sábado, 4 de agosto de 2012

Irmãos Bryan derrotam franceses e faturam o ouro na chave de duplas


Americanos eliminaram Thomaz Bellucci e André Sá na primeira rodada

Por GLOBOESPORTE.COM Londres

Uma das melhores duplas da história do tênis já pode dizer que tem todos os grandes títulos do esporte. Bob e Mike Bryan derrotaram os franceses Jo-Wilfried Tsonga e Michael Llodra neste sábado, em Wimbledon, e conquistaram a medalha de ouro de duplas nas Olimpíadas de Londres 2012. As parciais do triunfo foram 6/4 e 7/6(2), e a partida durou 1h28m.

Bob Bryan Mike Bryan tênis Olimpíadas Londres pódio final (Foto: AFP)Da esquerda para a direita: Tsonga, Llodra, Mike, Bob, Benneteau e Gasquet no pódio olímpico (Foto: AFP)

Donos de 11 títulos de Grand Slam, os irmãos gêmeos de 34 anos eram fortes candidatos ao ouro em Atenas 2004 e Pequim 2008, mas foram surpreendidos ambas vezes. Na Grécia, caíram nas quartas de final diante dos chilenos Fernando González e Nicolás Massú, que conquistariam o título poucos dias depois. Na China, tombaram nas semifinais diante dos suíços Roger Federer e Stanislas Wawrinka, que também foram campeões.


A prata obtida por Llodra em Londres 2012 veio quatro anos depois de doídas derrotas em Pequm. Nos Jogos da China, ao lado de Arnaud Clément, o francês avançou às semifinais, mas saiu sem ir ao pódio. Na disputa pelo bronze, a dupla europeia foi superada pelos irmãos Bryan.
Este ano, a medalha de bronze ficou com os também franceses Julien Benneteau e Richard Gasquet. Derrotados nas semifinais pelos americanos, eles venceram a disputa pelo terceiro lugar contra os espanhóis David Ferrer e Feliciano López: 7/6(4) e 6/2.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/irmaos-bryan-derrotam-franceses-e-faturam-o-ouro-na-chave-de-duplas.html

Finalista nos Jogos Olímpicos, Roger Federer desiste do Masters de Toronto


Suíço não participará de evento em razão da maratona de competições. Final das Olimpíadas é no domingo, enquanto torneio de Toronto começa segunda

Por GLOBOESPORTE.COM Toronto, Canadá

O Masters 1.000 de Toronto, programado para começar na próxima segunda-feira, 6 de agosto, terá um desfalque de peso. O número 1 do ranking, Roger Federer, anunciou que não participará mais do torneio. Finalista dos Jogos Olímpicos de Londres, o suíço desistiu do evento canadense em razão da maratona de competições dos últimos meses. No próximo domingo, Federer lutará pela medalha de ouro na grama de Wimbledon contra Andy Murray ou Novak Djokovic, após ter passado pelo argentino Juan Martín del Potro nesta sexta, pelas semifinais.
- Estou muito desapontado por ter que desistir de Toronto. Eu amo a cidade e os fãs canadenses são fantásticos. Eu sempre gostei de jogar lá, mas após uma longa sequência de torneios, eu preciso de algum tempo para me recompor. Espero voltar ao Canadá no ano que vem – disse Federer.
Roger Federer tênis Londres 2012 Olimpíadas quartas (Foto: Getty Images)Roger Federer superou Del Potro e avançou à final dos Jogos Olímpicos de Londres (Foto: Getty Images)

Com a ausência de Federer, o sérvio Djokovic – campeão de 2011 e segundo do ranking – passa a ser o cabeça-de-chave número 1 da competição. Além disso, o tenista da casa, Milos Raonic, avança para a posição 16 e ganha a primeira rodada de bye.


Outra ausência que deverá ser muito sentida no Canadá será a de Rafael Nadal. O espanhol número 3 do ranking ficará fora da competição para dar continuidade ao tratamento da tendinite nos joelhos, lesão que o tirou das Olimpíadas. Além de Federer e Nadal, outros nomes importantes que também estão fora do torneio são: David Ferrer, Nicolás Almagro, Gael Monfils, Fernando Verdasco, Stanislas Wawrinka e Andy Roddick.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/masters-1000/noticia/2012/08/finalista-nos-jogos-olimpicos-roger-federer-desiste-do-masters-de-toronto.html
 

ASA quebra sequência ruim e bate o Coelho, que segue em má fase: 3 a 2

Alagoanos não conseguiam uma vitória há seis rodadas e seguem na zona da degola. Já o América-MG, em queda livre, não vence há quatro partidas



 A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM

Lúcio Maranhão ASA (Foto: Ailton Cruz / Ag. Estado)Lúcio Maranhão fez o primeiro gol do ASA
(Foto: Ailton Cruz / Agência Estado)

Na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro da Série B e sem conquistar uma vitória sequer há seis rodadas, o ASA, de Arapiraca, precisava derrotar o América-MG, neste sábado, para subir na tabela e ficar próximo de sair da parte de baixo da tabela de classificação. Para isso, encontrou um adversário bastante modificado, cheio de desfalques, com jogadores lesionados e suspensos. E o time da casa não deu trégua e conquistou o resultado. O ASA venceu o Coelho por 3 a 2, com gols de Lúcio Maranhão e Didira (2). Rodrigo Pimpão e Gabriel descontaram para os mineiros. Foi a quarta partida seguida em que o América-MG deixa o campo sem conquistar três pontos.


O ASA se aproveitou do desentrosamento da zaga americana e passou por cima dos rivais, logo no início da partida. Gabriel e, principalmente, Vinícius Simon, não conseguiram parar os velozes Lúcio Maranhão, Roberto Jacaré e Didira. Chiquinho, pela esquerda, também foi muito eficiente no setor de ataque.


Com o resultado, o América-MG caiu muito na tabela e deixou o G-4. O Coelho que, desde o início da competição, figurava entre os quatro primeiros, foi parar na sétima colocação, após quatro jogos sem vencer. O time segue com 26 pontos. Já o ASA, com a vitória, ainda não deixou a zona de rebaixamento. A equipe alagoana chegou aos 14 pontos e está na 17ª colocação.


Agora, na próxima rodada, o ASA receberá o Guarani, novamente em Arapiraca, no estádio Municipal. O confronto será nesta sexta-feira, às 21h (de Brasília). No dia seguinte, às 16h20m, o América-MG terá um compromisso dos mais difíceis, diante do Vitória, no Independência, em Belo Horizonte.


Muito gols
O ASA era melhor e, desde o início, chegou com perigo ao gol de Neneca. No entanto, os atacantes vacilavam na hora da finalização. A zaga mineira, com Gabriel e Vinícius Simon, estava muito insegura. E Lúcio Maranhão, aos 11 minutos, se aproveitou. Após uma bola esticada da intermediária, o centroavante ganhou na velocidade e tocou de cabeça, na saída de Neneca.
Na sequência, o segundo gol do time alagoano. Aos 17 minutos, Chiquinho foi até a ponta esquerda e cruzou rasteiro. O meia Didira, como um raio, surgiu antes da defesa americana e tocou para o gol: 2 a 0.


O América-MG, com dois gols de desvantagem, teve que sair para o ataque, em busca de diminuir o prejuízo. A primeira chance apareceu nos pés de Alessandro, que recebeu no meio da área e tocou para o gol. Porém, o auxiliar, de forma equivocada, assinalou impedimento.


Um minuto depois, aos 20 minutos, Rodrigo Pimpão apareceu na entrada da área adversária e soltou a bomba. A bola entrou no ângulo direito de Gilson: 2 a 1. Foi o primeiro gol de Pimpão no Campeonato Brasileiro da Série B.


O América-MG subiu de produção, tentou o empate, foi melhor até o fim, mas não o suficiente para conseguir marcar mais um.


ASA foi melhor
O América-MG começou melhor, com a entrada de Thiago Humberto, no lugar de Alessandro. O ASA também mudou, com Rogério Maranhão na vaga de Roberto Jacaré. O Coelho teve chances de marcar, principalmente com Fábio Júnior. Porém, o time não teve competência para marcar.
E quem se aproveitou das falhas do América-MG foi o ASA, que chegou ao terceiro gol, aos 8 minutos. Depois de ótima jogada de quase todo o ataque da equipe alagoana, Didira recebeu de cabeça de Lúcio Maranhão e tocou para as redes, sem chances para Neneca: 3 a 1.
Aos 39 minutos, o América-MG ainda diminuiu o marcador. O zagueiro Gabriel, sem sofrer marcação, avançou e bateu forte, da intermediária. Foi um golaço. A bola entrou no ângulo do goleiro do ASA, que saltou mas não encontrou nada.
A partir daí, o ASA tocou a bola e buscou apenas os contra-ataques. O América-MG tentava alguma coisa, mas sem organização. O resultado foi justo e premiou a melhor equipe da partida, a que mais buscou o gol e que mais teve qualidade em campo.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileiro-serie-b-2012/04-08-2012/asa-arapiraca-america-mg.html

Vaiado de novo, Neymar diz que não mudará estilo: ‘Não deixo me afetar’


Marcado pelos ingleses por quedas em faltas sofridas no amistoso contra a Grã-Bretanha antes dos Jogos, atacante volta a ser perseguido pela torcida

Por Márcio Iannacca Direto de Newcastle, Inglaterra

Neymar sofreu quatro faltas e marcou um gol na vitória da seleção brasileira por 3 a 2 sobre Honduras, neste sábado, em partida válida pelas quartas de final do torneio masculino de futebol das Olimpíadas. Em uma das infrações, o atacante acabou gerando a expulsão do zagueiro Crisanto. A partir daí, a cada toque na bola, vaias dos torcedores que lotaram o St. James Park, em Newcastle.


