terça-feira, 20 de março de 2012

Atletas do Coelho marcam presença em centenário de instituição em BH

Evento faz parte da programação dos cem anos do América-MG, em abril

Por GLOBOESPORTE.COM Belo Horizonte
 
Jogadores do América-MG participaram de uma festa, em comemoração do centenário de uma instituição geriátrica de Belo Horizonte. Nessa segunda-feira, Fábio Júnior, Glaycon, Bryan e China, ao lado da mascote do clube, prestigiaram a festa dos cerca de 40 idosos.

Jogadores do América-MG participam de evento em asilo (Foto: Rodrigo Almeida / Divulgação Santa Casa BH)Jogadores do Coelho participam de evento em asilo (Foto: Rodrigo Almeida / Divulgação Santa Casa BH)
 
O evento fez parte da programação oficial das festividades do centenário do América-MG, no dia 30 de abril. Um almoço de confraternização encerrou a comemoração.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/america-mg/noticia/2012/03/atletas-do-coelho-marcam-presenca-em-centenario-de-instituicao-em-bh.html

Confira a programação e a tabela de jogos do Campeonato Brasileiro

 

futebol de areia

Primeira edição do torneio vai trazer para a Arena Guarapiranga, em São Paulo, alguns dos principais times do país, entre os dias 21 e 25 de março

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo
 
Vasco x Cruzeiro Copa Brasil de futebol de areia (Foto: Antonio Lima)Cruzeiro e Vasco estão no mesmo grupo para o
Campeonato Brasileiro em SP (Foto: Antonio Lima)
 
A primeira edição do Campeonato Brasileiro de Clubes de futebol de areia vai trazer para a Arena Guarapiranga, em São Paulo, alguns dos principais times do país, entre os dias 21 e 25 de março. Corinthians (SP), São Paulo (SP), Santos (SP), Palmeiras (SP), Portuguesa (SP), Vasco da Gama (RJ), Botafogo (RJ), Flamengo (RJ), Cruzeiro (MG), Asa Arapiraca (AL), Sport Recife (PE) e Atlético Paranaense (PR) buscarão o título inédito na capital paulista.

O torneio será disputado em três grupos de quatro times. Os primeiros colocados de cada grupo e o segundo melhor na classificação geral carimbam o passaporte para as semifinais no sábado, 24, a partir das 11h30m, com transmissão ao vivo do SporTV. A decisão de terceiro lugar acontecerá no domingo, 25, às 11h. Mais tarde, a partir das 11h30m, será realizada a final da competição, também transmitida pelo SporTV.

Confira os grupos:

Grupo A

Vasco da Gama (RJ)/ São Paulo (SP)/Cruzeiro (MG)/ Flamengo (RJ)
Grupo B
Corinthians (SP)/ Botafogo (RJ)/Portuguesa (SP)/Sport Recife (PE)
Grupo C
Santos (SP)/Palmeiras (SP)/Asa Arapiraca (AL)/ Atlético Paranaense (PR)
Tabela de Jogos:
Quarta-feira - 21 de março
Jogo 1 - 10h - Atlético PR x Palmeiras (Grupo C)
Jogo 2 - 11h15m - Portuguesa x Botafogo (Grupo B)
Jogo 3 - 12h30m - Cruzeiro x São Paulo (Grupo A)
Jogo 4 - 13h45m - Asa Arapiraca x Santos (Grupo B)
Jogo 5 - 15h - Flamengo x Vasco da Gama (Grupo A)
Jogo 6 - 16h15m - Sport Recife x Corinthians (Grupo C)

Quinta-feira - 22 de março
Jogo 7 - 10h - Botafogo x Sport Recife (Grupo B)
Jogo 8 - 11h15m - São Paulo x Flamengo (Grupo A)
Jogo 9 - 12h30m - Santos x Atlético PR (Grupo C)
Jogo 10 - 13h45m - Palmeiras x Asa Arapiraca (Grupo C)
Jogo 11 - 15h - Vasco da Gama x Cruzeiro (Grupo A)
Jogo 12 - 16h15m - Corinthians x Portuguesa (Grupo B)

Sexta-feira - 23 de março
Jogo 13 - 10h - Cruzeiro x Flamengo (Grupo A)
Jogo 14 - 11h15m - Asa Arapiraca x Atlético PR (Grupo C)
Jogo 15 - 12h30m - Vasco da Gama x São Paulo (Grupo A)
Jogo 16 - 13h45m - Corinthians x Botafogo (Grupo B)
Jogo 17 - 15h - Portuguesa x Sport Recife (Grupo B)
Jogo 18 - 16h15m - Santos x Palmeiras (Grupo C)

Sábado - 24 de março
Jogo 19 - 11h30m - 1º Grupo B x 1º Grupo C
Jogo 20 - 12h45m - 1º Grupo A x 2º Melhor Colocado

Domingo - 25 de março
Jogo 21 - 11h - Perdedor Jogo 19 x Perdedor Jogo 20
Jogo 22 - 12h30m - Vencedor Jogo 19 x Vencedor Jogo 20


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/eventos/futebol-de-areia/noticia/2012/03/confira-programacao-e-tabela-de-jogos-do-campeonato-brasileiro.html

http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2012/03/o-craque-louco-heleno-renasce-mais-de-50-anos-apos-sua-morte.html

Lei Geral da Copa não terá liberação explícita da venda. Votação é adiada mais uma vez

Por Marcelo Parreira Brasília, DF
 
Aldo Rebelo Lei Geral da Copa copa 2014   (Foto: Marcelo Parreira/Globoesporte.com)Aldo Rebelo (cinza) na reunião com os deputados
(Foto: Marcelo Parreira/Globoesporte.com)
 
A Fifa terá de negociar com estados e municípios que sediarão os jogos da Copa do Mundo de 2014 a venda de bebidas alcoólicas nos estádios.
Segundo o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto, a forma encontrada para votar o texto foi retirar o artigo aprovado pela comissão especial que analisou o projeto que permitia explicitamente a venda de bebidas alcoólicas nos estádios. Assim, o projeto terá apenas o artigo que suspende as partes do Estatuto do Torcedor que proíbem a venda.
A votação, que aconteceria nesta terça, foi adiada mais uma vez. A falta de uma data para o acerto do projeto do Código Florestal na Câmara dos Deputados foi o motivo. Alguns parlamentares queriam uma data para a votação do código e ameaçaram prejudicar a Lei Geral.
Divergências
O deputado Jilmar Tatto (PT-SP) explicou a nova diretriz para a questão das bebidas alcoolicas. Para o líder do PT na Câmara, a solução de a Fifa negociar com os estados foi a mais adequada para não retardar ainda mais o processo.
- O Estatuto do Torcedor não explicita a questão da proibição da venda de bebidas alcoólicas. Quem explicita isso na verdade foi uma norma da CBF lá atrás, e que depois se tornou lei em alguns estados. Eu acho que é até mais fácil nos estados essa negociação.
Segundo o relator do projeto na comissão especial, deputado Vicente Cândido (PT-SP), hoje são pelo menos sete estados que proíbem a venda de bebidas: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará, Bahia e Rio Grande do Sul. Tanto Tatto como o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, lembraram que os governadores das sedes fizeram compromissos com a Fifa.
- As garantias foram fornecidas pelo governo brasileiro e os governadores que participaram das candidaturas a sediar a Copa também assinaram as garantias - disse o ministro na saída da reunião com os líderes dos partidos que apoiam o governo na Câmara.
Tanto o ministro como os líderes afirmaram que a aprovação do projeto apenas com a suspensão do artigo do Estatuto do Torcedor já atende ao compromisso firmado pelo governo com a Fifa, que prevê que não exista "qualquer proibição ou restrição legal à venda, propaganda ou distribuição a qualquer produto dos Parceiros Comerciais [da Fifa], incluindo comidas e bebidas, dentro dos estádios ou nos locais dos eventos".
Relator do projeto, Cândido discorda. Ele lembrou que a inclusão do artigo que explicitava a permissão foi negociada com a Fifa, e uma forma encontrada de garantir o cumprimento da garantia. Mesmo assim, alegou ter sido voz vencida na discussão.
- Eu sou um voto em 513. A Fifa terá de ir lá e negociar. Eu estava advogando a tese de que uma lei nacional específica que é resultado de um acordo assinada pelo presidente da República resolveria, por isso que fiz o acréscimo do artigo. Tirando este artigo, está delegando para os estados.

