terça-feira, 18 de outubro de 2016

Antes de jogo, Luis Enrique enaltece Guardiola: "É o melhor da atualidade"




LIGA DOS CAMPEÕES DA EUROPA



Técnico diz que amigo será um dos melhores da história e que seu time tem a mesma filosofia do Barça de Pep. Duelo terá transmissão ao vivo do GloboEsporte.com




Por Barcelona, Espanha



Luis Enrique treino Barcelona (Foto: Reuters)Luis Enrique elogiou Pep Guardiola antes do encontro entre eles na quarta (Foto: Reuters)

A partida entre Barcelona e Manchester City marca o reencontro de Pep Guardiola com o clube catalão, responsável por sua formação como jogador e técnico. Marca também o duelo de treinadores com o amigo Luis Enrique, que foi seu companheiro no Barça durante anos. Mas não é assim que "Lucho" vê o jogo desta quarta pela Liga dos Campeões, às 16h45 no Camp Nou. O atual comandante blaugrana descartou o "duelo" e preferiu enaltecer Guardiola.

- Prefiro falar dos amigos do que dos inimigos, e Pep é um bom amigo. Gosto dos treinadores ofensivos, e ele é o melhor da atualidade. Com certeza será um dos melhores da história - disse, em coletiva de imprensa na véspera do confronto.
Grande admirador do estilo de jogo de Guardiola, Luis Enrique afirmou que se espelha no compatriota e vê semelhanças entre os times comandados pelos dois.

- O Barcelona de Pep era espetacular, com números únicos, baseado em um estilo que buscava gerar superioridade e ter o controle da partida. Nós buscamos o mesmo. Nesse sentido a ideia é a mesma, e o objetivo é fazer com que nossos torcedores desfrutem.

Piqué diz que Pep foi divisor de águas
O zagueiro Piqué foi outro a conceder coletiva de imprensa nesta terça-feira e, assim como Luis Enrique, rasgou elogios a Guardiola. Segundo o defensor, Pep foi um divisor de águas na história do Barça.

- Pep marcou a todos nós que estivemos com ele, de uma maneira ou outra. Houve um antes e depois. Passamos a entender o futebol de maneira diferente depois da passagem dele por aqui. Mudou a história do clube. É um técnico que nos deu muito. Deu muito a mim pessoalmente, pois me deu a oportunidade de voltar, eu estava no Manchester United sem jogar. Guardamos grandes recordações dele.

Piqué entrevista coletiva Barcelona (Foto: Reuters)
Piqué também teceu elogios ao ex-comandante 
do Barcelona (Foto: Reuters)


Também fã do trabalho de Luis Enrique, Piqué ficou em cima do muro quando um jornalista lhe pediu para fazer uma comparação entre Guardiola e o atual treinador do Barça.

- Comparar é muito difícil. Nos primeiros anos aqui os dois ganharam as mesmas coisas. Sempre me dei muito bem com ambos, e o nível deles de relação treinador/time é muito bom. Vínhamos de uma temporada com Tata Martino em que não ganhamos nada e estávamos em baixa, mas o mister (Luis Enrique) nos reativou, assim como fez Guardiola. Eles são parecidos. Agora vivemos outra fase de ouro.

O Barça é o líder do Grupo C da Champions, com 6 pontos em dois jogos, e o City vem logo atrás, com 4 pontos. Celtic (1) e Borusia Mönchengladbach (0) completam o grupo. A bola vai rolar às 16h45 desta quarta, no Camp Nou, e o GloboEsporte.com faz a transmissão ao vivo a partir das 15h45. Não perca!


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/liga-dos-campeoes/noticia/2016/10/antes-de-jogo-luis-enrique-enaltece-guardiola-e-o-melhor-da-atualidade.html

Figueirense entra com ação e pede a anulação da partida contra o Palmeiras



BRASILEIRÃO SÉRIE A 2016




Alvinegro catarinense anuncia requerimento no STDJ em rede social. Solicitação está baseada nos Artigos 84 e 259 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD)



Por
Florianópolis



Igor Benevenuto Figueirense x Palmeiras (Foto: Luiz Henrique/Figueirense FC)
Igor Benevenuto foi o responsável pela 
arbitragem no Scarpelli (Foto: Luiz 
Henrique/Figueirense FC)


Depois de o Fluminense solicitar a anulação do Fla-Flu, é a vez do Figueirense entrar no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) pedindo a anulação de uma partida no Brasileirão. O clube catarinense também se sentiu prejudicado pelos supostos erros de arbitragem na partida diante do Palmeiras, na derrota por 2 a 1 no último domingo, no Orlando Scarpelli, e anunciou o requerimento na Justiça por meio de conta oficial em uma rede social, no começo da noite desta terça-feira. A diretoria alvinegra convocou uma coletiva para pronunciar-se na quarta-feira, às 12h30.

A solicitação do Figueirense está baseada nos Artigos 84 e 259 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. Para entrar com o pedido de impugnação da partida, o setor jurídico do Figueirense se baseia no primeiro deles, que permite ao clube encaminhar a solicitação diretamente para o presidente do STJD, Ronaldo Piacente.

No Artigo 259, "das infrações relativas à arbitragem", está registrado que " a partida, prova ou equivalente poderá ser anulada se ocorrer, comprovadamente, erro de direito relevante o suficiente para alterar seu resultado".

O Figueirense busca a anulação do jogo contra o Palmeiras por entender que há provas para tal (clube chegou a divulgar um vídeo com erros e supostas falhas da arbitragem). Protocolada a solicitação, cabe ao presidente do STJD analisar o pedido e decidir se o caso será julgado.

++ Por críticas, dirigentes do Figueirense podem ser denunciados no STJD++ Figueira divulga vídeo com erros da arbitragem no jogo contra Palmeiras
++ Presidente do STJD lamenta ação após Fla-Flu: "Mancha o campeonato"

Segundo a assessoria do Figueirense, a ação foi protocolada por volta das 19h, desta terça-feira, no Rio de Janeiro, no STJD. O responsável pelo caso é o advogado Renato Brito, representante legal do clube catarinense no Rio, junto com o departamento jurídico em Florianópolis.