Situação parecida aconteceu antes dos Jogos, no amistoso com a Grã-Bretanha (2 a 0), em Middlesbrough, quando o craque do Santos também foi vaiado pelos torcedores ingleses. Para Neymar, as vaias não têm explicação. Na opinião do atacante, ele precisará saber conviver com esse tipo de situação ao longo da carreira.

- Estou sempre preparado para tudo. Ser vaiado, ser aplaudido... É normal do jogo. Na única vez que eu caí, o cara foi expulso. Não deixo me afetar em nada. Quero seguir jogando e ajudando a Seleção. Não vejo problema de ter reclamações ou vaias dos torcedores – disse o atacante.
O camisa 11 afirmou ainda que o seu estilo de jogo não mudará por conta das cobranças dos adversários.


- O meu jogo não muda em nada. Se no Brasil sou aplaudido, mas aqui sou vaiado, eu tenho que viver os dois momentos. Tenho que estar com a cabeça boa para jogar um bom futebol. Só isso.
O atacante aproveitou ainda para explicar os motivos que o levaram a trocar de chuteiras em duas oportunidades durante o confronto deste sábado.


- Estava com uma chuteira de borracha no primeiro tempo e troquei. No segundo tempo, eu coloquei a antiga de novo - contou.


Para a disputa das semifinais, a delegação da seleção brasileira vai seguir para Manchester neste domingo. Na cidade, o time canarinho encarar a Coreia do Sul, que eliminou a Grã-Bretanha nos pênaltis, após empate em 1 a 1 no tempo normal. O confronto será transmitido ao vivo pelo Sportv e em Tempo Real pelo GLOBOESPORTE.COM.


Neymar, Brasil e honduras, Futebol (Foto: Agência EFE)Neymar, mais uma vez, sofreu com vaias da torcida inglesa ao cair em faltas (Foto: Agência EFE)


FONTE:


Inter vence, dorme no G-4 e mantém Palmeiras na zona de rebaixamento

Colorado tem boa atuação no primeiro tempo e faz 1 a 0 em Barueri



 A CRÔNICA
por Marcelo Prado

Irregular com Dorival Júnior, o Inter parece ter encontrado um rumo nas mãos de Fernandão. Teve uma bela atuação no primeiro tempo, com amplo domínio, e um desempenho seguro na etapa complementar, fazendo 1 a 0 em um desorganizado Palmeiras na noite deste sábado, na Arena Barueri. Tivesse mais capricho nas finalizações, o Colorado poderia até ter saído de campo com um placar maior. Forlán, por exemplo, desperdiçou uma oportunidade incrível logo no começo do jogo. O único gol foi do volante Ygor, de cabeça.


Com 26 pontos, o Inter inicia o domingo no G-4 do Campeonato Brasileiro e, para se manter lá, precisará secar Grêmio e Cruzeiro (que enfrentam Bahia e Ponte Preta, respectivamente). Desde a quinta rodada o time se mantém fora da zona dos quatro primeiros colocados.
- Fizemos um primeiro tempo fantástico. Tivemos uma equipe consistente. Meus jogadores foram perfeitos - afirmou Fernandão, que conquistou dez de 12 pontos possíveis desde a sua estreia no comando do time.


O Palmeiras, que no Brasileirão perdeu pela segunda vez seguida na Arena Barueri, soma dez pontos e ocupa a 18ª colocação. Das 14 rodadas, esteve no Z-4 em dez. Desde o título da Copa do Brasil, no último dia 11, acumula uma vitória, dois empates e três derrotas no nacional.


- Foi um dos nossos piores jogos. O nosso primeiro tempo hoje foi de um time que está na zona de rebaixamento - afirmou o goleiro Bruno, autor de três defesas difíceis.


Os dois times voltam a jogar na quarta-feira, pela 15ª rodada. O Inter recebe o Náutico no Beira-Rio, em Porto Alegre, às 19h30m. E o Palmeiras encara o Botafogo, às 21h50m, no estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro.


Inter x Palmeiras (Foto: Alexandre Lops/ Divulgação Inter)A salvação pelo alto: Ygor comemora gol de cabeça sobre Palmeiras (Foto: Alexandre Lops/ Inter)

Inter domina e abre o placar no primeiro tempo


Henrique, Valdivia, Daniel Carvalho, Wesley, Luan, Maikon Leite e Thiago Heleno de um lado. D’Alessandro, Dagoberto, Kleber, Dátolo, Otavio e Leandro Damião do outro. Com 13 desfalques no total, Palmeiras e Inter entraram em campo com aspirações diferentes, mas com armas parecidas: seus artilheiros estrangeiros. O Verdão, que tem Barcos em grande fase, precisava vencer para sair da zona de perigo. O Colorado, que contava com Forlán, sonhava com o resultado positivo para figurar no grupo da Taça Libertadores da América.
Na etapa inicial, o uruguaio apareceu muito mais do que o argentino. O Inter dominou o primeiro tempo, com Forlán como destaque. Com espaço para tocar a bola desde o início, os gaúchos não demoraram a criar chances. O Verdão, com deficiência na marcação, deixou Forlán aparecer sozinho na cara de Bruno aos oito, mas a conclusão saiu por cima, em chance incrível. Elton assustou aos 19, e novamente Forlán, aos 22, acertou a trave esquerda adversária.


O Palmeiras não tinha criatividade no meio-campo. Apesar de esforçados, Márcio Araújo, João Vítor e Fernandinho não mostravam qualidade com a bola nos pés. Mazinho voltava muito para buscar a bola, o que tornava a vida de Barcos mais difícil no ataque. Ele não teve uma oportunidade sequer de gol nos 45 minutos iniciais. A única boa chance dos donos da casa foi uma cabeçada de Leandro Amaro na trave direita de Muriel, após cobrança de escanteio de Marcos Assunção pela esquerda.


O tempo passava, e os vacilos defensivos do Palmeiras continuavam. Bruno, aos 25, evitou gol de Fabrício. Leandro Amaro e Maurício Ramos ficavam sobrecarregados a todo o instante. De tanto chegar, o Inter abriu o marcador aos 34: após nova bola cruzada na área, Ygor testou no canto de Bruno: 1 a 0.


Oito minutos depois, o Inter marcou o segundo gol, mas a arbitragem anulou acertadamente - após cruzamento de Forlán, Artur fez contra. O problema é que dois atletas gaúchos estavam impedidos na origem da jogada, próximos a Artur - ou seja, participavam do lance. 
Palmeiras tenta reagir. Em vão


Preocupado com a apatia ofensiva de sua equipe, Felipão mexeu no intervalo, sacando Mazinho para a entrada de Obina. Nada mudou. O Palmeiras continuou com muita vontade, mas nenhuma inspiração. O meio-campo sentia muito a falta de alguém capaz de municiar o ataque. O Inter, por sua vez, voltou com uma estratégia diferente, atuando de maneira mais recuada, para tentar matar o jogo em um contra-ataque.


Aos 17, Scolari fez sua segunda mudança, colocando Patrik na vaga de João Vítor. Em seu primeiro lance, criou a única jogada lúcida do Verdão com a bola rolando: deu passe açucarado para Juninho, que foi ao fundo e cruzou na medida para Barcos errar o arremate. Forlán respondeu aos 21 e só não marcou em chute cruzado porque Bruno fez grande defesa.
Irritado com a equipe, Felipão fez a terceira mudança, com o garoto João Denoni na vaga de Márcio Araújo, que saiu mancando. Do lado gaúcho, Fernandão resolveu mudar o esquema tático. Para conter Barcos e Obina, colocou o beque Rodrigo Moledo na vaga do meia Elton. Essa mudança deu ainda mais tranquilidade ao Inter, que só foi incomodado em um ataque de Obina, aos 42, bem defendido por Muriel. No último lance da partida, Bruno fez bela defesa em arremate de Marcos Aurélio. 



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2012/04-08-2012/palmeiras-internacional.html

Antônio Carlos celebra vitórias seguidas e paz com a torcida


Zagueiro diz que sequência vai dar maior tranquilidade ao time

Por GLOBOESPORTE.COM Goiânia

Após a segunda vitória seguida, o Botafogo voltou a subir no Campeonato Brasileiro e, ao menos até o complemento da rodada, ocupa a sexta colocação a três pontos do G-4. Depois do triunfo sobre o Atlético-GO, de virada, no Serra Dourada, com direito a gol de Seedorf, Antônio Carlos disse que espera que o reencontro com as vitórias signifique o fim das críticas. O zagueiro acredita que a partir de agora a torcida voltará a estar ao lado do time.