FONTE
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2012/03/fifa-vai-ter-de-negociar-venda-de-bebidas-com-estados.html

O craque louco: Heleno renasce mais de 50 anos após sua morte

Antagonista de si mesmo, ídolo do Botafogo é lembrado em filme, livro e exposição. É a retomada do mito desenhado em uma vida que beira a ficção

Por Alexandre Alliatti Rio de Janeiro
 
Heleno de Freitas (Foto: Divulgação)O gênio redescoberto: Heleno era antagonista de
si mesmo (Foto: Divulgação)
Os dentes da frente eram tortos, um tanto separados. No rosto de Heleno de Freitas, naquela expressão que fazia as mulheres tremelicarem em meio a suspiros, haveria de ter alguma imperfeição, como que a combinar com a personalidade dele. Porque o espírito do gênio da década de 40 também tinha pontos tortos. E é justificável. Não fosse assim, talvez ele não seria ressuscitado em homenagens mais de 50 anos após sua morte – reconhecido em filme, livro e exposição como uma das maiores personagens já criadas pelo futebol brasileiro. Antagonista de si mesmo, o goleador que deixou a vida em um hospício, na precocidade dos 39 anos, tem os vaivéns de sua história recontados. É uma trajetória que beira a ficção, com a pulsão de uma vida superacelerada pela fama e a dor de uma morte atormentada pela loucura.

Chega aos cinemas na semana que vem, dia 30, o filme “Heleno – o príncipe maldito”, dirigido por José Henrique Fonseca (veja o trailer no vídeo acima). O ídolo alvinegro é vivido por Rodrigo Santoro – quase uma cópia da personagem que interpreta, com um nível de semelhança capaz de assombrar os familiares do craque trágico. A inspiração para a telona saiu do livro “Nunca houve um homem como Heleno”, de Marcos Eduardo Neves, levado às livrarias em 2006 e relançado agora. A loja oficial do Botafogo, em General Severiano, tem até o fim do mês uma exposição com fotos da carreira e da vida pessoal do ex-atacante.
É o renascimento de uma lenda abençoada pela vida e amaldiçoada pelo destino. O galã de tantas mulheres, o artilheiro de tantos gols, o encrenqueiro de tantas confusões, o viciado de tantos excessos, o egocêntrico de tantos orgulhos, haveria de morrer longe da glória, louco, doente. E haveria de ser eterno.

Tua estrela solitária te conduz
Heleno de Freitas (Foto: Divulgação)Galã: Heleno de Freitas colecionou mulheres e
acumulou fama (Foto: Divulgação)
Vale o clichê: Heleno de Freitas era uma estrela solitária. Era sua própria estrela. E era conduzido por ela. Possuía aquilo a que talvez só os gênios têm direito: o egocentrismo como núcleo da vida.
Ele sabia que era diferente. Era um jogador de futebol que também era advogado. Lia Dostoievski. Escutava jazz. Assistia a representações de Shakespeare.
Ele sabia que era craque. Contava gols como se contasse os segundos nos ponteiros do relógio. É o quarto maior artilheiro da história do Botafogo. Foram 204 bolas nas redes adversárias em 234 partidas com a camisa alvinegra. Anotou pelo menos outros 45 vestido com uniformes diferentes: 14 pela Seleção Brasileira, cinco pela seleção carioca, 19 pelo Vasco, sete pelo Boca Juniors. Também jogou no Junior Barranquilla, da Colômbia. No América-RJ, onde encerrou a carreira, não fez gols.
Ele sabia que era um galã. Possuía um ar que misturava a grandeza que Carlos Gardel já tinha com a melancolia que Jack Kerouac ainda teria. Os cabelos negros eram penteados com precisão matemática, de forma a ficarem quase imóveis, no máximo com liberdade para a franja cair sobre a testa - vaidade que lhe rendeu o apelido de Gilda, em referência à personagem interpretada por Rita Hayworth. Ele se vestia com cuidado de astro de cinema. Tinha o mesmo alfaiate de Getúlio Vargas. Andava em Cadillacs. Atraía as mulheres feito ímã ao circular pelos bailes cariocas ou pelas praias de Copacabana. A fama de mulherengo inclui boatos de que seduziu até Eva Perón quando esteve na Argentina – história presente em seus delírios no fim da vida, já atingido pela insanidade, e registrada em crônica de Nelson Rodrigues.
Mas ele não sabia que teria um fim tão trágico. A queda foi proporcional à ascensão. Com o tempo, perdeu dinheiro, perdeu qualidade, perdeu espaço, perdeu idolatria. E perdeu a vida. Abalado pela sífilis e fragilizado pelo vício em éter, acabou louco. Morreu assim.
De amor e de sombras
O futebol heróico e elegante de Heleno de Freitas despertou em mim a paixão pelo futebol. Avassaladora paixão da qual, com a graça de Deus, jamais hei de me curar. Heleno de Freitas foi a personalidade mais fascinante e também a mais dramática que conheci nos estádios"
Armando Nogueira
A família de Heleno de Freitas, após a morte do pai dele, trocou a cidade mineira de São João Nepomuceno pelo Rio de Janeiro em 1933, quando o futuro ídolo do Botafogo tinha 13 anos. Ainda no engatinhar da Era Vargas, o menino começou a conviver com um novo mundo. A praia de Copacabana, nos arredores do apartamento onde ele morava, no número 19 da rua Conselheiro Lafaiette, logo virou uma atração para o garoto. Foi ali que ele começou a jogar bola. E que começou a mostrar o estilo que marcaria sua carreira: perfeccionista, agressivo até com os colegas de time, arrogante até o limite do insuportável. E um craque.
- Ele era um Edmundo elevado à décima potência – opina Marcos Eduardo Neves, o autor de “Nunca houve um homem como Heleno”.
Ali ganhava forma uma história de amor e de sombras. Pouco depois de chegar ao Rio, Heleno viu a torcida alvinegra em festa, nas ruas da cidade, pela conquista do Estadual de 33. Achou aquilo tudo muito bonito. Talvez sem perceber, passou a se apaixonar por uma camisa que defenderia com amor quase doentio – a ponto de prejudicar o clube.


