A CRÔNICA
por
Marcelo Hazan
Se depender da primeira impressão, a relação entre o Palmeiras e a
cidade de Londrina será ótima. Longe de São Paulo por conta de uma
punição imposta pelo STJD, o Verdão se sentiu em casa no estádio do Café
na noite desta terça-feira. Sem dificuldade, venceu o Figueirense por 4
a 0, se recuperou do tropeço diante do ABC, por 3 a 2, no último
sábado, em Natal, e manteve a boa vantagem na liderança do Campeonato
Brasileiro da Série B - tem 62 pontos, contra 53 da Chapecoense, segunda
colocada. Arquibancadas cheias e uma bela festa da torcida alviverde,
que empurrou a equipe em sua "estreia" no Paraná.
A mágoa dos jogadores com a polêmica arbitragem na derrota para o ABC foi clara desde sábado. Mas ao contrário do que aconteceu no fim de semana, os comandados de Gilson Kleina tiveram dois pênaltis marcados a seu favor – ambos convertidos, por Alan Kardec (que também marcou o terceiro, de cabeça) e Mendieta. Serginho completou o placar. Uma atuação consistente.
O atraso de 10 minutos para o início da partida, causado por problemas nas catracas do estádio, nem foi sentido. Diante de um adversário pouco criativo, o Verdão foi inteligente. Desestabilizou o Figueirense com gols no início da partida e logo após o intervalo, fazendo o suficiente para vencer.
A torcida ainda terá de esperar um tempo para ver o Palmeiras de volta ao Pacaembu. O retorno será somente daqui a 17 dias. Mas a promessa é de casa cheia em Londrina, mais uma vez, na próxima sexta-feira, quando a equipe recebe o Guaratinguetá às 21h50m (horário de Brasília). O Figueirense, por sua vez, viaja a São Caetano do Sul, para enfrentar o time da casa no sábado, às 21h.
Pênalti marcado, Verdão na frente
O Palmeiras saiu de campo no último sábado reclamando da arbitragem, que não teria marcado dois pênaltis claros na derrota para o ABC – resultado que quebrou uma série de nove jogos de invencibilidade da equipe na competição. Desta vez, bastaram cinco minutos para que Edivaldo Elias da Silva, responsável pelo apito em Londrina, apontasse penalidade a favor do Alviverde contra o Figueirense.
A jogada de Leandro começou na intermediária. O atacante fez uma fila da defesa catarinense, deixando três jogadores para trás. Quando já se aproximava da pequena área, foi derrubado pelo estabanado zagueiro Douglas Marques, que jogou o próprio corpo para tentar deter o palmeirense. Na cobrança, Alan Kardec, artilheiro da equipe na Série B, com 12 gols, bateu rasteiro no canto esquerdo de Tiago Volpi, que se jogou para o lado oposto.
Imediatamente após o gol, o Figueirense adotou postura mais acelerada. Tentava encontrar espaços no meio-campo para criar as jogadas, mas era atrapalhado pela marcação alviverde, que evitava as chegadas adversárias. Afobado por estar atrás do marcador, o time catarinense tornou a partida mais nervosa. Leandro se estranhou com Arthur, que acertou uma cotovelada e um carrinho por trás no atacante do Palmeiras.
As oportunidades se equilibraram no restante da etapa inicial. Em cobrança de falta do meia Rodrigo, o Figueira chegou a acertar o travessão de Fernando Prass, mas a arbitragem já marcava impedimento de Douglas Marques no lance. O defensor também tentou um voleio após bate-rebate na área do Verdão, mas Prass, bem posicionado, evitou o empate.
Para o líder do Campeonato Brasileiro da Série B, faltava acertar os passes finais no setor ofensivo para ampliar. Mesmo consistente, o Verdão pecava no arremate de suas jogadas. O volume de jogo foi suficiente apenas para manter a vantagem mínima no placar.
Ampliou e fechou
Parecia replay: com apenas dois minutos do segundo tempo, Ananias, que havia entrado no lugar de Wendel pouco antes do intervalo, invadiu a área, escapou a marcação e foi derrubado por Douglas Marques - de novo ele - antes de finalizar. Mais um pênalti para o Palmeiras. Dessa vez, o paraguaio William Mendieta foi o responsável pela cobrança. Com categoria, ele também mandou rasteiro, no canto esquerdo do goleiro – assim como havia feito Alan Kardec – ampliando o placar a favor de sua equipe e dando tranquilidade ao Verdão para o restante da etapa complementar.
O pouco de equilíbrio que restava ao Figueirense terminou apenas quatro minutos depois. Em boa jogada de Ananias pela esquerda, Alan Kardec aproveitou o cruzamento e cabeceou para fazer o terceiro do Palmeiras. Na jogada, a bola desviou na cabeça do lateral Henrique Miranda e atrapalhou Tiago Volpi, que acabou caindo antes do tempo para tentar a defesa.
Sob olhares de 16.454 pessoas, o Palmeiras se recuperava no tropeço na última rodada. Já o Figueirense esbarrava no mesmo vacilo do primeiro tempo: pouco trabalhava as laterais, insistia pelas jogadas no meio-campo.