- Quando a gente não faz gol é contestado, quando toma gol é contestado, mas isso é normal. A partir do momento que conseguimos vitórias seguidas, a torcida vai passar para o nosso lado. A sequência vai nos dar uma tranquilidade suficiente para trabalhar - disse o jogador, na saída de campo, à Rádio Globo.

Com fama de zagueiro-artilheiro, Antônio Carlos falou ainda sobre a busca pelo primeiro gol neste Brasileiro. No lance do gol de Fellype Gabriel, ele chegou a chutar antes de o meia conseguir marcar de cabeça.



- Estou batalhando por esse gol que ainda não saiu no Brasileiro, mas o importante foi a vitória fora de casa - afirmou.

Antônio Carlos terá mais uma chance de tentar marcar nesta quarta-feira, às 21h50m, contra o Palmeiras, no Engenhão.


Clique e veja vídeos do Botafogo

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/08/antonio-carlos-celebra-vitorias-seguidas-e-paz-com-torcida.html


Seedorf faz belo gol e alavanca virada do Botafogo sobre o Atlético-GO

De falta, holandês marca pela primeira vez pelo Alvinegro, que vence por 2 a 1 e volta a ver G-4 de perto. Goianos se mantêm em penúltimo lugar



 A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM

Seedorf já havia se apresentado três vezes diante da torcida do Botafogo, no Engenhão. Foi na sua primeira partida fora de casa, no entanto, que marcou o primeiro gol. Em uma bela cobrança de falta, ele iniciou a virada sobre o Atlético-GO por 2 a 1, neste sábado, no Serra Dourada. Fellype Gabriel, que entrou na etapa final, fez o segundo gol, e o goleiro Márcio, de pênalti, anotou o dos goianos.


O holandês, se não teve atuação brilhante, mostrou alguns lampejos - como num lançamento preciso para Elkeson no primeiro tempo - e participou constantemente das jogadas.


- A gente foi crescendo, tomou o gol, e depois ficou tranquilo no segundo tempo. Agora o time está com mais confiança, e vamos em frente - afirmou Seedorf, que no lance anterior ao seu gol cobrou uma falta na barreira.


O Botafogo é o time com mais viradas neste Campeonato Brasileiro (quatro), mas não conseguia vencer assim desde a quinta rodada. Soma agora 23 pontos em 14 rodadas e vê o G-4 mais de perto: está em sexto lugar, três pontos atrás do quarto colocado Inter.


O Atlético-GO, que dava sinais de recuperação após vencer o São Paulo e empatar com o Sport no Recife, aparece na penúltima posição, com nove pontos. Pode terminar a rodada na lanterna caso o Figueirense vença a Portuguesa no Canindé, ainda neste sábado.
- Estamos fazendo bons jogos, mas sempre pecando no segundo tempo. Temos que trabalhar e ver o que está acontecendo - disse o zagueiro Reniê.


Na próxima rodada, o Atlético-GO visita o Corinthians no Pacaembu, e o Botafogo recebe o Palmeiras no Engenhão. As duas partidas serão realizadas na quarta-feira.


Seedorf comemora gol do Botafogo contra o Atlético-GO (Foto: Carlos Costa / Futura Press)Número um: Seedorf comemora seu primeiro gol como alvinegro (Foto: Carlos Costa / Futura Press)

Variação tática alvinegra dá errado. De novo
O técnico Oswaldo de Oliveira resolveu tentar, uma vez mais, escalar o time no esquema 4-4-2 - com Elkeson e Rafael Marques no ataque. No fim de semana passado, diante do Figueirense, o time teve dificuldade quando usou a mesma tática e subiu de produção quando voltou ao 4-5-1, construindo a vitória. Contra o Palmeiras, pela Sul-Americana, Oswaldo optou pelo esquema com apenas um atacante (Elkeson) e viu seu time dominar o primeiro tempo (perdeu por 2 a 0, com gols no segundo). Neste sábado, outra vez com dois homens de frente, o Botafogo foi dominado pelo Atlético-GO na etapa inicial.


O time da casa, que tem no ex-botafoguense Joilson a cabeça pensante do meio de campo, esteve muito eficiente na marcação e deu pouco espaço para o Botafogo armar jogadas. Logo aos dois minutos, esteve perto de abrir o placar, em cabeçada de Patric que passou rente ao travessão.
A única jogada de perigo do Botafogo na etapa inicial se deu aos 12 minutos, quando Seedorf fez lançamento longo para Elkeson, que bateu na rede pelo lado de fora. Melhor em campo, o Atlético-GO armou uma blitz nos minutos seguintes e esteve perto do gol. Primeiro, após belo passe de Joilson, Ricardo Bueno entrou na área e foi abafado no momento certo pelo goleiro Jefferson.


Aos 17 minutos, veio uma nova grande chance. Joilson levantou a bola na área, Jefferson saiu e cortou mal. A bola sobrou para Marcos, na entrada da área, que bateu por cobertura e viu Rafael Marques salvar de cabeça em cima da linha.


O Atlético-GO, de tanto tentar, abriu o marcador aos 27 minutos. Joilson avançou pelo meio e deu passe para o lateral-esquerdo Eron, que invadiu a área em velocidade e foi calçado por trás pelo zagueiro Fábio Ferreira. O árbitro Nielson Nogueira Dias (PE) marcou pênalti, e o goleiro Márcio, como de costume, apresentou-se para a cobrança. Bateu no meio do gol, e Jefferson ainda tocou na bola, mas ela foi parar no fundo da rede. Foi o terceiro gol neste Brasileirão de Márcio (todos de pênalti), que divide a artilharia do time com Felipe.


O Botafogo ainda tentou criar algo antes do intervalo, principalmente pelo setor direto de ataque, mas não apresentou perigo. Na volta para a etapa final, Oswaldo de Oliveira mexeu na equipe e voltou ao esquema que mais tem usado, com apenas um atacante. Rafael Marques, apagado, saiu para a entrada do meia Fellype Gabriel.


Atlético-GO x Botafogo (Foto: O Popular)Jefferson, que deu susto na torcida no primeiro tempo, voa e estica o braço (Foto: O Popular)

Seedorf mostra categoria


O time visitante começou a etapa final adiantando a marcação e pressionando a saída de bola, dificultando a chegada dos anfitriões ao campo de ataque. Embora com mais volume, o Botafogo não criou grandes chances de gol nos primeiros minutos. Aos 15, Oswaldo teve de processar sua segunda substituição: o lateral-direito Lennon, que jogou na vaga do lesionado Lucas, caiu aparentemente com cãibras e deu lugar a Gabriel.


Pouco depois, o Botafogo teve premiada a iniciativa ofensiva. Seedorf bateu falta da intermediária, a bola bateu na barreira e sobrou para Antônio Carlos, na meia-lua. O zagueiro foi derrubado, e Seedorf ganhou nova chance, desta vez em posição mais favorável. Bateu com estilo, na gaveta, e empatou o jogo aos 19 minutos. O goleiro Márcio nem foi na bola. Seedorf correu muito na comemoração, só que, por engano, em direção à torcida adversária.
Ato contínuo ao empate do Bota, o técnico Jairo Araújo fez sua primeira alteração no Atlético-GO. O atacante Ricardo Bueno deu lugar a Felipe, também homem de frente. Mas foi o adversário que continuou melhor.


A virada ia amadurecendo e se concretizou aos 29 minutos, originada por uma bobeira do lateral Marcos. Ele mandou a bola para escanteio em lance com opções melhores - sair jogando ou, no mínimo, mandar para a lateral. Seedorf cobrou o tiro de canto, e a bola foi desviada na área, indo para o outro lado do campo. Elkeson cruzou novamente, e Fellype Gabriel cabeceou para grande defesa de Márcio. Antônio Carlos brigou pelo rebote com Marcos, e a bola subiu na direção de Fellype Gabriel, que desta vez testou para a rede.


Em vantagem, o Botafogo tomou conta de vez do jogo. O Atlético-GO ainda tentou nova mexida no ataque, com Patric dando lugar a Vanderlei, mas o panorama pouco mudou. No fim, os alvinegros ainda passaram por momentos de tensão. Já nos acréscimos, o goleiro Márcio teve chance de cobrar uma falta da entrada da área. A bola, porém, desviou na barreira e foi a escanteio. Em seguida, Felipe cabeceou com muito perigo, mas para fora. Festa e alívio para os alvinegros.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2012/04-08-2012/atletico-go-botafogo.html

Brasil passa sufoco, mas bate a Sérvia e se classifica no vôlei masculino


De virada, seleção brasileira vence no tie-break e passa às quartas de final das Olimpíadas de Londres

Por GLOBOESPORTE.COM Londres, Inglaterra

Apesar de ter sofrido mais do que esperava, a seleção brasileira masculina de vôlei conseguiu garantir sua classificação para as quartas de final das Olimpíadas de Londres. De virada e dominando o tie-break, o Brasil derrotou a Sérvia por 3 sets a 2 (22/25, 25/15, 20/25, 25/22 e 15/9) para continuar na sua busca pela terceira final olímpica consecutiva.