Heleno seria punido, multado e até afastado do Botafogo, sempre por culpa de sua indisciplina. O atacante exigia a perfeição. Foram raras as figuras que ele respeitou. Humilhava colegas de time (inclusive durante os jogos), discutia com treinadores, contrariava dirigentes, brigava com torcedores. Entre idas e vindas, teve uma passagem pela base do Fluminense como hiato em sua história pelo Alvinegro. Mas foi pelo Glorioso que iniciou a carreira, ainda em 1939.
A estreia foi num 21 de dezembro, em partida contra os argentinos do San Lorenzo. Foi uma tragédia. O Botafogo levou 5 a 1. Heleno foi substituído ainda no primeiro tempo. Ficaria para a temporada seguinte a comprovação do talento indicado pelo jogador nas areias de Copacabana e nas categorias inferiores do Bota. Em seu terceiro jogo, na vitória de 2 a 0 sobre o São Cristóvão, em 28 de abril de 1940, ele marcaria os dois gols. Faria outros três ao longo da temporada – bem menos do que os 30 que anotaria em 41, dos 34 que faria em 42, dos 24 que marcaria em 43 e 44, dos 22 que registraria em 45, dos 42 (em apenas 39 jogos) que marcaria em 46 e dos 19 deixados em 47.
O porém é que Heleno não comemorou um título sequer pelo Botafogo. E, em parte, por culpa dele. Quanto melhor jogava, pior tratava os colegas. Era odiado por parte deles. O ambiente era turvo.
Promiscuidade gera doença, que gera loucura
Heleno de Freitas (Foto: Divulgação)Heleno vivia de exageros: fumava e bebia muito,
além do vício em lança-perfume (Foto: Divulgação)
Contavam-se nos dedos as figuras tão célebres quanto Heleno no Rio dos anos 40. Ele tinha dinheiro, fama e beleza. Pertencia ao “clube dos cafajestes”, grupo de jovens endinheirados e rebeldes. Colecionava mulheres, incluindo as vedetes da época. Levava uma vida promíscua. Do prazer, tirou sua ruína.
O jogador contraiu sífilis, só descoberta em estágio avançado. Para piorar, adquiriu vício em lança-perfume. Cheirava éter. A combinação foi explosiva. Heleno, que já tinha uma personalidade das mais instáveis, começou a dar sinais de loucura – um dos reflexos da doença.
As ações do craque passaram a ser mais radicais. Em Buenos Aires, onde foi defender o Boca Juniors depois de deixar o Botafogo, entrou em campo para um treinamento vestido de sobretudo. Argumentou que estava frio. De volta ao Rio, após passagem apagada por Buenos Aires, resolveu imitar John Wayne ao pegar um revólver e, com ele, tentar acender um fósforo preso nos dedos do pé.
Heleno teria outra experiência internacional. Por duas temporadas, defendeu o Junior Barranquilla na Liga Pirata, com o futebol colombiano vivendo momentos de euforia financeira. Chegou lá como ídolo. Foi protagonista de repetidas crônicas de Gabriel García Márquez, na época um jovem jornalista. Mas saiu, nenhuma novidade, por baixo.
Vingança do destino
O destino também soube ser cruel com Heleno. Inclusive dentro de campo. É um azar sem tamanho que o mundo tenha entrado em guerra justamente no auge do goleador. O futuro do futebol poderia ser outro se os conflitos não tivessem impedido a realização das Copas de 1942 e 1946. Heleno fatalmente disputaria pelo menos uma delas – ambas, provavelmente.
Mas havia a Copa de 50, a construção do Maracanã, a esperança de consagração. Quando voltou ao Brasil, Heleno estava convicto de que jogaria o Mundial em casa. Mas ele já era outro atleta. E o comandante da equipe nacional era Flavio Costa, que havia comido o pão que o diabo amassou na convivência diária com o jogador em convocações anteriores da Seleção. O craque ficou fora da Copa. Depois dela, ao reencontrar o treinador, sacou uma arma. Acabou apanhando dele.
- Perto da morte, o Heleno falava muito sobre futebol. Ele ficava repetindo as mesmas histórias o tempo todo. Uma coisa que ele queria muito era jogar a Copa de 50. Mas ele já não estava bem – comenta Herilene, hoje com 69 anos, sobrinha de Heleno.

Heleno de Freitas jogador do Botafogo 1948 (Foto: Arquivo / Ag. O Globo)Heleno entre amigos em 1948, pouco mais de uma década antes de morrer (Foto: Arquivo / Ag. O Globo)
Heleno só jogaria uma vez no Maracanã. E foi justamente sua última partida como jogador profissional. Defendendo o América pela primeira e derradeira vez, ele ficou 25 minutos em campo até ser expulso por ofender seus colegas de time. Enquanto esteve no gramado, fez quase nada: um ou outro drible, exceção em um dia em que Heleno tinha o olhar perdido, como se vivesse um sonho. Ou um pesadelo.
No dia seguinte, o Jornal dos Sports escreveria que Heleno parecia ser um caso “exclusivamente de hospício”. O texto foi, ao mesmo tempo, cruel e profético.
Ver o Botafogo campeão e ser campeão com o Vasco
Bastou Heleno sair para o Botafogo conseguir aquilo que não conseguira com ele. Foi campeão estadual. Ao saber da conquista, o jogador chorou. Argumentou que não era por inveja: era por fanatismo ao clube.
A diretoria alvinegra usou seu raciocínio lógico quando Heleno voltou da Argentina e se colocou à disposição para ser novamente atleta do Glorioso. Pensou o seguinte: com ele, quase meia década sem títulos; sem ele, conquista estadual. O Botafogo, quem diria, não quis Heleno.
Mas o Vasco quis. Em uma passagem de altos e baixos, o atacante ganhou o Campeonato Carioca de 1949. A última partida, com o título já assegurado, foi contra o Botafogo. Heleno deu passe para gol e reclamou que foi caçado pelos ex-colegas de time.
Uma semana depois, em excursão ao Rio Grande do Sul, foi substituído em partida contra o Renner. Estava xingando os colegas. Acabou dispensado. Nunca mais vestiu a camisa do Vasco.
O título pelo Cruz-Maltino não foi o único da carreira de Heleno. Com a Seleção Brasileira, ele ganhou a Copa Roca de 1945 e a Copa Rio Branco de 1947.

