quinta-feira, 24 de março de 2011

Navratilova não vê Roger Federer de volta ao topo do ranking mundial

Suíço caiu para a 3ª posição nesta semana. Ex-tenista profissional analisa situação do atleta e acredita que ele não jogará tão bem como há três anos

Por GLOBOESPORTE.COM Nova Déli, Índia

Martina Navratilova tênis Monte Kilimanjaro (Foto: Getty Image)Martina Navratilova não vê Federer de volta ao
primeiro lugar do ranking da ATP (Foto: Getty Image)

A ex-tenista profissional Martina Navratilova não prevê o retorno de Roger Federer à primeira colocação do ranking da ATP. A declaração da atleta veio depois da derrota do tenista suíço para Novak Djokovic em Indian Wells, levando Federer ao terceiro lugar da lista, divulgada nesta segunda-feira. Para Navratilova, o jogador não deve voltar a atuar como há três ou quatro anos.
- Eu não acho que ele vai jogar tão bem como fez há três ou quatro anos, mas isso não quer dizer que ele não possa ganhar ainda um Grand Slam. Mas é difícil vê-lo de volta ao número um - afirma a ex-tenista de 54 anos.
Campeão em Doha nesta temporada, Roger Federer é dono de 16 títulos de Grand Slam. O tenista ocupou 237 semanas seguidas na liderança do ranking mundial.

Navratilova aproveitou para destacar a ascensão dos dois novos líderes da ATP, Rafael Nadal e Novak Djokovic, comparando com o período nem tão inspirado de Federer.
- Rafael Nadal está dominando e a confiança de Djokovic está muito alta. Roger perdeu três jogos neste ano para Djokovic e no US Open do ano passado, isso fica marcado - analisou a atleta.
Navratilova disse também que o número 1 britânico Andy Murray - número 5 do ranking mundial - precisa ficar mais seguro se quiser ganhar um Grand Slam.
- Até agora, ele poderia ter vencido um Slam, embora ainda tenha bastante tempo do lado dele. Ele ainda está no seu auge, mas a cada ano fica mais difícil, as expectativas e a pressão aumentam - diz Navratilova, de acordo com o jornal "The Times of India".
Roger Federer tênis Indian Wells oitavas (Foto: Reuters)Roger Federer durante jogo nas oitavas de final de Indian Wells (Foto: Reuters)

FONTE:

Cabezón com fome de bola: D’Ale já quer jogar no sábado

Argentino treinará ao lado dos colegas nesta quinta-feira, mas chances de atuar contra o São Luiz são remotas

Por Alexandre Alliatti Porto Alegre

Faz mais de um mês que D’Alessandro não faz aquele tradicional caminho do vestiário até o gramado suplementar do Beira-Rio para treinar ao lado de todos colegas. Mas chegou o dia. Recuperado de lesão na sola do pé direito, o jogador deve trabalhar normalmente nesta quinta-feira - um dia antes, o meia treinou com os atletas que não foram relacionados para o jogo contra o São José-Poa.
Ele passou por processo de recuperação clínica, fisioterapia e trabalhos físicos no tempo afastado. Chegou a bater de leve na bola em algumas atividades dentro do vestiário. E agora, conforme revelou o técnico Celso Roth, está louco para jogar. No que depender dele, será já no sábado, contra o São Luiz, no Beira-Rio.
- O D’Alessandro voltou a trabalhar com o grupo nesta quarta. Nesta quinta, deve trabalhar normalmente, e aí vou ver o D’Alessandro. Ele foi bem no trabalho desta quarta. Agora, vai bater na bola, vai dividir a bola. Existe essa expectativa, por parte dele, de disputar o jogo de sábado – disse Roth.
DAlessandro no treino do Internacional (Foto: Lucas Uebel / VIPCOMM)DAlessandro está pronto para treinar com os colegas (Foto: Lucas Uebel / VIPCOMM)

Mas a tendência é de que ele ainda não volte. Apenas três dias de treino com bola não costumam ser suficientes, no Inter, para um atleta retornar. O clube vem trabalhando nos últimos dias com a expectativa do regresso do camisa 10 na partida contra o Jorge Wilstermann, na semana que vem, pela Libertadores.
E D’Ale já deve voltar como titular. Roth confirmou que é grande a chance de o argentino atuar junto com Oscar.
- Com qualidade junta, sempre é grande a chance, desde que cumpram o que pedirmos em termos táticos. Obviamente, vamos precisar de treinamentos – comentou o técnico.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/internacional/noticia/2011/03/cabezon-com-fome-de-bola-dale-ja-quer-jogar-no-sabado.html

Coritiba bate Arapongas e atinge marcas históricas

CAMPEONATO PARANAENSE DE FUTEBOL 2011 - 2º Turno


Coxa vence único adversário que ainda não havia sucumbido à sua força na temporada e chega à 11ª vitória seguida no Campeonato Paranaense

Por Luciano Balarotti Curitiba

marco aurélio coritiba gol arapongas (Foto: Geraldo Bubniak / Agância Estado)Marcos Aurélio fez os dois gols do Coritiba na partida (Foto: Geraldo Bubniak / Agência Estado)