Com os dois pontos pela vitória no tie-break, o Brasil soma agora oito pontos e, apesar de ainda ser alcançado em pontos pela Alemanha e pela Sérvia, ambas com cinco pontos, não pode ser ultrapassado por nenhuma das duas nos critérios de desempate. Desta forma, a seleção brasileira tem pelo menos a terceira colocação do grupo garantida. Os quatro primeiros colocados de cada chave avançam à próxima fase.


Brasil comemoração vôlei contra Sérvia (Foto: Reuters)Seleção brasileira comemora a vitória complicada contra a Sérvia no tie-break deste sábado (Foto: Reuters)

Neste momento, os brasileiros aparecem na segunda posição do Grupo B, com os mesmos oito pontos da Rússia, mas levando vantagem no set average (média entre sets vencidos e perdidos). Os Estados Unidos lideram, com dez pontos, a Alemanha é a quarta, a Sérvia está no quinto lugar, e a Tunísia é a lanterna, ainda sem somar pontos.


Na última rodada da fase de classificação, o Brasil enfrenta a Alemanha, na segunda-feira, novamente às 18h (de Brasília). O SporTV transmite, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real. A Sérvia vai enfrentar a Rússia, às 7h30m.

Bruninho na partida de vôlei do Brasil contra a Sérvia (Foto: Reuters)Com Serginho caído, Bruninho faz o levantamento
para o Brasil (Foto: Reuters)

O jogo
O Brasil começou a partida desatento e errando muito. Lucão errou na bola de xeque, e Leandro Vissotto também atacou para fora no lance seguinte, dando à Sérvia a vantagem de três pontos (6/3). A seleção até empatou o jogo depois de dois ataques desperdiçados por Nikola Kovacevic, mas os sérvios voltaram a se distanciar depois que a arbitragem errou e deu ponto para a equipe europeia, mesmo após Uros Kovacevic arrancar a antena com o cotovelo.
A desatenção brasileira se refletiu nos saques. Foram seis erros, o último deles com Lucão acertando a rede para a Sérvia abrir 23/20. Com dois ataques de Atanasijevic, o time sérvio fechou o primeiro set em 25/22.


Para alegria da torcida brasileira, maioria na Arena de Vôlei, a seleção voltou com outra postura para o segundo set. O time de Bernardinho chegou a abrir 4/1 em mais um erro de arbitragem, que não viu desvio no bloqueio de Lucão em ataque sérvio para fora. O Brasil ainda deu algumas bobeiras e chegou a ver a Sérvia empatar em 6/6 quando Nikola Kovacevic atacou, a bola bateu no bloqueio e foi para fora. Mas logo retomou o controle da partida.


O saque, grande problema do Brasil na primeira parcial, virou solução na segunda. O serviço de Murilo fez estrago. Acertou um ace, dificultou o passe adversário e ajudou o Brasil a abrir 13/7 em bloqueio de Dante, que também conseguiu um ace na sequência do set para fazer 19/10. Com a vantagem tranquila, a seleção ainda contou com mais dois aces de Murilo antes de Leandro Vissotto atacar para fechar em 25/15.


A Sérvia não se abalou com a derrota no segundo set e voltou a equilibrar a partida no set seguinte. O duelo seguiu muito disputado, até que Murilo aproveitou o contra-ataque com uma bela bola na paralela para abrir 15/12. Mal no jogo, Leandro Vissotto desperdiçou dois ataques consecutivos e deixou os sérvios voltarem ao jogo, empatando em 16/16. O confronto ficou duro mais uma vez, e, em outro erro da arbitragem, que não viu toque na rede de Podrascanin, o time europeu fez 21/19 e cresceu na reta final. Com um ataque de Dante para fora, a equipe sérvia ganhou o set por 25/20.


Wallace comemora ponto do Brasil no vôlei contra a Sérvia (Foto: Reuters)Principais jogadores nos momentos decisivos, Wallace e Rodrigão comemoram um ponto (Foto: Reuters)

Bernardinho tentou mexer com o time e voltou para o quarto set com Wallace e Rodrigão nos lugares de Leandro Vissotto e Lucão. Com direito a um bloqueio dos dois, o Brasil abriu 4/0 e teve um início de set tranquilo. Mas, aos poucos, as coisas foram se complicando. A distância caiu para dois pontos (15/13) quando a arbitragem errou mais uma vez e não viu que a bola bateu no bloqueio do sérvio Stankovic, causando a irritação dos brasileiros. Na Arena de Vôlei, o replay não foi mostrado. Em uma boa sequência de saques de Nikola Kovacevic, a Sérvia chegou ao empate: 19/19.


Mas Rodrigão e Wallace justificaram a substituição de Bernardinho. Primeiro, o central bloqueou para fazer 21/19. Depois, o oposto fez a defesa, a bola passou diretamente para o outro lado e caiu na quadra sérvia para fazer 23/20. Wallace ainda apareceu mais uma vez. Foi dele o ataque que fez 25/22 para forçar o tie-break.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/brasil-passa-sufoco-mas-bate-servia-e-se-classifica-no-volei-masculino.html


Polônia se recupera no vôlei, bate a Grã-Bretanha e encosta na Bulgária


Atual campeã mundial vence equipe da casa por 3 sets a 0, neste sábado

Por GLOBOESPORTE.COM Londres

Depois de sofrer a derrota para Bulgária, a seleção da Polônia se recuperou no torneio de vôlei masculino dos Jogos de Londres. A atual campeã da Liga Mundial mostrou a sua força diante da anfitriã Grã-Bretanha ao vencer por 3 sets a 0, com parciais de 25/16, 25/19 e 25/18, pela quarta rodada do grupo A. Com 20 pontos, o oposto Bartman foi o maior pontuador da partida, seguido pelo ponteiro Kurek, com 16. O destaque dos britânicos foi Bakare, com 14.


Polônia Grã-Bretanha vôlei (Foto: AFP)Jogadores da s
eleção da Polônia comemoram a vitória diante da Grã-Bretanha, neste sábado (Foto: AFP)

Com o triunfo, a Polônia chega aos nove pontos e ocupa a vice-liderança da chave, atrás da Bulgária, que tem a mesma pontuação, mas com três jogos disputados. A seleção da casa, no entanto, continua sem pontuar nas Olimpíadas, ocupando a última colocação. Os poloneses voltam à quadra nesta segunda-feira, às 5h30 (de Brasília), diante da Austrália, em partida da última rodada da fase classificatória. A Grã-Bretanha fecha sua participação contra a Argentina.
Alemanha bate a Tunísia


Também neste sábado, a Alemanha atropelou a Tunísia por 3 sets a 0, com parciais de 25/15, 25/16 e 25/16. A equipe africana sofreu a quarta derrota em Londres, enquanto o time alemão chegou aos cinco pontos e saltou para a quarta posição, sendo o último classificado do grupo B às quartas de final no momento. A Tunísia encara os Estados Unidos, líderes com nove pontos, na próxima segunda-feira, às 16h (de Brasília). No mesmo dia, às 18h (de Brasília), os alemães enfrentam o Brasil, que ocupa segunda colocação da chave, com seis pontos.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/polonia-se-recupera-bate-selecao-britanica-e-encosta-na-lider-bulgaria.html

Zé Roberto ataca de 'psicólogo' para frear mágoa do elenco com críticas


Lutando pela classificação, atletas da seleção feminina de vôlei reclamam da falta de apoio: 'É triste saber que tanta gente torce contra', desabafa Thaisa

Por Rodrigo Alves Direto de Londres

Duas vitórias apertadas, duas derrotas, e uma rodada final pela frente com a calculadora na mão. A campanha da seleção feminina de vôlei em Londres está longe da expectativa de uma equipe cuja base foi campeã olímpica quatro anos atrás. E as críticas andam pegando as jogadoras de jeito. Ao longo da primeira fase, muitas reclamaram dos comentários negativos. A ponto de o técnico José Roberto Guimarães intervir para estancar a tristeza, preocupado com o efeito que tanta mágoa pode ter dentro da quadra.


Brasil x Coreia do Sul, Vôlei, Thaisa (Foto: Agência Getty Images)Thaisa na derrota para a Coreia: mágoa com as críticas e a falta de apoio (Foto: Agência Getty Images)

- Esse vai ser um tema para conversa. Contra a China, foi a nossa melhor apresentação, mas antes disso, em três jogos não fomos bem, essa é a verdade. Elas são jovens e vão se magoar, mas a crítica faz parte, eu tenho falado isso com elas. Não dá para ficar preocupada, porque o torcedor é passional. É preciso ter maturidade para aguentar esse tipo de pressão. Foi o próprio time que causou isso, sendo campeão olímpico. Claro que não é o mesmo elenco, mas há uma expectativa. Agora, se você perde o equilíbrio fora da quadra, perde dentro também - explicou Zé Roberto após a vitória por 3 a 2 sobre as chinesas.


Todo mundo achou que a gente estava no lixo. Os brasileiros não estavam acreditando. Poucos mandaram mensagens positivas para a gente. É triste saber que tanta gente torce contra"
Thaisa

Agora o Brasil precisa vencer a Sérvia no domingo e torcer por uma combinação de resultados para avançar à próxima fase (confira aqui as contas que a seleção precisa fazer). Diante da China, a equipe teve a chance de fechar em 3 a 1, mas vacilou no quarto set e teve de arrancar a vitória no tie-break. Ainda assim, a atuação mais consistente fez algumas jogadoras desabafarem.