O fim
Heleno de Freitas 1955 final da vida (Foto: Arquivo Pessoal)Em 1955, já internado e em decadência, Heleno
respira futebol (Foto: Arquivo Pessoal)
Uma das músicas preferidas de Heleno de Freitas era “My foolish heart”, composta por Ned Washington e Victor Young. Ela fala dos cuidados que um coração bobo precisa ter para não ser despedaçado. Heleno tinha um coração bobo. E ele foi despedaçado pelo futebol. Quando Heleno não teve mais a bola, perdeu também a vida.
Antes, congelou corações. Especialmente o de Ilma, sua única esposa. Ela não suportou os desmandos do marido. Com um filho de apenas um ano a tiracolo, fugiu de casa. O pequeno Luiz Eduardo nunca mais veria o pai vivo. Só saberia dele quando de sua morte, em 8 de novembro de 1959.
- Se meu pai parasse de jogar, morreria. Quando ele acabou para o futebol, também acabou para a vida – diz o filho de Heleno.
Antes de ser internado em um sanatório, onde deixaria a vida, Heleno passou dois anos na casa do irmão, Heraldo. Lá, passou bom tempo brincando com os sobrinhos. Gostava de jogar gamão. As crianças sempre perdiam. E não tinham como ganhar. Era só ele quem mexia nas peças.
Porque com Heleno não existe meio-termo; ou, pelo menos, o público não quer isso dele. Se se comporta como um charlatão, o público sabe que comprou um bilhete em branco que lhe dá a oportunidade de vaiar. Em nenhum caso uma partida da qual participe Heleno tem probabilidade de se transformar num logro, porque vaiar, da mesma maneira como aplaudir, é uma forma coletiva de reconhecer publicamente um fato"
Gabriel García Márquez
Heleno passava horas e horas conversando. De madrugada, ia aos quartos das crianças, sempre observado por adultos. Entrava lá e cobria os pequeninos, temeroso de que estivessem com frio. Ele criava histórias, repetia delírios. Estava louco.
- Ele sempre falava de um gigante, um homem que arrancava árvores com as mãos. Não entendíamos o que era – lembra Helenize, 66 anos, sobrinha de Heleno.
O ex-jogador tinha surtos quase cômicos. Chamava as crianças para dar socos nas paredes. As mãos dele não se feriam com os golpes. Certa feita, pegou a motocicleta de um farmacêutico, foi até um morro da cidade e desceu de lá sobre a moto – de pé.
Conforme avançava a sífilis, aumentava a insanidade de Heleno. E seguia o vício. A família dele teve que percorrer as farmácias da cidade para pedir que não lhe vendessem éter. Por fim, decidiu interná-lo.
Em um sanatório de Santarém, cidade do interior mineiro, Heleno passaria os últimos anos de vida. O andar do tempo aumentaria a loucura. O craque, conforme mostram cartas trocadas entre os médicos do sanatório e familiares do ídolo botafoguense (presentes no livro de Marcos Eduardo Neves), ia piorando aos poucos. Chegou ao limite. Passou a imitar sons de motores da manhã à noite. Comia coisas que encontrava pelo chão – inclusive pedaços já usados de papel higiênico. Catava pedaços de cigarro – mesmo que tivesse carteiras inteiras à disposição. Não tinha mais condições de conviver em sociedade.
Antes, seguia respirando futebol. Fora de peso (e de si), ia ver os treinos do Olimpic, clube local. Certa feita, em 1955, pediu para jogar. Foi criado um teatro. O zagueiro foi orientado a facilitar o gol. As poucas pessoas presentes simularam ser uma torcida. Por alguns instantes, em uma cena de tristeza e beleza quase gêmeas, o gênio voltou a seus tempos de glória.
Difícil mesmo foi perceber que eles haviam terminado. Com a carreira já encerrada, antes de ser internado, Heleno passava os dias grudado no clube que amava. Frequentava o vestiário do Botafogo. Pedia dinheiro emprestado aos ex-colegas – inclusive aos desafetos. Via os treinos cambaleante, dopado de éter.
Quase morreu ali. Foi encontrado desmaiado por funcionários. Havia tentado se eletrocutar na chave de luz do clube.
Em seus últimos anos de vida, Heleno pouco mencionou a ex-mulher e o filho. As sobrinhas dele dizem que jamais ouviram uma palavra sobre o assunto sair de sua boca. No sanatório, ele teria falado de Luiz Eduardo algumas vezes.
- Ele falava muito sobre futebol, mas nunca falava da mulher e do filho. Parece que apagou isso tudo da cabeça dele – diz Herilene, sobrinha do craque.
- Para o Heleno, a coisa mais importante do mundo era ele. Ele e o Botafogo. Azar se tinha filho, se tinha mulher. Era um cara sozinho, solitário. Ele ficou louco, e a mulher percebeu isso. Fugiu até para preservar o filho – opina Marcos Eduardo Neves.

Esboços de Heleno
montagem Rodrigo Santoro Heleno de Freitas, ex-jogador do Botafogo (Foto: Reprodução)Rodrigo Santoro recria Heleno: 'Só vivia 100%'
(Foto: Reprodução)
Luiz Eduardo passou a vida tentando descobrir quem era seu pai. O nome de Heleno era quase secreto depois de Ilma voltou a se casar. Com o passar dos anos, o menino foi criando a personagem. Perguntava a botafoguenses se eles sabiam quem havia sido o grande centroavante dos anos 40. Levou um golpe quando um taxista respondeu que Heleno havia morrido louco.
Para Luiz, ver Rodrigo Santoro no cinema, na pré-estreia do filme, foi o ponto final em uma busca que parecia não ter fim. Ele enfim conseguiu criar a imagem de seu pai.
- As pessoas me contavam as histórias. Eu ia montando tudo. Aí veio o filme. Para mim, é um marco. É o início de uma nova vida, porque passei muitos anos procurando saber quem havia sido o Heleno.
Mas é difícil saber quem foi Heleno.
- Não tem como desvendá-lo. Tenho medo de que este seja o grande livro da minha vida, justamente por tudo que envolve o Heleno. Ele transcende o futebol – afirma o escritor de “Nunca houve um homem como Heleno”.
- Heleno era o super-homem de Nietzsche, uma pessoa que só via sentido em viver o máximo, em se dar 100%. Ele não tolerava mediocridade – resume Rodrigo Santoro no material de divulgação do filme.
Mais de 50 anos depois da morte de Heleno, Luiz Eduardo desenha a imagem do pai que ele jamais conheceu.
- Ele foi uma pessoa difícil de se lidar, fácil de se amar, fácil de se odiar. Ele era oito e 80. Ou se gostava dele, ou não se gostava. Ele falava o que vinha na cabeça e não se preocupava com a dor dos outros. Ele teve o temperamento de um gênio. Foi um cometa.
Heleno de Freitas, o sujeito de mil adjetivos, o mito dos anos 40, morreu em estado quase vegetativo. Mal se mexia. Mal balbuciava as palavras sem nexo de antes. Foi encontrado em seu quarto, por um enfermeiro, em uma manhã de domingo.