ENTENDA O CASO

Em derrota para o Palmeiras, no último domingo, por 2 a 1, o Figueirense reclamou muito do trio de arbitragem, liderado por Igor Benevenuto. São três reclamações pontuais sobre a atuação da arbitragem, expostas pela comissão técnica e também pela diretoria alvinegra. O lance da penalidade máxima assinalada sobre Gabriel Jesus, na disputa pelo alto com Bruno Alves; uma possível cobrança de lateral em que a bola não teria entrado no campo de jogo e que, na sequência da jogada, originou o segundo gol do time paulista; e um pênalti não marcado sobre Rafael Silva, na reta final da partida. (veja no vídeo clicando no LINK da FONTE no final de matéria abaixo)

Com declarações fortes, o presidente Wilfredo Brillinger chegou a dizer que os erros do juiz eram "coisas preestabelecidas" para o jogo, e que todo o Campeonato Brasileiro está manchado por conta disso. O assessor da presidência do clube, o ex-jogador Branco, afirmou que o revés do Alvinegro foi na "mão grande".

Como prova de indignação, o Figueirense fez um vídeo - publicado em seu site oficial - com uma compilação dos supostos erros do trio de arbitragem.


Confira mais notícias do esporte de Santa Catarina no GloboEsporte.com/sc


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sc/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2016/10/figueirense-entra-com-acao-e-pede-anulacao-da-partida-contra-o-palmeiras.html

Conheça os coadjuvantes que podem interferir na briga Medina x John John




MUNDIA DE SURFE 2016



Adversários dos favoritos ao título de 2016 na repescagem em Peniche, Miguel Blanco ficou famoso por vídeo na web, enquanto Ryan Callinan é considerado subestimado



Por
Peniche, Portugal



John John Florence x Gabriel Medina montagem (Foto: Divulgação/WSL)John John Florence e Gabriel Medina terão pela frente dois jovens pouco conhecidos na 2ª fase


A zebra está solta na décima e penúltima etapa do Circuito Mundial de Surfe, em Peniche, Portugal. Acostumados a passarem com certa facilidade no primeiro round dos eventos, John John Florence e Gabriel Medina, líder e vice-líder do ranking e favoritos ao título de 2016, perderam na estreia, e jogarão seus futuros na etapa e talvez até no campeonato na repescagem. E dois coadjuvantes, que também foram derrotados nesta terça-feira, poderão mudar a história da temporada na próxima fase. Assim que a WSL decretar o recomeço do campeonato (próxima chamada às 5h de quarta-feira), o havaiano entra na água contra o português convidado Miguel Blanco e o brasileiro duela com o australiano Ryan Callinan, novato do circuito e apenas número 36 do mundo. A repescagem é eliminatória. Portanto, uma queda precoce de Gabriel pode abrir caminho para o título inédito de John John, enquanto o contrário pode dar a chance do campeão de 2014 assumir a liderança do tour. Saiba um pouco mais dos dois coadjuvantes que podem roubar a cena:

+ Medina e John John perdem na 1ª fase e vão à repescagem em Peniche+ John John pode ser campeão já em Peniche; Medina tenta evitar; veja chances+ Quiz: teste seus conhecimentos sobre a etapa de Portugal


PORTUGUÊS BOMBOU NA WEB

Miguel Blanco em Peniche (Foto: Divulgação)Miguel Blanco em Peniche (Foto: Divulgação)


Miguel Blanco e John John se encontraram na bateria da 1ª fase. O jovem português, inclusive, ficou na frente do havaiano, mas ambos foram derrotados pelo brasileiro Jadson André. Cabeludo e de jeitão descontraído o jovem surfista caiu nas graças dos portugueses e faz sua primeira participação no tour, a convite do evento. Próximo rival de John John, ele tem apenas 20 anos e é apontado como joia promissora em sua terra natal, que não possui representantes na elite. O jovem chamou a atenção a nível nacional ao vencer torneios juniores em seu país. Internacionalmente, tem como destaque uma vitória em etapa na categoria júnior em Caparica, no ano passado. Na divisão de acesso seu melhor resultado da carreira é um vice-campeonato no pouco badalado QS de Zarautz, na Espanha. Atualmente, ele ocupa a 135º divisão de acesso do ranking.

Curiosamente, apesar de promissor, Blanco ganhou fama mundial por um motivo inusitado, ocorrido há dois anos: um vídeo seu que viralizou na internet. Na imagem, o português tentava voltar para o mar, na praia de Caparica através das pedras quando uma grande onda surgiu em sua direção.
Encurralado, ele ficou sem ter para onde correr, mas conseguiu mergulhar a tempo. O reflexo evitou ser imprensado nas pedras. Apesar disso, Miguel ainda teve alguns ferimentos nos pés, na canela e no joelho. O vídeo, gravado pela namorada, teve mais de meio milhão de visualizações e foi compartilhado mais de seis mil pessoas.

VÍDEO: Assista ao "perrengue" de Miguel Blanco que bombou na web

Miguel Blanco escapa de grave acidente em Caparica, Portugal (Foto: Reprodução)
Miguel Blanco escapa de grave acidente em 
Caparica, Portugal (Foto: Reprodução)


APONTADO COMO"SUBESTIMADO", AUSTRALIANO ESTÁ EM MÁ FASE


Ryan Callinan em Peniche (Foto: Divulgação)Ryan Callinan em Peniche (Foto: Divulgação)


Já o adversário de Gabriel Medina, o australiano Ryan Callinan tem 24 anos e está em sua primeira temporada no circuito, após assegurar a última vaga na elite através da divisão de acesso em 2015. Nascido em New South Wales em maio de 1992, Ryan tem o surfe progressivo, de manobras aéreas, como especialidade e é apontado na Austrália como um dos expoentes da nova geração do país. Fora de lá, no entanto, é pouco badalado, provavelmente por sua personalidade fechada, o que faz a mídia especializada australiana considerá-lo “subestimado”, principalmente pelos americanos.

Sua primeira participação a nível internacional foi em 2009, quando tinha apenas 17 anos, em uma etapa da divisão de acesso. Sua primeira vitória em etapa foi pelos juniores, em Victor Harbour, na Austrália. A vaga na elite veio de forma discreta em 2015, sem títulos, mas graças a bons resultados em etapas cruciais, que valiam muitos pontos, duas delas no Brasil: uma semifinal em Itacaré e uma quartas de final em Saquarema.