- Estou feliz para caramba. Todo mundo achou que a gente estava no lixo. Os brasileiros não estavam acreditando. Poucos mandaram mensagens positivas para a gente. É triste saber que tanta gente torce contra - afirmou Thaisa, um dos destaques da partida de sexta-feira.


José Roberto Guimarães, Brasil x China (Foto: Divulgação / FIVB)Zé Roberto afirmou que vai conversar com as
jogadoras sobre críticas (Foto: Divulgação / FIVB)

'Excesso de vontade'
A levantadora Fernandinha, que viu Dani Lins começar como titular e se sair bem, também se disse satisfeita com a vitória por 3 a 2.


- A gente deu o nosso melhor. É difícil depender de outros resultados, mas nós merecemos a classificação. Vontade não está faltando, acho que é até um excesso de vontade. A gente está fazendo pesar muito essa responsabilidade - admitiu a levantadora.


Em quinto lugar no grupo B, o Brasil encara a Sérvia no domingo, às 18h (de Brasília), com transmissão ao vivo do SporTV e acompanhamento em Tempo Real no GLOBOESPORTE.COM. Quando entrar em quadra para fechar a rodada, a equipe já saberá exatamente do que precisa. Antes, a China enfrenta a Coreia do Sul às 7h30m, e os Estados Unidos pegam a Turquia às 16h.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/ze-roberto-ataca-de-psicologo-para-frear-magoa-do-elenco-com-criticas.html

Rio 2016 avisa que terá de fechar Maracanã 4 meses antes dos Jogos


Estádio precisa ser entregue para a preparação da cerimônia de abertura

Por João Gabriel Rodrigues e Lydia Gismondi Direto de Londres

Leonardo Gryber em apresentação sobre Rio 2016 em Londres (Foto: Lydia Gismondi / Globoesporte.com)Gryner alerta sobre necessidade de fechar estádio
(Foto: Lydia Gismondi / Globoesporte.com)


Principal palco do futebol do Brasil, o Maracanã nem reabriu e já tem data para fechar de novo. Nesta sexta-feira, em cerimônia comemorativa dos quatro anos para os Jogos Olímpicos do Rio 2016, o Comitê Organizador avisou que precisa do estádio pelo menos quatro meses antes da abertura da competição.


Fechado desde setembro de 2010 para obras da Copa do Mundo do Brasil, o Maracanã ainda está longe de ser entregue para os apaixonados por futebol. A previsão é de que ele fique pronto apenas em março de 2013. Em 2016, terá de fechar novamente. O Comitê Organizador dos Jogos do Rio precisa começar a preparar o estádio para a cerimônia de abertura pelo menos quatro meses antes.


- Normalmente, o estádio que recebe a cerimônia precisa ser entregue para operação e preparação do Comitê Organizador entre quatro e seis meses antes da cerimônia de abertura. Durante um ou dois meses, poderia ter jogo, mas, depois, não - explicou Leonardo Gryner, diretor-geral do Comitê Rio 2016.


Maracanã com 59% de obras prontas (Foto: Divulgação)Maracanã está fechado desde setembro de 2010 para obras da Copa do Mundo (Foto: Divulgação)

Com isso, o Maracanã deverá ficar fechado na fase final do Campeonato Carioca e no início do Brasileirão. Já era previsto, no entanto, que o calendário do futebol nacional em 2016 seria adaptado para os Jogos Olímpicos, sem a realização de partidas oficiais neste período.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/rio-2016-avisa-que-tera-de-fechar-maracana-4-meses-antes-dos-jogos.html

Clube divulga numeração fixa para o Brasileiro. Lodeiro usará a camisa 14


Alguns números já estavam escolhidos pelos jogadores, como o de Seedorf, que permanecerá com a 10

Por Thales Soares Direto de Goiânia

seedorf botafogo engenhão (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Seedorf continuará usando a camisa 10 até o fim do
Brasileiro (Foto: André Durão / Globoesporte.com)

Com o objetivo de facilitar a identificação dos seus ídolos pelos torcedores, a diretoria do Botafogo decidiu que cada jogador do time alvinegro terá uma numeração fixa no Campeonato Brasileiro.

O ordenamento estabelecido pelo clube já foi enviado para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e será seguido até o fim da competição. Alguns já estavam sendo usados, como Seedorf, com a camisa 10; Andrezinho, com a 17: Vitor Júnior, com a 7. O uruguaio Lodeiro, que ainda não foi apresentado, usará a 14. Ele já havia manifestado o desejo de usá-lo no clube brasileiro.
O goleiro reserva Milton Raphael, que usaria a camisa 12, não aparece na lista.

Confira abaixo a numeração completa:
1 - Jefferson
2 - Lucas
3 - Antônio Carlos
4 - Fábio Ferreira
5 - Jadson
6 - Márcio Azevedo
7 - Vitor Junior
8 - Renato
9 - Elkeson
10 - Seedorf
11 - Fellype Gabriel
13 - Brinner
14 - Lodeiro
15 - Lennon
16 - Rodrigo Dantas
17 - Andrezinho
18 - Willian
19 - Cidinho
20 - Rafael Marques
21 - Doria
22 - Renan
23 - Vitinho
24 - Jeferson
25 - Lima
26 - Sassá
27 - Gabriel
28 - Amaral
29 - Matheus
30 - Marcelo Mattos
31 - Vinícius
32 - Milton
33 - Lucas Zen
34 - Luís Guilherme
35 - Andrey

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/08/clube-divulga-numeracao-fixa-para-o-brasileiro-lodeiro-usara-camisa-14.html

Spice girl do dia: heptatleta holandesa supera adversárias no quesito beleza


Nadine Broersen está virtualmente fora da briga por medalhas em Londres

Por GLOBOESPORTE.COM Londres, Inglaterra

Spice Girls (Foto: Globoesporte.com)
A uma prova do fim da disputa do heptatlo, Nadine Broersen está virtualmente fora da briga por medalhas. Só conseguiria subir ao pódio contando com uma combinação de resultados muito improvável nos 800m. Em outro quesito, porém, a holandesa superou a maioria de suas adversárias com folgas. Aos 22 anos, a loira desfilou sua beleza e encantou a torcida - sobretudo a ala masculina - no Estádio Olímpico de Londres.


Apesar de competir em um dos eventos que mais exigem do físico, Nadine não abriu mão de sua vaidade em nenhum momento. Nos olhos, maquiagem. Nas mãos que arremessaram peso e lançaram dardos, anéis. Brinco e cordão também fizeram parte do visual, que teve top laranja e um suquíni cinza. 


Maria Elisa e Talita perdem para 'freguesas' e estão eliminadas na praia


Brasileiras são derrotadas por Kolocova e Slokova por 2 sets a 1, nas oitavas de final. Elas nunca haviam perdido para as adversárias

Por GLOBOESPORTE.COM Londres

O Brasil sofreu neste sábado sua primeira derrota no torneio de vôlei de praia em Londres. Depois de 15 vitórias das duplas do país, Maria Elisa e Talita erraram demais, perderam para as tchecas Kolocova e Slukova por 2 sets a 1 (21/16, 20/22 e 15/9), em jogo válido pelas oitavas de final, e estão eliminadas das Olimpíadas. Na próxima fase, as europeias, cabeças de chave número 10 dos Jogos, vão enfrentar as americanas Ross e Kessy. Até este sábado, as brasileiras haviam vencido as cinco partidas que disputaram contra as tchecas.


Marketa Slukova e Maria Elisa, Vôlei de Praia, Brasil x Republica Tcheca (Foto: Agência AP)A gigante Slukova tenta o bloqueio em Maria Elisa durante a partida das oitavas de final (Foto: Agência AP)

A partida começou equilibrada, com trocas de vantagem para os dois lados. Porém, a dupla brasileira passou a errar ataques e viu as adversárias abrirem 14 a 10 no placar. Depois de ficarem cinco pontos atrás no placar, Maria Elisa e Talita ainda esboçaram uma reação e diminuíram para 16 a 14, mas não conseguiram a virada. Numa largada de Kolocova, as tchecas fecharam o set em 21 a 16.


Na segunda parcial, as brasileiras voltaram a falhar nas viradas de bola, e as adversárias rapidamente abriram 7 a 3 no placar. Porém, a reação não demorou e, num ace de Talita, o jogo chegou à igualdade: 11 a 11. A partida se tornou nervosa, com erros dos dois lados. As brasileiras conseguiram fechar em 22 a 20 depois de um ace de Maria Elisa.


No terceiro set, as tchecas abriram de cara vantagem de 3 a 0, com um ponto de saque de Kolocova. O bom início se revelou fundamental para as tchecas, que ficaram à frente no placar durante toda a parcial e fecharam em 15 a 9.