Justamente em um domingo, sinônimo de futebol.
info Heleno de Freitas (Foto: Arte esporte)Craque dos anos 40 é lembrado em filme, livro e exposição (Foto: Arte esporte)
FONTE:

Botafogo prega atenção máxima, mas espera que Treze não renda o mesmo

Oswaldo de Oliveira destaca que equipes de menor porte costumam ser mais tímidas fora de casa, mas vê qualidade em especial no lado direito

Por André Casado Rio de Janeiro
 
É com a máxima atenção às qualidades demonstradas pelo Treze, mas com a crença de que o rival não renda não tenha o mesmo rendimento da Paraíba que o Botafogo se prepara para decidir sua vaga na segunda fase da Copa do Brasil, quarta-feira, no Engenhão. Após o empate em João Pessoa, em jogo equilibrado, o técnico Oswaldo de Oliveira prevê possíveis dificuldades. Ainda assim, destaca que as partidas fora de casa costumam ser mais problemáticas e pior já passou.

- Tivemos um grande obstáculo lá, que foi a condição do jogo. Esses centros "menos iluminados" do futebol brasileiro são complicados. Além do gramado, tinha a iluminação e até uma banda com música muito alta no próprio campo. Quer dizer, houve a preocupação grande com a festa, é um evento anual a visita de um clube como o Botafogo, mas nada nos facilita. Fui com Flu, Corinthians e São Paulo, e já vi, em Belém, darem 55 minutos no segundo tempo. Só que essas equipes normalmente não desenvolvem o mesmo rendimento quando jogam fora - aponta Oswaldo.
O comandante elogiou especialmente o lado direito do adversário:

Jefferson e Oswaldo de Oliveira no treino do Botafogo (Foto: Cezar Loureiro / Agência O Globo)Jefferson pede paciência e Oswaldo espera que Treze não renda tanto (Foto: Cezar Loureiro / O Globo)
 
- Eles mostraram qualidade, alguns jogadores interessantes, estavam empolgados. São dois meias inteligentes, bons valores no lado direito, onde tem muita força. Isso vai ser uma dificuldade.
'É nas pequenas pedras que se tropeça'


O goleiro Jefferson, que participou das últimas duas eliminações precoces do Botafogo (Santa Cruz e Avaí) usa até um ditado para relembrar que o empenho deve ser ainda maior. E toma como base o triunfo sobre o Vasco, por 3 a 1, no clássico do último domingo.

- Não pode entrar achando que vai ser fácil, temos de saber que é nas pequenas pedras que se tropeça. Contra o Vasco, fIzemos uma partida perfeita, quase tudo correto. É saber que é difícil, mas, se fizermos o mesmo o que fizemos contra o Vasco, vamos vencer - decretou o camisa 1, que vê a paciência como a principal virtude alvinegra.
- Temos de ter paciência, o Treze não vai sair (para o jogo) tanto assim, tem de ter paciência para esperar fazer o primeiro gol e não tomar. Vamos jogar, fazer nosso jogo, mostrar personalidade e não nos expormos tanto. É rodar a bola, ganhar na inteligência.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/03/botafogo-prega-atencao-maxima-mas-espera-que-treze-nao-renda-o-mesmo.html

Oswaldo comanda treino fechado no campo principal sem quatro titulares

Fábio Ferreira, Renato, Andrezinho e Elkeson são poupados da atividade, mas, a princípio, não preocupam para decisão da vaga contra o Treze

Por André Casado Rio de Janeiro
 
Com direito a treino fechado no campo principal, o Botafogo encerrou sua curta preparação para decidir a vaga na segunda fase da Copa do Brasil, contra o Treze-PB, nesta quarta-feira, no Engenhão. O técnico Oswaldo de Oliveira não pôde contar com quatro titulares desta vez, poupados por conta do desgaste recente ou da falta de ritmo. O zagueiro Fábio Ferreira, o volante Renato e os meias Andrezinho e Elkeson não preocupam a princípio, mas, poupados, não participaram das atividades na manhã desta segunda.

Comissão técnica Oswaldo Botafogo (Foto: André Casado)Comissão técnica define pontos da estratégia no centro do campo (Foto: André Casado / GE.COM)
 
Depois da rotineira sessão de vídeos e análise do rival paraibano, que endureceu o jogo com o Alvinegro em seus domínios, o elenco foi ao campo anexo do estádio por volta das 10h e fez apenas alongamento e rodas de bobo, para soltar a musculatura. Antes das 11h, já estavam reunidos com a comissão, que, munida da estratégia defensiva do Treze, decidiu praticar as alternativas. Os jogadores também bateram pênaltis para o caso de novo 1 a 1.
Segundo Oswaldo, porém, a movimentação não teve nada de secreta. Ele garante ter apenas repetido a movimentação da última segunda-feira, quando formou uma linha de zagueiros e exigiu que a linha de frente furasse o bloqueio. O pedido para a imprensa se afastar da parte mais efetiva do treino, no Engenhão, foi feito pelo gerente Anderson Barros.
- Apenas acho que precisamos usar o campo em que vamos jogar. Só isso. O que fizemos foi normal, situações de jogo, não escondi nada - disse Oswaldo. 

Loco Abreu no treino do Botafogo (Foto: Marcos Trisão / Ag. O Globo)Loco Abreu no treino do Botafogo nesta terça-feira (Foto: Marcos Trisão / Ag. O Globo)
 
Se houver igualdade sem gols ou o time carioca vencer por qualquer diferença, estará garantido no confronto com o Guarani, que passou pelo Brasiliense na etapa inicial.

Vitinho em processo de volta
Depois de mais de um mês se recuperando de fratura no tornozelo direito, o meia-atacante Vitinho voltou a aparecer com o uniforme de treino. Ele ainda não tem de condições de trabalhar junto com o grupo, mas acredita que em mais 20 dias vai estar entregue à preparação física. Ao deixar o estádio, ainda se apoiou em muletas para evitar mais esforço na área afetada.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/03/oswaldo-comanda-treino-secreto-de-bola-parada-com-quatro-titulares-fora.html

Jefferson desenha estrela na cabeça, faz reverência ao clube e pede união

Goleiro ressalta que 'ninguém é estrela' quando questionado sobre chance de Loco Abreu ser reserva. E espera que o atacante volte a estar 100%

Por André Casado Rio de Janeiro
 
Afeito a riscos bem-humorados na cabeça, Jefferson decidiu fazer uma homenagem ao Botafogo, clube no qual teve mais destaque na carreira e chegou à Seleção Brasileira, em 2010. Na última semana, pediu que fosse desenhada uma estrela na lateral do cabelo, representando a estrela solitária, símbolo tradicional do clube. E a reverência foi repetidas nas palavras quando questionado a respeito da possibilidade de Loco Abreu aparecer menos no time titular.
- Não podemos dizer que alguém é estrela do nosso grupo. Aqui precisa ser diferente para conquistar o que almejamos. O Botafogo é uma estrela, nós formamos uma estrela com a união do grupo, como uma família. Loco ou qualquer outro jogador que tiver a liderança sobre o elenco deve pensar assim. Quando ele sai, tem outros que dão conta do recado. Isso é o que importa. Em algum momento, ele vai estar 100% e vai nos ajudar como já fez muito - disse o camisa 1.

