Hospital do GRAACC

Por São Paulo

sheila moldura mãos volei (Foto: Divulgação) 
Sheilla exibe sua escultura (Foto: Divulgação)
 
Uma página na internet especializada na venda de produtos esportivos autografados por atletas está leiloando esculturas com as marcas das mãos e pés de ídolos do esporte. Bicampeã olímpica (Pequim 2008 e Londres 2012), Sheilla colocou suas mãos e assinou uma dessas peças. O leilão vai até o dia 18 de outubro e, até agora, o valor está em R$ 600 - foram dados dois lances. Além de Sheilla, o site traz as mãos do goleiro Cássio, do Corinthians, e do ex-jogador Neto, também do Timão.

A confecção das peças foi feita pela artista plástica Anita Kaufman. Os donos dos maiores lances terão a oportunidade de receber as peças pessoalmente das mãos do seus ídolos. Parte do valor arrecadado com a venda das esculturas através do leilão será revertido ao Hospital do GRAACC (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer) no mês da criança (outubro).

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/10/site-leiloa-escultura-com-molde-das-maos-da-bicampea-olimpica-sheilla.html

Prazer, Seul! Concentrada, Seleção não tem tempo de fazer turismo

GLOBOESPORTE.COM apresenta pontos turísticos aos jogadores do Brasil. Luiz Gustavo brinca e diz que grupo só conhece monumentos de dentro do ônibus

Por Seul, Coreia do Sul

Foram muitas horas de viagem. Sono irregular e dificuldade de adaptação com o fuso-horário. Para piorar, o grupo ainda fica concentrado à espera dos treinos comandados por Luiz Felipe Scolari. Assim tem sido a rotina da seleção brasileira em Seul, na Coreia do Sul. Turismo? Nem pensar. Foco no duelo contra a Coreia do Sul, no sábado, às 8h (de Brasília). Por conta disso, o GLOBOESPORTE.COM decidiu apresentar aos jogadores canarinhos as principais atrações da capital coreana.

E foi justamente sobre o tema que o volante Luiz Gustavo comentou com os jornalistas durante o bate-papo nesta quarta-feira no centro de treinamento da Federação Coreana de Futebol.

- Nós olhamos algumas coisas que nos chamam a atenção e só. Nessa primeira saída do hotel, o pessoal ainda estava com um pouco de sono por conta do fuso e da viagem. Mas vamos procurar dar uma olhada em alguns pontos turísticos.


Estátua de Bronze no Centro de Seul - Coreia  (Foto: Márcio Iannacca) 
Estátua de bronze no Centro de Seul: atração da capital sul-coreana (Foto:
 Márcio Iannacca)

Na segunda-feira, antes da chegada da comissão técnica e de toda a delegação, os laterais Marcelo e Daniel Alves e o atacante Neymar ainda puderam dar uma saída do hotel para comprar lembranças para os familiares. Os três ficaram por algumas horas em um centro comercial da capital Seul.

Confira abaixo algumas atrações de Seul:

1) Seul Tower: também conhecida como Namsan Tower, o local é o ponto mais alto da cidade. O monumento terminou de ser construído em 1975, mas foi aberto ao público apenas em 1980. A torre mede cerca de 240 metros e chega a 480 metros acima do nível do mar;

2) Palácio presidencial: fica localizado em frente a Seul Plaza. Diariamente, uma simulação mostra como eram as trocas de guarda no passado;

3) COEX: um dos maiores shoppings da Ásia. Dentro do local, o turista pode encontrar um dos maiores aquários do mundo, com diversas espécies de tubarões;

4) Seul Plaza: aos domingos, o local recebe uma feira com produtos naturais. Sejam raízes ou frutas, tudo fresquinho para uma boa experiência com as comidas típicas da Coreia do Sul;

5) Centro de Seul: o tradicional se encontra com o moderno. Em um passeio rápido pelo local, o turista encontra construções de séculos passados e atuais. Tudo em meio ao intenso trânsito da capital.


Seul Tower coreia do sul (Foto: Marcio Iannacca) 
Seul Tower na Coreia do Sul (Foto: Marcio Iannacca)

Seul Plaza / feira de alimentos naturais - Coreia  (Foto: Márcio Iannacca) 
Feira de alimentos naturais no Seul Plaza (Foto: Márcio Iannacca)

Centro de Seul - Coreia  (Foto: Márcio Iannacca) 
Centro de Seul (Foto: Márcio Iannacca)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2013/10/prazer-seul-concentrada-selecao-nao-tem-tempo-de-fazer-turismo.html

Candidatas do Rio à Musa do Brasileirão param centro comercial

Representantes de Bota, Fla, Flu e Vasco no concurso vão ao Mercadão de Madureira, desfilam pelos corredores e ganham elogios e admiradores

Por Rio de Janeiro

Um senhor parou, olhou e desabafou: “Mata o velho”; funcionários aproveitaram a brecha no horário de almoço e torceram o pescoço; um torcedor ameaçou trocar de time; fotos de celulares, elogios, brincadeiras. A presença das candidatas do Rio de Janeiro à Musa do Brasileirão parou o Mercadão de Madureira (assista ao vídeo). Monaliza Quintes (Botafogo), Larissa Pacífico (Flamengo), Bruna Barreto (Fluminense) e Débora Araújo (Vasco) vestiram as camisas dos seus clubes, capricharam nos modelitos, desfilaram pelos corredores do agitado centro comercial na Zona Norte carioca, bateram bola, receberam elogios e demonstram confiança em conquistar o título.

Aos 28 anos, Monaliza Quintes, moradora de São Gonçalo, representa o Botafogo. De camisa alvinegra amarrada às costas, ela deixou parte de barriguinha à mostra, investiu num short jeans curto e comentou sua participação.

- É muito legal participar do concurso, ainda mais representando o Botafogo, meu time de coração. Claro que quero vencer. Mas o reconhecimento que estou tendo já é muito legal - afirmou Monaliza.

A musa do Botafogo lamentou a má fase de Seedorf, mas classificou o jogador como o “porto seguro do time”. No quesito beleza, ela aponta seu favorito:

- O Lodeiro é o mais bonito.

Enquanto andava pelo Mercadão de Madureira, um torcedor rubro-negro chegou a brincar quando avistou Monaliza:

- Troco até de time.

mosaico Musas brasileirão rio de janeiro (Foto: André Durão) 
Musas de Bota, Fla, Flu e Vasco roubaram a cena no Mercadão de Madureira (Foto:
 André Durão)
 
Mas o Flamengo também estava muito bem representado por Larissa Pacífico. Aos 19 anos, a musa rubro-negra combinou uma calça preta justa com a camisa do seu time e revelou que já é reconhecida nas ruas.