E se Ryan mostra um repertório variado de manobras em vídeos de sessões livres de surfe, ele não vem fazendo jus à expectativa dos australianos em sua temporada de estreia na elite. Em nove etapas, venceu apenas três baterias e perdeu outras 18, duas delas justamente para Gabriel Medina, em Hossegor (round 1) e Fiji (round 2).  O australiano caiu seis vezes na repescagem, chegou à terceira fase três vezes (Gold Coast, Rio e Hossegor) e não conseguiu avançar delas em nenhuma das ocasiões. Em 36º com apenas 8.250 pontos, tem grandes chances de deixar a divisão principal em 2017. Para evitar que isso aconteça, ele precisará de dois excelentes resultados nas duas últimas etapas, que o coloquem entre os 22 primeiros colocados que permanecem na elite.

Apesar de John John e Gabriel Medina serem francos favoritos em suas baterias, os protagonistas do circuito neste ano precisarão entrar na água de olhos bem abertos na repescagem. O tipo de ondas de Peniche é o preferido dos dois coadjuvantes que desejam roubar a cena em Portugal.



RESULTADOS DA 1ª FASE

1. Julian Wilson (AUS) 11,40 x Nat Young (USA) 11,77 x Kai Otton (AUS) 12,43
2. Kolohe Andino (USA) 10,76 x Keanu Asing (HAW) 9,94 x Alex Ribeiro (BRA) 7,23
3. Jordy Smith (ZAF) 12,30 x Kanoa Igarashi (USA) 11,37 x Jeremy Flores (FRA) 11,94
4. Matt Wilkinson (AUS) 7,63 x Miguel Pupo (BRA) 14,34 x Ryan Callinan (AUS) 13,20
5. Gabriel Medina (BRA) 9.76 x Conner Coffin (USA) 8.03 x Frederico Morais (PRT) 11,37
6. John John Florence (HAW) 9.94 x Jadson André (BRA) 13.20 x Miguel Blanco (PRT) 11.17
7. Filipe Toledo (BRA) 9.53 x Wiggolly Dantas (BRA) 10.94 x Adam Melling (AUS) 8.00
8. Kelly Slater (USA) 15.83 x Stuart Kennedy (AUS) 9.63 x Matt Banting (AUS) 10.77
9. Adrian Buchan (AUS) 7.84 x Josh Kerr (AUS) 15.90 x Alejo Muniz (BRA) 15.76
10. Adriano de Souza (BRA) 14.17 x Caio Ibelli (BRA) 11.24 x Jack Freestone (AUS) 13.50
11. Joel Parkinson (AUS) 14.83 x Michel Bourez (PYF) 7.90 x Davey Cathels (AUS) 12.66
12. Italo Ferreira (BRA) 15.90 x Sebastian Zietz (HAW) 14.83 x Dusty Payne (HAW) 12.27



BATERIAS DA 2ª FASE

1: John John Florence (HAV) x Miguel Blanco (POR)
2: Gabriel Medina (BRA) x Ryan Callinan (AUS)
3: Matt Wilkinson (AUS) x Jeremy Flores (FRA)
4: Julian Wilson (AUS) x Alex Ribeiro (BRA)
5: Filipe Toledo (BRA) x Adam Melling (AUS)
6: Adrian Buchan (AUS) x Matt Banting (AUS)
7: Sebastian Zietz (HAV) x Alejo Muniz (BRA)
8: Michel Bourez (TAI) x Jack Freestone (AUS)
9: Caio Ibelli (BRA) x Davey Cathels (AUS)
10: Stuart Kennedy (AUS) x Dusty Payne (HAV)
11: Nat Young (EUA) x Conner Coffin (EUA)
12: Keanu Asing (HAV) x Kanoa Igarashi (EUA)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/radicais/surfe/mundial-de-surfe/noticia/2016/10/conheca-os-coadjuvantes-que-podem-atrapalhar-planos-de-medina-e-john-john.html

Medina e John John perdem na 1ª fase e vão à repescagem em Peniche




MUNDIAL DE SURFE 2016



Paulista é superado por Frederico Morais, enquanto líder do ranking para em Jadson André; Filipinho também perde, mas Mineirinho, Kelly Slater e Jordy Smith avançam




Por
Peniche, Portugal




A etapa de Peniche não começou bem para os líderes do ranking. Atual número 2 do mundo, Gabriel Medina não teve uma boa estreia em Supertubos e foi derrotado pelo português Frederico Morais. O brasileiro terá de disputar a repescagem para seguir na competição. Seu adversário será o australiano Ryan Callinan. Líder do ranking, o havaiano John John Florence também sucumbiu em sua bateria de estreia. Derrotado pelo brasileiro Jadson André, ele enfrenta o local Miguel Blanco no round 2. O camiseta amarela busca o título antecipado da temporada. Para que isso aconteça, uma das possibilidades é ele vencer a etapa portuguesa sem que Gabriel Medina chegue às quartas de final.

Gabriel Medina em ação na 1ª fase da etapa de Portugal (Foto: Reprodução)
Gabriel Medina em ação na 1ª fase da etapa 
de Portugal (Foto: Reprodução)


Outros favoritos a irem para a repescagem foram Matt Wilkinson (número 3 do mundo) e Filipe Toledo. Ambos foram derrotados por brasileiros na primeira fase. Os respectivos algozes foram Miguel Pupo e Wiggolly Dantas. Os únicos tops a triunfarem no round 1 foram Jordy Smith, Kelly Slater e Adriano de Souza. Atual campeão mundial, o Mineirinho venceu bateria emocionante contra Caio Ibelli e o australiano Jack Freestone. A chamada para a segunda fase será às 4h30 (de Brasília) desta quarta-feira.



MARÉ BAIXA NO INÍCIO DA MANHÃ

Medina encontrou muitas dificuldades para surfar desde o início da sua bateria. Com a maré muito baixa e um vento terral oscilante, o surfista de Maresias demorou para conseguir uma onda de razoável pontuação, um 4.73, que veio precedido de um 5.03. Com 9.94 de somatório, o local Frederico Morais liderava a bateria com uma pequena vantagem, enquanto Conner Coffin ocupava a lanterna. Precisando de 6.34 para virar, o brasileiro foi para o tudo ou nada nos minutos finais, mas não conseguiu a reação. Vitória de Frederico, que fez 11.37, contra 9.76 do brasileiro e 8.03 do americano.