Jefferson Botafogo estrela na cabeça (Foto: André Casado / Globoesporte.com)Jefferson dá entrevista exibindo a estrela solitária na cabeça (Foto: André Casado / Globoesporte.com)
 
- Oswaldo sempre deixou bem claro que quem estiver melhor é que vai jogar. Temos de pensar só no melhor para o Botafogo e respeitar - argumentou.
Sobre o carinho que sente pelo Glorioso, Jefferson revelou que a estrela não foi planejada, mas, na hora em que viu o desenho, acho que era hora de escolhê-lo.
- Pensei em fazer uma homenagem ao Botafogo, nossa estrela, né? Simboliza o clube, nada de mais. Gostei, vamos ver se dá mais sorte. Temos de ter consciência de que se jogarmos como no domingo, contra o Vasco, vai ser difícil nos parar - reforçou.
O Alvinegro entra em campo nesta quarta-feira, diante do Treze-PB, no Engenhão, na tentativa de confirmar a classificação para a segunda fase da Copa do Brasil. Se passar, pega o Guarani.

 FONTE:;
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/03/jefferson-desenha-estrela-na-cabeca-faz-reverencia-ao-clube-e-pede-uniao.html

Por curta margem, torcida quer Loco no banco. Sem ele, números melhores

Em enquete, 56% dos internautas não veem mesmo espaço no time para o ídolo. Aproveitamento sem o uruguaio é de 83,3%. Com ele, fica em 62,9%

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
 
loco abreu botafogo x volta redonda (Foto: Guilherme Pinto/Globo)Loco pegou Bangu e Volta Redonda na Taça Rio
e passou em branco (Foto: Guilherme Pinto/Globo)

Com a disputa de vagas no setor ofensivo cada vez mais acirrada, Loco Abreu tem sido posto em xeque em razão de suas limitações físicas neste momento da temporada. Os torcedores do Botafogo o idolatram por seus feitos, mas parecem já não ter mais tanta convicção sobre sua condição de titular absoluto. Em enquete publicada pelo GLOBOESPORTE.COM ao longo da última segunda-feira, 56% dos votos apontaram que o capitão deve ocupar o banco de reservas quando voltar a ser relacionado. Já 44% reforçaram a crença em sua pontaria afiada. Foram mais de 2.300 participações.
Os números do rendimento do time com Loco indicam 62,9% de aproveitamento, com quatro vitórias e cinco empates em nove jogos - o Glorioso é o único carioca a se manter invicto em 2012. O uruguaio fez cinco gols.
Sem a presença dele, são 83,3%, com três triunfos e um empate. Em ambos os casos, há clássicos e partidas dentro e fora do Engenhão, o que tem sido um divisor de águas para o elenco, com dificuldades para se adaptar às condições externas.
Além disso, numa comparação com Herrera, que, no esquema 4-2-3-1, disputa posição com Loco, a efetividade ofensiva também faz a diferença. Quando o uruguaio foi titular, foram 14 gols, média de 1,55. Com o parceiro argentino começando, em sete vezes, 16 gols e 2,28 por jogo. Em outras seis ocasiões, o camisa 17 entrou no decorrer do segundo tempo.
Durante o período da Copa América, no meio do ano passado, Loco Abreu ficou longe do Botafogo por três meses, e a equipe sentiu a ausência do artilheiro, que retornou fazendo o gol da vitória sobre o Cruzeiro, em Sete Lagoas, e comandou o clube à caça da ponta do Brasileirão até outubro, quando houve uma queda geral de rendimento. Ele fez 13 gols na competição. Ao todo, Loco soma 56 em 97 jogos.
Logo depois de substituí-lo contra o Volta Redonda e o Bangu, jogos nos quais passou em branco, o técnico Oswaldo de Oliveira anunciou que um trabalho especial de recondicionamento físico seria realizado com o jogador para que ele voltasse a se nivelar com o elenco. Há um mês, Loco sofreu um estiramento na coxa direita e, contra o Vasco, no último domingo, ficou fora por dores musculares. Diante do Treze, nesta quarta, pela Copa do Brasil, ele volta e terá a chance de refazer o caminho da boa fase.

FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/03/por-pequena-margem-torcedores-apontam-que-querem-loco-no-banco.html

CBF volta a marcar jogos para 21h dos sábados no Brasileirão 2012

Competição começa no dia 20 de maio e se encerra em 2 de dezembro. Tabela desdobrada do primeiro turno já está divulgada


Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
 
A CBF divulgou na noite desta segunda-feira a tabela detalhada do primeiro turno do Campeonato Brasileiro deste ano, com o desdobramento das rodadas e os horários das partidas. A competição, que começa no dia 20 de maio e termina em 2 de dezembro, terá a exemplo do que aconteceu nas primeiras rodadas da edição 2011, ao menos uma partida realizada às 21h de sábado.

A rodada de abertura do Brasileirão 2012 terá alguns importantes duelos regionais, como Botafogo x São Paulo, Vasco x Grêmio, Bahia x Santos, Corinthians x Fluminense. Punido pelo STJD no ano passado, o Cruzeiro tem duas perdas de mando de campo a cumprir. Assim, os jogos do time na primeira e na quarta rodadas serão realizados no Estádio João Havelange (em Uberlândia).

Outro dado interessante na tabela é que o Fla-Flu do primeiro turno foi confirmado para o dia 8 de julho, em homenagem aos centenário do clássico, que será completado no dia anterior.
RODADA DE ABERTURA DO CAMPEONATO BRASILEIRO SÉRIE A 2012
Sábado, 19/05
18h30m Vasco x Grêmio São Januário
18h30m Bahia x Santos Pituaçu
18h30m Palmeiras x Portuguesa Pacaembu
21h00m Figueirense x Náutico Orlando Scarpelli
Domingo, 20/05
16h00m Corinthians x Fluminense Pacaembu
16h00m Internacional x Coritiba Beira-Rio
16h00m Ponte Preta x Atlético-MG Moisés Lucarelli
16h00m Botafogo x São Paulo Engenhão
18h30m Cruzeiro x Atlético-GO João Havelange (Uberlândia)
18h30m Sport x Flamengo Ilha do Retiro
 Os clássicos estão oficialmente mantidos na última rodada, mas com algumas mudanças em relação ao ano passado. O último Gre-Nal de 2011, por exemplo, foi no Beira-Rio. Desta vez o encerramento está marcado para o Olímpico. No Rio e em São Paulo os duelos mudaram. O Corinthians, que foi campeão com um empate em 0 a 0 com o Palmeiras no Pacaembu, desta vez fecha o ano contra o São Paulo no Morumbi - o Santos recebe o Palmeiras na Vila. Já o Vasco, que terminou a temporada passada empatando com o Flamengo em 1 a 1, desta vez pega o Flu - o Fla pega o Botafogo.
Náutico, Ponte Preta, Portuguesa e Sport voltam a integrar a divisão de elite do futebol brasileiro em 2012.
Série B
A CBF também divulgou a tabela desdobrada do primeiro turno da Série B. A estrutura da competição segue semelhante à das edições anteriores, com jogos terças, sextas e sábados.