- Muitas pessoas me veem e perguntam se sou a musa do Flamengo. Tudo muito diferente, nunca passei por isso. Nas redes sociais também tem muito retorno - afirmou Larissa.
Muitas pessoas me veem e perguntam se sou a musa do Flamengo. Tudo muito diferente, nunca passei por isso"
Larissa Pacífico
 
A candidata à Musa do Brasileirão elegeu Elias como o melhor jogador do elenco rubro-negro, apontou Marcelo Moreno como o mais bonito. Mas, para a torcida, Larissa é a “craque” do momento:

- Ouço cantadas engraçadas, me divirto. Mas existe respeito.

Durante o passeio, foi possível ouvir, no mínimo, meia dúzia de marmanjos usarem a expressão “ela bate um bolão”.

Fred perde vaga para candidata tricolor
Bruna Barreto representa o Fluminense. Com camisa tricolor, short jeans e salto alto, a candidata exibiu largo sorriso e encantou outra ala de frequentadores e comerciantes do Mercadão de Madureira. Estudante de Biologia, ela tem apoio até mesmo do namorado, que é torcedor do Flamengo.

- Sempre fui apaixonada por futebol. A torcida já está me reconhecendo quando vou aos jogos. Tinha participado de concurso de miss, porém mais por hobby mesmo. E meu namorado me apoia - afirmou Bruna.

Enquanto caminhava pelos corredores do centro comercial, alguns passantes chegaram a brincar:
- Fred, nada. Ela que é a craque do Fluzão.

Na opinião de Bruna, Fred também perdeu. Para ela, o goleiro Diego Cavalieri é o muso da equipe tricolor. Com a bola rolando, Rafael Sobis foi eleito o jogador de destaque da equipe.

Musa do Vasco deixa vergonha de lado
Ao chegar ao Mercadão, Débora Araújo logo atraiu olhares. Pouco antes de iniciar o desfile pelos corredores a bordo de uma calça justa e camisa do Vasco, ela deixou escapar:
- Estou com vergonha.

Mas logo passou. A candidata vascaína recebeu elogios, parou para fotos, mandou beijinhos,  fez biquinho, conquistou fãs e, em pouco tempo, admitiu, sorrindo:

- Já estou sem vergonha.

Estou adorando participar. No começo, sou meio tímida, travadinha, pensei duas vezes, mas recebi apoio e decidi arriscar"
Débora Araújo
 
Débora revela que quase não entra na disputa pelo título de Musa do Brasileirão.

- Estou adorando participar. No começo, sou meio tímida, travadinha, pensei duas vezes, mas recebi apoio e decidi arriscar - disse a candidata, que elegeu Juninho Pernambucano como melhor jogador da equipe e Pedro Ken como o destaque no quesito beleza.

Em meio às lojas de brinquedos, frutas, artigos de candomblé, tecidos, pipas e mais uma infinidade de produtos oferecidos no Mercadão de Madureira, as candidatas de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco viraram atração principal. Elas foram acompanhadas por olhares curiosos, tiraram fotos com crianças, ouviram galanteios e esquentaram a corrida ao posto de Musa do Brasileirão, concurso que atravessa fronteiras.

Ao cruzar com o quarteto, um senhor de traços orientais e sotaque carregado, deixou escapar:

- Muita mulher bonita, né?!

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/musa-do-brasileirao-2013/noticia/2013/10/candidatas-do-rio-musa-do-brasileirao-param-centro-comercial.html

Inter divulga balanço, e reforma do Beira-Rio alcança 87,5% de conclusão

Segundo parecer do clube, principais estruturas do estádio, como o edifício-garagem, estão em fase de finalização

Por Porto Alegre

Obras reforma Estádio Beira-Rio (Foto: Márcio Luiz/Globoesporte.com) 
Obras do Estádio Beira-Rio avançam
(Foto: Márcio Luiz/Globoesporte.com)
 
A modernização do estádio Beira-Rio está com 87,5% das obras concluídas, de acordo com balanço divulgado nesta quarta-feira pelo Inter e a construtura Andrade Gutierrez. A menos de três meses da entrega, prevista para o fim de dezembro, as principais estruturas já estão em fase de finalização.

O edifício-garagem, com capacidade para três mil vagas, está com 94% das vigas instaladas. Agora, as equipes da empreiteira trabalham no capeamento do piso e no lançamento do terceiro nível.


Na arquibancada inferior, haverá disponibilidade de 228 assentos para portadores de necessidades especiais. Esses assentos estarão localizados próximos ao campo e com acesso pelos portões 04 e 06. O gramado teve o plantio finalizado em janeiro deste ano. Diariamente, 1.700 pessoas realizam as obras de reforma no local. Para a cobertura metálica faltam apenas três folhas. A partir da próxima semana, o clube estima o início da instalação da membrana que cobrirá o estádio.

O Beira-Rio receberá cinco jogos da Copa do Mundo de 2014. Depois do evento, o Inter poderá ampliar até para 56 mil lugares com a retirada das cadeiras localizadas atrás das traves. O estádio contará com 70 camarotes (dos quais quatro pertencerão ao clube neste período), 5 mil assentos VIPs, na parte mais central do campo, onde ficava a social, e os 55 skyboxes, que serão uma área nobre, na parte mais alta do estádio, na antiga marquise, próximo às folhas metálicas que cobrirão o Beira-Rio.

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Zanetti se diz 'tranquilo', mas técnico cobra CT e eventos no Brasil até 2016

Após revolta com condições no início do ano, ginasta brasileiro afirma que investimento aumentou antes do Mundial: 'Acho que não dá para reclamar'

Por São Caetano do Sul, SP

Se em outros tempos a revolta o fez pensar até mesmo em sair do país, algumas mudanças deixaram Arthur Zanetti mais sereno. “Aquilo foi um equívoco”, admite. Após o ouro em Londres, no ano passado, o ginasta pediu um maior investimento rumo aos Jogos do Rio, em 2016. Com novos patrocinadores e apoios, viu sua situação melhorar até a conquista do título nas argolas no Mundial da Antuérpia. Agora, ele diz, as reclamações ficaram para trás.

- Para mim, não (há do que reclamar). Estou tranquilo, consigo viver bem, tenho uma estrutura boa. Acho que, agora, não dá para reclamar. Essa parte de estrutura já passou. O momento agora é de curtir medalha, que não é só minha, é de todos os meus amigos. Essa parte, de treinar fora do Brasil, foi um equívoco. Eu só queria estrutura. A estrutura veio e eu continuei treinando. Trabalhei a parte psicológica, o físico.