Mesmo com um jogador a menos desde os 17 minutos do primeiro tempo, o Coritiba bateu o Arapongas, por 2 a 0, no Couto Pereira, mantendo a liderança isolada do returno do Campeonato Paranaense, agora com 15 pontos.
A vitória, a 14ª seguida do Coxa na temporada, veio graças à ótima atuação de Marcos Aurélio, que marcou duas vezes para se igualar na liderança da artilharia do Coritiba com os companheiros Davi e Bill, todos com oito gols. Paulo Baier, do Atlético-PR, soma dez gols e é artilheiro isolado.
E com o 11º triunfo consecutivo em jogos do Paranaense, o Coxa já tem a maior série de sua história em uma única edição da competição, além de igualar o recorde absoluto, que havia obtido entre as temporadas de 1947 e 48.
O Arapongas, com apenas quatro pontos ganhos no returno, distanciou-se também da briga por uma vaga na final do título do interior. O time soma 21 pontos ao longo da competição, contra 23 do Iraty e 24 do Cianorte, rivais diretos na briga para enfrentar o Operário, praticamente garantido nesta decisão interiorana.
Na próxima rodada, o Coritiba visita o Iraty, sábado, às 15h30m. Já o Arapongas manda seu jogo com o Corinthians-PR, domingo, às 15h30m, em Cianorte, já que o Estádio dos Pássaros segue interditado.

Coxa perde Rafinha mas abre o placar na primeira etapa
A exemplo do que já havia acontecido no jogo com o Cascavel, o Coritiba demorou um pouco para impor seu ritmo de jogo. Lenta, a equipe chegou ao ataque pela primeira vez apenas aos oito minutos, em chute por cima de Rafinha. Em seguida, Marcos Aurélio também arriscou de longe, sem maior perigo para Danilo.
Anderson Aquino perdeu boa chance aos 11 minutos. Depois de receber lançamento perfeito de Marcos Aurélio, o atacante concluiu por cima, mesmo tendo apenas o goleiro à sua frente. Léo Gago, que tenta sem cessar marcar seu primeiro gol na temporada, fez pior, chutando fraquinho e para longe, aos 14.
 A demora para abrir o marcador enervou o meia Rafinha, que deu um tapa em Wellington, pelas costas, e foi expulso aos 16 minutos. E foi com um jogador a menos que o Coxa chegou ao gol. Marcos Aurélio acertou mais um de seus excelentes lançamentos para Anderson Aquino, que foi derrubado na área pelo zagueiro Douglas. O próprio Marcos Aurélio bateu o pênalti, no canto direito de Danilo, que caiu para o outro lado, aos 24 minutos.
Em vantagem no marcador, o time alviverde passou a administrar a partida, esperando a pressão do Arapongas para buscar o contra-ataque. Mas nada disso aconteceu, já que os visitantes só ameaçaram nos chutes de longa distância de Wellington, que exigiu boa defesa de Edson Bastos aos 27 minutos, mas errou o alvo aos 37.
Ao final do primeiro tempo, o confuso árbitro Rodolpho Toski Marques expulsou o técnico Marcelo Oliveira. Na saída, o treinador não poupou críticas ao trabalho da arbitragem.
- Ele não expulsou o jogador deles na hora do pênalti e marca qualquer faltinha para enervar nossa equipe – esbravejou Oliveira.

Marcos Aurélio resolve jogo no segundo tempo
Na etapa final, novamente manchada pela péssima atuação da arbitragem, foi o Coritiba que chegou primeiro. Aos dois minutos, Léo Gago concluiu com força a boa troca de passes entre Marcos Aurélio e Anderson Aquino, exigindo boa defesa de Danilo.
A resposta araponguense veio em chutes de longe, sem direção, de Bruno Maranhão e Rafael Mineiro. O time visitante tentava aproveitar a vantagem de ter um jogador a mais, partindo para o ataque e obrigando o Coxa a se fechar na defesa.
Aos donos da casa restava a arma dos contra-ataques. E foi em um deles, aos 15 minutos, que Léo Gago percebeu o goleiro Danilo adiantado para tentar marcar um gol digno de Pelé, batendo do meio-campo. Mas a bola saiu mais fraca do que o volante planejava, e o arqueiro defendeu sem problemas.
 E coube a Marcos Aurélio a tarefa de ampliar o placar, um minuto depois. O atacante recebeu ótimo passe de Davi, deu um drible desconcertante em Douglas e encheu o pé, acertando o ângulo esquerdo de Danilo, que não teve a menor chance de defesa.
O gol desanimou o Arapongas, que só voltou a ameaçar em cobrança de falta de Wellington, que deu trabalho para Edson Bastos, aos 24 minutos.
Danilo salvou o Arapongas em conclusão forte de Anderson Aquino, que recebeu toque de classe de Marcos Aurélio após ótimo lançamento de Léo Gago.
Léo Gago perdeu outra boa chance aos 34 minutos, tocando por cima do gol na saída do goleiro. E Edson Bastos garantiu o resultado ao defender cabeçada de Bruno Maranhão, aos 37, e chute cruzado do próprio atacante, aso 44 minutos.