John John Florence em ação na 1ª fase da etapa de Portugal (Foto: Reprodução)
John John Florence foi superado por Jadson 
André (Foto: Reprodução)


John John também não teve vida fácil na sua bateria contra o brasileiro Jadson André e o português Miguel Blanco. O brasileiro saiu na frente com um 6.67 e um 6.53 contra um 3.20 e um 4.67 do camiseta amarela. A situação do havaiano piorou ainda mais minutos depois, quando Blanco surfou para um 6.10 e um 5.07 passando a ocupar a segunda colocação. Precisando de 7.93 para virar, John John viu Jadson, dono da prioridade, marca-lo por cerca de dois minutos, evitando a reação do líder do ranking, que, assim como Medina, também terá de disputar a repescagem.

Matt Wilkinson etapa Peniche mundial de surfe (Foto: Kelly Cestari/WSL)
Matt Wilkinson foi superado pelo brasileiro 
Miguel Pupo (Foto: Kelly Cestari/WSL)


A zebra estava mesmo solta em Peniche nesta terça. Um dos adversários de John John e Medina na luta pelo título, o número 3 do mundo Matt Wilkinson também foi mandado para a repescagem. Mais cedo, o australiano somou apenas 7,63 pontos e ficou na terceira colocação de bateria que contava com o compatriota Ryan Callinan, que fez 13,20. O vencedor foi o brasileiro Miguel Pupo, que avançou direto ao round 3 com um somatório de 14,34. Vivendo uma temporada irregular, Pupo busca a permanência na elite mundial.

Outro favorito a perder na estreia foi Filipe Toledo. Atual campeão da etapa de Supertubos, ele ficou em segundo em bateria vencida pelo compatriota Wiggolly Dantas. Com 10.84 de somatório (5.67 e 5.27), o "Guigui" passou direto à terceira fase, enquanto Filipinho, que tem chances remotas de título, vai disputar a repescagem por ter somado apenas 9.53. O outro integrante da bateria foi o australiano Adam Melling, que ficou em terceiro com 8.00.

Kelly Slater etapa Peniche circuito mundial (Foto: Divulgação/WSL)
Kelly Slater foi o destaque da primeira fase da 
etapa de Peniche (Foto: Divulgação/WSL)


O high score (melhor nota) desta terça foi obtido por Kelly Slater, que enfrentou os australianos Stuart Kennedy e Matt Banting. Diferentemente dos demais tops, o 11 vezes campeão do mundo venceu a bateria 8, com direito a um tubo nota 9.00. Oitavo lugar no ranking, Kelly venceu com um somatório de 15.83 contra 10.77 de Banting e 9.63 de Kennedy.

Diferentemente de Medina e Filipinho, Adriano de Souza dominou o início da sua bateria, abrindo vantagem diante de Caio Ibelli e Jack Freestone com um 6.50 e um 6.97. O australiano respondeu com um 7.67, nota insuficiente para pegar a liderança, assim como os 6.67 de Caio Ibelli. Minutos depois, porém, Freestone surfou para um 5.83 e assumiu o primeiro lugar. Mineirinho passou a correr contra o tempo. E a onda salvadora, um 7.30, veio a dois minutos do fim. O campeão mundial está mais vivo do que nunca.

Fechando o dia de competições em Supertubos, Italo Ferreira não deu chances aos havaianos Sebastian Zietz e Dusty Payne e avançou direto à terceira fase. Dono de um surfe consistente, o potiguar teve como melhores notas um 8.67 e um 7.23. O segundo lugar foi para Sebastian Zietz, que teve 14.83 de somatório, seguido por Dusty Payne com 12.27.


BATERIAS DA PRIMWIRA FASE

1. Julian Wilson (AUS) 11,40 x Nat Young (USA) 11,77 x Kai Otton (AUS) 12,43
2. Kolohe Andino (USA) 10,76 x Keanu Asing (HAW) 9,94 x Alex Ribeiro (BRA) 7,23
3. Jordy Smith (ZAF) 12,30 x Kanoa Igarashi (USA) 11,37 x Jeremy Flores (FRA) 11,94
4. Matt Wilkinson (AUS) 7,63 x Miguel Pupo (BRA) 14,34 x Ryan Callinan (AUS) 13,20
5. Gabriel Medina (BRA) 9.76 x Conner Coffin (USA) 8.03 x Frederico Morais (PRT) 11,37
6. John John Florence (HAW) 9.94 x Jadson André (BRA) 13.20 x Miguel Blanco (PRT) 11.17
7. Filipe Toledo (BRA) 9.53 x Wiggolly Dantas (BRA) 10.94 x Adam Melling (AUS) 8.00
8. Kelly Slater (USA) 15.83 x Stuart Kennedy (AUS) 9.63 x Matt Banting (AUS) 10.77
9. Adrian Buchan (AUS) 7.84 x Josh Kerr (AUS) 15.90 x Alejo Muniz (BRA) 15.76
10. Adriano de Souza (BRA) 14.17 x Caio Ibelli (BRA) 11.24 x Jack Freestone (AUS) 13.50
11. Joel Parkinson (AUS) 14.83 x Michel Bourez (PYF) 7.90 x Davey Cathels (AUS) 12.66
12. Italo Ferreira (BRA) 15.90 x Sebastian Zietz (HAW) 14.83 x Dusty Payne (HAW) 12.27