Arthur Zanetti Ginástica artística  (Foto: João Gabriel Rodrigues) 
Arthur Zanetti mostra medalha conquistada no Mundial da Antuérpia (Foto:
 João Gabriel Rodrigues)
 
Zanetti, porém, admite ser um caso à parte. Ao seu lado na equipe brasileira, nomes como Sergio Sasaki e Diego Hypolito sofrem com a falta de clube e local para treinar. O ginasta lamenta não poder ajudar.

- Isso é complicado mesmo. Tem grandes eventos no Brasil e ainda não temos ginásio para alguns atletas, em outros sempre falta alguma coisa. E isso é ruim mesmo porque acaba diminuindo a qualidade técnica da ginástica de uma maneira geral. Eu não posso fazer nada, só posso treinar. Quem tem de fazer isso é a prefeitura, o COB, a confederação. Nossa parte, como atleta, é treinar. Os outros órgãos que têm de se responsabilizar por aparelhagem. E eu sei que estão providenciando para todos os outros ginásios.


Ginásio ginástica São Caetano (Foto: João Gabriel Rodrigues) 
Antigo Centro de Treinamento de São Caetano
está abandonado (Foto: João Gabriel Rodrigues)
 
O técnico de Zanetti, Marcos Goto, não está satisfeito. O treinador ressalta as melhoras desde os jogos de Londres – “mudou bastante coisa”, ele diz. Mas, rumo a 2016, cobra do Ministério do Esporte o Centro de Treinamento prometido, em parceria com a prefeitura de São Caetano. O projeto prevê a construção na área do antigo ginásio, localizado a alguns quarteirões do atual e que se encontra abandonado.

- O que eu mais estou precisando agora é que o Ministério faça a sua parte. A prefeitura já nos ajudou, outros parceiros ajudaram. Temos a ajuda de fora. Falta o Ministério fazer sua parte. Está só no papel. Preciso que saia. Não adianta nada o país fazer um centro de treinamento no segundo semestre de 2015. Grande coisa! Vou fazer o que com o Arthur em seis meses? Em janeiro de 2015, tem de estar pronto. Você tem um ano só para ajustar, fazer limpeza de elemento. Não dá para esperar a boa vontade política do país. Em 2016, pode ter certeza que vão cobrar.

Goto também ressalta a importância de o país sediar grandes eventos antes dos Jogos de 2016.  Para o treinador, os ginastas precisam se acostumar à pressão da torcida dentro de casa.

- É inevitável que se façam grandes eventos. Com um ginásio lotado, os atletas não vão aguentar a pressão. Por enquanto, não tem nada. Temos de preparar os atletas, não só a ginástica. A pressão vai ser gigantesca. Aí, chega na hora, e dizem que o atleta amarela.  O esporte olímpico está se arrastando em termos de estrutura. O trabalho maior é dos treinadores. Eles têm feito a diferença.

Zanetti concorda com o treinador. O ginasta lembra das etapas de Copa do Mundo disputadas no país, entre 2004 e 2006, para pedir um maior número de eventos no Brasil.

- Eu gostaria muito de ter uma copa do mundo aqui no Brasil. Tivemos em 2004, 2005 e 2006. E não tivemos mais. É uma Copa que lota o ginásio. Seria muito bom para a ginástica. Naquela época, só fiquei na expectativa. Evento-teste (para Rio 2016) vai ter, tem que ter. Mas não pode ser só isso.

Arthur Zanetti Ginástica artística  (Foto: João Gabriel Rodrigues) 
Arthur Zanetti dá entrevista após conquista do ouro Mundial (Foto:
João Gabriel Rodrigues)
 
FONTE:
 

Lembra Dele? Artilheiro da Conmebol pelo Bota, Sinval hoje tem três motéis

Nos 20 anos do único título internacional do Botafogo, ex-atacante relembra conquista e conta sobre a vida de empresário no interior de SP

Por Rio de Janeiro




Em 1988, o jovem Sinval Ferreira da Silva, à época com 17 anos, viu na revista "Placar" uma reportagem sobre o meia Mendonça, ex-Botafogo, e seu curioso investimento: um motel em Sorocaba, no interior de São Paulo. O futuro atacante de Portuguesa, do próprio Glorioso e de tantos outros clubes não esqueceria aquela matéria. Como ele mesmo definiu, “a semente havia sido plantada”. E brotou 14 anos depois. Quando estava em sua segunda passagem pela Portuguesa, em 2002, Sinval já se preocupava com o futuro após sua carreira no futebol. Com o dinheiro que ganhou jogando no Lugano, da Suíça, construiu seu primeiro motel.

- Não sei exatamente por que fiquei com isso na cabeça, mas só sei que, quando comecei a juntar meu dinheiro, logo pensei nesse negócio. E hoje estou realizado.

Aos 42 anos, Sinval administra três motéis em Andradina, no noroeste de São Paulo, e diz gostar da tranquilidade do interior paulista. Uma de suas funções na nova profissão é pensar na decoração das suítes temáticas. Ele sorri ao mostrar suas criações (assista ao vídeo acima).
- O que lembra Las Vegas? A iluminação. Então eu procurei fazer a suíte Las Vegas com muitas luzes para a pessoa achar que realmente está lá. Hollywood são os artistas, cinema...  Isso foi o que eu consegui achar para me distrair depois de jogar futebol.

O ex-jogador é reconhecido como o ‘Sinval da Portuguesa’, mas, segundo ele mesmo, deveria ser ‘Sinval do Botafogo’, graças à artilharia da Conmebol de 1993, com oito gols. No entanto, foram pelo menos 30 clubes na carreira, encerrada em 2007, no Imperatriz-MA. Mas as duas passagens pelo Glorioso – especialmente a primeira – marcaram. Na Lusa, o jovem atacante surgiu e foi o goleador da conquista da Copa São Paulo de Futebol Júnior de 1991 – ao lado de Dener e Tico –, com 12 gols. A vice-artilharia do Paulistão de 1993 pelo Novorizontino o levou ao Botafogo.

Sinval Lembra Dele (Foto: Thiago Fernandes) 
Sinval, em uma das suítes de seus motéis, e as camisas dos vários clubes por onde passo
 (Foto: Thiago Fernandes)
 
Mas, por pouco, o jogador não ficou sem o Alvinegro de seu currículo. O clube vivia um momento de transição. Emil Pinheiro, presidente até 1992, deixou o cargo após o vice-campeonato brasileiro para o Flamengo. Com ele foi o dinheiro que era investido no time. O ano de 1993 começou cheio de incertezas, com a aposta na base e em algumas contratações de clubes paulistas. Sinval era uma delas. Entretanto, quando chegou ao Caio Martins, onde a equipe treinava na época, deu meia volta e foi embora.