coritiba 2 x 0 arapongas
Edson Bastos; Jonas, Jeci, Emerson e Lucas Mendes; Willian, Léo Gago, Rafinha e Davi (Marcos Paulo); Marcos Aurélio (Wilson Júnior) e Anderson Aquino (Éverton Ribeiro). Danilo; Gustavo, Bruno Matavelli (Rafael Mineiro), Douglas e Anderson Paim (Rogerinho); Alexandre, Marcelo Guerreiro, Jocivalter (Val Ceará) e Wellington; Luciano e Bruno Maranhão.
Técnico: Marcelo Oliveira Técnico: Toninho Moura
Gols: Marcos Aurélio, aos 24 minutos do primeiro tempo e aos 16 miuntos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Jeci (Coritiba); Douglas e Alexandre (Arapongas) Cartão vermelho: Rafinha (Coritiba).
Data: 23/03/2011. Local: Estádio Couto Pereira, em Curitiba
Árbitro: Rodolpho Toski Marques, auxiliado por Bruno Boschilia e José Carlos Dias Passos..
Público pagante: 8.595. Público total: 9.894. Renda: R$ 101.180,00

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/pr/campeonato-paranaense/noticia/2011/03/coritiba-bate-arapongas-e-atinge-marcas-historicas.html

Ricardo Mello cai diante de Del Potro na estreia do Masters 1.000 de Miami

TÊNIS INTERNACIONAL 2011



Embalado pelas semifinais em Indian Wells, argentino fecha o jogo em 2 a 0


Por GLOBOESPORTE.COM Miami, EUA

Ricardo Mello estreia Masters de Miami (Foto: Getty Images)Mello fica na estreia em Miami (Foto: Getty Images)

Embalado pelas semifinais em Indian Wells e pelo salto de 39 posições no ranking, Juan Martin Del Potro, 51º, derrotou Ricardo Mello e se garantiu na segunda rodada do Masters 1.000 de Miami. O argentino fechou a partida contra o brasileiro por 2 sets a 0, duplo 6/4. Foi o primeiro duelo entre eles.
Mello, 79º do ranking, deixa Miami com desempenho pior do que o da semana passada, quando alcançou a segunda rodada - parou diante do americano John Isner. Na partida desta quarta, o brasileiro chegou a devolver uma quebra no segundo set, evitando que o argentino fechasse em 6/3. Mas sucumbiu quando Del Potro voltou ao saque.
O próximo adversário de Del Potro em Miami será o alemão Philip Kohlschreiber. Recuperado de uma lesão no punho direito que o atrapalhou boa parte da temporada passada, o argentino vem de uma boa campanha em Indian Wells, onde só parou diante do tenista número 1 do mundo, o espanhol Rafael Nadal.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2011/03/ricardo-mello-cai-diante-de-del-potro-na-estreia-do-masters-1000-de-miami.html

Botafogo anuncia Caio Júnior como seu novo treinador

Técnico, que rescindiu contrato com o Al Gharafa, do Qatar, substitui Joel Santana pela segunda vez na carreira

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Caio Junior (Foto: Divulgação)Em sua última passagem por um clube brasileiro,
Caio ficou em quinto no nacional (Foto: Divulgação)

Um dia após a saída de Joel Santana, a diretoria do Botafogo anunciou o seu novo técnico: Caio Júnior. Ele ainda está no Qatar, onde comandava o Al Gharafa até duas semanas atrás, e deve se apresentar no sábado de manhã. Ele levará ao Botafogo os auxiliares técnicos Almir Domingues e Cassius Hartman, o preparador físico Solivan Dalla Valle e o consultor Evandro Motta.
O acerto aconteceu nesta quarta-feira em General Severiano, em uma reunião entre a diretoria e o representante do treinador. A primeira opção do Botafogo era Adilson Batista, que agradeceu o convite, mas afirmou ser complicado assumir qualquer clube brasileiro no momento, após as curtas passagens por Corinthians (no fim de 2010) e Santos (no início deste ano).
Até a chegada do auxiliar Almir Domingues e do preparador físico Solivan Dalla Valle, nesta quinta-feira, o treinamento no Botafogo será comandado pelo preparador de goleiros Flávio Tenius e pelo auxiliar de preparação física Marlos Almeida.
Aos 46 anos, Caio Júnior rescindiu contrato - que terminaria em maio - com o Al Gharafa de forma amigável. A derrota nos três últimos jogos da Liga Árabe e a vontade de ficar mais tempo com a família foram os motivos da decisão.
Ao assumir o comando do Botafogo, Caio Júnior terá sua segunda experiência no futebol do Rio de Janeiro, e novamente substituindo Joel Santana. Em 2008, acertou com o Flamengo quase classificado para as quartas de final da Taça Libertadores e disse que sonhava com o título mundial. No entanto, no jogo seguinte, o Flamengo perdeu por 3 a 0 para o América-MEX, no Maracanã, e foi eliminado na despedida de Joel.
Caio herdou a missão de reestruturar uma equipe destroçada emocionalmente. Iniciou o Campeonato Brasileiro de forma arrasadora e manteve o time na liderança até a virada de turno. Porém, com as saídas de Marcinho, Souza e Renato Augusto, o time caiu de rendimento e terminou o campeonato na quinta posição, deixando escapar a classificação para a Libertadores. Ele deixou o clube no fim de 2008 e seguiu para o Japão, onde treinou o Vissel Kobe até julho de 2009.
A rápida passagem pelo futebol nipônico serviu de trampolim para o Al Gharafa. O técnico retorna ao país para tentar seu primeiro título nacional de grande expressão e se juntar ao Botafogo na disputa pelo bicampeonato carioca. Além de Flamengo, no futebol brasileiro ele já trabalhou em Paraná, Cianorte-PR, Londrina, Juventude, Gama, Goiás e Palmeiras.
O Botafogo ocupa a liderança do Grupo B na Taça Rio, com nove pontos em quatro rodadas, mas vem de uma derrota por 2 a 0 para o Vasco.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2011/03/botafogo-anuncia-caio-junior-como-seu-novo-treinador.html