Clique e confira a tabela do Brasileirão 2012


FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2012/03/cbf-divulga-tabela-completa-do-primeiro-turno-do-brasileirao-2012.html

Messi supera Beckham e CR7 e é o jogador mais bem pago do mundo

Revista ‘France Football’ divulga que craque argentino do Barcelona faturou quase R$ 79 milhões em um ano entre salários, premiações e publicidade

Por Agência de notícias e GLOBOESPORTE.COM Paris
 
O atacante Lionel Messi, do Barcelona, superou os astros David Beckham e Cristiano Ronaldo e tornou-se o jogador mais bem pago do mundo em 2011. De acordo com uma matéria da revista francesa “France Football”, que será publicada nesta terça-feira, o craque argentino faturou em um ano € 33 milhões (cerca de R$ 79 milhões).

Os jogadores mais bem pagos do mundo (em milhões)
LIONEL MESSI (Barcelona) Salários: R$ 25,2; Prêmios: R$ 3,6; Publicidade: R$ 50,2. Total: 79
DAVID BEKCHAM (Los Angeles Galaxy) Salários: R$ 11,5; Prêmios: R$ 1,7; Publicidade: R$ 62,1. Total: R$ 75,3
CRISTIANO RONALDO (Real Madrid) Salários: R$ 31,1; Prêmios: R$ 1,7; Publicidade: R$ 37. Total: R$ 69,8
Eleito melhor jogador do mundo pela terceira vez consecutiva em janeiro, o argentino ganhou € 10,5 milhões (R$ 25,2 milhões) com os salários pagos pelo Barça (€ 875 mil ou R$ 2,1 milhões mensais), € 1,5 milhão (R$ 3,6 milhões) em premiações e € 21 milhões (R$ 50,2 milhões) em contratos de publicidade.
O segundo colocado do ranking é o inglês David Beckham, do Los Angeles Galaxy, com uma renda de € 31,5 milhões (R$ 75,3 milhões) – € 4,8 milhões (R$ 11,5 milhões) de salário, € 700 mil (R$ 1,7 milhão) em prêmios e € 26 milhões (R$ 62,1 milhões) em contratos de publicidade.

messi sevilla x barcelona (Foto: AFP)Soberano nos gramados, Lionel Messi é quem mais fatura entre os jogadores (Foto: AFP)
 
Já o português Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, ficou em terceiro, ao faturar € 29,2 milhões (R$ 69,8 milhões) – € 13 milhões de salário (R$ 31,1 milhões), € 700 mil (R$ 1,7 milhão) em prêmios e € 15,5 milhões (R$ 37 milhões) em contratos de publicidade.
Mourinho lidera entra treinadores


Seu compatriota José Mourinho, também do Real Madrid, é o treinador mais bem pago do mundo, com uma renda anual de € 14,8 milhões (R$ 35,4 milhões). Logo atrás dele vem o italiano Carlo Ancelotti, que fechou em janeiro com o recém milionário Paris Saint-Germain. O ex-treinador do Milan recebe € 13,5 milhões anuais (R$ 32,3 milhões) – R$ 14,3 milhões de salário, R$ 17,2 milhões de multa após demissão do Chelsea e cerca de R$ 4,8 milhões de um contrato com a rede de TV Sky Italia.

 FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/noticia/2012/03/messi-supera-beckham-e-cr7-e-e-o-jogador-mais-bem-pago-do-mundo.html

Fellype Gabriel curte dia seguinte ao show com o filho e repete 'presente'

Após marcar três gols no clássico, meia do Botafogo leva Yan ao treino, no Engenhão, e alegra aniversário do pai José Carlos: 'Não posso parar por aí'

Por André Casado Rio de Janeiro
 
Não é todo dia que um jogador se torna herói em um clássico e sai de campo com três gols na conta. Felllype Gabriel, então, fez questão de desfrutar de seu momento e levou até o filho, Yan Gabriel, de cinco anos, para acompanhá-lo no treino, no Engenhão, nesta segunda-feira. Após fotos, perguntas e parabéns, o meia relembrou um fato curioso, que deu alegrias ao pai: mais uma vez, próximo à data do aniversário de seu José Carlos, que completou 52 anos, ele brilhou numa partida. Diferentemente de 2005, quando balançou as redes contra o Vasco, só que atuando pelo Flamengo, agora foram três gols na vitória por 3 a 1, o que o deixou ainda mais orgulhoso.
Fellype Gabriel especial Engenhão com filho Yan botafogo (Foto: André Casado / GLOBOESPORTE.COM)Fellype Gabriel dribla o fiho Yan no campo do Engenhão (Foto: André Casado / GLOBOESPORTE.COM)
- Ele me ligou logo depois do jogo, lembrou que em 2005 foi quase igual (20 de março). E na época a alegria foi tão grande quanto, porque era meu primeiro clássico, estava iniciando ainda. Disse que não precisava mais de presente, mas vou dar, como sempre. Só não temos nos visto tanto. No trabalho, hoje, já sacaneou os amigos, fico feliz com isso. O importante são essas datas que ficam marcadas nas nossas vidas - destacou o jogador (veja os gols do empate entre Fla e Vasco, de sete anos atrás, no vídeo abaixo).
A fama de carrasco do Vasco aumentou (são cinco gols sobre o rival, por Fla, Portuguesa e agora Botafogo), e os amigos cruz-maltinos seguem ligando, pedindo para aliviar.

- Não tenho culpa, estou ali para isso (risos) - defendeu-se.

Tudo isso, na verdade, ainda é pouco para Fellype Gabriel. Mais maduro na volta ao Brasil, ele promete conquistar o seu espaço.
- Vim com o pensamento de conseguir recomeçar no futebol brasileiro. Tem muita coisa para acontecer ainda. Vou trabalhar muito para alcançar objetivos maiores e ajudar o Botafogo. Não posso parar por aí. Todos sonham com Seleção, isso às vezes vem na minha cabeça mesmo, mas vamos com calma. Essa característica de ser um jogador muito coletivo pode ser importante também. O Japão realmente me mudou - revela, em referência aos elogios do técnico Oswaldo de Oliveira, que tem se mostrado um verdadeiro mentor para ele.
Vim com o pensamento de conseguir recomeçar no futebol brasileiro. Tem muita coisa para acontecer ainda. Vou trabalhar para alcançar objetivos maiores e ajudar o Botafogo. Não posso parar por aí. E penso em Seleção"
Fellype Gabriel
- Não temos nem conversado tanto a respeito, porque ele já sabe como me usar e o que eu posso fazer. Foram dois anos de muita convivência (no Kashima Antlers) e troca de ideias. Ele sabe que pode contar comigo em qualquer situação. Eu gostava de partir muito para cima quando era novinho, tentava as jogadas, e passei a ter outro comprometimento com a equipe depois. É um espírito que dá certo, faz a diferença - assegura.

Segundo o meia, sua educação foi muito rígida e o futebol era uma válvula de escape no dia a dia. Mesmo assim, o comportamento mudou ao se defrontar com a cultura nipônica. De cara, teve o desafio de substituir o craque do time em um duelo decisivo:
- Acrescentou muita coisa (vida no Japão), como pessoa e atleta. O Motoyama, muito bom jogador, fez uma cirurgia e entrei com a missão de decidir no lugar dele. É difícil conquistar o povo, são desconfiados. Pus na cabeça que tinha que correr muito e ajudar um time que já era campeão, a responsabilidade era grande. Consegui me adaptar e não mudei o jeito de jogar.