- A dificuldade era muito grande. Cheguei e vi que não tinha bola para treinar. Uma vez, o Carlos Alberto (Torres) comprou bola do próprio bolso para treinarmos. Não tinha roupa, não dava para ficar ali. Eu fui embora, ia voltar para a Portuguesa, que tinha meu passe. Não tinha como. Mas o Edson Santana (diretor de futebol na época) me ligou e me fez mudar de ideia. Ele disse: "Estou sabendo que você vai embora porque aqui não tem bola, não tem camisa. Com todo respeito à Portuguesa, que pode ter tudo isso, lá você vai jogar para 3 mil pessoas, e aqui você joga para 60 mil". Eu me convenci e logo na estreia fiz dois gols.

De time que não marcava no Brasileiro a campeão da América
No Campeonato Brasileiro daquele ano, o Botafogo só não foi rebaixado porque não havia descenso. Ficou em 31º lugar, com seis pontos em 14 jogos, dos quais fez gol em apenas quatro. Certa vez, lembrou o ex-atacante, um torcedor entrou no gramado do Caio Martins para "ensinar" aos jogadores como fazer um gol. Como tal equipe conquistou a América? Na superação. E na inspiração de um líder: Carlos Alberto Torres.

- O time era muito limitado. Mas quando quer, ele consegue. A gente comprou a ideia do cara e conseguiu. Tinha treino que o Carlos Alberto começava a dar, mas todo o time estava mal, e ele simplesmente mandava todos para casa. Ele era assim: "Eu não vou ficar batendo cabeça com vocês, não." Ele nos carregou para aquela conquista.

Sinval Botafogo Conmebol 1993 (Foto: Júlio César Guimarães / O Globo)Sinval fez oito gols na Copa Conmebol de 1993, inclusive um na final com o Peñarol. Errou um pênalti, mas comemorou no fim (Foto: Júlio César Guimarães / O Globo)
A situação era adversa. Para a maioria do time, criada na base do clube, os salários estavam atrasados. Alguns não recebiam havia três meses ao fim da Copa Conmebol. Como viera de fora, Sinval tinha certo privilégio. Recebia, às vezes, em dinheiro vivo em uma loja de tintas do vice de futebol Antônio Rodrigues. Mas, diante das adversidades, o Botafogo avançava na Copa Conmebol. Contra o Caracas, no primeiro jogo das quartas de final, o time carioca venceu por 1 a 0, com gol de falta de Sinval. Logo ele, que nunca havia cobrado uma falta na vida.

Na fase seguinte, derrota por 3 a 1 para o Atlético-MG no Mineirão e vitória por 3 a 0 no jogo de volta no Caio Martins. Era possível. Foi possível. Na final, o ex-atacante fez o gol da virada diante do Peñarol, que viria a empatar por 2 a 2 e levar a decisão para os pênaltis. Sinval errou sua cobrança, mas viu Suélio, Perivaldo e André Santos acertarem suas penalidades e William Bacana pegar duas dos rivais. Mas ele, que terminou com oito gols no torneio, acredita que tal conquista não é valorizada como deveria.

- Mesmo com aquela virada diante do Atlético-MG e o 1 a 1 no primeiro jogo com o Peñarol, não acreditavam na gente. Na final, acho que a diretoria só colocou 30 mil ingressos para vender, e chegaram 40 mil pessoas. Tiveram que abrir os portões para poder deixar o torcedor entrar. Foi sensacional, mas quase não somos lembrados. Hoje a Copa Sul-Americana tem importância muito maior, o "business" não era igual ao de hoje. Qualquer tacinha vale muito porque precisa vender.
Nós somos desvalorizados. É aquela coisa, torcedor brasileiro tem memória curta. Mas é gostoso para o ego, sei que fui importante em um título importante. Isso já é ótimo – declarou, em tom conformista.

Eros Ramazzotti, cantor italiano (Foto: Reprodução/Twitter oficial) 
Sinval é fã do cantor italiano Eros Ramazzotti
(Foto: Reprodução/Twitter oficial)

A dúvida: Eros Ramazzotti ou homenagem do Botafogo?
Além de Portuguesa, Novorizontino e Botafogo, Sinval jogou em clubes como o Coritiba – onde foi campeão paranaense em 1999 –, Santa Cruz, Vitória, São Caetano, Fortaleza, América-MG e Paraná. Entre 1994 e 1997, o ex-atacante atuou no Lugano, time do norte suíço, parte italiana do país. A herança de tal época está marcada de duas formas diferentes na vida do ex-jogador. A primeira é a filha mais nova, chamada Chiara. A segunda é a paixão pela música italiana.

O cantor romano Eros Ramazzotti é um dos preferidos dele, e a oportunidade de encontrar o ídolo surgiu justamente no último dia 28, um sábado, quando o artista fez um show em São Paulo.
Os ingressos foram adquiridos há mais de dois meses. No entanto, na quarta-feira anterior, o telefone de Sinval tocou. Era um representante do departamento de marketing do Botafogo, que o convidou para uma homenagem que o clube faria aos campeões da Copa Conmebol de 1993 antes do confronto contra a Ponte Preta, no Maracanã, pela 24ª rodada do Brasileirão. A dúvida persistiu até o fim, mas um amigo o convenceu a aceitar o convite do Alvinegro.

- Minha filha foi sozinha. Eu só fui à homenagem porque um amigo meu comprou a passagem. O Botafogo infelizmente não poderia custear minha ida, e esse amigo meu me convenceu a ir. Ele falou: "São 20 anos do título, se você não for agora, nos 30 anos não vão lembrar de você". Gastei R$ 400 com o ingresso para o show, mas não tem problema. Até sou mais fã do Eros (Ramazzotti) que a minha filha, mas não me arrependo de ter perdido o show – revelou Sinval.

Botafogo homenagem título 1993 (Foto: Nina Lima / Agência O Globo) 
Sinval (primeiro agachado da esquerda para a direita) compareceu à homenagem do Botafogo aos campeões de 1993 (Foto: 
Nina Lima / Agência O Globo)
“A Novela das 8 acabou”: o fim da carreira

Do ano 2000 até o fim de sua carreira, Sinval não parou. Eram sempre dois ou mais clubes por temporada, e em 2007 decidiu parar. Ele escolheu se dedicar exclusivamente ao que havia começado cinco anos antes. Ele se "cansou da bola". No momento em que atendeu a reportagem, jogava uma partida de tênis, algo que não poderia fazer no dia a dia incessante do futebol. Chegou a treinar o Misto-MS, em 2010, mas foram três meses e uma fraca campanha no Campeonato Sul-Mato-Grossense que o fizeram sair do time. Mesmo com um estágio na Portuguesa, um curso de gestão esportiva com José Carlos Brunoro e convites esporádicos, Sinval preferiu a tranquilidade de sua cidade natal.