- Acho que elas imprimiram o ritmo delas, muito rápido. Nós não conseguimos nos impor. Demos mole em algumas coisas. Não consegui mudar meu estilo de jogo porque elas estavam defendendo o tempo todo. Não saí das dificuldades e aconteceu o que aconteceu - lamentou, com os olhos marejados, Maria Elisa, em entrevista ao SporTV.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/maria-elisa-e-talita-perdem-para-tchecas-e-estao-eliminadas-na-praia.html

Brasil arrasa a frágil China e tem sua primeira tarde tranquila no basquete


Com Yao Ming na tribuna, seleção masculina chega à terceira vitória e deve decidir a vice-liderança do grupo B na segunda-feira, contra os espanhóis

Por Rodrigo Alves Direto de Londres

Trinta e um anos, 2,29m de altura, muitos quilos sobrando pelo corpo, e um tornozelo que parece feito de porcelana chinesa. Yao Ming estava no ginásio, mas de camisa social, cumprindo suas funções de jogador aposentado e comentarista na tribuna de imprensa. A poucos metros dali, na quadra da Arena de basquete, a China sentia falta dele. E o Brasil aproveitava para passear. Após a derrota cruel para a Rússia, com cesta espírita nos segundos finais, a seleção de Rubén Magnano pegou um adversário que não assusta ninguém e teve seu primeiro jogo realmente tranquilo nas Olimpíadas de Londres. Venceu por 98 a 59 e turbinou o encontro com a Espanha, na segunda-feira, que deve decidir a vice-liderança do grupo B. E Yao que se vire para explicar a derrota humilhante em bom mandarim.


Marquinho e Jianlian Yi, Basquete, Brasil x China (Foto: Agência Reuters)Marquinhos foi um dos destaques do Brasil contra a China neste sábado (Foto: Agência Reuters)

Classificada para as quartas de final, a equipe verde-amarela fecha a fase contra os espanhóis na segunda, às 16h (de Brasília). O SporTV transmite ao vivo, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances em Tempo Real. Com a invicta Rússia garantida em primeiro, o duelo vale o segundo lugar da chave, que pode render um cruzamento com a Argentina nas quartas e, caso passe, um confronto com os Estados Unidos nas semifinais.


- Deu para soltar mais alguns jogadores, inclusive eu, e usar outros que não vinham jogando tanto. Já, já, a gente vai precisar muito deles. Estamos crescendo. A estreia foi bem tensa, no segundo jogo já melhoramos um pouco, e contra a Rússia nem se fala. Hoje começamos muito fortes, e isso facilitou - afirmou o ala Marquinhos, cestinha brasileiro com 14 pontos.


Leandrinho e Giovannoni colaboraram com 13 cada, Tiago Splitter fez 12, e Marcelinho Machado ajudou com dez. Anderson Varejão fez nove pontos e liderou os rebotes com 13. O cestinha chinês foi Fangyu Zhu, com 13 pontos. O astro Yi Jianlian teve atuação discreta, com cinco pontos e seis rebotes.


Yao Ming não estava em quadra, mas Bob Donewald Jr estava à beira dela. O técnico da seleção da China é o polêmico americano que já passou pelo time do Guarujá, em São Paulo, e foi um dos pivôs de uma pancadaria num amistoso em 2010. Na ocasião, o Brasil era representado pelo time de Joinville, e o jogo contra a seleção de Donewald acabou em briga generalizada, à beira de um incidente diplomático.


Thiago Splitter, Basquete, China e Brasil (Foto: Agência AP)Tiago Splitter parte para a cravada: boa atuação
do pivô brasileiro em Londres (Foto: Agência AP)

Sem sustos desde o início
Desta vez, o espírito olímpico não tem do que reclamar. A partida transcorreu sem sobressaltos, e desde o início o Brasil abriu a vantagem que garantiu o conforto para o restante do duelo. O lance que abriu o jogo até deu a entender que a tarde não seria fácil. Varejão precisou brigar por várias sobras de bola até subir e fazer 2 a 0. Foi só para soltar. Com direito a duas cravadas de Splitter, o placar pulou rápido para 11 a 3. Cortando a defesa chinesa feito faca na manteiga, o Brasil contou com boas atuações de Tiago e Leandrinho para fechar a parcial em 25 a 9.
No segundo quarto, um pequeno susto. O ataque emperrou, e a seleção demorou quatro minutos para fazer uma cesta. Veio numa enterrada de Nenê, que mais uma vez saiu do banco, como tem acontecido ao longo do torneio em Londres. Na metade do período, já cabiam duas dezenas de pontos no abismo entre um time e outro. Leandrinho ainda tentou um lance espetacular, arremessando por trás da tabela, mas a bola quicou no aro e não entrou. Nem era preciso.Dominando a tábua de rebotes, o Brasil foi para o intervalo com 42 a 21 no bolso.30, enquanto Yao Ming continuava gastando seu mandarim na transmissão chinesa, certamente sem muitas explicações para o que acontecia na quadra. Na virada para o quarto final, o placar já era de 70 a 38.


Leandrinho Barbosa e Liu Wei, Basquete, China x Brasil (Foto: Agência AFP)Leandrinho protege a bola no ataque: o ala-armador fez 13 pontos para o Brasil (Foto: Agência AFP)

A fome continuou no último período, com um toco espetacular de Varejão, que o locutor do ginásio creditou para Splitter. Sem problema, já que o pivô catarinense era um dos melhores em quadra, com 12 pontos àquela altura. Os chineses não se encontravam, erravam lances bobos, e o Brasil aproveitou para emplacar uma vantagem avassaladora. Quebrou a casa dos 40 de diferença com uma cesta de três de Marquinhos. Yao, com seus fones de ouvido, já recolhia os papéis na mesa. E a trupe de Magnano tomava fôlego com autoridade para encarar os espanhóis na segunda-feira.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/brasil-arrasa-fragil-china-e-tem-sua-primeira-tarde-tranquila-no-basquete.html

Serena 'brinca' na final, atropela Sharapova e fatura o ouro olímpico


Americana cede apenas um game e completa o Career Golden Slam

Por GLOBOESPORTE.COM Londres

Quando Serena Williams abriu a partida vencendo os oito primeiros pontos, deixava claro que Maria Sharapova não teria muito a fazer neste sábado, na final dos Jogos de Londres 2012. Diante da chance de conquistar seu primeiro ouro olímpico em simples, a tenista americana não aliviou em momento algum. Disparou dez aces, agrediu nas devoluções e sufocou a rival. Por 6/0 e 6/1, triunfou e conquistou a medalha. Depois de "brincar" durante 13 games, Serena ainda dançou na grama de Wimbledon para comemorar.


Serena Williams tênis Londres 2012 Olimpíadas final pódio (Foto: Reuters)Serena era só alegria no pódio entre Sharapova (à esq.) e Azarenka (Foto: Reuters)

Pentacampeã em Wimbledon (2002, '03, '09, '10 e '12), penta no Australian Open ('03, '05, '07, '09 e '10), campeã em Roland Garros/2002 e tri no US Open (1999, 2002 e '08), Serena agora tem no currículo o Career Golden Slam, nome dado ao feito em que um tenista vence os quatro torneios do Grand Slam e conquista o ouro olímpico em simples - ainda que em temporadas diferentes.


A conquista deste sábado em Wimbledon é a terceira de Serena Williams em Jogos Olímpicos. Nas duplas, ela subiu ao degrau mais alto do pódio em Sydney 2000 e Peqium 2008 - sempre ao lado de sua irmã, Venus. As duas ainda estão vivas na chave de duplas em Londres 2012.


A medalha de bronze ficou com a número 1 do mundo, Victoria Azarenka. A bielorrussa, que também foi atropelada por Serena, venceu a disputa pelo terceiro lugar contra a russa Maria Kirilenko. A partida teve parciais de 6/3 e 6/4 e durou 1h28m.


MONTAGEM - Serena williams tênis Londres 2012 (Foto: Agência Reuters)Serena dança para festejar a vitória maiúscula sobre Sharapova (Foto: Agência Reuters)

No segundo ponto, um ace. No quarto, uma esquerda vencedora na paralela. Serena Williams abriu a partida se impondo do fundo de quadra, sacando bem e agredindo nas devoluções. Quando Sharapova cometeu uma dupla falta em seu segundo ponto de saque, o tom da partida estava claro para o público. A americana disparou na frente e não deixou a adversária se levantar. Nem no sexto game, depois de Sharapova abrir 40/0, Serena aliviou. Recuperou-se, virou o game e fechou o primeiro set com um desmoralizante pneu. Ao fim da parcial, as estatísticas mostravam apenas 12 pontos vencidos por Sharapova. Serena, que venceu 28, já computava sete aces.


O segundo set não foi tão diferente assim. No segundo game, no saque de Sharapova, Serena ainda dominava. Ao soltar a potente direita na paralela que lhe deu a primeira quebra da parcial, soltou um grito de "Come on!" ("Vamos!", em inglês) que assustou a Quadra Central.
A tenista russa só saiu do zero depois de perder os nove primeiros games do jogo. Mesmo assim, Sharapova ainda teve oportunidades para se recuperar na segunda parcial. No quinto game, teve dois break points. Serena, no entanto, fechou as portas na cara da oponente. Primeiro, acertou um bom saque e um excelente voleio. Depois, soltou uma esquerda indefensável. Na prática, foi o fim para Sharapova. A russa perdeu o saque novamente na sequência e viu Serena abrir 5/1. Um ace, típico, selou o destino da medalha de ouro.