Festa completa: Timão bate o Oeste, assume liderança e está classificado

CAMPEONATO PAULISTA DE FUTEBOL 2011 - Série A1 - 1ª Fase



Sem dificuldade, Corinthians vence por 3 a 0 e se beneficia do tropeço do São Paulo em Jundiaí. De quebra, assegura vaga para as quartas de final

por Marcelo Prado
Uma noite perfeita. É assim que pode ser definida a quarta-feira para o Corinthians e a sua Fiel torcida. No Pacaembu, o Timão fez 3 a 0 no Oeste de Itápolis e, além de garantir a classificação às quartas de final do Campeonato Paulista, assumiu a liderança isolada do estadual, já que o rival São Paulo caiu diante do Paulista, em Jundiaí, por 3 a 2. E o triunfo ainda teve a marca de Liedson, que fez o seu décimo gol em nove partidas desde o retorno ao Parque São Jorge.
E a equipe comandada por Tite vai ainda mais animado para o clássico contra o São Paulo, no próximo domingo, às 16h (de Brasília), na Arena Barueri. O Timão entrerá em campo defendendo um tabu de quatro anos sem perder para o arquirrival. Neste período, foram disputados 11 jogos, com sete vitórias alvinegras e quatro empates.
Com o triunfo, o décimo em 15 partidas disputadas no estadual, o Timão foi aos 34 pontos, dois a mais que o vice-líder Palmeiras, que venceu o Linense por 3 a 0. Já o Oeste, mesmo com a derrota, segue no G-8 do torneio, com 21 pontos. Seu próximo compromisso é no sábado, quando recebe o Noroeste, às 16h (de Brasília).

Pressão logo no início
Com o retorno de Jorge Henrique, que cumpriu suspensão na vitória sobre o Americana, o técnico Tite pôde escalar pela primeira vez no Paulistão o time que considera ideal. E quando a bola rolou, o Corinthians foi como um rolo compressor pra cima do Oeste. O time do interior entrou no 3-5-2 e até tentou enfrentar o rival de igual para igual nos primeiros dez minutos. Mas a superioridade alvinegra era evidente.
E a Fiel torcida, que compareceu em número razoável ao estádio do Pacaembu, logo fez a primeira festa da noite, quando o placar eletrônico confirmou o primeiro gol do Paulista contra o São Paulo. Com o resultado, até mesmo um empate dava a liderança ao Timão.
A estratégia alvinegra era usar muita velocidade na transição do meio para o ataque, aproveitando as movimentações de Dentinho e Jorge Henrique, que não guardavam posição. Pelas laterais, Fábio Santos apresentava-se com mais frequência do que Alessandro. A partir dos 15 minutos, o Oeste fez como o Americana no último fim de semana: recuou todo e passou a se defender como podia. O Corinthians tinha mais posse de bola e chegava fácil até a entrada da área adversária, mas sempre falhava no último passe.
 Ainda no começo do jogo, o time do Interior foi obrigado a fazer uma alteração: o ala Léo Sabino sentiu uma lesão e deixou o gramado para a entrada do meia Marino, que foi atuar improvisado na marcação. Com vocação ofensiva, o camisa 14 deixou uma avenida no setor, que passou a ser ainda mais aproveitada por Fábio Santos. Em uma das jogadas do camisa 6 surgiu o escanteio que originou o primeiro gol do Timão. Morais cobrou com precisão, na cabeça de Paulinho, que subiu mais do que a zaga e mandou no canto direito de Fábio, que nem se mexeu. A bola bateu na trave esquerda e parou no fundo das redes: 1 a 0.
Com a vantagem no marcador, o Corinthians diminuiu o ritmo, esperando que o rival saísse para o jogo, o que acabou não ocorrendo. Mas nada que diminuísse o entusiasmo de seu torcedor, ainda mais depois que o placar eletrônico anunciou o segundo gol do Paulista contra o São Paulo, em Jundiaí.
Paulinho corinthians gol oeste (Foto: Keiny Andrade / Agência Estado)Paulinho abriu o placar na fácil vitória corintiana sobre o Oeste (Foto: Keiny Andrade / Agência Estado)