Depois que você para de jogar bola percebe que bola é bom só para 11, no máximo 14, com os três que entram, que são sempre os mesmos. Quem diz que torce pelo colega está mentindo"
Sinval
- Sem condições. No Misto os jogadores me ligavam às 7 horas da manhã dizendo que não tinha café, que não tinha remédio, que não tinha dinheiro para mandar para casa, e eu não podia trabalhar em um lugar sem condições. A Portuguesa já me fez convite para ser treinador do infantil por 1,5 mil reais por mês. Só o condomínio em São Paulo é mil. Tem que abdicar de muita coisa, meu negócio está aqui em Andradina, do lado da minha mulher, meus filhos.

Sinval diz que conta em uma das mãos os amigos de verdade que tem no futebol. Um deles foi Dener, colega das categorias de base da Portuguesa. A morte trágica do craque que despontava, em um acidente de carro em 1994, o abala até hoje.


- Eu o via no caixão e falava: “Nego, para de brincadeira. Acorda, nego, não é verdade, levanta daí.”

Para o ex-jogador, a vida no futebol pode ser resumida em um lema: o jogo é para 11. Somente para os que entram em campo. Com mágoa e firmeza nas palavras, ele lembra  que não poderia dizer isso quando era atleta. Com tanta disputa e guerra de egos e vaidades, decidiu seguir outro caminho. Mas não nega que tem saudade.

- Aquela vida não tem preço, mas passou. A novela das 8 acabou e começou uma nova. Acabou meu ciclo como jogador, agora é como pai, empresário. Um dia a novela tem que acabar, não é verdade? E uma nova precisa começar. Uns precisam morrer para outros nascerem. E depois que você para de jogar bola percebe que bola é bom só para 11, no máximo 14, com os três que entram, que são sempre os mesmos. Quem diz que torce pelo colega está mentindo. Torce nada.
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Sinval Lembra Dele (Foto: Thiago Fernandes) 
Sinval, em um de seus três motéis em Andradina-SP (Foto: Thiago Fernandes)
A família e a vida de dono de motéis
Sinval é marido de Tanize e pai de Victoria, Wendell e Chiara. Hoje vive para dar conforto à família e sem as preocupações que a vida no futebol poderia trazer. A filha mais velha, Victoria Dafner, faz faculdade de cinema e tem uma banda de pop-rock. Para ajudá-la na carreira artística, Sinval desembolsou R$ 10 mil e pagou às rádios de Andradina para tocar as músicas de sua primogênita. “Se não pagar, não toca”, diz, sem arrependimento.

Mas o dia a dia está em outro ramo. Com o irmão, o ex-atacante do Botafogo administra três motéis, que têm preço médio de R$ 60 para cada três horas. Ele, além de dono, é o responsável pela decoração dos estabelecimentos. No entanto, tem que lidar com os mais variados tipos de problema. Desde o cliente que usufruiu do serviço e não tinha dinheiro para pagar até a ajuda à polícia com pessoas que passaram por um de seus motéis. Tenta se ocupar e não pensar no futebol.

- Hoje coloco papel de parede nos quartos, faço tecidos, tudo na decoração. Entro no quarto para esquecer. Procuro estar longe do futebol - disse o ex-artilheiro.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/bau-do-esporte/noticia/2013/10/lembra-dele-artilheiro-da-conmebol-pelo-bota-sinval-hoje-tem-tres-moteis.html

Sorteio do Mundial de Clubes coloca Monterrey no caminho do Atlético-MG

Time mexicano enfrenta vencedor de Raja Casablanca, do Marrocos, e Auckland City, da Nova Zelândia. Galo estreia no dia 18 de dezembro

Por Marrakesh, Marrocos

Marrakesh (Foto: Armando Oliveira / TV Globo Minas) 
Estádio de Marrakesh, onde o Atlético-MG vai estrearno Mundial
(Foto: Armando Oliveira / TV Globo Minas)
 
Acabou o mistério. O Atlético-MG já sabe o caminho que terá que percorrer para conquistar o inédito título de campeão mundial de clubes, no Marrocos. Na tarde desta quarta-feira, em Marrakesh, o sorteio da Fifa definiu os confrontos do torneio que será realizado em dezembro, entre os dias 11 e 21. O primeiro desafio do Galo será o vencedor da partida entre Monterrey, do México, que enfrentará Aukcland City, da Nova Zelândia, ou Raja Casablanca, do Marrocos.

No dia 11 de dezembro, Raja Casablanca, do Marrocos, e Auckland City, da Nova Zelândia, campeão da Oceania, abrem o torneio. Quem vencer encara o Monterrey, do México, campeão da Concacaf, no dia 14 de dezembro. Só depois é que o Atlético-MG saberá quem vai enfrentar na estreia.

A outra semifinal do Mundial de Clubes terá Bayern de Munique, da Alemanha, campeão da Liga dos Campeões da Europa, diante do vencendor do confronto entre o campeão africano e o campeão asiático, ainda não definidos. A grande final será no próprio estádio de Marrakesh, no dia 21 de dezembro.

O campeão da Liga dos Campeões da Ásia sairá do confronto entre Guangzhou Evergrande, da China, e FC Seoul, da Coreia do Sul. O campeão será conhecido no dia 09 de novembro. Já a Liga dos Campeões da África ainda está na fase semifinal. Estão na disputa o Coton Sport, de Camarões, o Al-Ahly, de Egito, o Orlando Pirates, da África do Sul, e o Espérance Tunis, da Tunísia.

O Atlético-MG, no sorteio, foi representado pelo presidente Alexandre Kalil, pelo diretor de futebol Eduardo Maluf e por Adriana Branco, diretora-executiva do clube. Além do sorteio, os representantes da equipe alvinegra foram verificar as instalações que o Atlético-MG utilizará durante o período da competição.

O "quartel-general" do time alvinegro será o luxuoso Hotel Palais Selmam, em Marrakesh, que fica a cinco minutos do aeroporto e do centro moderno da cidade. O hotel foi inaugurado em setembro do ano passado, e a estrutura é de dar inveja. São 55 suítes, todas com mais de 75 metros quadrados e sete “riads”, que são casas típicas marroquinas de alto padrão e luxo, todas com piscinas próprias.