Rendidos, os catarinenses até tiveram chances de diminuir a vantagem alviverde, mas passaram longe de incomodar. Em duas chances consecutivas, o Figueira desperdiçou oportunidades, e foi castigado por um golaço, que fechou de maneira perfeita o resultado a favor dos mandantes: após tabela de classe entre Juninho e Alan Kardec, Serginho ficou com o gol vazio para decretar a 19ª vitória do Palmeiras na Série B, com direito a "olé". A elite está cada vez mais próxima do Verdão.
A mágoa dos jogadores com a polêmica arbitragem na derrota para o ABC foi clara desde sábado. Mas ao contrário do que aconteceu no fim de semana, os comandados de Gilson Kleina tiveram dois pênaltis marcados a seu favor – ambos convertidos, por Alan Kardec (que também marcou o terceiro, de cabeça) e Mendieta. Serginho completou o placar. Uma atuação consistente.
O atraso de 10 minutos para o início da partida, causado por problemas nas catracas do estádio, nem foi sentido. Diante de um adversário pouco criativo, o Verdão foi inteligente. Desestabilizou o Figueirense com gols no início da partida e logo após o intervalo, fazendo o suficiente para vencer.
A torcida ainda terá de esperar um tempo para ver o Palmeiras de volta ao Pacaembu. O retorno será somente daqui a 17 dias. Mas a promessa é de casa cheia em Londrina, mais uma vez, na próxima sexta-feira, quando a equipe recebe o Guaratinguetá às 21h50m (horário de Brasília). O Figueirense, por sua vez, viaja a São Caetano do Sul, para enfrentar o time da casa no sábado, às 21h.
Jogadores do Palmeiras comemoram a vitória em Londrina (Foto: Marcos Bezerra / Ag. Estado)
O Palmeiras saiu de campo no último sábado reclamando da arbitragem, que não teria marcado dois pênaltis claros na derrota para o ABC – resultado que quebrou uma série de nove jogos de invencibilidade da equipe na competição. Desta vez, bastaram cinco minutos para que Edivaldo Elias da Silva, responsável pelo apito em Londrina, apontasse penalidade a favor do Alviverde contra o Figueirense.
A jogada de Leandro começou na intermediária. O atacante fez uma fila da defesa catarinense, deixando três jogadores para trás. Quando já se aproximava da pequena área, foi derrubado pelo estabanado zagueiro Douglas Marques, que jogou o próprio corpo para tentar deter o palmeirense. Na cobrança, Alan Kardec, artilheiro da equipe na Série B, com 12 gols, bateu rasteiro no canto esquerdo de Tiago Volpi, que se jogou para o lado oposto.
Imediatamente após o gol, o Figueirense adotou postura mais acelerada. Tentava encontrar espaços no meio-campo para criar as jogadas, mas era atrapalhado pela marcação alviverde, que evitava as chegadas adversárias. Afobado por estar atrás do marcador, o time catarinense tornou a partida mais nervosa. Leandro se estranhou com Arthur, que acertou uma cotovelada e um carrinho por trás no atacante do Palmeiras.
As oportunidades se equilibraram no restante da etapa inicial. Em cobrança de falta do meia Rodrigo, o Figueira chegou a acertar o travessão de Fernando Prass, mas a arbitragem já marcava impedimento de Douglas Marques no lance. O defensor também tentou um voleio após bate-rebate na área do Verdão, mas Prass, bem posicionado, evitou o empate.
Para o líder do Campeonato Brasileiro da Série B, faltava acertar os passes finais no setor ofensivo para ampliar. Mesmo consistente, o Verdão pecava no arremate de suas jogadas. O volume de jogo foi suficiente apenas para manter a vantagem mínima no placar.
Ampliou e fechou
Parecia replay: com apenas dois minutos do segundo tempo, Ananias, que havia entrado no lugar de Wendel pouco antes do intervalo, invadiu a área, escapou a marcação e foi derrubado por Douglas Marques - de novo ele - antes de finalizar. Mais um pênalti para o Palmeiras. Dessa vez, o paraguaio William Mendieta foi o responsável pela cobrança. Com categoria, ele também mandou rasteiro, no canto esquerdo do goleiro – assim como havia feito Alan Kardec – ampliando o placar a favor de sua equipe e dando tranquilidade ao Verdão para o restante da etapa complementar.
O pouco de equilíbrio que restava ao Figueirense terminou apenas quatro minutos depois. Em boa jogada de Ananias pela esquerda, Alan Kardec aproveitou o cruzamento e cabeceou para fazer o terceiro do Palmeiras. Na jogada, a bola desviou na cabeça do lateral Henrique Miranda e atrapalhou Tiago Volpi, que acabou caindo antes do tempo para tentar a defesa.
Sob olhares de 16.454 pessoas, o Palmeiras se recuperava no tropeço na última rodada. Já o Figueirense esbarrava no mesmo vacilo do primeiro tempo: pouco trabalhava as laterais, insistia pelas jogadas no meio-campo.
Rendidos, os catarinenses até tiveram chances de diminuir a vantagem alviverde, mas passaram longe de incomodar. Em duas chances consecutivas, o Figueira desperdiçou oportunidades, e foi castigado por um golaço, que fechou de maneira perfeita o resultado a favor dos mandantes: após tabela de classe entre Juninho e Alan Kardec, Serginho ficou com o gol vazio para decretar a 19ª vitória do Palmeiras na Série B, com direito a "olé". A elite está cada vez mais próxima do Verdão.
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