BATERIAS DA SEGUNDA FASE

1: John John Florence (HAV) x Miguel Blanco (POR)
2: Gabriel Medina (BRA) x Ryan Callinan (AUS)
3: Matt Wilkinson (AUS) x Jeremy Flores (FRA)
4: Julian Wilson (AUS) x Alex Ribeiro (BRA)
5: Filipe Toledo (BRA) x Adam Melling (AUS)
6: Adrian Buchan (AUS) x Matt Banting (AUS)
7: Sebastian Zietz (HAV) x Alejo Muniz (BRA)
8: Michel Bourez (TAI) x Jack Freestone (AUS)
9: Caio Ibelli (BRA) x Davey Cathels (AUS)
10: Stuart Kennedy (AUS) x Dusty Payne (HAV)
11: Nat Young (EUA) x Conner Coffin (EUA)
12: Keanu Asing (HAV) x Kanoa Igarashi (EUA)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/radicais/surfe/mundial-de-surfe/noticia/2016/10/medina-e-superado-por-portugues-na-estreia-e-vai-repescagem-em-peniche.html

O golpe de Temer contra os 99% de internautas que o consideram golpista. Por Kiko Nogueira



FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-golpe-de-temer-contra-os-99-de-internautas-que-o-consideram-golpista-por-kiko-nogueira/



por : 


Ele
Ele no Japão



Michel Temer já perdeu a guerra das redes sociais, entre outras, mas você vai continuar pagando a conta dessa derrota de várias maneiras. A mais óbvia é com propaganda paga com dinheiro público.
Segundo o Estadão, o Planalto decidiu “bombardear os sites e as redes sociais do governo com informações positivas sobre a emenda e explicar exaustivamente a ‘necessidade’ da medida”.
Um relatório do governo dá conta de que 94% dos internautas acham que a PEC 241 é negativa para o país. E — o dado mais revelador — 99% associam o nome de Temer à palavra golpista quando se trata desse assunto.
Pesquisa do Vox Populi encomendada pela CUT diz que a PEC é reprovada por 70% da população, sendo que apenas 19% dos entrevistados disseram ser favoráveis e outros 11% são indiferentes, não sabem ou não responderam.
A ideia é lutar contra o vento, basicamente.
Para chegar a um impossível resultado menos vergonhoso em sua avaliação e na de seus planos, a gestão Michel contratou os serviços do MBL, querendo repetir uma parceria já vitoriosa na campanha do golpe (lembrando: PMDB, PSDB e DEM bancaram as manifestações “espontâneas” e a estrutura dessa milícia, segundo um de seus líderes).
Os kataguiris já estão se mexendo. Totalmente queimados e desacreditados, eles servem a seus seguidores um menu vagabundo, chamando tilápia de saint peter para engambelar trouxas que se comprazem em ser engambelados.
O MBL em ação
O MBL em ação
A boa vontade de amigos da mídia, a balela da herança maldita e a mãozinha molhada desses movimentos não dá conta da realidade.
E a realidade é que se trata de um bando que tomou de assalto o poder, com quinze ministros investigados ou citados na Lava Jato, sem legitimidade e sem qualquer sombra de apoio popular.
As más notícias o perseguem. No Japão, em visita oficial, teve que responder sobre as mais recentes acusações e denúncias. “Se a cada momento que alguém mencionar o nome de alguém isso passar a dificultar o governo, fica difícil”, admitiu.
“O envolvimento dos nomes se deu, convenhamos, por enquanto, por uma simples afirmação. Se um dia se consolidarem, o governo verá o que fazer”.
Já se decidiu, na verdade, o que fazer: propaganda. Ao invés de demitir corruptos, Temer vai tentar acelerar as reformas antes que novos e inevitáveis escândalos apareçam e, no meio do caminho, “combater os boatos nas redes sociais”.
pesquisa-vox-populi-cut-11-1024
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Sobre o Autor
Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.

Temer transformará Caixa e BB em balcão de negócios, diz presidente da CUT TER, 1



FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/temer-transformara-caixa-e-bb-em-balcao-de-negocios-diz-presidente-da-cut





Jornal GGN - Em artigo, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, comenta a gestão do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal no governo Michel Temer, afirmando que o Planalto incentiva a elevação dos juros dos bancos públicos.
Em algumas linhas de crédito, os juros da Caixa e do BB são maiores que os dos bancos privados. Para Vagner, esta política reduz a competitividade dos bancos públicos e favorece as instituições privadas.
O presidente da CUT diz que a manutenção de altas taxas de juros é política, e a Caixa e o BB vão voltar a ser balcões de negócios e cabides de empregos para aqueles que apoiaram o golpe.
Leia o artigo completo abaixo:
Da CUT
Vagner Freitas
Quase todos os países do mundo usam taxas de juros muito mais baixas do que a Selic. A decisão de manter os juros altos é absolutamente política. E o objetivo, todos sabemos
Ao contrário dos governos legítimos de Lula e Dilma, o ilegítimo Temer incentiva o aumento dos juros dos bancos públicos.
Geridos por afilhados do governo golpista, o Banco do Brasil e a Caixa já estão cobrando taxas maiores do que bancos privados em algumas linhas de crédito. Entre os cinco maiores bancos, o BB tem o maior juro no financiamento de veículos e a Caixa opera o segundo maior no crédito rotativo do cartão de crédito. Outras linhas de crédito também devem ter juros maiores, como indica a política de Temer para os bancos públicos.
O que o Brasil e os brasileiros ganham com essa estratégia de Temer? Qual a ideia do golpista, deixar os bancos públicos responsáveis apenas pela prestação de serviços, pagamentos de contas, reduzindo seu poder de fogo, seu tamanho, sua competitividade? Por que privilegiar os bancos privados?
Lula reduziu as taxas, após a crise de 2008, e incentivou o consumo. Não foi por acaso que Marinho (ex-presidente da CUT e ministro do Trabalho e da Previdência no governo Lula) criou o consignado na Folha de Pagamento, com taxas muito menores do que as do mercado. Na época, ele disse que era preciso tirar a classe trabalhadora das mãos de agiotas legalizados – os juros cobrados pelos cartões de crédito e cheques especiais eram extorsivos e arruinavam os trabalhadores.
Em abril de 2012 foi a vez de Dilma agir para conter a fome dos juros. Ela  declarou guerra ao spread bancário e utilizou os bancos públicos para forçar a redução das taxas também nas instituições privadas, evitando com isso a recessão e o desemprego. As pessoas tiveram acesso a crédito mais barato, fizeram a economia circular, gerando mais emprego e renda. Todos ganharam.
Quase todos os países do mundo usam taxas de juros muito mais baixas do que a SELIC. A decisão de manter os juros altos é absolutamente política. E o objetivo, todos sabemos, Temer quer agradar os banqueiros nacionais. Por isso, optou por privilegiar o mercado financeiro em detrimento do setor industrial, comercial, do consumo interno e, principalmente, a população de baixa renda que tem poucas opções de créditos.
Nos governos de Lula e Dilma, os bancos federais foram fundamentais para o sucesso de programas como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Pronaf, agricultura familiar e FIES, entre tantos outros.
Com Temer, esses bancos deixarão de cumprir papel imprescindível na inclusão bancária e social, na transformação do Brasil em um grande país com mais distribuição de renda e justiça social – teremos poucos ricos e muitos pobres -; voltarão a ser grandes balcões de negócios com setores empresariais que financiaram o golpe e cabides de emprego para os políticos que votaram a favor do golpe.