Segundo tempo ainda mais fácil
No intervalo, o técnico Luis Carlos Martins foi obrigado a queimar mais uma alteração, sacando o machucado zagueiro Cris para a entrada de Caldeira. Ele também aproveitou para tirar Anselmo, que não estava bem, para colocar Alex William no ataque. Do lado corintiano, Tite manteve os titulares, e o Corinthians seguiu com amplo domínio.
Aos três, Dentinho, em giro na entrada da área, quase fez um golaço. E dois minutos depois a Fiel fez a festa novamente. Dentinho avançou pelo meio e tentou tocar para Liedson. Caldeira fez o corte parcial, e a bola sobrou para o camisa 9, que, com muita tranquilidade e categoria, mandou de pé direito, no canto esquerdo de Fábio: 2 a 0 e comemoração do novo ídolo alvinegro, que alcançou o santista Elano na artilharia do Campeonato Paulista, com dez gols.
Com a vantagem ainda maior, o jogo ficou definido. O Oeste, mesmo com as três alterações feitas, seguia sem levar o menor perigo ao Corinthians, que passou a valorizar mais a posse de bola. Tite aproveitou para dar novo gás ao time, com a entrada do peruano Luiz Ramirez na vaga de Morais. Na sequência, Bruno Cesar entrou no lugar de Jorge Henrique, preservado pelo treinador, já que estava pendurado com dois cartões.
 O jogo estava tão fácil que, mesmo sem forçar, o Timão marcou o terceiro. Aos 28, Paulo Miranda errou na saída de bola, Bruno César recuperou e tocou para Liedson, que foi travado no chute. A bola sobrou na segunda trave para Caldeira, que, ao tentar bater para longe, acertou Dentinho. A bola foi parar dentro do gol: 3 a 0.
O quarto não saiu logo em seguida porque Fábio fez um milagre em cabeçada de Liedson. Ovacionado, o camisa 9 deixou o gramado para a entrada de Willian. Nos últimos 15 minutos, enquanto a Fiel comemorava, o time tocou a bola e esperou o tempo passar. Bruno César ainda teve chance clara para fazer o quarto, mas os 3 a 0 já estavam mais do que suficientes para o Corinthians atingir dois objetivos de uma vez: garantir-se no mata-mata e assumir a liderança do Paulistão.
CORINTHIANS 3 x 0 OESTE
Julio César; Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Jorge Henrique (Bruno César)  e Morais (Ramirez); Dentinho e Liedson (Willian) Fábio; Cris (Caldeira), Paulo Miranda e Adriano Alves; Léo Sabino (Marino), Márcio Passos, Dionísio, Roger e Fernandinho; Anselmo (Alex William) e Fábio Santos.
Técnico: Tite Técnico: Luis Carlos Martins
Gols: Paulinho, aos 35 do primeiro tempo; Liedson, aos 4,e  Dentinho, aos 28 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Chicão (Corinthians) Cris e Dionísio (Oeste)
Local: Pacaembu, em São Paulo (SP). Data: 23/11/2011. Público: 8.600 pagantes; Renda: R$ 267.012,50. Árbitro: José Claudio Rocha Filho. Auxiliares: Marco Antonio Monteiro Bagatella e Mauro André de Freitas




De virada, Flu e Deco renascem na Libertadores: 3 a 2 sobre o América

COPA LIBERTADORES DA AMÉRICA 2011


Tricolor sofre, mas vence mexicanos no embalo da torcida e do meia, que faz o gol da vitória após dois meses fora por conta de uma lesão na coxa

por Thiago Fernandes
deco fluminense américa-mex (Foto: Wallace Teixeira / Photocamera)Deco decidiu  (Foto: Wallace Teixeira / Photocamera)

O Fluminense entrou em campo, nesta quarta-feira, sabendo que a vitória era essencial para continuar dependendo apenas de si na Libertadores. A torcida, que compareceu em pequeno número (13.158 presentes), fez seu papel e apoiou do primeiro ao último minuto. Até jogadores que vinham sendo vaiados, como Julio Cesar, tiveram seus nomes gritados. Mas foi sofrido. Evocando mais uma vez o lema “time de guerreiros”, o Tricolor ficou duas vezes atrás do placar, mas conseguiu a vitória sobre o América-MEX por 3 a 2 e segue vivo na competição, graças a Deco. Fora do time há dois meses, por conta de uma lesão na coxa, o meia marcou o gol da vitória aos 42 do segundo tempo. Também foi dele o passe para o gol de Araújo, que empatou a partida aos 34 (Gum fez o outro do Flu. Sanchez e Digão, contra, marcaram para o time mexicano).
Com o resultado, o Fluminense fica com cinco pontos e assume a terceira posição do Grupo 3. O América-MEX segue em segundo, com seis, logo atrás do Argentinos Juniors, que tem sete.
O Fluminense volta a campo pela Libertadores no dia 6 de abril, contra o Nacional. O jogo será disputado no Uruguai. No dia seguinte, o América-MEX recebe o Argentinos Juniors. Neste domingo, pelo Campeonato Carioca, o time das Laranjeiras encara o Vasco.