Hotel onde o Atlético-MG ficará hospedado em Marrakesh (Foto: Armando Oliveira / TV Globo Minas) 
Lobby do Hotel Palais Selmam, casa do Atlético-MG no Mundial
(Foto: Armando Oliveira / TV Globo Minas)
 
FONTE:

Empresário mostra irritação com conduta da diretoria sobre Cadu

Jorge Machado garante que meia não sai do Flamengo antes do fim do contrato - no meio do ano -, a menos que seja interessante para o próprio

Por Rio de Janeiro

Carlos Eduardo treino Flamengo (Foto: Gustavo Miranda / Agência O Globo) 
Empresário de Carlos Eduardo pede
profissionalismo à diretoria do Flamengo(Foto: Gustavo Miranda/ Agência O Globo)
 
Mesmo apresentando melhor rendimento em campo, Carlos Eduardo ainda está longe de ser uma unanimidade entre torcedores e também dirigentes do Flamengo. E o empresário do meia, Jorge Machado, está irritado com a exposição a qual o jogador, emprestado pelo russo Rubin Kazan até meados de 2014, vem sendo submetido. Diante de corriqueiras declarações, como a do vice de marketing, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, que disse estar decepcionado com Cadu, o procurador declarou que a cúpula rubro-negra tem de falar menos e garantiu que o camisa 20 não deixa o clube antes do fim do contrato, a menos que seja interessante para ele.

- Não fui procurado, mas já ouvi entrevistas de dirigentes falando que foi uma contratação errada e tal. Dirigentes têm mania de começar com esse tipo de coisa quando surge uma pressão. Cadu é um jogador que custou caro para o Rubin Kazan. Conversou com vários clubes, e o Flamengo nos ofereceu as melhores condições. Então, é preciso cumpri-las. Isso é uma coisa que eu decido com o Eduardo. Acho que está na hora de o futebol brasileiro ser profissional. O cara contrata alguém e tem que cumprir. Só isso. É uma coisa que chateia muito. Não existe a mínima condição de devolução, a não ser que seja interessante para o Eduardo - afirmou o empresário em entrevista à Rádio Brasil.

O Flamengo nunca procurou Jorge Machado sequer para iniciar conversas por uma possível quebra de contrato. Entretanto, há cerca de dois meses, quando, mesmo com o velho conhecido Mano Menezes, o meia-atacante ficou no banco de reservas, um dirigente fez contato para revelar que as cobranças em cima do atleta internamente estavam cada vez maiores. Desde então, Cadu cresceu de rendimento e, mesmo sem empolgar, fez com que a situação ficasse bem mais calma.


Apesar de deixar clara sua insatisfação com a diretoria do Flamengo, Jorge Machado diz que o mesmo não acontece com Carlos Eduardo. Segundo ele, o jogador está tranquilo, sabe que poderia estar rendendo mais, mas acredita que conseguirá conquistar a torcida rubro-negra.
- Ele está tranquilo. Sabe que não está rendendo o que pode, mas vai voltar. Não seria um jogador sem personalidade sendo vendido por 10 milhões de euros aos 18 anos, e depois por 24 milhões de euros. Ele não tem problema nenhum, isso é uma manifestação minha. Ele continua trabalhando para conquistar a torcida do Flamengo, como fez na Alemanha. Ele teve uma lesão, como foi o caso do Sobis, do Nilmar. Quando ele se recuperar, certamente vai voltar a ser o jogador que ele era - opinou.

Cuidando da carreira de Carlos Eduardo há cerca de oito anos, Jorge Machado pede mais profissionalismo ao futebol brasileiro.

- É o momento de eu começar a defender o Eduardo, que está comigo desde os 18 anos. O Flamengo tem de dar um basta nisso e cumprir o que foi contratado. Futebol não é matemática. É muito prematuro tentar julgar e definir alguém, dizendo que não serve mais, vamos devolver. Para o Carlos Eduardo vir para o Brasil e para o Flamengo, nós abrimos mão de muita coisa. Ele não veio brincar aqui - afirmou.

FONTE
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2013/10/empresario-mostra-irritacao-com-conduta-da-diretoria-sobre-cadu.html

Em noite de muita chuva e pouca bola, América-MG e Chapecoense ficam no empate

Com o 1 a 1 em Belo Horizonte, mineiros seguem com rendimento ruim dentro de casa, e catarinenses se mantêm como visitante pouco perigoso

A CRÔNICA 
 
por Tarcísio Badaró

Em uma noite de chuva constante e um futebol longe de encher os olhos, América-MG e Chapecoense ficaram no empate por 1 a 1, nesta terça-feira, no Independência, em Belo Horizonte. Os dois colocaram fim à sequência de duas vitórias. Não conseguiram também mudar a escrita. O Coelho segue com rendimento ruim dentro de casa, enquanto a Chapecoense se mantém como um visitante pouco perigoso. Elvis abriu o placar, no primeiro tempo; Bruno Rangel igualou já no final da partida.

Com o empate, o time mineiro viu o sonho de colar no G-4 ir por água a baixo. O Coelho chegou aos 43 pontos e viu os adversários se distanciarem. A Chapecoense segue tranquila na vice-liderança. Tem agora 53 pontos,  viu o Palmeiras abrir mais ainda e pode ter Sport e Paraná mais próximos ao final da rodada.

Na próxima rodada, o Coelho fará um confronto mineiro contra o Boa Esporte. O jogo será na sexta-feira, às 19h30m (de Brasília), no Independência, em Belo Horizonte. Da mesma forma, a Chapecoense. O time catarinense também vai fazer um duelo estadual. Vai encarar o Avaí, no sábado, às 16h20m, na Ressacada, em Florianópolis.

América-MG x Chapecoense (Foto: Aguante Comunicação/Chapecoense) 
América-MG e Chapecoense ficaram no 1 a 1, no Independência (Foto:
 Aguante Comunicação/Chapecoense)
 
Ataque contra defesa

O América-MG começou o jogo em cima. Empurrou a Chapecoense para o campo de defesa e tentava, principalmente com tabelas pelo meio, encontrar espaços. Bady e Nikão conseguiram finalizar com certo perigo. Porém, nenhuma chance clara. A tentativa de abafa do Coelho durou apenas dez minutos. Depois, mesmo sem sair de trás, e passando muito pouco tempo com a bola, a Chapecoense conseguiu tranquilizar o jogo.