A final mais curta
Pouco depois da final, a Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês) confirmou que Serena Williams quebrou um par de recordes com a impecável campanha em Londres. A decisão deste sábado foi a mais curta (em número de games disputados) da história olímpica no tênis feminino. A marca anterior pertencia à final de Antuérpia 1920, na qual Suzanne Lenglen derrotou Dorothy Holman por 6/3 e 6/0.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/serena-brinca-na-final-atropela-sharapova-e-fatura-o-ouro-olimpico.html

Brasil leva susto e vaias, mas Neymar e Damião põem time de Mano na semi


Seleção sofre para ficar na frente de Honduras, mesmo com um jogador a mais, e conta com desempenho decisivo da dupla para avançar nos Jogos

Por Márcio Iannacca Direto de Newcastle, Inglaterra

Honduras deu mais trabalho do que se imaginava. A torcida adversária se aliou aos britânicos para perseguir Neymar. A atuação dos comandados de Mano Menezes ficou longe de encher os olhos. Ingredientes de um filme dramático, mas com final feliz. A seleção brasileira fez 3 a 2 neste sábado, em Newcastle, e se classificou para a semifinal das Olimpíadas de Londres.Garantiu ao menos a disputa pelo bronze e ficou a dois passos da tão sonhada medalha de ouro. Na terça-feira, em Manchester, enfrentará o vencedor da partida entre Grã-Bretanha e Coreia do Sul, que jogam ainda neste sábado, às 15h30m (de Brasília).


Em Newcastle, Leandro Damião perdeu a chance de tornar o jogo tranquilo aos 30 segundos, mas depois participou dos três gols. Fez dois e sofreu o pênalti convertido por Neymar. Ah, Neymar... O craque vai deixar a Inglaterra detestado. Neste sábado, enlouqueceu os marcadores e torcedores com seus dribles e as faltas sofridas. Com exceção de alguns tradicionais exageros, o jogador realmente foi alvo dos hondurenhos. Sem violência.


A cada vez que pegava na bola, Neymar ouvia muitas vaias. No início, só da torcida de Honduras, que estava em bom número no St. James Park, em Newcastle. Depois, os locais se uniram e o som ficou mais forte, lembrando o ocorrido no amistoso contra a Grã-Bretanha, em Middlesbrough, quando suas simulações foram condenadas pelo público.


O camisa 11 nem ligou. No momento de maior dificuldade, assumiu a responsabilidade de ser a grande estrela do futebol olímpico e foi importantíssimo para que o Brasil desse mais um passo rumo ao ouro.


Se na terça-feira, em Manchester, a seleção brasileira enfrentará o vencedor da partida  Grã-Bretanha x Coreia do Sul,  Honduras volta para casa com a sensação de dever cumprido. Com um futebol quase amador e com um jogador a menos, fez o Brasil sofrer até o último minuto para conseguir a classificação.

Neymar, Brasil e honduras, Futebol (Foto: Agência EFE)Muito vaiado durante toda a partida, Neymar marca um gol de pênalti e decide (Foto: Agência EFE)

Gol do Brasil? Só com um a mais!
Mano Menezes começou com uma novidade. O goleiro Gabriel, que chegara a Londres sem credencial, apenas para treinar, e ganhou vaga na lista graças à lesão de Rafael, botou Neto no banco de reservas.


Aos 30 segundos de jogo, o Brasil poderia estar vencendo por 1 a 0. Leandro Damião, outro que voltou ao time no lugar de Alexandre Pato, ganhou facilmente do zagueiro e saiu na cara de Mendoza. Bateu de fora da área e a bola saiu à esquerda do gol. Aos dez minutos, então, a Seleção estaria com o jogo definido se Oscar e Neymar tivessem aproveitado outras chances. Mas a realidade, quem diria, era mais dura. Aos 12, Honduras estava na frente.


Um lance despretensioso, que começou num raro erro de passe de Thiago Silva, contou com erro de marcação de Rafael e Juan e terminou num inacreditável chute de Martinez, no ângulo de Gabriel. Festa hondurenha em Newcastle e a aparente tranquilidade do início da partida começou a se transformar em drama.


O domínio brasileiro sumiu. As rápidas trocas de passes entre os jogadores de frente e o perigoso apoio dos laterais deram lugar ao nervosismo. Por isso, Neymar resolveu assumir a responsabilidade. Ainda sem brilho, chamou a bola para si e tentou arrancadas. Foi a chave para os adversários começarem a abusar das faltas.


Wilmer cisanto, Futebol, Brasil e Honduras (Foto: Agência Reuters)Árbitro alemão expulsa Crisanto após hondurenho
fazer duas faltas seguidas (Foto: Agência Reuters)

Em menos de um minuto, Crisanto dificultou demais a vida de seu país. Fez duas faltas (a segunda em Neymar) e recebeu dois cartões amarelos do árbitro alemão Felix Brych. Expulso!
Com um a mais, o Brasil voltou a crescer, mas o gol foi chorado demais e contou com a colaboração da zaga. Hulk avançou pela direita e cruzou. Mendoza saiu mal, Peralta ajeitou, Velasquez ficou olhando e Damião, de carrinho, empatou


Com medo da compensação do árbitro, Mano Menezes trocou Sandro, com cartão amarelo, por Danilo ainda na primeira etapa. E a virada parecia questão de tempo. Parecia...
Neymar e Damião salvam má atuação


O cabeludo Espinoza era o melhor jogador de Honduras em campo. E logo no comecinho do segundo tempo jogou um balde de água fria em quem pensava que os últimos 45 minutos das quartas de final, com o Brasil tendo um jogador a mais, seriam só para cumprir tabela. Juan errou na saída de bola e Gabriel demorou uma eternidade para saltar em direção à bola, que saiu de fora da área e foi entrando, sem força, no canto direito. 2 a 1. Zebra?
Zebra, nada! Leandro Damião dividiu com Velasquez e foi ao chão. O árbitro alemão deu pênalti e aumentou ainda mais as vaias para Neymar. O garoto ajeitou e a cada passo rumo à bola, os gritos contra ele aumentavam. A finalização certeira calou quase todo o estádio.


comemoração Leandro Damião, Brasil e Honduras, Futebol (Foto: Agência AP)Leandro Damião comemora o seu quarto gol nas Olimpíadas: vice-artilheiro em Londres (Foto: Agência AP)

O atacante do Santos, que trocou duas vezes de chuteiras no jogo, continuou tirando os rivais para dançar, centralizando o jogo em si, sofrendo faltas, provocando cartões amarelos e irritando hondurenhos e europeus nas cadeiras do St. James Park. E tinha também a ajuda valiosa de Leandro Damião. Após bela tabela, o centroavante girou com facilidade em cima do capitão Leveron e, finalmente, fez o que poderia ter feito com 30 segundos: colocou o Brasil em vantagem. O camisa 9 agora é vice-artilheiro das Olimpíadas, com quatro gols, um a menos que o senegalês Konate, já eliminado.


Mais uma vez a sensação era de que o Brasil, em vantagem numérica e no placar, iria disparar e ampliar o placar. Engano! A melhor chance de gol antes do apito final foi dos bravos hondurenhos, depois de péssima saída de gol de Gabriel. Espinoza, caído, só não empatou porque a zaga dividiu e provocou novo escanteio. Já nos acréscimos, o meia-atacante foi expulso, abraçou os brasileiros e deixou o campo muito aplaudido.


Sob os olhares atentos de Joseph Blatter, presidente da Fifa, e dos homens fortes da CBF, José Maria Marín e Marco Polo del Nero, em vez de garantir a vitória, a Seleção preferiu esperar o tempo passar. As substituições não surtiram efeito, o goleiro escalado continuou sem transmitir segurança... Muito menos do que poderia ser feito contra dez atletas de Honduras. E muito, muito menos do que o Brasil vai precisar nos próximos jogos, na luta pelo ouro inédito.
BRASIL 3 x 2 HONDU
Gabriel, Rafael, Thiago Silva, Juan e Marcelo; Sandro (Danilo), Rômulo e Oscar; Neymar, Hulk (Lucas) e Leandro Damião (Alexandre Pato) Mendoza, Orlin Peralta (Mejia), Velasquez, Leveron e Figueroa; Garrido (Lopez), Arnold Peralta, Crisanto, Espinoza e Martinez; Bengston (Lozano)
Técnico: Mano Menezes Técnico: Luis Suárez
Gols: Martinez, aos 12 minutos do primeiro tempo; Leandro Damião, aos 37 minutos do primeiro tempo; Espinoza, aos 2 minutos do segundo tempo; Neymar, aos 5 minutos do segundo tempo; Leandro Damião, aos 14 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Velasquez, Orlin Peralta, Figueroa (HON); Sandro, Rômulo, Leandro Damião, Oscar, Marcelo (BRA).