Os obstáculos impostos por Gilmar na investigação de Aécio sobre Furnas O Jornal de todos Brasis Os obstáculos impostos por Gilmar na investigação de Aécio sobre Furnas 47 TER, 18/10/2016 - 18



FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/obstaculos-impostos-por-gilmar-na-investigacao-de-aecio-sobre-furnas








Jornal GGN - A polêmica delação de Delcídio do Amaral, revelada em março deste ano, retomou contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG) três acusações engavetadas: de ter sido beneficiário do esquema de corrupção da hidrelétrica de Furnas, em Minas Gerais; de possuir uma conta secreta no paraíso fiscal de Liechtenstein para ocultar e manter valores no exterior; e de agir para maquiar dados do Banco Rural obtidos pela CPI dos Correios, em 2005, que implicariam ele no chamado mensalão tucano.
 
Se o caso referente à CPI dos Correios levou mais de um mês para Gilmar Mendes acolher, em parte, a instauração de inquérito contra Aécio Neves por interferir em documentos do Banco Rural no chamado "mensalão tucano", e outros mais quatro meses para se ter uma permissão de Mendes para o aprofundamento da investigação, divulgado pela imprensa nesta semana, o segundo inquérito envolvendo o caso Furnas contou com ainda mais obstáculos do relator no STF.
 
E trata-se da primeira frente de investigação que recaiu sobre o tucano: a suspeita de crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por Aécio, pelo recebimento de recursos ilegais da estatal subsidiária da Eletrobras, Furnas. O caso já havia sido enviado pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot [leia anexo 1] ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas foi arquivado logo no início de 2015, pelo ministro Teori Zavascki, por considerar falta de provas, atendendo a pedido do próprio Janot.
 
Pressionado por críticas, inclusive de colegas próximos, Janot obteve junto ao doleiro Alberto Yousseff mais depoimentos do caso. Yousseff detalhou que Aécio tinha influência política na estatal, junto ao PP, sendo responsável por garantir a diretoria da empresa a Dimas Toledo, quem repassava os valores. Aécio Neves também foi acusado por Youssef de receber as quantias ilícitas mensalmente, por meio da empresa Bauruense, que detinha contratos com Furnas e o dinheiro seria repassado à sua irma Andrea. Segundo mostrou a petição da PGR, a Baruense recebeu R$ 826 milhões nos contratos com a empresa entre 2000 e 2006. 
 
Além desta delação, outra posteriormente reiterou os fatos: os depoimentos do ex-senador Delcídio do Amaral, confirmando que o presidente do PSDB "sem dúvidas" recebia "pagamentos ilícitos" de Dimas Toledo.
 
 
No curso deste mesmo caso, documentos levantaram a suspeita dos investigadores de que Aécio mantinha o dinheiro proveniente desses crimes no paraíso fiscal do Principado de Liechtenstein. Arquivos obtidos pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, na chamada Operação Norbert (deflagrada em 2007), comprovariam a "interposição de personalidade jurídica, com o objetivo de manter e ocultar valores no exterior".
 
Todos esses novos fatos foram apresentados por Janot a Gilmar, no dia 3 de maio deste ano, pedindo o desarquivamento do caso. A resposta do ministro foi de negar a reabertura, em tempo recorde: menos de um dia depois de a defesa do tucano apresentar seus argumentos. Com críticas geradas em alguns veículos de comunicação, pressionados sobretudo com a reação de movimentos sociais e população, Gilmar Mendes voltou atrás.
 
Mas o despacho do ministro foi um enfrentamento aos investigadores. 
 
Recado dado: Gilmar mostra exigências para caso seguir
 
Naquele 2 de junho, quando decidiu manter os autos contra Aécio Neves, não o fez de forma simples. Respondeu ao procurador-geral da República que uma investigação não é "uma propriedade do Ministério Público e da polícia, imune à interferência judicial" [leia anexo 2].
 
"A intervenção judicial para resguardo de direitos dos investigados não só é possível, como, em muitos casos, é obrigatória. Não é necessário aguardar a fase processual para afirmar direitos violados no curso da investigação", disse Gilmar, em despacho não divulgado pela imprensa, na tentativa de sustentar a sua tese anterior pelo arquivamento do caso de Aécio.
 
Deixava um recado: "a jurisprudência afirma o dever do juiz de determinar o trancamento de inquéritos manifestamente incabíveis. Assim, em hipóteses em que se verifica, desde logo, a extinção da punibilidade, a atipicidade do fato, a inexistência de justa causa, a retomada indevida de investigação arquivada, etc., o juiz deve determinar o trancamento do inquérito".
 
Gilmar aproveitou o documento para criticar a suposta "violação de direitos individuais" a Aécio, justificando assim a suspensão por ele das diligências já feitas pela Polícia Federal. O ministro também acrescentou que o caso, para ele, não é urgente:
 
"Relembro que as diligências deferidas não se destinavam à colheita de provas urgentes. Pelo contrário. Os fatos investigados teriam ocorrido há mais de dez anos. Neste inquérito, o Ministério Público se animou a perseguir diligências que já eram previsíveis por ocasião da investigação arquivada – como a inquirição de Dimas Fabiano Toledo, pela Polícia Federal."
 
E disse que a sua decisão de trancar o avanço das investigações no caso Furnas contra Aécio teve como objetivo assegurar "ao Procurador-Geral da República a prerrogativa de falar sobre argumento da defesa que merece uma pronta análise".
 