Gol esquisito e pressão tricolor

Antes de a bola rolar, o torcedor fez questão de demonstrar o ressentimento com o ex-técnico Muricy Ramalho, que deixou o clube disparando críticas à estrutura do clube. Em faixas, a torcida chamou o treinador de “amarelão”, “traíra” e “mentiroso”. Os torcedores também gritaram o nome de Abel Braga, que conversou com o presidente Peter Siemsen e acertou sua volta ao Tricolor em junho, quando termina seu contrato com o Al-Jazira (Emirados Árabes Unidos).

Foi neste clima que o Fluminense partiu para cima desde o começo. Em menos de dez minutos, o Tricolor conseguiu assustar o goleiro rival duas vezes, em cobrança de falta de Souza e chute de longa distância de Valencia. As duas tentativas passaram muito perto do alvo. O América-MEX parecia interessado em deixar apenas o tempo correr e tentar surpreender em contra-ataque. Logo no início, dois jogadores do time mexicano foram atendidos fora do campo, retardando a partida. As cobranças de lateral da equipe visitante também demoravam.
gum fluminense gol américa-mex (Foto: Wallace Teixeira / Photocamera)Gum comemora o gol de empate no primeiro tempo (Foto: Wallace Teixeira / Photocamera)

Até que uma falha da defesa tricolor tornou o cenário ainda mais tenso. Em uma disputa de bola com o atacante Sanchez, Digão se enrolou e precisou da ajuda de Ricardo Berna. O goleiro saiu do gol, pulou, pegou a bola e trombou com o zagueiro. Na queda, Berna soltou a bola, que caiu nos pés de Sanchez. O jogador só teve o trabalho de empurrar a bola para as redes e fazer 1 a 0 para os visitantes, aos 14. Os jogadores do Fluminense reclamaram muito, mas não houve falta de Sanchez em Berna, embora o atacante também tenha tocado no goleiro após o salto.
Mas o gol do América-MEX não abateu o Fluminense. A torcida pediu: “vamos virar, Nense”. E o time foi para o ataque. A ofensiva deu certo logo na primeira tentativa, aos 21. Conca cobrou falta de longe, a bola bateu na barreira e voltou em seus pés. O argentino cruzou na área, Gum subiu mais que a zaga e contou com a saída atabalhoada do goleiro adversário para deixar tudo igual. No lance seguinte, o zagueiro quase fez o segundo, após bonita arrancada de Mariano pela direita. O lateral colocou a bola na cabeça do companheiro que, desta vez, errou o movimento e bateu com o ombro na bola.
A pressão tricolor continuou até o fim da primeira etapa, mas sem sucesso. Fred cruzou uma bola na pequena área para Emerson. A zaga do América-MEX cortou em cima do lance. Em cobrança de escanteio, foi a vez de Fred ter uma chance, mas o atacante mandou para fora. Souza também tentou surpreender o goleiro adversário com um chute de longe, mas Navarrete conseguiu defender. O Fluminense ainda pediu um pênalti em um lance que Cervantes dominou a bola com o braço. O lance, porém, foi fora da área. Mas o juiz errou. Não marcou a infração e deu a lei da vantagem. Certamente os tricolores preferiam a falta.
O América-MEX só assustou no minuto final da etapa, com um chute de Montenegro, após cruzamento da direita. Ricrado Berna fez bonita defesa e impediu o segundo gol da equipe mexicana.

Deco renasce

O Fluminense voltou para o segundo tempo como começou o primeiro: pressionando o adversário. Logo no primeiro minuto da etapa, Fred recebeu na área e chutou cruzado. Navarrete defendeu para o meio da área, mas nenhum tricolor conseguiu completar. Em seguida, Emerson arriscou de longe e tirou tinta da trave.
Aos seis, o Tricolor teve um problema. Mariano sentiu dores na perna direita e precisou sair. Enderson Moreira, que comanda o time interinamente, optou por arriscar e deixar o time mais ofensivo. Sem um lateral de origem no banco, decidiu colocar Deco no jogo. Souza passou então a atuar na direita. O luso-brasileiro voltou a participar de uma partida oficial após dois meses parado por conta de uma lesão na coxa. Alguns tricolores torceram o nariz para a mudança. Teriam de se render pouco depois.

Mostrando vontade, Deco melhorou a criação. E também finalizou. Em um chute seu de fora da área, a bola bateu na defesa e ia sobrar para Fred, mas o goleiro Navarrete foi mais rápido e chegou na bola. O atacante se jogou e recebeu o amarelo.