Cartões vermelhos: Crisanto e Espinoza (HON)
Estádio: St. James Park, em Newcastle (Inglaterra). Árbitro: Felix Brych (Alemanha).
Auxiliares: Mark Borsch e Stefan Lupp (Alemanha)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/neymar-e-damiao-vencem-vaias-ma-atuacao-e-colocam-o-brasil-na-semi.html

Turquia ganha, e Brasil precisa vencer a Sérvia e secar no vôlei feminino


Quinta colocada com 4 pontos, seleção precisa bater a Sérvia por 3 a 0 ou 3 a 1 e torcer por derrota turca ou Coreia do Sul x China sem tie-break

Por GLOBOESPORTE.COM Londres, Inglaterra

José Roberto Guimarães, Brasil x China (Foto: Divulgação / FIVB)José Roberto Guimarães comanda o Brasil durante
a vitória sobre a China (Foto: Divulgação / FIVB)

Depois de vencer a China por 3 sets a 2 na manhã desta sexta-feira, a seleção brasileira feminina de vôlei precisou recorrer à matemática para ver as chances de classificação às quartas de final nas Olimpíadas de Londres. A vitória da Turquia por 3 sets a 2 sobre a Coreia do Sul (25/16, 21/25, 25/18, 19/25 e 15/12) deixou a situação um pouco mais complicada, e o Brasil não depende apenas de si. Mas o cenário não é tão desesperador, e existe até a possibilidade de o time terminar na terceira posição do grupo. Última a jogar no domingo, a equipe de José Roberto Guimarães entrará em quadra já sabendo o que precisa fazer para se classificar.

O Brasil ocupa a quinta colocação do Grupo B, com quatro pontos, e disputa uma vaga com Turquia (seis pontos), Coreia do Sul e China (ambas com sete pontos). Na última rodada, a seleção enfrenta a lanterna Sérvia, que ganhou apenas dois sets em toda competição. Se vencerem por 3 a 0 ou 3 a 1 as brasileiras irão a sete pontos e dependerão de uma vitória dos Estados Unidos sobre a Turquia, que chegaria a seis pontos (se perdesse por 3 a 0 ou 3 a 1) ou a sete (se perdesse por 3 a 2), mas ficaria atrás no número de vitórias, primeiro critério de desempate.


Outra possibilidade em caso de vitória brasileira por 3 a 0 ou 3 a 1 seria esperar que Coreia do Sul x China não vá ao tie-break. Assim, a equipe que perdesse o jogo ficaria com sete pontos, mas duas vitórias, uma a menos que o Brasil. Caso o confronto vá para o quinto set, uma seleção chegaria a nove pontos e a outra ficaria com oito.


Há até a possibilidade de o Brasil se classificar com uma vitória por 3 sets a 2. Para isso, a Turquia terá que perder por 3 sets a 0 ou 3 sets a 1. Os dois times terminariam empatados em seis pontos, mas as turcas ficariam com duas vitórias contra três das brasileiras.


A única situação que elimina as brasileiras antes de a partida começar é a Turquia vencer os Estados Unidos no último jogo e o confronto entre Coreia do Sul e China for para o tie-break. A favor das turcas está o fato de a seleção americana ter garantido antecipadamente o primeiro lugar do grupo com uma vitória sobre a Sérvia nesta sexta (25/17, 25/20 e 25/16).


Se o Brasil vencer por 3 a 0 ou 3 a 1, a Turquia perder, e o confronto entre sul-coreanas e chinesas não for para o tie-break, a equipe brasileira terminaria na terceira colocação.
Confira as possibilidades de classificação da seleção brasileira feminina:
Vitória do Brasil por 3 sets a 0 ou 3 sets a 1


A seleção precisaria de uma derrota da Turquia por qualquer placar ou que o jogo entre Coreia do Sul e China não vá para o tie-break.



Vitória do Brasil por 3 sets a 2
A seleção precisaria de uma derrota da Turquia por 3 a 0 ou 3 a 1.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/apos-vitoria-da-turquia-brasileiras-do-volei-fazem-conta-para-se-classificar.html

Cielo não lamenta bronze, mas diz: 'Peço desculpas, não foi suficiente'


Nadador valoriza conquista em Londres: 'Ficar chorando sobre isso seria perda de tempo e coisa de mau perdedor. Não foi uma performance perdida'

Por Cahê Mota e João Gabriel Rodrigues Direto de Londres

O olhar era de quem pouco havia dormido à noite. Cesar Cielo, porém, tentava esconder o cansaço com um sorriso contido. Ainda que não fosse a medalha esperada, o bronze estava ali, guardado com cuidado no bolso esquerdo do casaco. Se o reinado olímpico nos 50m livre já estava em outras mãos, o nadador preferiu valorizar a conquista nos Jogos de Londres. Neste sábado, em entrevista coletiva na Casa Brasil, deixou escapar uma dose de frustração em frases soltas, mas afirmou que não vai demorar a afastar o desânimo


- Sinceramente, eu nadei para defender o título. Queria ganhar os 50m livre mais um ano. Não foi a noite que imaginei para mim, mas tenho a medalha no bolso. Agora, bola pra frente, é mais uma medalha importante. Já são nove, contando os Mundiais. Não posso em momento algum reclamar da minha carreira, é mais um ano no pódio (...). Peço desculpas, não foi suficiente. Era o que eu tinha (...). Lógico que eu gostaria que fosse de outra cor, mas ficar chorando sobre isso seria perda de tempo e coisa de mau perdedor. É mais uma medalha olímpica que vou colocar na minha carreira e começar a pensar mais para frente. Agora, está muito recente. Quem sabe nos próximos anos vai ser uma medalha que vai fazer parte de muito orgulho da minha carreira.


Cielo, Natação (Foto: João Gabriel Rodrigues / Globoesporte.com)Cielo preferiu valorizar conquista do bronze em Londres (Foto: João Gabriel Rodrigues / Globoesporte.com)

Cielo diz que o cansaço antes da prova era grande. A cada braçada, tentava acelerar, mas as pernas pareciam mais pesadas do que nunca. O nadador afirma que o desgaste por conta da prova dos 100m foi determinante, mas voltou a ressaltar: não foi uma performance perdida.


- Não vou usar isso (cansaço) como desculpa. Já fiz o programa várias vezes, mas ontem me senti realmente cansado. Passar quatro dias de competição não é fácil. Eu arrisquei de ver o que poderia fazer dos 100m e conquistar uma medalha. Foi a opção que a gente fez. No esporte, a gente faz a opção e acredita até o fim porque não tem como voltar atrás para mudar o trajeto. Mas fiquei contente de conquistar o bronze. Não foi uma performance perdida.


Logo após a prova, nadadores como Fabíola Molina e Tales Cerdeira disseram no Twitter que o barulho da torcida teria atrapalhado a largada de Cielo. Um pouco mais de silêncio, ele diz, realmente seria melhor. Mas afirma que o ouro escapou por uma série de outros fatores.
- Poderia ter sido um momento a mais de silêncio, mas o francês (Florent Manaudou) largou naquele momento da mesma forma. Foi uma situação igual para todo mundo. A perna também estava um pouco mais cansada. Foi uma série de fatores, não vou falar que o barulho me tirou o ouro.


Pouca gente pode dizer que tem medalha olímpica. Eu posso chegar e dizer que tenho três"
Cesar Cielo

Cielo diz que chegou a Londres sentindo estar na melhor fase da carreira. Queria comprovar na piscina e conquistar o bi olímpico. Não deu. A todo momento, repetia: "Bola para frente". E, mais para frente, ele diz, será a hora de buscar o bi mundial, no ano que vem, em Barcelona.


- Em todas as competições internacionais, vou chegar sempre na melhor forma que posso chegar. Dessa vez, achava que tinha chegado na melhor forma da minha vida. Mas não dá para achar que toda hora que é favorito vai ganhar. Tem que ser esperançoso sempre. Sou um cara que tem medalhas que poucos atletas do mundo têm. Pouca gente pode dizer que tem medalha olímpica. Eu posso chegar e dizer que tenho três. Seria um desrespeito dizer que foi uma decepção. Vamos ver o lado positivo. É hora de colocar mais uma medalha no quadro de medalha. E continuar confiante, faz parte do jogo. Ano que vem, vou defender meu título mundial em Barcelona.


Para Cielo, o sonho do bicampeonato olímpico não chegou ao fim em Londres. Aos 25 anos, diz ter forças para continuar nadando os 50m, ainda que cogite deixar os 100m de lado.


- Eu estou tranquilo, nos 50m dá para nadar por um bom tempo. O Gary Hall ganhou com mais de 30, a Dara Torres nadou até depois dos 40... Estou tranquilo, vai dar para nadar por um bom tempo. O treinamento não consome muito o atleta. Ainda bem que sou velocista, se fosse fundista não ia conseguir ficar por muito tempo. Na hora que não tiver mais saco para treinar, vai ser o momento de parar. Agora, aos 25 anos, é muito prematuro. Estou empolgado para continuar buscando meus tempos. E bola para frente.


Ao lado de Cielo, Thiago Pereira tinha o riso mais solto. Não escondeu a surpresa por ter conquistado a prata justamente na prova que pensava ter menos chances, nos 400m medley. Mas, ao falar do amigo, também valorizou o bronze do companheiro de treinos.
- Cesar batalhou muito para conquistar o bi. Estive presente na preparação dele durante um ano. Foi muito bom estar com ele, aprendi muita coisa, apesar de serem provas bem diferentes. O sonho é o mesmo. Tenho certeza absoluta que, se fosse melhor de cinco, ele ganharia quatro. Mas o esporte é feito disso.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/cansado-cielo-nao-lamenta-bronze-seria-coisa-de-mau-perdedor.html