Ainda neste documento, revelado agora pelo GGN, Gilmar negou que estivesse adiando ou interferindo na agilidade das investigações contra Aécio. Como exemplo, citou que "para assegurar a pronta análise dos requerimentos [do MPF], fui auxiliado pelos meios de comunicação social, que me permitiram tomar contato com a manifestação via internet (site G1) e telejornal (Jornal Nacional), antes mesmo de receber os autos conclusos para decisão".
 
Após expor todos os seus argumentos de que estava agindo corretamente no inquérito de Aécio Neves, Gilmar disse que aceitava retomar as investigações de Furnas apenas pela "novidade" do depoimento de Delcídio do Amaral. Mas antes de concluir, deixou outro alerta: o de que "depoimentos propriamente ditos do colaborador constituem meio de prova", destacando a palavra "meio de prova".
 
Como o caso Furnas tramita sob o comando de Gilmar
 
Hoje, nada se fala do andamento do inquérito de Furnas. O GGN recupera como está a tramitação do caso:
 
Após Gilmar acatar seguir com o inquérito 4244 em aberto, no dia 2 de junho, enfrentando o Procurador-geral da República e investigadores a apresentarem provas substanciais além da delação de Delcídio, Janot recorreu aos materiais já avançados pelos delegados da Polícia Federal, mas não sem antes enfrentar outros obstáculos.
 
A Corregedoria Geral do Departamento de Polícia Federal foi notificada no dia 10 de junho sobre a manifestação de Gilmar enviada no dia 2 daquele mês, de que era possível retomar as investigações, mas que seriam necessárias provas materiais para o caso tramitar sem o risco de um novo arquivamento de Gilmar.
 
Mas se o Ministério Público Federal teve o aval de Gilmar Mendes para seguir com as investigações logo no início de junho, só poderia realmente trabalhar no caso desde o dia 27 de setembro. Isso porque como a petição feita pela PGR para investigar Aécio de janeiro de 2015 recebeu como primeira resposta um arquivamento do ministro Teori Zavascki em março daquele ano, as mínimas apurações daquele processo deveriam ser anexadas ao novo inquérito aberto agora por Gilmar.
 
Desde 2 de junho, passaram-se quase quatro meses, mais especificamente 118 dias, para as duas investigações serem juntadas à nível judicial para, somente então, os procuradores da República poderem dar sequência ao processo.
 
Entretanto, ao contrário do que tentou Gilmar, a Polícia Federal não travou os trabalhos. O GGNadianta que novas apurações foram feitas pelos investigadores com mira no caso específico de Furnas, desde o dia 10 de junho até o dia 26 de setembro, quando o departamento da PF remeteu ao gabinete do ministro do Supremo parte dessas investigações.
 
Gilmar recebeu esses documentos no dia 28 de setembro, assim como o conteúdo das primeiras apurações feitas em 2015. Já de posse da investigação com dois volumes e um apenso, Mendes decidiu pedir um posicionamento do procurador-geral da República, no último dia 3 deste mês. 
 
Apesar de o andamento do processo estar disponibilizado no servidor do STF, não há informações sobre até que ponto os investigadores da Polícia Federal avançaram sobre a ação contra Aécio Neves no caso do esquema de corrupção da estatal mineira Furnas. 
 
O referido caso só poderá ter novos avanços ou a interferência do STF após a resposta de Rodrigo Janot, que deve ocorrer até o fim deste mês de outubro. Munido de alertas e enfrentamentos aos investigadores registrados há quatro meses, Gilmar Mendes irá decidir se as provas levantadas são suficientes para dar continuidade às investigações contra Aécio ou se, mais uma vez, irá arquivar o processo.

CUT/VOX POPULI: LULA GANHA TODAS


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É por isso que eles têm que prender o cara