Nervosa, a torcida passou a pedir a entrada de Rafael Moura. Aos 24, Enderson atendeu o pedido e colocou o He-Man no lugar de Emerson. O atacante mal teve tempo de se aquecer. Sanchez puxou contra-ataque pela esquerda e cruzou. A bola fez uma curva e foi em direção ao gol. Ricardo Berna não conseguiu chegar e Digão, ao tentar cortar em cima da linha, mandou contra as próprias redes.

Enderson partiu para o tudo ou nada e tirou Julio Cesar para colocar Araújo. Mesmo desorganizado, o time tricolor tentou tirar forças para não ver sua chance de continuar no torneio praticamente acabar. E a modificação deu certo. Deco recebeu na direita e cruzou na medida para Araújo. O atacante cabeceou e deixou tudo igual, aos 34.

Mas ainda havia tempo para mais uma jogada decisiva de Deco.  Após bola lançada na área, Fred desviou de cabeça, e o apoiador se antecipou à defesa tocando por cima do goleiro, aos 42. Emoção no campo, no banco, na arquibancada. O roteiro era de final feliz, pelo menos nesta noite. Ao apito final, os jogadores comemoraram muito, e a torcida mostrou que ainda está de mãos dadas com o time: "O campeão voltou" foi o grito que ecoou no Engenhão.
FLUMINENSE 3 X 2 AMÉRICA-MEX
Ricardo Berna, Mariano (Deco), Gum, Digão e Julio Cesar (Araújo); Valencia, Diguinho, Souza e Conca; Emerson (Rafael Moura) e Fred Navarrete, Layun, Treviño, Valenzuela e Rojas; Pardo, Rosinei, Oliveira (Reyna) e Montenegro; Vuoso (Esqueda) e Vicente Sanchez
Técnico: Enderson Moreira Técnico: Carlos Reinoso
Gols: Sanchez, aos 14 do primeiro tempo para o América-MEX. Gum, aos 21 do primeiro tempo para o Fluminense. Digão, contra, para o América-MEX, aos 27 do segundo tempo. Araújo, aos 34, e Deco, aos 42, do segundo tempo, para o Fluminense
Cartões amarelos: Oliveira, Pardo  e Rojas (América-MEX). Gum e Fred (Fluminense)
Local: Engenhão. Data: 23/03/2011. Árbitro: Antonio Arias (PAR). Auxiliares: Milcíades Saldívar (PAR) e Darío Gaona (PAR). Público pagante: 11.987. Público presente: 13.158. Renda: R$ 536.765,00

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/libertadores-2011/23-03-2011/fluminense-america-do-mexico.html

Letícia Hage rouba a cena como a melhor bloqueadora da Superliga

Jogadora do São Caetano supera atletas como Fabiana, Valeskinha e Thaisa e admite que só se deu conta do fato ao ver seu nome no alto do ranking

Por Leo Velasco Rio de Janeiro

Leticia Hage, mundial junior de 2009 (Foto: Divulgação / CBV)Leticia Hage foi a melhor bloqueadora da primeira
fase da Superliga (Foto: Divulgação / CBV)

A cada rodada, Valeskinha e Fabiana disputam ponto a ponto quem é a maior bloqueadora da história da Superliga feminina. A meio de rede do Rio de Janeiro está na frente, com apenas dois bloqueios de vantagem para a central do Vôlei Futuro. Longe dos holofotes, no entanto, quem de fato vem se destacando no fundamento é Letícia Hage. A jogadora de 20 anos do eliminado São Caetano foi a melhor bloqueadora na primeira fase da competição nacional.

- Se eu falar que comecei a Superliga pensando nisso, não é verdade. Depois de uns cinco ou seis jogos, olhei as estatísticas e vi que meu nome estava entre as primeiras. Foi daí que virou uma meta, pensei ‘dá para chegar’. Depois da metade do primeiro turno, comecei a acompanhar a estatística – afirmou a atleta em entrevista por telefone ao GLOBOESPORTE.COM.
Em números absolutos, Letícia é a maior pontuadora em bloqueios da Superliga 2010/2011. Foram 81 pontos no total, dois a mais que Thati, do São José-SC. Fabiana é a nona, com 64 pontos. Valeskinha, que bloqueou 49 vezes, está fora do Top 10.

Se analisarmos a eficiência, a melhor do campeonato nacional outra vez é Leticia Hage. Ela tem aproveitamento de 32,66%, com 81 pontos em 248 ações de bloqueio. Thaisa, do Osasco, foi a segunda com 31,33%. Fabiana também é a nona neste ranking, com 23,88% de aproveitamento, e Valeskinha mais uma vez não aparece no top 10.

- Sou alta, mas perto das jogadoras da seleção não sou tanto. Então aposto muito na leitura de jogo e acho que uma coisa que tenho muito positiva é a entrada da mão, a posição da mão no bloqueio – disse Letícia, que tem 1,88m, contra 1,94m de Fabiana, e 1,96m de Thaisa.