Parecia um ataque contra defesa, mas o América-MG tinha dificuldades. Faltava criação. A Chapecoense parecia satisfeita e sequer buscava verdadeiramente um contra-ataque. Só foi chegar ao gol de Matheus aos 35 minutos, em cabeceio de Bruno Rangel. Mas quando o ritmo de jogo já havia caído, o Coelho encontrou o gol. Aos 40 minutos, Nikão fez boa jogada pela direita e passou para Elvis, que bateu no canto. Merecida vitória parcial do time mineiro.

Castigo
O segundo tempo teve uma cara um pouco diferente. Atrás do placar, a Chapecoense teve de se soltar mais. Mas nada que movimentasse o jogo. O domínio dos primeiro minutos foi do América-MG, que conseguia tabelar. Os catarinenses chegavam em bolas levantadas na área. No entando, nenhuma vez com perigo.

O lance mais próximo de um gol foi um chute despretensioso de Elvis, de muito longe, e muito depois de o árbitro ter paralisado o jogo. A bola foi no ângulo, mas já havia sido marcada falta, e todos estavam parados no lance. Valendo, só aos 25 minutos, quando Elsinho chutou com perigo, após boa jogada individual.

Com a chuva e o futebol apenas razoável, o jogo ficou morno. Até feio. Parecia caminhar para uma vitória do América-MG, mas a equipe da casa foi castigada. Aos 35 minutos, o árbitro marcou pênalti a favor da Chapecoense. Os americanos relcamaram, mas não teve jeito. O artilheiro Bruno Rangel foi para a cobrança e não perdoou. Tudo igual no Independência.

 
FONTE:

brasileirão série b - Com festa, Palmeiras se recupera e goleia o Figueirense em Londrina

Na primeira partida como mandante na cidade paranaense, Verdão se sente em casa e volta a vencer no Campeonato Brasileiro da Série B

A CRÔNICA
 
por Marcelo Hazan

Se depender da primeira impressão, a relação entre o Palmeiras e a cidade de Londrina será ótima. Longe de São Paulo por conta de uma punição imposta pelo STJD, o Verdão se sentiu em casa no estádio do Café na noite desta terça-feira. Sem dificuldade, venceu o Figueirense por 4 a 0, se recuperou do tropeço diante do ABC, por 3 a 2, no último sábado, em Natal, e manteve a boa vantagem na liderança do Campeonato Brasileiro da Série B - tem 62 pontos, contra 53 da Chapecoense, segunda colocada. Arquibancadas cheias e uma bela festa da torcida alviverde, que empurrou a equipe em sua "estreia" no Paraná.

A mágoa dos jogadores com a polêmica arbitragem na derrota para o ABC foi clara desde sábado. Mas ao contrário do que aconteceu no fim de semana, os comandados de Gilson Kleina tiveram dois pênaltis marcados a seu favor – ambos convertidos, por Alan Kardec (que também marcou o terceiro, de cabeça) e Mendieta. Serginho completou o placar. Uma atuação consistente.

O atraso de 10 minutos para o início da partida, causado por problemas nas catracas do estádio, nem foi sentido. Diante de um adversário pouco criativo, o Verdão foi inteligente. Desestabilizou o Figueirense com gols no início da partida e logo após o intervalo, fazendo o suficiente para vencer.

A torcida ainda terá de esperar um tempo para ver o Palmeiras de volta ao Pacaembu. O retorno será somente daqui a 17 dias. Mas a promessa é de casa cheia em Londrina, mais uma vez, na próxima sexta-feira, quando a equipe recebe o Guaratinguetá às 21h50m (horário de Brasília). O Figueirense, por sua vez, viaja a São Caetano do Sul, para enfrentar o time da casa no sábado, às 21h.

Palmeiras x Figueirense (Foto: Marcos Bezerra / Ag. Estado) Jogadores do Palmeiras comemoram a vitória em Londrina (Foto: Marcos Bezerra / Ag. Estado)
 
Pênalti marcado, Verdão na frente
O Palmeiras saiu de campo no último sábado reclamando da arbitragem, que não teria marcado dois pênaltis claros na derrota para o ABC – resultado que quebrou uma série de nove jogos de invencibilidade da equipe na competição. Desta vez, bastaram cinco minutos para que Edivaldo Elias da Silva, responsável pelo apito em Londrina, apontasse penalidade a favor do Alviverde contra o Figueirense.

A jogada de Leandro começou na intermediária. O atacante fez uma fila da defesa catarinense, deixando três jogadores para trás. Quando já se aproximava da pequena área, foi derrubado pelo estabanado zagueiro Douglas Marques, que jogou o próprio corpo para tentar deter o palmeirense. Na cobrança, Alan Kardec, artilheiro da equipe na Série B, com 12 gols, bateu rasteiro no canto esquerdo de Tiago Volpi, que se jogou para o lado oposto.

Imediatamente após o gol, o Figueirense adotou postura mais acelerada. Tentava encontrar espaços no meio-campo para criar as jogadas, mas era atrapalhado pela marcação alviverde, que evitava as chegadas adversárias. Afobado por estar atrás do marcador, o time catarinense tornou a partida mais nervosa. Leandro se estranhou com Arthur, que acertou uma cotovelada e um carrinho por trás no atacante do Palmeiras.

As oportunidades se equilibraram no restante da etapa inicial. Em cobrança de falta do meia Rodrigo, o Figueira chegou a acertar o travessão de Fernando Prass, mas a arbitragem já marcava impedimento de Douglas Marques no lance. O defensor também tentou um voleio após bate-rebate na área do Verdão, mas Prass, bem posicionado, evitou o empate.

Para o líder do Campeonato Brasileiro da Série B, faltava acertar os passes finais no setor ofensivo para ampliar. Mesmo consistente, o Verdão pecava no arremate de suas jogadas. O volume de jogo foi suficiente apenas para manter a vantagem mínima no placar.

Ampliou e fechou
Parecia replay: com apenas dois minutos do segundo tempo, Ananias, que havia entrado no lugar de Wendel pouco antes do intervalo, invadiu a área, escapou a marcação e foi derrubado por Douglas Marques - de novo ele - antes de finalizar. Mais um pênalti para o Palmeiras. Dessa vez, o paraguaio William Mendieta foi o responsável pela cobrança. Com categoria, ele também mandou rasteiro, no canto esquerdo do goleiro – assim como havia feito Alan Kardec – ampliando o placar a favor de sua equipe e dando tranquilidade ao Verdão para o restante da etapa complementar.

O pouco de equilíbrio que restava ao Figueirense terminou apenas quatro minutos depois. Em boa jogada de Ananias pela esquerda, Alan Kardec aproveitou o cruzamento e cabeceou para fazer o terceiro do Palmeiras. Na jogada, a bola desviou na cabeça do lateral Henrique Miranda e atrapalhou Tiago Volpi, que acabou caindo antes do tempo para tentar a defesa.

Sob olhares de 16.454 pessoas, o Palmeiras se recuperava no tropeço na última rodada. Já o Figueirense esbarrava no mesmo vacilo do primeiro tempo: pouco trabalhava as laterais, insistia pelas jogadas no meio-campo.

Rendidos, os catarinenses até tiveram chances de diminuir a vantagem alviverde, mas passaram longe de incomodar. Em duas chances consecutivas, o Figueira desperdiçou oportunidades, e foi castigado por um golaço, que fechou de maneira perfeita o resultado a favor dos mandantes: após tabela de classe entre Juninho e Alan Kardec, Serginho ficou com o gol vazio para decretar a 19ª vitória do Palmeiras na Série B, com direito a "olé". A elite está cada vez mais próxima do Verdão.

 
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Temos vagas! Felipão tem sete dúvidas para a lista final da Copa

Terceiro goleiro, dois laterais, um zagueiro, um primeiro volante, um meia e um atacante são as vagas que restam para o grupo que vai disputar o Mundial

Por Seul, Coreia do Sul

Faltam oito meses para a Copa do Mundo. Porém, apenas cinco jogos para Luiz Felipe Scolari definir os 23 jogadores que vão disputar a competição no Brasil. E ainda restam interrogações na cabeça do treinador. Sete vagas seguem em aberto: um goleiro, dois laterais, um zagueiro, um primeiro volante, um apoiador e um atacante. Tudo será definido após o confronto de março, provavelmente contra a África do Sul, em Joanesburgo.


 No gol, a dúvida de Felipão se refere ao terceiro goleiro. Na Copa das Confederações, Diego Cavalieri foi o dono do posto. Para os jogos diante da Coreia do Sul, no sábado, às 8h (de Brasília), em Seul, e diante de Zâmbia, no dia 15, em Pequim, na China, Victor, do Atlético-MG terá o trabalho observado pela comissão técnica da Seleção. No entanto, o arqueiro tricolor leva vantagem na briga. Julio César e Jefferson estão garantidos.


Luiz Felipe Scolari felipão brasil coletiva  (Foto: Mowa Press) 
Copa à vista: 
Felipão ainda tem sete dúvidas para a lista final (Foto: Mowa Press)
Na defesa, a lateral direita tem uma lacuna. Daniel Alves é o titular de Felipão. Nas Confederações, Jean, que tem atuado como volante no Fluminense, foi o reserva imediato. No entanto, Felipão quer um especialista no setor. Maicon, hoje no Roma, foi chamado e deu conta do recado. Porém, machucado, está fora dos próximos jogos. Rafinha, do Bayern de Munique, deve ser observado na próxima convocação para que uma decisão seja tomada.

- Temos que cuidar de todos os detalhes porque falta muito pouco. Estamos próximos do Mundial e não podemos vacilar. É importante o que você faz dentro do seu clube para estar na lista final. Esses cuidados nós estamos tendo e esperamos conseguir a vaga no final – afirmou Daniel Alves.
Ainda no setor defensivo, a zaga já tem três nomes certos: Thiago Silva, David Luiz e Dante. Uma vaga está em disputa para o torneio no Brasil. Réver, do Atlético-MG, compôs o quarteto na Copa das Confederações, mas não vem sendo chamado. Por conta disso, nomes como Henrique, do Palmeiras, e Dedé, do Cruzeiro, são os cotados para a Copa do Mundo de 2014.

- Está se aproximando a Copa do Mundo, a convocação final. Eu e outros jogadores que temos sido mais convocados nos sentimos com um pé lá. Mas nada está garantido no futebol. Estamos caminhando, mas tudo muda muito rápido – afirmou o volante Hernanes.

A lateral esquerda também tem uma dúvida. E justamente em quem será o reserva de Marcelo. Filipe Luís ocupou a posto na competição disputada em junho de 2013. Atualmente, Felipão tem chamado Maxwell, do Paris Saint-Germain, e ele tem dado conta do recado. Com boas atuações no PSG e na própria Seleção, o jogador tem conquistado o seu espaço com a comissão técnica.


Julio César prêmio goleiro Brasil final Espanha (Foto: AFP)Julio César já está convocado por Felipão para defender a Seleção no Mundial (Foto AFP)
No meio, o reserva de Luiz Gustavo ainda é incerto. Felipão ainda não escolheu outro primeiro volante. Nas Confederações, Fernando, ex-Grêmio e atualmente no Shakhtar Donetsk, foi o escolhido. Para os dois próximos amistosos, Lucas Leiva, do Liverpool, ganhou a primeira oportunidade com a atual comissão técnica. Na chegada a Seul, na Coreia do Sul, ele mandou o recado. 

- Voltei na hora certa. Vim para ficar.

A comissão técnica também está à procura de um jogador com as mesmas qualidades de Oscar. Até o momento, o Brasil conta apenas com um jogador para armação das jogadas no meio de campo. No esquema de Felipão, o meia do Chelsea atua mais centralizado na linha de três que fica atrás do centroavante. Ronaldinho Gaúcho, do Atlético-MG, e Kaká, do Milan, poderiam ser opções, mas estão machucados e não renderam sob a batuta do pentacampeão.

Por último, para a Copa do Mundo, a comissão técnica vai convocar seis atletas para o ataque. Nas Confederações, Neymar, Hulk, Bernard, Jô, Fred e Lucas. Porém, duas situações preocupam o técnico Felipão. As lesões de Fred, que nos últimos anos tem sido perseguido por problemas físicos, e o desempenho irregular de Lucas no Paris Saint-Germain e na própria seleção brasileira.
  
- Costumo dizer que a vida, no futebol ainda mais, é como uma bola de sabão. Estamos aí e, de repente, ela explode. Temos que fazer o nosso trabalho com cuidado para se firmar todos os dias na Seleção – disse Hernanes.

No próximo sábado, às 8h (de Brasília), os “interessados” nas últimas vagas para a Copa terão que suar a camisa. O Brasil vai enfrentar a Coreia do Sul, no World Cup Stadium, em Seul. No dia 15, o adversário será Zâmbia, em Pequim, na China. Os dois confrontos serão transmitidos ao vivo pela TV Globo, Sportv e GLOBOESPORTE.COM. O site também acompanha em Tempo Real.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2013/10/temos-vagas-felipao-tem-sete-duvidas-para-lista-final-da-copa.html