Lula - Stuckert.jpg
Crédito: Ricardo Stuckert
Via CUT:
CUT/Vox Populi: Cresce para 34% intenção de votos em Lula
Apesar dos ataques do MP, Judiciário e da mídia, Lula é o melhor presidente do Brasil para 42% dos entrevistados
Lula é o melhor presidente do Brasil, fez coisas boas para o povo, é injustiçado e perseguido. E se for candidato em 2018, é o preferido pela maioria dos brasileiros.
Essa é uma das principais conclusões da 5ª rodada da pesquisa CUT/Vox Populi, realizada depois do 1º turno das eleições municipais e, também, depois das manchetes que destacaram a decisão do Ministério Público do Paraná de tornar Lula réu por supostos crimes que os procuradores não conseguiram provar, mas têm convicção de que ele cometeu.
Intenção de votos
Cresceu para 34% o percentual dos brasileiros que pretendem votar em Lula para presidente em 2018 na pesquisa estimulada de intenção de voto - em abril e junho, a intenção de voto em Lula era de 29%.
Se concorrer à presidência da República em 2018, Lula ganha de Aécio Neves/PSDB (15%), Marina Silva/Rede (11%), Jair Bolsonaro/PP (7%) e Ciro Gomes/PDT (5). Se o PSDB trocar Aécio por Geraldo Alckmin, Lula ganha também – 35% contra 12%. 17% não declararam quem vão votar e entraram na coluna de ninguém/branco ou nulo. Outros 10% não souberam ou não quiseram responder.
Lula atinge 28% na pesquisa de voto espontâneo para presidente em 2018. Nessa modalidade em que não é apresentado nenhum nome para os entrevistados, Aécio tem 6%, Alckmin tem 3%, Marina 3%, Fernando Henrique (PSDB) 2%, Joaquim Barbosa (sem partido) 2%, Ciro Gomes 1%, Luciana Genro (PSOL) 0% e Eduardo Jorge (PV) 0%. 12% declararam que não vão votar em ninguém/branco ou nulo. E, 35% não sabem ou não responderam.
Lula: o melhor presidente
42% dos entrevistados disseram que Lula foi o melhor presidente do Brasil, 19% não sabem ou não responderam, 12% acham que nenhum foi bom, 9% citaram outros, 2% José Sarney e Dilma Rousseff; e, 1% Itamar Franco.
Vida melhorou nos governos do PT
Aumentou para 56% (em abril eram 36%) o percentual de entrevistados que consideram que suas vidas melhoraram nos governos de Lula e Dilma. Para 28%, nem melhoraram nem pioraram e, apenas 14% acham que piorou.
No Nordeste, o percentual dos que responderam que a vida melhorou é de 75%, no Centro-Oeste/Norte de 60%, no Sudeste 48% e no Sul 40%.
Brasileiros gostam mais de Lula do que de qualquer outro político
À pergunta sobre qual o “sentimento em relação a lideranças políticas”, 43% disseram que gostam de Lula, 36% não gostam e apenas 1% não souberam ou não quiseram responder.
Os percentuais dos que não gostam de Temer (53%), Aécio (51), Serra (43%) e Alckmin (39%) em comparação aos percentuais dos que gostam, provam que a perseguição e as tentativas de destruir o legado de Lula como pessoa e como presidente não contaminaram o povo, nem tampouco contribuíram para melhorar a imagem dos seus opositores. Apenas 13% declararam gostar de Temer, 17% de Aécio, 19% de Serra e 21% de Alckmin.
Lula é bem avaliado como pessoa e como político
A avaliação de Lula como pessoa e como político é positiva para 43% dos entrevistados. No Nordeste, o índice sobe para 67%, no Centro Oeste/Norte 48%, no Sudeste 33% e no Sul 21%.
30% dos brasileiros avaliaram Lula como pessoa e político como regular, 25% negativo e 2% não sabem ou não responderam. No Nordeste, o percentual de negativo cai para 5%, regular 27% e apenas 1% não sabem ou não responderam.
O povo sabe que Lava-Jato declarou Lula réu e se divide sobre injustiça
95% dos entrevistados ficaram sabendo que Lula foi indiciado pelos procuradores da Lava-Jato.
Quanto à isenção dos procuradores, a pesquisa constatou que o Brasil está dividido. Para 41%, os procuradores sempre atacam Lula e os petistas, mas não fazem nada contra os políticos do PSDB e do governo Temer. Para 43%, esses procuradores são justos e tratam todos os políticos da mesma maneira. 16% não sabem ou não responderam.
65% consideraram errado o fato dos procuradores dizerem que não conseguiram provas de que Lula agiu de forma desonesta, mas que estavam convictos de que ele agiu errado. 29% acharam correto Lula ser acusado sem provas.
Para a maioria dos brasileiros, Lula acertou mais do que errou. Para 62% dos entrevistados, Lula cometeu erros, mas fez muito mais coisas certas pelo povo brasileiro e pelo Brasil. 31% acham que ele errou mais do que acertou.
A pesquisa foi realizada depois do resultado das eleições, entre os dias 9 e 13 de outubro. Foram entrevistadas 2 mil pessoas com idade superior a 16 anos do Distrito Federal e de todos os estados brasileiros, exceto Roraima, de todos os segmentos econômicos e demográficos em 116 municípios.

LULA PEDE SUSPEIÇÃO DE RELATOR DE RECURSO CONTRA MORO



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/lula-pede-suspeicao-de-relator-de-recurso-contra-moro



Gebran é ou não amigo de Moro?

Moro Bessinha.jpg
Conversa Afiada reproduz nota dos advogados do Presidente Lula:
Na condição de advogados do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fizemos nesta data (18/10) o protocolo de incidente chamado “exceção de suspeição” em relação ao Desembargador Federal João Pedro Gebran Neto, do Tribunal Regional Federal da 4ª. Região (TRF4) — relator prevento para o julgamento das exceções de suspeição do juiz federal Sérgio Fernando Moro que também foram apresentadas por Lula.
A suspeição foi arguida após o Desembargador Gebran Neto se recusar a esclarecer se mantém relação de amizade íntima com o juiz Sergio Moro, que é parte nos procedimentos que serão julgados — inclusive com eventual relação de apadrinhamento. A amizade íntima com a parte é causa expressa na lei para o conhecimento da suspeição (CPP, art. 254, I). A recusa ocorreu por meio de decisão proferida em 10/08/2016, que foi confirmada pela 8ª. Turma do TRF4 em 31/08/2016. Contra essa decisão foram interpostos recursos especial e extraordinário dirigidos, respectivamente, ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal, objetivando seja esclarecida a eventual amizade íntima com base no princípio constitucional da transparência.
Embora tais recursos ainda não tenham sido julgados, o Desembargador Gebran Neto decidiu julgar as exceções de suspeição contra o juiz Sergio Fernando Moro na próxima quarta-feira (19/10), mantendo a recusa de informar a existência de relação de amizade íntima com a parte.
O julgamento foi marcado sem a oitiva das 7 testemunhas que foram arroladas por Lula para confirmar a suspeição do juiz Sergio Moro, que decorre da violação de diversas garantias fundamentais do ex-Presidente que vêm sendo praticadas desde março do corrente ano. Uma das testemunhas arroladas é João Dória Júnior, prefeito eleito pelo PSDB e proprietário da empresa LIDE — que realizou 3 eventos protagonizados por Moro quando Dória já era pré-candidato. No despacho em que o juiz Moro nega ter perdido a imparcialidade para julgar Lula, ele afirma que "relativamente ao evento na aludida LIDE, em São Paulo, no qual estava presente o Sr. João Dória Júnior, é importante destacar que ele ocorreu, em 22/09/2015, muito distante da eleição municipal neste ano ou da própria definição de referida pessoa como candidato à Prefeitura de São Paulo." Mas as provas apresentadas mostram que a pré-candidatura de Dória foi apresentada em agosto de 2015, indicando que efetivamente Moro participou de eventos com um pré-candidato do PSDB, circunstância que, aliada aos demais fatos, confirma a perda da sua imparcialidade.
O Desembargador Federal João Pedro Gebran Neto poderá reconhecer sua suspeição e nesta hipótese ordenará a redistribuição dos incidentes processuais em que o juiz federal Sergio Fernando Moro figure como parte (RITRF4, art. 320) ou, então, deverá suspender o julgamento desses incidentes até solução da exceção de suspeição (RITRF4, art. 320, parágrafo único), que deverá ser distribuída a um Relator e será julgado pela Corte Especial do TRF4.
O documento está disponível em www.abemdaverdade.com.br
Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira