domingo, 28 de setembro de 2014

Luxa trata jejum com naturalidade e vê justiça em vitória do Bahia

Treinador diz que derrota na Fonte Nova não é anormal, lamenta má pontaria nas finalizações mantém tranquilidade após quarto jogo sem vencer: "Futebol é assim"


Por Salvador



A fase mudou. O Flamengo avassalador de Vanderlei Luxemburgo, de seis vitórias nos sete primeiros jogos do Brasileirão, encara seu primeiro momento de maior pressão. Dos últimos 21 pontos, somente seis foram conquistados. Entretanto, o treinador mantém a postura do período em que estava em alta: é preciso equilíbrio. Em uma rara entrevista em que não citou a "zona da confusão", Luxa tratou com naturalidade o revés por 2 a 1 para o Bahia, neste domingo, na Fonte Nova, pela 25ª rodada, em discurso para evitar que o Rubro-Negro não saia dos trilhos.

Se não foi tão produtivo como nos outros tropeços recentes, para Grêmio e Goiás, o Flamengo ao menos não se privou de buscar uma reação diante de uma Fonte Nova lotada. Principalmente no segundo tempo. Os cariocas finalizaram o dobro do time da casa (16 a 8), mas não foram felizes. Tranquilo, Luxa analisou a partida:

- Acho que o Bahia mereceu o resultado. Finalizou menos, mas com eficiência. Sofremos dois gols por erros de posicionamento. O nosso segundo tempo foi melhor, mas no contexto geral, o Bahia foi melhor.

Depois de rodadas com polêmicas envolvendo a arbitragem em lances contra e a favor, o treinador do Flamengo admitiu que houve, sim, pênalti de João Paulo em Railan, em lance determinante para o placar final. Agora, o time carioca volta o foco para Copa do Brasil, embarca para Natal na segunda-feira e encara na quarta o América-RN, pelas quartas final da competição.

No Brasileirão, o próximo compromisso é diante do Santos, sábado, no Maracanã, em partida que deve marcar o jogo 500 de Léo Moura pelo clube.



Pênalti determinante para o resultado
 - A substituição do Wallace foi ruim. É sempre ruim perder jogador por lesão. O pênalti existiu e em uma bola do zagueiro lançando para o lateral. Precisávamos de um posicionamento melhor, mas foi mérito do adversário também. Tirei o Elton porque não adiantava ter jogador na área sem chegar pelo lado. Coloquei o Gabriel, que carrega mais a bola, e o cruzamento foi um pouco mais da linha  (no lance do gol). Isso é o que estou querendo. O Eduardo (da Silva) pediu para sair. Não é nada anormal perder para o Bahia aqui.


Quatro jogos sem vencer
- O Flamengo é assim, te bota no céu e no inferno em três, quatro jogos. Acho que está dentro de uma normalidade. Temos uma gordura para queimar, mas temos que terminar essa fase difícil da competição. Temos o Santos em casa, Figueirense fora, Cruzeiro... Agora, temos a Copa do Brasil agora para ver o que fazer.


Wallace lesionado
- Ainda não fizemos uma avaliação, mas pelo que vi, ele está fora do jogo de quarta-feira.


Ausência de Cáceres
- O Cáceres é o primeiro volante. Tive dois jogadores ali, mas com maior qualidade e não tanto poder de marcação. Até gosto de jogar assim. Não optei pelo Amaral ou Recife para poder puxar um pouco mais o contragolpe ali. Tanto Márcio quanto Canteros têm uma saída de bola boa.


Problemas de saúde de treinadores
- Nós não somos mais nenhuma criança. Esse tipo de problema existe com o técnico, a faxineira, o médico, o repórter, todo mundo... O que aconteceu com o Muricy acontece no mundo muitas vezes ao mesmo tempo. Não é por causa dessa pressão, para a qual estamos preparados. Esse é um percentual normal da população mundial. O que o Joel teve, eu já tive lá atrás e não precisei operar. Eu tenho 62 anos, o Muricy deve ter 61 ou 62, e são coisas que acontecem, não por causa do futebol. Às vezes, um cara morre de infarto por subir a escada. Teve o menino que morreu no São Caetano (Serginho). O futebol mexe muito com a pressão, mas não quer dizer que seja por causa disso.


FONTE:

Após triunfo, Kleina decreta: “Três pontos com mérito e convencimento”

Treinador destaca inteligência para administrar resultado e marcação agressiva


Por Salvador



Intensidade. Palavra que define bem a postura adotada pelo Bahia na partida contra o Flamengo, neste domingo. Controlando boa parte do jogo, o Tricolor teve uma atuação convincente, que agradou ao técnico Gilson Kleina e aos torcedores que lotaram as arquibancadas da Arena Fonte Nova.

- Tenho que salientar a inteligência do Bahia. Fizemos um primeiro tempo primoroso. Eles [Flamengo] tiveram muitas dificuldades para encontrar o posicionamento do Emanuel, passando entre linhas. E, além disso, a equipe jogou com uma marcação agressiva, em cima. Acho que o segundo tempo tivemos uma proposta um pouco diferente, porém de forma consistente. Depois que tomamos o gol modificamos o jeito de jogar, mas controlamos bem. O Bahia está de parabéns. Jogou com raça, determinação – afirma Kleina.

Contando com o apoio das arquibancadas, o Tricolor tomou a iniciativa da partida nos primeiros minutos. Após abrir vantagem no placar, já na segunda etapa, a equipe sofreu um gol e recuou em campo, apostando nas saídas em velocidade de Wiliam Barbio, Henrique e Guilherme Santos.

- Nós começamos muito bem. Tiveram momentos em que o Bahia foi melhor e momentos que o Flamengo foi melhor. Quando você ganha de dois a zero, o outro time vem pra cima mesmo, natural. Fomos eficientes e marcamos, não vi superioridade do Flamengo. A equipe do Bahia foi inteligente. Pontos corridos você tem que administrar mesmo. A equipe foi madura, enfrentou um grande time, demonstrou muita inteligência. Três pontos com mérito e convencimento – revela.

Com a vitória, o Bahia pulou para a 14ª colocação do Campeonato Brasileiro, com 29 pontos conquistados. Na sequência da competição, o Tricolor encara o Fluminense, no próximo sábado, em partida marcada para o estádio Mané Garrincha, às 16h20 (horário de Brasília).


Clique aqui e assista a vídeos do Bahia


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/bahia/noticia/2014/09/apos-triunfo-kleina-decreta-tres-pontos-com-merito-e-convencimento.html

Com dois gols de primo de Messi, Bahia vence o Fla e sobe na tabela

Emanuel Biancucchi marca pela 1ª vez pelo Tricolor e brilha em partida parelha na Fonte Nova. Rubro-Negro completa quatro jogos sem vencer


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


Em duelo equilibrado numa Fonte Nova com excelente público, o Bahia levou a melhor sobre o Flamengo ao vencer por 2 a 1, na tarde deste domingo, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro. Primo de Lionel Messi, o argentino Emanuel Biancucchi foi o herói do time de Salvador fazendo os dois gols do triunfo. Eduardo da Silva descontou para os cariocas.

Com o resultado, o Bahia manteve a boa fase na competição e chegou ao sexto jogo invicto. O time do técnico Gilson Kleina agora soma 29 pontos, em 14º lugar, e conseguiu se distanciar um pouco mais da zona de rebaixamento. Com dois pontos a mais, o Flamengo, que não vence há quatro rodadas, caiu para a 12ª posição, ainda próximo da "confusão" – termo usado pelo técnico Vanderlei Luxemburgo para classificar o Z-4.

Pelo Brasileirão, Bahia e Flamengo voltam a campo no próximo sábado, às 16h20 (de Brasília), quando encaram Fluminense e Santos no Mané Garrincha, em Brasília, e no Maracanã, no Rio, respectivamente. Antes, na quarta-feira, a dupla tem outro compromisso. Às 19h30, o Bahia recebe o Universidad Cesar Vallejo, do Peru, no jogo de ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana. O Flamengo, por sua vez, vai a Natal encarar o América-RN, às 22h, na primeira partida entre as duas equipes pelas quartas de final da Copa do Brasil.

Emanuel Biancucchi luiz antonio bahia x flamengo (Foto: Getty Images)
Emanuel Biancucchi corre para comemorar 
o primeiro gol. Defesa do Fla lamenta 
(Foto: Getty Images)


Primo de Messi faz 1º gol com a camisa do Bahia

Apoiado pela torcida, o Bahia começou pressionando o Flamengo. Cauteloso e bem postado atrás, o time carioca tentava explorar o contra-ataque com a velocidade de Everton. No entanto, aos 18, a defesa rubro-negra, que perdera minutos antes o zagueiro Wallace, lesionado, ruiu. Após bela troca de passes, Henrique rolou na medida para Emanuel Biancucchi. O meia argentino levou a melhor sobre Chicão – o substituto de Wallace – e abriu o placar para os donos da casa.

Empolgado com seu primeiro gol pelo Tricolor, Emanuel, primo de Lionel Messi e irmão de Maxi Biancucchi (que também começou a partida como titular), quase ampliou de cabeça aos 20. Aos poucos, o Flamengo equilibrou a partida e passou a ser menos pressionado. Mas a pouca mobilidade do ataque formado por Elton e Eduardo fazia com que a equipe chegasse com algum perigo apenas em chutes de fora da área. Márcio Araújo, aos 30, e Luiz Antônio, aos 32 e 38, assustaram o goleiro Marcelo Lomba.


Flamengo muda. Bahia marca

Na volta para o segundo tempo, Luxemburgo trocou Elton por Gabriel para dar mais velocidade ao ataque do Flamengo. Mas rápido mesmo acabou sendo o Bahia. Logo aos dois minutos, o lateral Railan disparou pela direita, entrou na área e foi derrubado por João Paulo. Pênalti claro. Na cobrança, Emanuel Biancucchi colocou no ângulo, sem chances para Paulo Victor, e fez 2 a 0.

Em desvantagem no marcador, o Flamengo partiu para cima do Bahia, que recuou demais e pagou por isso. Aos 16, o lateral-esquerdo João Paulo se redimiu do pênalti cometido e fez cruzamento certeiro para Eduardo, que cabeceou com estilo no contrapé de Marcelo Lomba e diminuiu o placar. Na sequência, o time do Rio aumentou o ritmo e tentou encurralar o adversário, embora sofresse com contra-ataques perigosos. Em um deles, Henrique obrigou Paulo Victor a fazer defesa sensacional com os pés.

Nos minutos finais, o Bahia segurou a pressão rubro-negra e assegurou a hegemonia no duelo contra o Flamengo em Brasileiros. Antes do jogo deste domingo, as duas equipes somavam 11 vitórias cada (além de 16 empates) na competição.

samir henrique bahia x flamengo (Foto: Getty Images)
Henrique sofre com a dura marcação de
Samir. Atacante do Bahia teve bom 
desempenho (Getty Images)

 


FONTE:

Após derrota, Ney vê jogo equilibrado e diz: "A diferença hoje foi o Tardelli"

Atacante marca aos 40 minutos do 2º tempo tempo e inicia vitória do Galo no Horto. Com o resultado, o Vitória permanece em situação delicada, na zona do rebaixamento


Por Belo Horizonte


O Vitória conseguiu segurar o ímpeto do Atlético-MG no estádio Independência até os 40 minutos do 2º tempo. Foi exatamente quando Diego Tardelli fez grande jogada, passou por dois marcadores, tabelou com Josué e finalizou com extrema categoria para vencer Gatito Fernández. O atacante do Galo foi o que fez a diferença em um jogo equilibrado, segundo palavras do técnico Ney Franco - os mineiros venceram por 2 a 0.

- A gente teve chegada pelas linhas de fundo. Tivemos chances. O jogo como um todo foi equilibrado. Quando tomamos o gol, a equipe caiu e começou a dar espaços porque teve que procurar o empate. A gente fez um excelente jogo. A diferença hoje foi o Tardelli. Detalhe hoje foi o primeiro gol ali. Grande jogada do Tardelli, que decidiu em favor do atlético – afirmou o técnico do Vitória.

Com o resultado, o Vitória permanece na zona do rebaixamento. O time de Ney Franco tem 24 pontos e ocupa a 18ª colocação. Nesta quarta-feira, o Leão dá um tempo na Série A e foca na Copa Sul-Americana, competição na qual enfrenta o Nacional de Medellín, na Colômbia.


Confira outros trechos da coletiva de Ney Franco.

01
Edno no lugar de kadu
Saiu o Kadu porque a gente precisava de um homem no meio campo. O Luiz Gustavo foi fazer a zaga.


02
chance desperdiçada
Tivemos uma grande oportunidade no primeiro tempo [chance perdida pelo atacante Vinícius] e não fizemos o gol. No segundo tempo, também tivemos chances, jogamos na área do adversário. No final da partida, a gente caiu de produção, pena que a gente está numa situação muito difícil no Brasileiro. A gente teve muito perto hoje pelo menos para arrancar empate.


Clique aqui e assista a vídeos do Vitória


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vitoria/noticia/2014/09/apos-derrota-ney-ve-jogo-equilibrado-e-diz-diferenca-hoje-foi-o-tardelli.html

Levir Culpi ressalta paciência do time alvinegro no triunfo sobre o Vitória

Galo bateu adversário baiano com dois gols após os 40 minutos do segundo tempo


Por Belo Horizonte

 

O Atlético-MG conseguiu a quarta vitória consecutiva no Campeonato Brasileiro neste domingo. Fez 2 a 0 no Vitória (confira os principais lances da partida no vídeo acima)e manteve a quarta posição na competição. O técnico Levir Culpi considerou a partida muito difícil e ressaltou o forte poder de marcação da equipe baiana. Segundo o treinador do Galo, o time teve paciência para construir o resultado, já que os dois saíram depois dos 40 minutos do segundo tempo.
  
- O Vitória tem uma equipe muito bem armada, eles marcaram muito bem. Não era para o Vitória estar nesta posição. Eles ainda vão chegar. A partida foi difícil, nós demoramos para definir, nas oportunidades que tivemos, pesou um pouquinho, mas tivemos fôlego pra decidir a partida no final. 
  
Levir minimizou a dificuldade de escalar a equipe, que estava com 13 desfalques, apesar de admitir. O treinador conta que mandou o time a campo da forma mais ofensiva possível. Além disso, Levir elogiou a disposição dos jovens jogadores que estão entrando, como Jemerson, Douglas Santos e Carlos. 
  
- É muito difícil entrar em campo com um esquema mais ofensivo do que entramos, apesar de termos dois volantes defensivos. Temos Tardelli, Guilherme, Carlos e André e ainda Douglas e Marcos Rocha, que são dois laterais que descem. É difícil um time com esta ofensividade. Nós ainda fizemos uma substituição que deixou o time mais rápido, com o Dodô no lugar do André. Se os jogadores acreditaram que vão dar conta quando entrarem, vai dar tudo certo. Por isso gosto de jogadores novos. Os desfalques são uma dificuldade muito grande, realmente.


FONTE:

Galo quebra a retranca do Vitória no fim e alcança quarta vitória seguida

Atlético-MG pressiona no Independência, marca com Diego Tardelli e Guilherme e se mantém no G-4. Vitória continua na zona de degola


 A CRÔNICA


por Rafael Araújo


Até os 40 minutos do segundo tempo, o Atlético-MG esbarrava na retranca do Vitória e via seu lugar no G-4 ameaçado. Mas, com o apoio da torcida (foram 20.877 pagantes no Independência), conseguiu marcar duas vezes nos minutos finais, com Diego Tardelli e Guilherme, alcançando sua quarta vitória seguida no Campeonato Brasileiro. O placar de 2 a 0 mantém o Galo na quarta colocação e o Vitória no Z-4, em 18º.   


saiba mais

Com bom posicionamento e alguma cera, o time baiano lutou muito e até pressionou em alguns momentos, mas não segurou o jogo inteiro. Pode perder uma posição na tabela, caso o Coritiba vença o Inter.

Os alvinegros somam 43 pontos, dez atrás do líder e rival Cruzeiro. Estão empatados com São Paulo e Grêmio em número de pontos e vitórias, mas o saldo de gols deixa gaúchos atrás e paulistas na frente.

Atlético-MG e Vitória voltam a campo na quarta-feira. Pela Copa do Brasil, o primeiro abre o confronto das quartas de final com o Corinthians, em São Paulo. Já o Vitória joga pela Sul-Americana e encara o Nacional de Medellín, na Colômbia. Na 26ª rodada do Brasileiro, Criciúma e Botafogo serão os adversários de mineiros e baianos, respectivamente, no sábado.

Jogo movimentado

Mesmo com o forte calor em Belo Horizonte, o primeiro tempo começou em um ritmo muito forte. No embalo da torcida, o Atlético-MG partiu pra cima com boas tramas, em sua maioria com participação de Diego Tardelli, Guilherme e Douglas Santos. Enquanto o Galo trabalhava a bola, o Vitória explorava o jogo pelas laterais e os contragolpes. E conseguiu o principal lance de perigo: Vinícius recebeu lindo passe, cortou Victor e bateu para fora.

A segunda etapa foi praticamente de um time só. Apesar de algumas investidas baianas no início, o domínio foi todo do Atlético-MG. Organizado taticamente, o Vitória segurou o 0 a 0 até os 40 minutos, quando apareceu o melhor da partida. Depois de parar em Gatito Fernández na primeira chance que teve, Tardelli tabelou com Josué, deslocou o goleiro e marcou o gol que explodiu o Horto. Já nos acréscimos, Dodô ainda serviu Guilherme, que ganhou no alto e fez o segundo do Galo, de cabeça.

diego tardelli juan atletico-mg x vitoria (Foto: Getty Images)
Vitória fez forte marcação, mas não 
segurou o Galo de Diego Tardelli no 
Independência (Foto: Getty Images)
    



FONTE:

Mano vê Timão melhor que o Atlético, mas aponta falha nas finalizações

Técnico exalta domínio do Corinthians durante o jogo na Arena da Baixada e lamenta "pênalti bobo" que resultou no gol da vitória do Furacão


Por Curitiba



O técnico Mano Menezes classificou as falhas nas finalizações como responsáveis pela derrota do Corinthians por 1 a 0 para o Atlético-PR, neste domingo, na Arena da Baixada. Para o comandante alvinegro, o Timão jogou melhor que o adversário durante toda a partida, mas não soube transformar o próprio domínio em chances de gol e novamente passou em branco em uma partida fora de casa. Esta foi a terceira derrota consecutiva da equipe como visitante: o Flamengo e o Figueirense já haviam levado a melhor sobre o time do Parque São Jorge. 

- Penso que o Corinthians jogou melhor que o Atlético. No primeiro tempo foi imensamente superior ao Atlético. Controlou todo o jogo. Vocês estavam aí e viram. O torcedor do Atlético estava vaiando a equipe porque o Corinthians estava taticamente muito melhor, mas com o seu defeito: concluindo pouco. Se os jogadores pegarem o compacto da partida, que é onde você coloca as principais chances, vão pensar que o Atlético jogou melhor, porque conseguiu criar mais. É isso que, como equipe, temos de corrigir. Quando se joga melhor, como jogamos, você tem de criar oportunidades. E só criando e concluindo bem que podemos chegar a marcação do nosso gol. Esse jogo é completamente diferente do de quarta-feira passada. Jogamos bem como equipe hoje. O que nos faltou mesmo foi a criação com mais qualidade, e a definição dessa criação, traduzindo em chances de gol - analisou Mano, em entrevista coletiva após a partida.


saiba mais

 O pênalti que resultou no gol da vitória do Atlético-PR, marcado pelo atacante Cléo, foi classificado pelo técnico como um lance "bobo". Apesar das carências no elenco, Mano se negou a reclamar do atual grupo e disse que sua missão é fazer com que a equipe jogue bem, independentemente da chegada de reforços. 

O Corinthians volta a campo na próxima quarta-feira, às 22h (horário de Brasília), contra o Atlético-MG, pelo jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil, na Arena em Itaquera. Pelo Brasileirão, o Timão recebe o Sport, sábado, às 18h30.
 
mano menezes Atlético-PR x Corinthians (Foto: Getty Images)
Mano Menezes durante a partida deste 
domingo, na Arena da Baixada (Foto: 
Getty Images)


Veja a entrevista coletiva na íntegra: 

Acredita na reação da equipe?
Se eu não acreditasse nisso, eu certamente não ficaria como treinador, porque tenho responsabilidades. Penso que o Corinthians jogou melhor que o Atlético. No primeiro tempo foi imensamente superior ao Atlético. Controlou todo o jogo. Vocês estavam aí e viram. O torcedor do Atlético estava vaiando a equipe porque o Corinthians estava taticamente muito melhor, mas com o seu defeito: concluindo pouco. Se os jogadores pegarem o compacto da partida, que é onde você coloca as principais chances, vão pensar que o Atlético jogou melhor, porque conseguiu criar mais. É isso que, como equipe, temos de corrigir. Quando se joga melhor, como jogamos, você tem de criar oportunidades. E só criando e concluindo bem que podemos chegar a marcação do nosso gol. Esse jogo é completamente diferente do de quarta-feira passada. Jogamos bem como equipe hoje. O que nos faltou mesmo foi a criação com mais qualidade, e a definição dessa criação, traduzindo em chances de gol. 

  
Permanência no cargo depende da Copa do Brasil?
Sinceramente não estou pensando nisso. Acho que todas as equipes passaram por essas dificuldades que estamos passando no Campeonato Brasileiro. Quem tem calma e cabeça no lugar se recupera, passa a dificuldade do momento e cresce logo na frente. É o que temos de fazer nessa hora. Sabendo que as equipes abriram três pontos da gente. Temos de voltar a pontuar diante do Sport para começar a recuperar essa situação.
 

Pode priorizar a Copa do Brasil?
Todas as equipes, talvez o Cruzeiro não, passaram por esse momento que estamos passando. Ficar sem pontuar na proporção que precisava pontuar três ou quatro rodadas. Precisamos ter a cabeça no lugar e a maturidade para saber conduzir nesse momento. Logo na frente vamos voltar a vencer. Espero que no sábado pelo Campeonato Brasileiro. É isso que precisamos. Não temos de ficar pensando muito para frente. É uma competição que exige foco, cabeça no lugar. Vamos sair daqui, pensar na Copa do Brasil na quarta-feira, estamos nas quartas de final, temos um grande adversário pela frente. Vamos tentar fazer um jogo que nos dê condições. Não existe a necessidade de priorizar. Temos condições de fazer um Campeonato Brasileiro bom, capaz de nos dar uma boa colocação, onde estávamos até agora. Momentaneamente não estamos porque não estamos pontuando no aproveitamento que precisamos.


Carências no elenco
Eu sempre respeito muito os jogadores que temos no grupo. Nunca me apeguei em desfalques para justificar isso ou aquilo. Sabemos que o nível técnico das equipes é muito parecido, que um detalhe como o pênalti bobo que fizemos define a partida. Isso também acontece a favor da gente, já aconteceu. É assim que temos de enxergar. Não procurar a bengala para nos apoiar, mas sim acreditar na capacidade que temos para, com qualquer formação, estabelecer resultados melhores. 


Ida contra o Atlético-MG é tudo ou nada?
A gente precisa jogar o jogo como 180 minutos. Se tivéssemos que fazer isso diante do Bragantino, teríamos feito mal. Ficou para a segunda etapa, com três, quatro, cinco desfalques fizemos o resultado que nos colocou agora onde estamos.  Isso nos dá exata noção de como é o jogo de futebol. Por isso não desvalorizo os jogadores que tenho no grupo. Foram eles que nos deram a classificação na fase passada. Futebol é assim. 


Apoio da torcida
O torcedor sabe que é peça importante. As dificuldades que estamos enfrentando fora de casa é porque o fator campo no futebol brasileiro influencia bastante. Queremos dar a ele uma atuação na quarta-feira como tivemos contra o São Paulo. Aí ele crê que a equipe pode continuar na Copa do Brasil. É assim que queremos ser e temos condição de ser. 


Problemas na criação
Eu vejo a criação muito mais para os homens de meio do que para os homens da última linha, os atacantes. É no setor de meio-campo que você começa a criar, e a jogada . Estamos com dificuldade nessa transição da última bola. Os jogadores da frente estão esperando essa bola. Temos de assumir essa responsabilidade com o setor de meio-campo para fazer a bola chegar lá. 


Queda do Jadson
É momento do futebol. A gente precisa respeitar esses momentos. Da mesma maneira como a gente respeita o atleta, entende que às vezes as coisas não estão tão bem, só o trabalho traz par onde deve estar. A gente não afasta jogador, não deixa de acreditar no trabalho dele. Temos de entender que o Danilo também merece todo o respeito. Não posso só considerar o Jadson. 


Há problemas físicos?
Nossos testes da avaliação são bastante claros e apontam uma boa condição do jogador. Não temos nenhum jogador com problema físico. O Ralf sentiu um pouco essa semana, e optamos por uma pausa, o que é raro. Mais uma questão clínica mesmo. Não temos nenhum jogador fisicamente abaixo do grupo. 


Pressão no cargo
A pressão existe em todos os clubes. Quando você não vence no clube grande, não fica no lugar onde acha que deve estar, nenhum técnico fica confortável, porque a gente não gosta de perder. Os atletas também não estão confortáveis. Isso exige mudança de atitudes nossas. Não adianta ir para a casa chorar, não adianta reclamar da vida, de desfalque, da seleção, de ninguém. Temos de resolver nossos problemas, como temos capacidade de fazer. Falar pouco e deixar quem tem de falar, falar bastante. 


Ralf fez falta?
Perdemos par ao Figueirense com Ralf, e jogamos menos. Não é um atleta individualmente que pode causar um problema determinante para perdermos o jogo como perdemos. Não merecíamos perder hoje. Jogamos bem, tínhamos de ter ganhado. Mas nos faltou uma competência para trazermos esse volume de jogo em oportunidades, que poderiam dar o gol da vitória. 


Saúde dos técnicos
Sempre falo que quem é correto e quer fazer as coisas de maneira certa sofre mais. Principalmente quando a coisa não anda tão bem. Temos a responsabilidade, como comandante, de fazer as coisas funcionarem. A pressão está demasiada sobre os técnicos, já falamos sobre isso. Se perde, é o técnico. Se não consegue contratar, é o técnico. Qualquer coisa é o técnico. E sabemos que o futebol envolve muitas partes. Precisamos ser corretos com o futebol, porque senão as coisas terminam mal para ele, futebol. Quem vai sofrer mais é o técnico, e a saúde cobra o preço. Você fica muito tempo sobre pressão extrema, e no clube grande você tem de fazer o resultado aparecer a qualquer preço. Não é sempre possível. E o técnico acaba pagnado um preço muito alto por isso, e alguns com a saúde. 


FONTE:

Claudinei exalta atletas em vitória sobre o Timão: "Todos se doaram" Técnico do Atlético-PR avalia resultado na Baixada, que deixa o time a cinco pon

Técnico do Atlético-PR avalia resultado na Baixada, que deixa o time a cinco pontos do Z-4. "Três pontos fundamentais para uma semana tranquila de trabalho", disse


Por Curitiba



O clima era de tranquilidade e alívio na entrevista coletiva do técnico Claudinei Oliveira, após a vitória do Atlético-PR contra o Corinthians, por 1 a 0, neste domingo, na Arena da Baixada(assista aos melhores momentos no vídeo acima). Satisfeito com a atuação da equipe atleticana, o treinador exaltou o grupo de jogadores. Os três pontos conquistados sobre o time paulista, que luta por uma vaga na Libertadores, passaram pela união e comprometimento, na visão do treinador. 

- A chave (da vitória) foi a entrega de todos, a mobilização de todos do clube, todo mundo se mobilizou a partir da derrota para a Chapecoense para que a coisa funcionasse. Todo mundo entendeu que o caminho era esse, de todos se ajudarem. O comprometimento, a união de todos, e tem que continuar, não pode ser algo casual. Temos que manter - disse o treinador em entrevista coletiva à imprensa após a partida.

Claudinei Oliveira, técnico do Atlético-PR (Foto: Monique Silva)
Claudinei Oliveira destacou união do 
time contra o Corinthians
(Foto: Monique Silva)


Confira abaixo outras declarações do treinador:


CHAVE DA VITÓRIA
- Ficar três rodadas sem pontuar difícil num campeonato como o Brasileiro compromete qualquer um. A gente vinha nessa sequência ruim, apesar de termos feito um bom jogo contra o Inter e perdemos, mas conversamos que não podemos mudar o começo da história, mas o final dá para mudar a partir de hoje. Hoje todo mundo se doou, um adversário muito qualificado, que já tem uma forma de jogar, que não vem de agora, que é difícil de ser batido, e toma poucos gols fora de casa. Ganhamos, né. Esses três pontos foram fundamentais para termos uma semana tranquila de trabalho.    
 O segredo foi todo mundo se juntar e se comprometer, fazer acontecer, não ficar só no discurso
Claudinei Oliveira, treinador


SISTEMA DEFENSIVO
- A gente treinou bastante isso, definimos nos treinos as duas linhas de quatro e, por mais que a gente não tivesse muito tempo de trabalho, eles entenderam bem, e a gente procurou não mudar a característica do time com a saída dos jogadores. O Cléo saiu, poderíamos ter colocado, mais um volante, mas colocamos o Mosquito, para não ficarmos tão defensivos, e pusemos o Sidcley no lugar do Coutinho, que é um meia que tem o drible. O segredo foi todo mundo se juntar e se comprometer, fazer acontecer, não ficar só no discurso.


EQUILÍBRIO
- O segredo do futebol é ter um time equilibrado. Hoje a nossa equipe foi equilibrada. A gente esperava eles num 4-2-3-1, mas eles jogaram com dois meias, que vieram por dentro. No começo eles criaram uma superioridade numérica no meio, quatro contra três nossos, e a gente procurou corrigir. Aí a gente achou esse equilíbrio e encaixamos a marcação. A nossa equipe é muito eficiente no contra-ataque, quando agente acerta o passe, com o Marcelo, o Coutinho e o Marquinhos. O Cléo foi um ganho para a gente porque ele segura a bola e serve os companheiros. Não quer dizer que vai jogar defensivamente, para não perder, mas se você todo jogo tiver que fazer dois gols para ganhar, fica difícil. A gente não pretende montar um time retrancado, até porque não é a cultura do clube, e o torcedor quer um time vibrante, mas sem a bola todo mundo tem que comprometer e marcar, futebol é isso.


saiba mais

Atlético-PR vence o Corinthians e se afasta do Z-4; Timão cai para sétimo

Cléo converte pênalti sofrido por ele mesmo (em entrada de Elias) e dá a vitória ao Furacão na Arena da Baixada


 A CRÔNICA


por GLOBOESPORTE.COM


Seguro, com uma proposta muito bem definida de jogar nos contra-ataques, o Atlético-PR venceu o Corinthians por 1 a 0, na Arena da Baixada, e cumpriu seu objetivo: afastar-se da zona do rebaixamento. Com a vitória, o Furacão foi a 31 pontos, cinco a mais do que o Botafogo, primeiro time fora da zona da degola (esse número ainda pode cair, caso o Palmeiras vença o Figueirense em Florianópolis, no jogo das 18h30). Cléo, num pênalti sofrido por ele mesmo, fez o gol da vitória paranaense.

Já o Corinthians teve o pior fim de semana possível, já que rivais diretos na luta por uma vaga no G-4, como Atlético-MG, Grêmio e Fluminense, venceram seus jogos (só o São Paulo perdeu, justamente para o Flu). Com a derrota, a segunda consecutiva, o Timão caiu para sétimo, sua pior posição desde a sétima rodada. O time de Mano Menezes estacionou nos 40 pontos, três a menos do que o Atlético-MG, quarto colocado.


saiba mais
O próximo jogo do Corinthians será pela Copa do Brasil, contra o Atlético-MG, na Arena de Itaquera. Pelo Brasileirão, o Timão encara o Sport, também em casa, no sábado, às 18h30. No mesmo dia, mas às 16h20, o Atlético-PR faz o clássico paranaense contra o Coritiba, no Couto Pereira.

marcos guilherme renato augusto atletico-pr x corinthians (Foto:  GERALDO BUBNIAK/AGB/Agência Estado)
Marcos Guilherme com a bola, observado 
por Renato Augusto (Foto: Geraldo 
Bubniak/AGB/Ag. Estado)


O jogo

O Corinthians dominou a posse de bola no primeiro tempo (chegou a ter 66%, mas terminou com 61%), tocou mais (202 passes certos contra 87), ciscou, ciscou, ciscou e não finalizou como deveria. O Atlético-PR, por sua vez, foi letal no contra-ataque. Com Marcelo, Douglas Coutinho e Cléo, mais o auxílio dos laterais Sueliton e Natanael, o Furacão se fechava e esperava a hora certa de dar o bote e sair em velocidade. Foram 25 desarmes contra seis dos paulistas na etapa inicial. Num desses lances, a bola sobrou para Cléo na área. Estabanado, Elias derrubou o atacante rubro-negro. Pênalti claro, convertido pelo próprio Cléo.

No segundo tempo, Mano Menezes trocou Petros por Romero, e o time passou a apostar mais em lançamentos longos. Na prática, era a simples "ligação direta" da defesa para o ataque, sem passar pelo meio-campo. Bem postada, e contando com os erros de passe dos corintianos, a defesa do Atlético-PR neutralizou bem todas as 
investidas alvinegras. E foi assim, sem passar sustos, que o Furacão cozinhou bem o jogo e saiu com a vitória. Resultado justo.

cleo Atlético-PR x Corinthians (Foto: Getty Images)
Cléo comemora o gol da vitória do 
Atlético-PR sobre o Corinthians 
(Foto: Getty Images)




FONTE:

Felipão valoriza Grêmio superior e diz que vitória "espelhou o que foi o jogo"

Tricolor vence o Botafogo por 2 a 0 no Maracanã e segue na briga pelo G-4


Por Porto Alegre



O cenário era o mesmo. Assim como foi o volume de jogo. Neste domingo, o Grêmio retornou ao Maracanã, apenas quatro dias após o empate sem gols contra o Fluminense, para enfrentar o Botafogo, pela 25ª rodada do Brasileirão. Novamente, empilhou chances de ataque - foram 18 finalizações, das quais uma ainda na trave - enquanto Marcelo Grohe fechou a meta no campo de defesa. A efetividade ofensiva, porém, difere as duas partidas. Desta vez, a bola entrou. Oportunista, Barcos balançou as redes duas vezes e selou a vitória por 2 a 0. Desempenho que mereceu elogios do técnico Luiz Felipe Scolari.

Na entrevista coletiva após o confronto, Felipão reconheceu a superioridade da equipe em campo e exaltou a atuação de seus comandados.

- Além de marcar os gols que nos dão os três pontos, jogamos uma boa partida. Mesmo tendo muitas oportunidades no primeiro tempo, conseguimos aproveitar as que vieram no segundo. Então, o resultado espelha o que foi o jogo - analisa.


saiba mais
Mais do que celebrar o resultado, Scolari pensa a médio prazo. Por isso, destaca a manutenção do estilo de jogo e a evolução da equipe ao longo das semanas de trabalho.

- (Hoje) Igualamos o que fizemos no jogo com o Fluminense. Já vem sendo uma tônica da equipe. Temos algumas deficiências, o que é normal para qualquer equipe, mas melhoramos no dia a dia. O que fazemos é normal, é comum. É um trabalho de tentar a vitória. Às vezes, a gente consegue. À vezes não. A equipe está melhorando - pondera.

Com a vitória, o Grêmio chega a 43 pontos no Brasileirão. Ocupa a quinta posição na tabela com a mesma pontuação de São Paulo e Atlético-MG, terceiro e quarto colocados. No próximo sábado, recebe os paulistas na Arena, pela 36ª rodada da competição.


Botafogo x Grêmio - Felipão scolari (Foto: Getty Images)
Felipão elogiou desempenho do Grêmio 
no Maracanã (Foto: Getty Images)


Confira as notícias do esporte gaúcho no globoesporte.com/rs


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/gremio/noticia/2014/09/felipao-valoriza-gremio-superior-e-diz-que-vitoria-espelhou-o-que-foi-o-jogo.html

Mancini fala em oscilação do Bota e minimiza declarações de Jefferson

Treinador acredita que Alvinegro começou bem, mas irregularidade e erros foram fatais diante do Tricolor: "Demos chances ao Grêmio, que aproveitou"


Por Rio de Janeiro

 

O ânimo após a vitória por 1 a 0 sobre o Goiás, na quinta-feira, durou apenas três dias. Na tarde deste domingo, o Botafogo não foi páreo para o Grêmio, que vem em ascensão no Campeonato Brasileiro – não perde há novo jogos, sem ter sofrido sequer um gol nos últimos oito – e virou forte candidato a uma vaga no G-4. Situação bem diferente da do Alvinegro, que vem brigando contra o rebaixamento e não consegue emendar uma sequência de resultados positivos.

A derrota por 2 a 0 para o Tricolor gaúcho no Maracanã, onde o time carioca vinha se garantindo, mas perdeu dois dos últimos três compromissos, foi um balde de água fria (assista aos melhores momentos no vídeo acima). Para o técnico Vagner Mancini – que minimizou a reclamação do goleiro e capitão Jefferson, de que existe um abandono da diretoria –, a equipe até começou bem, mas depois se perdeu diante da irregularidade e permitiu que o rival aproveitasse.
– Sabia que enfrentaríamos uma equipe com um sistema defensivo que vive grande momento, e mesmo assim a chance inicial de gol foi nossa. No início do segundo tempo tivemos duas oportunidades, não fizemos e acabamos de certa forma dando a oportunidade ao Grêmio em lances isolados. O Adversário esteve bem arrumado e soube administrar o jogo a partir do 1 a 0. O Botafogo foi bem até os 25 minutos do primeiro tempo, mas depois passou a oscilar. Ficou um jogo aberto, com chances para os dois lados. Diante dos nossos erros, demos chances ao Grêmio, que aproveitou.


Confira o restante da coletiva concedida após o jogo:

Análise da partida
Quem saísse na frente fatalmente administraria a partida. Mas nós saímos atrás contra uma equipe que tem a característica de ter mais a posse da bola. Tivemos bons ataques, mas oscilamos e demos espaços para o Grêmio. Nossos erros a partir da segunda etade do primeiro tempo foram fundamentais para que o Grêmio nos imprensasse. Não é à toa que é o quinto colocado, então tivemos dificuldades. Mas é bom que se diga que o Grêmio venceu porque foi melhor, apesar de nós termos a oportunidade de mudar o curso da partida.


Por que o Botafogo não embala?
Essa pergunta quem tem que responder são vocês (jornalistas). Eu estou fazendo meu trabalho, mas vocês ali de cima enxergam melhor. O Grêmio sofreu hoje, mas o Botafogo sofreu mais. Enfrentamos uma equipe mais organizada, que ficou mais tempo com a bola nos pés. O Botafogo sofreu em termos táticos, errou passes e beneficiou o adversário, que teve a chance de se organizar. Quando nós tivemos a chance de machucar o Grêmio, não conseguimos.


Julgamento de Emerson Sheik nesta segunda
Sinceramente, não acredito que ele pegue 18 jogos de suspensão. Não fez nada demais para isso. Há pouco tempo o tribunal puniu o Petros por seis meses e depois reduziu para três jogos. Acredito que eles terão sensibilidade para entender o momento. Não sou advogado, mas acredito que vão entender o peso emocional. O Emerson falou o que todo o Brasil fala. Ele sabe que falou a coisa errada na hora errada ou a coisa certa na hora errada, depende do ângulo que você enxergar. Ele vai ao tribunal falar, dar o seu depoimento, e isso também vai ajudar.


Sobre a entrevista de Jefferson após o jogo
A diretoria está, sim, presente. O Gottardo (gerente de futebol) está diariamente no clube conosco. Já falei umas 28 vezes que há um desgaste em função da falta de pagamento. Não ouvi a entrevista do Jefferson, mas o momento é de contar com todas as forças. O Botafogo vai sair da situação com a ajuda de comissão técnica, funcionários, jogadores, torcida e imprensa, que tem um peso importante nisso tudo. A situação fica mais delicada a cada derrota. Também é preciso entender a declaração de um jogador que saiu derrotado e está de cabeça quente. O Botafogo é feito por muitos, e precisamos de todos.


Jogadores com rendimento abaixo do esperado
Diante de certas equipes você tem que ser matador. Diante de outros adversários há uma paciência maior do destino. Como treinador, acho que essa queda de rendimento de alguns não deveria acontecer. Alguns estiveram abaixo do que podem, e isso influenciou no desempenho e no equilíbrio da equipe. Em todos os setores tivemos pelo menos um jogador que não esteve bem. E, com todo o respeito, contra o Goiás isso até pode acontecer. Contra o Grêmio, um jogador a menos já tem um peso muito grande. Wallyson e Carlos Alberto entraram bem, mas o encaixe da equipe como um todo não foi o ideal.


Recuperar o ânimo para jogo contra o Santos, pela Copa do Brasil
Perder é sempre ruim para o equilíbrio emocional e para a confiança dos atletas. Tanto é que o clima no nosso vestiário foi de muita chateação. Mas daqui até quarta-feira vamos fazer com que haja um novo ambiente, pois é uma nova competição. O futebol é assim. Gostaria de falar somente de vitórias. Vamos enfrentar o Santos daqui a três dias, tempo para recuperar não apenas as partes tática e física, mas também a confiança e o entusiasmo. É um jogo de 180 minutos que começa aqui no Maracanã, termina na Vila Belmiro e que vai nos exigir uma consistência maior. Na Copa do Brasil, dois empates podem fazer você avançar na competição. Vai depender o que acontecer ao longo das partidas.


Zeballos vaiado pela torcida
Ele realmente não fez um bom jogo, não segurou tanto a bola na frente para esperar a aproximação dos outros atacantes. Mas muitas vezes o torcedor quer que ele jogue de uma maneira que nem sempre é possível. O Zeballos arrisca jogadas e está sujeito a vaias. Ali à beira do campo eu sofro como o torcedor, mas nosso posso tirar um jogador porque ele está sendo vaiado. A torcida precisa entender que precisamos contar com todos, entender que algumas vezes esses mesmos jogadores que são criticados têm nos ajudado em outras partidas.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2014/09/mancini-fala-em-oscilacao-do-bota-e-diz-demos-chances-ao-gremio.html

Barcos brilha contra o Botafogo, e Grêmio segue na cola do G-4: 2 a 0

Acostumado a fazer gols no Alvinegro, atacante aumenta para nove jogos a série invicta dos gaúchos. Jefferson se destaca, mas não impede derrota


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


Enfrentar o Botafogo é especial para Barcos. E não foi diferente na tarde deste domingo. Acostumado a fazer gols no Alvinegro, o atacante deixou sua marca duas vezes e comandou a vitória do Grêmio por 2 a 0 no Maracanã, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro. Nem mesmo a atuação inspirada de Jefferson parou o camisa 9 tricolor. A equipe do técnico Luiz Felipe Scolari chegou ao nono jogo de invencibilidade e viu o goleiro Marcelo Grohe aumentar para 765 minutos o seu período sem sofrer gols: mais de oito partidas – a última vez que teve a meta vazada foi na derrota para o Santos, dia 28 de agosto, pela Copa do Brasil.


saiba mais
O goleiro do Botafogo e da seleção brasileira terminou o jogo com oito defesas, sendo quatro delas consideradas difíceis. Mas nem isso foi suficiente para vencer o duelo com Barcos. O argentino marcou duas vezes na etapa final e ainda cabeçeou uma bola no travessão. No primeiro gol, aproveitou grande jogada de Dudu e Zé Roberto pela esquerda. No segundo, recebeu passe de Fellipe Bastos após rebatida errada de Gabriel, que ainda não saiu a tempo e deu condições ao Pirata. Já são oito gols em sete jogos contra o Botafogo desde que chegou ao futebol brasileiro em 2012.

barcos botafogo x gremio  (Foto: Alexandre Cassiano/O Globo)
Barcos comemora gol contra uma de 
suas vítimas favoritas: o Botafogo 
(Foto: Alexandre Cassiano/O Globo)


Com a vitória, o Grêmio segue na cola do G-4 – só não entrou na zona da Libertadores por causa da vitória do Atlético-MG sobre o Vitória. Tem 43 pontos e ocupa a quinta posição. O Botafogo, com 26, está em 16º lugar. Volta a campo na quarta-feira para enfrentar o Santos, às 19h30 (de Brasília), no Maracanã, pela primeira partida das quartas de final da Copa do Brasil. Pelo Brasileirão, o próximo adversário será o Vitória, sábado, às 16h20 (de Brasília), no Barradão. No mesmo dia e horário, o Tricolor Gaúcho encara o São Paulo, em Porto Alegre.
Milagres de Jefferson, eficiência de Barcos
O primeiro tempo pode ser resumido em poucas palavras: domínio do Grêmio, grandes defesas de Jefferson. Foram seis no total, sendo três difíceis. Na principal delas, o goleiro alvinegro salvou com o pé um chute à queima-roupa de Barcos. Com mais posse de bola (terminou a etapa inicial com 67% a 33%), o time gaúcho esteve sempre mais perto do primeiro gol. Mas, além de Jefferson, esbarrava também nos erros de finalização. Ramiro perdeu duas boas chances. O Botafogo tinha espaços para contra-atacar, mas não os aproveitava. Com erros seguidos, Zeballos era o mais perseguido pela torcida.

A opinião da torcida parecia ser a mesma do técnico Vagner Mancini, que trocou Zeballos por Wallyson no intervalo. Em cinco minutos, o Botafogo conseguiu levar mais perigo ao gol do Grêmio do que durante todo o primeiro tempo. Foram duas boas chances. Na principal delas, Ramirez lançou Emerson de letra, e o atacante emendou um lindo voleio. No melhor estilo Jefferson, Marcelo Grohe fez grande defesa. Mas o bom momento alvinegro durou pouco. Depois de tanto insistir, o Grêmio abriu o placar em grande jogada pela esquerda. Zé Roberto cruzou rasteiro, e Barcos teve apenas o trabalho de empurrar para a rede.

Mancini foi para o ataque com Carlos Alberto no lugar de Dankler. Felipão respondeu e colocou Alan Ruiz na vaga de Luan. Mas o jogo pouco mudou. Rogério ainda teve tempo de perder uma boa chance antes de Barcos ampliar o marcador. Sempre oportunista, o atacante recebeu de Fellipe Bastos na área e teve tranquilidade para dominar e chutar sem chances para o goleiro da Seleção. Mais uma vez, Barcos mostrou que gosta de enfrentar o Botafogo. Pior para Jefferson, melhor para o Grêmio.




FONTE:

Confira a tabela de jogos da segunda fase do Mundial feminino de vôlei

Competição na Itália segue com 16 seleções divididas em duas novas chaves. Após quatro rodadas, as três melhores de cada grupo avançarão para a terceira fase


Por Roma, Itália


saiba mais

Com o fim da primeira fase do Mundial feminino de vôlei, na Itália, as 16 seleções que avançaram à segunda fase de competição foram divididas nos grupos E e F, com oito países cada. O primeiro reúne os classificados dos grupos A e B, e o segundo, de C e D.

Para esta segunda fase, as equipes carregaram os pontos obtidos contra os três adversários que também avançaram. As partidas são contra países classificados do outro grupo. O Brasil, por exemplo, foi o primeiro do grupo B e vai enfrentar no grupo F os quatro times oriundos do A: Cazaquistão, Holanda, EUA e Rússia. Nesta etapa, os três primeiros se classificam para um dos dois triangulares, de onde sairão os semifinalistas e, enfim, os finalistas do torneio.

Vitórias por 3 sets a 0 e 3 sets a 1 valem três pontos para o vencedor e nenhum para o perdedor. Placar de 3 a 2 vale dois pontos para o vencedor e um para o perdedor.



01
Grupo E - Bari e trieste

1º/10 - República Domincana x Bélgica
1º/10 - Alemanha x China
1º/10 - Itália x Azerbaijão
1º/10 - Croácia x Japão
2/10 - República Dominicana x Azerbaijão
2/10 - Alemanha x Japão
2/10 - Itália x Bélgica
2/10 - Croácia x China
4/10 - República Dominicana x China
4/10 - Alemanha x Bélgica
4/10 - Itália x Japão
4/10 - Croácia x Azerbaijão
5/10 - República Domincana x Japão
5/10 - Alemanha x Azerbaijão
5/10 - Itália x China
5/10 - Croácia x Bélgica



02
Grupo F - Modena e verona

1º/10 - Sérvia x Holanda
1º/10 - Turquia x EUA
1º/10 - Brasil x Cazaquistão
1º/10 - Bulgária x Rússia
2/10 - Sérvia x Cazaquistão
2/10 - Turquia x Rússia
2/10 - Brasil x Holanda
2/10 - Bulgária x EUA
4/10 - Sérvia x EUA
4/10 - Turquia x Holanda
4/10 - Brasil x Rússia
4/10 - Bulgária x Cazaquistão
5/10 - Sérvia x Rússia
5/10 - Turquia x Cazaquistão
5/10 - Brasil x EUA
5/10 - Bulgária x Holanda



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/09/confira-jogos-e-resultados-da-segunda-fase-do-mundial-feminino-de-volei.html

Jogadoras reclamam da arbitragem, mas comemoram desafio na 2ª fase

Brasileiras reconhecem que as falhas foram cometidas a favor dos dois lados na vitória da seleção sobre a Sérvia, neste domingo, no Mundial da Itália


Por Direto de Trieste, Itália


saiba mais´

Nos quatro primeiros jogos no Mundial feminino de vôlei, na Itália, a seleção brasileira não sentiu falta do recurso do vídeo para contestar uma decisão da arbitragem. Neste domingo, na vitória sobre a Sérvia, porém, a ausência do desafio incomodou em alguns momentos. Apesar de não ter interferido diretamente no resultado do jogo, as brasileiras lamentaram os erros dos árbitros cometidos a favor dos dois lados. A boa notícia é que o auxílio será usado a partir da segunda fase do torneio, que começa nesta quarta-feira.

- A arbitragem hoje errou muito. Não só para o nosso lado, mas para o lado delas também. Alguns erros grotescos. Teve uma bola de ataque na paralela que bateu na mão da menina, e ele falou que foi fora. Ele estava ali do lado. Mas isso faz parte. Tem que ter foco, porque realmente eles tiram a gente do sério. Agora vai ser bem melhor. Acho bem melhor quando tem desafio – disse Jaqueline, a jogadora em quadra que pareceu mais incomodada com os erros da arbitragem neste domingo. 

Brasil x Sérvia vôlei feminino (Foto: Lydia Gismondi)
Confronto Brasil x Sérvia teve várias 
bolas duvidosas (Foto: Lydia Gismondi)


No final do primeiro set, uma decisão polêmica da arbitragem (Denny Cespedes, da República Dominicana, e Akihiko Tano, do Japão) definiu o resultado da parcial. Quando estava 24 a 23 para o Brasil, a arbitragem deu bola dentro para o ataque da sérvia Brankica. As brasileiras reclamaram muito, mas o juiz não voltou atrás. As sérvias cresceram a partir dali e fecharam em 26/24. Apesar das reclamações, no entanto, o replay mostrou que realmente a bola era boa. O recurso do desafio, porém, acabaria com a polêmica.

- A gente sente falta porque, na fase final do Grand Prix, a gente teve. E a gente sabe a diferença que isso faz. Tem bolas que o juiz não consegue ver e, tem outras, que parece que os bandeirinhas dormem. Mas, enfim, a gente tem que saber que essas adversidades podem acontecer. Aconteceu com o masculino, e o pessoal não vai querer facilitar nada para gente – disse Fernanda Garay, referindo-se a vitória da Polônia sobre o Brasil no Mundial do mês passado, depois de um desafio.

No quarto set, em um outro momento decisivo da parcial, o árbitro deu bola dentro da Sérvia, mas tinha sido para fora (Confira no vídeo acima). Com isso, as sérvias alcançaram o empate em 21 a 21 e complicaram o jogo para a seleção brasileira. A levantadora Dani Lins, porém, reconheceu que não foi só a favor da Sérvia que a arbitragem errou na partida deste domingo. Para a jogadora, os dois lados foram prejudicados.   

- Foram várias bolas. Algumas bolas ele marcou dentro e eram fora. Até mesmo para o nosso lado. Estava dentro, e ele marcou fora para elas. Estava muito confuso. Esse lance de não ter desafio complica para eles. Eles não conseguem ver o jogo direito.

O Brasil estreia na segunda fase, em Verona, na quarta-feira, contra Cazaquistão. No dia seguinte, pega a Holanda. No sábado e no domingo terá pela frente Estados Unidos e Rússia, respectivamente. Todos os jogos serão às 15h, no horário de Brasília, e terão transmissão ao vivo do SporTV e cobertura do GloboEsporte.com em Tempo Real -  os assinantes do Canal Campeão ainda podem assistir pelo SporTV Play. Sérvia, Bulgária e Turquia também estão no grupo F, mas equipes que vieram do mesmo grupo não se enfrentam novamente. Todas, porém, levam os pontos dos confrontos contra os rivais que avançaram para a segunda fase - os EUA lideram com nove, à frente do Brasil, com oito. Os três melhores avançam para a terceira etapa, quando se juntam aos três melhores do grupo E. Dos seis times, saem os 
quatro semifinalistas. 
  
 Brasil x Sérvia vôlei feminino (Foto: Divulgação/FIVB)
Brasil festeja ponto na partida 
contra a Sérvia: vitória de virada 
e invencibilidade (Foto: 
Divulgação/FIVB)


FONTE:

Tudo Tands! Tandara transforma fãs em "Tandaranáticos" em redes sociais

Jogadora fala do carinho que tem pelos fãs e conta das cartas que recebe. Atleta mostra grande expectativa em jogar em Uberlândia após disputa do Mundial de Vôlei


Por Uberlândia, MG

Jogadora Tandara nas redes sociais  (Foto: Reprodução/Facebook)Tandara faz plaquinhas com o nome dos fãs Foto:Reprodução/Facebook)


Tá tudo Tands! Qualquer um dos mais de oito mil seguidores da atleta da seleção brasileira de vôlei e do Praia Clube, de Uberlândia, a oposta Tandara nas redes sociais sabe que este é o cumprimento dado aos "Tandaranáticos" - forma como a oposta se refere aos fãs. Deles, Tandara recebe cartas, e-mails, tudo registrado em fotos e postados nas redes sociais. Em agradecimento, eles recebem fotos com plaquinhas com o nome deles escritos e sorteio de materiais esportivos da oposta. Mais do que reconhecer o carinho dos Tandaranáticos, a oposta assume que os fãs foram importantes em momentos difíceis e esta é uma forma de agradecê-los e ficar mais próxima deles.

Tandara tenta responder  a todos que mandam mensagens pela rede social. Quando os fãs pedem, a jogadora da seleção brasileira posta o nome deles em um plaquinha. Mas o que deixa os Tandaranáticos felizes são as fotos que a atleta posta com eles, com direito a nome e elogios, e os sorteios de materiais esportivos, como camisas, agasalho, shorts, tops, entre outros. A ideia de estreitar o contato com os fãs pela internet surgiu, segundo Tandara, depois de perceber que vários torcedores não podiam ir aos jogos para falar com ela pessoalmente.
 
– Durante muito tempo, muita gente que ia aos jogos me pedia lembranças, camisas, tênis, de tudo. Com o tempo percebi que muitos não tinham a oportunidade de estar nos jogos, ou por morar longe, ou por não ter como pagar o ingresso. Entendi que isso acabava por discriminar quem não tinha essa facilidade e decidi então democratizar. Agora sorteio brindes àqueles que participam com mais frequência da página como forma de agradecer a força que sempre me dão – explicou.

Tandara vôlei Brasil feminino na Suíça (Foto: EFE)
Tandara está com a Seleção Brasileira 
no Mundial na Itália (Foto: EFE)


Tandara considera a relação dela com os Tandaranáticos uma oportunidade de saber como os fãs pensam, o que eles desejam, o que os agrada. A oposta reconhece que é uma forma de debater com eles uma forma de estreitar o contato e que se emociona com as cartas e recados.

– Chegar onde cheguei não foi fácil e acredito que tive uma ajudinha a mais. Minha relação com os fãs foi primordial em vários momentos de desânimo e foram eles que me deram forças para seguir lutando. Sem eles, não tenho dúvidas de que tudo teria sido muito mais difícil. Costumo dizer que quase todo dia me comovo com algum relato dos fãs. Desde aquele que me diz que ganhou sua primeira partida de vôlei na escola ao que me fala de uma superação médica. São exemplos de superação – ressaltou.

Jogadora Tandara nas redes sociais (Foto: Reprodução/Facebook)Atleta posta foto de torcedor que ganhou agasalho no sorteio (Foto: Reprodução/Facebook)


Uma das histórias que marcou a oposta - que nesta temporada da Superliga Feminina vai defender o Praia Clube de Uberlândia - e até foi publicada na página pessoal da atleta foi de um torcedor que a encontrou em um jogo e entregou uma carta especial.

– O Gabriel foi a um jogo no (Ginásio) Ibirapuera e me entregou uma cartinha. Ele chegou todo tímido como quem via um alienígena. Me contou do esforço pessoal para seguir jogando vôlei. No hotel, li a carta dele e chorei. Me vi naquelas palavras. Comecei como ele, enfrentei os mesmos problemas que ele relatava na carta. Me fez relembrar tudo que vivi no vôlei. Cartas como a dele, recebo sempre e me emociono. Pela história e pelo olhar deles que é o mesmo que eu tinha. Vontade de vencer misturada com insegurança –  relatou.

Uberlândia no coração

Jogadora Tandara  (Foto: Reprodução/Facebook)Tandara ganha fãs com carisma e simpatia (Foto: Reprodução/Facebook)


A página da jogadora tem curtidas de torcedores de várias regiões do país. Na cidade do seu novo clube, ela acredita que também será bem acolhida. Mesmo antes de disputar o primeiro jogo pelo Praia Clube, vários fãs já mostraram seu carinho e satisfação de ter a “Tands” na cidade. A jogadora conta que já foi procurada por muitos.

– Já tenho três páginas administradas por fãs em Uberlândia. Tenho uma, que assim como as outras eu respeito demais, que é dedicada ao público LGBT, que é sempre vítima de várias de atrocidades em nosso país. Saber que esse público reconhece o carinho que tenho por eles é algo que me enche de orgulho – afirmou.
A jogadora espera agora que a torcida dos Tandaranáticos não seja apenas virtual. A jogadora, que já enfrentou o Praia Clube em outras oportunidade, afirma que conhece a força da torcida do clube mineiro e espera tê-los ao lado dela na próxima temporada.

– A torcida de Uberlândia é apaixonada pelo vôlei. Muitos jogam ou já jogaram, logo, entendem muito de tática, técnica e isto os transforma em ótimos críticos. Espero que eles sejam o que sempre foram: guerreiros, que lutam com o time até o fim, e apoiam mesmo sofrendo com a derrota. Me lembro de ter vencido o Praia Clube em uma semifinal quando jogava pelo Sesi e ao final do jogo, mesmo com a derrota do time, a torcida deu uma aula de civilidade e amor pelo clube incentivando as meninas. Aquela cena ficou marcada na minha cabeça – concluiu.


Tandara vôlei (Foto: Divulgação/FIVB)
Oposta se destaca nos jogos do Mundial 
(Foto: Divulgação/FIVB)


* Colaborou Lorena Carrijo sob supervisão de Felipe Santos e Hismênia Pacheco


saiba mais