O pequeno Yan Gabriel ganhou a "disputa" com Yasmin, outra filha de Fellype, que também queria fazer parte do dia de herói do pai. Mas a dificuldade de cuidar de duas crianças cancelou a presença da caçula. Durante o tempo em que foi alvo dos microfones, não largou o agitado menino, que mostrou jeito com a bola nos pés.
- Ele disse que não ia na escola e queria vir. Não teve jeito dessa vez (risos). É bom para curtir um pouquinho comigo - disse o meia, sem colocar pressão para ter um herdeiro da bola.
- Não sei, mas leva jeito...

Ciente de que a noite de artilheiro não repete com frequência, o camisa 11 rechaçou a cobrança para ser decisivo, mas acredita que, no clube, o desejo pelas vitórias não pode parar.

- A cobrança sempre existe no Botafogo, em clássico ou não. Eu não vou fazer nada sozinho, já agradeci aos meus companheiros pelo que eles fizeram em campo. Temos é de manter esse nível de atuação, é um exemplo. Se conseguirmos isso, vamos longe.

O goleiro Jefferson não se surpreendeu com o desempenho de Fellype.
- É um jogador no qual já tínhamos uma expectativa grande em cima. Oswaldo indicou e temos de dar os parabéns pela escolha. Vem se empenhando nos treinos, já tinha feito gol na estreia... Acho que é só o começo de tudo o que ele vai fazer para ajudar nesta temporada - afirmou.

fellype gabriel botafogo (Foto: Marcos Tristão / Agência Globo)Fellype com o filho no colo no campo onde fez história em sua estreia (Foto: Marcos Tristão / Agência Globo)
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Rio de Janeiro vira série contra Mackenzie e vai à semi da Superliga

Após perder jogo 1, cariocas dominam partidas em casa e agora pegam Vôlei Futuro. Thaís, do time mineiro, bate rosto e tem suspeita de fratura

Por Leo Velasco Rio de Janeiro
 
O Rio de Janeiro levou um susto na primeira rodada dos playoffs da Superliga feminina. Jogando fora de casa, o time foi derrotado pelo Mackenzie no tie-break. Mas Bernardinho havia deixado a vantagem do mando de quadra para as partidas decisivas e soube fazer muito bom proveito do apoio da torcida. Atuando no Maracanãzinho, a equipe carioca teve o desempenho esperado e, com uma vitória por 3 sets a 0 (25/15, 25/21 e 25/16) na noite desta segunda-feira, avançou às semifinais da competição nacional. E um lance do jogo também assustou atletas e torcedores. A ponteiro Thaís, do Mackenzie, bateu o rosto no pedestal em que o árbitro fica posicionado e deixou a quadra com suspeita de fratura.
Agora, o Rio de Janeiro vai enfrentar o Vôlei Futuro, que terminou a primeira fase na terceira posição e eliminou o Praia Clube nas quartas, vencendo os dois confrontos. O técnico Bernardinho ainda não confirmou, mas a tendência é que a primeira partida seja em Araçatuba, com os jogos 2 e 3 com mando de quadra da equipe carioca. As datas das semifinais também ainda serão definidas.

- Acho importante termos conseguido duas vitórias por 3 a 0, até para o espírito da equipe. Não tem mais time fáciil daqui para frente, como não foi fácil passar pelo Mackenzie. Agora é a parte boa do campeonato - disse Mari, eleita a melhor do jogo diante de 2.500 torcedores.
Rio de Janeiro x Mackenzie Maracanãzinho (Foto: Daniel Ramalho / adorofoto)Rio de Janeiro não dá chance ao Mackenzie e vence terceiro jogo por 3 a 0 (Foto: Daniel Ramalho / adorofoto)
O jogo e um susto
O Mackenzie até fez o primeiro ponto do jogo, mas foi o Rio de Janeiro quem mandou no duelo desde o início. Tanto que o técnico visitante pediu um tempo logo no começo, depois que Juciely fez 4/1 em um ace. Não adiantou muito. As cariocas pontuavam em todos os fundamentos e, no primeiro tempo técnico, a diferença já era de cinco pontos (8/3). Em mais uma boa sequência de saques, as mandantes ampliaram a distância (15/8) e encaminharam a vitória na primeira parcial. Em um bloqueio de Juliana Nogueira, o time de Bernardinho fechou o set em 25/15 após 21 minutos.
vôlei Thais machucada Mackeize (Foto: Daniel Ramalho / Adorofoto)Thaís fica caída no chão após bater o rosto no pedestaldo árbitro do jogo (Foto: Daniel Ramalho / Adorofoto)
O segundo set começou com um susto. Quando ainda estava 2/2, Thaisinha subiu para uma cortada e, na queda, bateu com o rosto no pedestal em que o árbitro fica posicionado. Com suspeita de fratura no maxilar, a ponteiro deixou a quadra de maca e recebeu aplausos da torcida, que gritava o nome da jogadora adversária.
Quando o jogo foi reiniciado, as equipes passaram a alternar bons e maus momentos. Primeiro foi o Rio de Janeiro que deu a impressão de que iria disparar no placar, mas a equipe mineira conseguiu uma sequência de quatro pontos para ir para o primeiro tempo técnico na frente: 8/6. O confronto seguiu equilibrado até que, após dois erros de ataque do Mackenzie, as cariocas abriram três pontos (20/17), vantagem que logo caiu para um após duas bobeiras de Juciely. Empurrado pela torcida, porém, o time da casa cresceu na reta final e, após ataque de Mari que bateu no bloqueio e foi para fora (25/21), o Rio abriu 2 sets a 0.
- A gente combinou que ia se esforçar mais, jogar por ela, porque a Thais é super importante para o time. Infelizmente tivemos errinhos no fim que nos custaram o set. Mas graças a Deus não foi nada de mais grave, porque foi um baita susto - disse a capitã do Mackenzie, Priscila.
Apesar de o time da casa estar um pouco melhor, o Mackenzie até conseguiu equilibrar o início do terceiro set. Mas o Rio de Janeiro cresceu no jogo, acertou o bloqueio e jogou pressão para o outro lado. Com uma sequência de 7 a 1, a vantagem carioca chegou a sete pontos (18/11). Não deu mais para a equipe mineira se recuperar. Para a alegria da torcida no Maracanãzinho, as mandantes mantiveram o ritmo forte e fecharam a parcial em 25/16 para garantir a vaga na semifinal.

- Lá em Belo Horizonte a gente teve uma noite de gala. Parece que todo mundo acordou para jogar vôlei naquele dia. Depois, não soubemos levar o jogo com elas, colocamos uma pressão nas nossas costas e ficamos muito travadas. No jogo anterior, tínhamos que ter colocado a pressão sobre elas, porque eram elas quem tinham que vencer. Mas, mesmo assim, o time está de parabéns e fez uma ótima campanha - finalizou Priscila.

vôlei Torcida Rio de Janeiro (Foto: Daniel Ramalho / Adorofoto)Cerca de 2.500 torcedores empurram o time do Rio no Maracanãzinho (Foto: Daniel Ramalho / Adorofoto)
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