- O sonho de todo atleta é a seleção e comigo não é diferente. Mas, como foi meu primeiro ano de titular e o primeiro jogando, deu para ver o tanto que tenho para evoluir. Ainda tenho um bom chão. É meu sonho, minha meta, mas estou com os pés no chão.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/03/leticia-hage-rouba-cena-como-melhor-bloqueadora-da-superliga.html

Defesa continua a sofrer gols, e Galo apenas empata com o Zebu: 1 a 1

CAMPEONATO MINEIRO DE FUTEBOL 2011
Em partida com pouca inspiração para ambos os lados, igualdade é justa



por Marco Antônio Astoni
Atlético-MG e Uberaba fizeram um jogo com emoções regradas. Se no primeiro tempo foram apenas alguns minutos de bom futebol, a etapa final foi uma cópia, mas com dois gols, um para cada lado. Apesar de ter uma zaga de respeito, o Galo continua a sofrer gols em todos os jogos, e o Zebu, próximo da zona de rebaixamento, ficou satisfeito com o ponto conquistado.
Agora, o Atlético-MG se isola na vice-liderança com 17 pontos, dois atrás do Cruzeiro e um à frente do América-MG, que tem uma partida a menos. Já o Uberaba chega aos sete pontos e se mantém na nona posição.
O Galo volta a campo na próxima quinta-feira, dia 31, às 20h (de Brasília). Vai a Presidente Prudente (SP), onde enfrenta o Grêmio Prudente, pela segunda fase da Copa do Brasil. Pelo Campeonato Mineiro, o compromisso é no dia 3 de abril, domingo, às 18h30m, em Governador Valadares, contra o Democrata. Já o Zebu recebe o Funorte, no Uberabão,  no dia 2 de abril, às 16h.

Primeiro tempo sem graça
O jogo começou morno na Arena do Jacaré. A postura do Uberaba era nitidamente defensiva, com todos os jogadores atrás da bola e duas linhas de marcação, criando um verdadeiro ferrolho. O Atlético-MG tinha dificuldades para furar o bloqueio e, para complicar ainda mais, errava muitos passes.
As duas principais chances de gol na metade do primeiro tempo foram do Uberaba, em chutes de longa distância de Maurinho e Cristiano Brasília, que obrigaram Renan Ribeiro a fazer boas intervenções.
A resposta atleticana veio com três finalizações de Ricardinho. Uma numa cobrança de falta, outra num chute de bate pronto, e a terceira numa batida colocada, que Fernando defendeu bem.
A melhor chance do Galo no primeiro tempo veio aos 32 minutos. Jobson lançou Renan Oliveira, que entrou livre na área, mas bateu em cima do goleiro Fernando.
O Atlético-MG ainda criou mais algumas chances antes do final do primeiro tempo, com Ricardo Bueno e Richarlyson, mas o intervalo chegou sem que o placar tivesse sido modificado na Arena do Jacaré.

Um gol para cada lado
O segundo tempo começou com um susto para a torcida do Atlético-MG. Réver falhou feio e entregou a bola nos pés de Rômulo, que entrou na área e bateu para boa defesa de Renan Ribeiro.
Mas, no lance seguinte, os atleticanos finalmente puderam soltar o grito da garganta. Jobson foi à linha de fundo e cruzou na área. Ricardo Bueno subiu até o terceiro andar e acertou uma linda cabeçada, sem chances de defesa para Fernando.
A festa do Galo não durou muito. Quando parecia que ampliaria o placar e tomaria conta do jogo, foi o Zebu quem marcou. Bruno bateu duas vezes para deixar tudo igual na Arena do Jacaré. (Veja o gol de empate do Uberaba).
Após o empate do Uberaba, Dorival Júnior mandou a campo Neto Berola e Magno Alves. Com três atacantes, o Galo passou a pressionar em busca do desempate.
O Uberaba, porém, não estava morto em campo. O Zebu buscava os contra-ataques e levava muito perigo, principalmente com o veterano lateral Maurinho, que mostrava fôlego e disposição de garoto.
A principal jogada do Atlético-MG era cruzar bolas na área do Uberaba, mas as raras vezes em que os atacantes levavam vantagem sobre os zagueiros eram anuladas pelo goleiro Fernando.
Com isso, o jogo se arrastou até o fim com um empate, que acabou sendo justo, pelo futebol apresentado pelas duas equipes. Insatisfeita, a torcida do Galo gritou olé a cada toque na bola da equipe do Triângulo Mineiro e só esperou o apito final para vaiar muito o time.

atlético-mg x uberaba
Renan Ribeiro; Bernard, Réver, Leonardo Silva e Richarlyson; Toró (Mancini) (Magno Alves), Serginho, Renan Oliveira e Ricardinho; Jobson (Neto Berola) e Ricardo Bueno Fernando; Maurinho, Rodrigão, Felipe Nogueira (Alemão) (Hugo) e Bruno Campos; Balduino, Ricardo, Gabriel e Cristiano Brasília; Rômulo (Juninho Cearense) e Marcinho
Técnico: Dorival Júnior Técnico: Nenê Belarmino
Gols: Ricardo Bueno (aos 4 do 2º tempo); Bruno Campos (aos 9 do 2º tempo)
Cartões amarelos: Ricardo, Felipe Nogueira, Marcinho e Balduíno (Uberaba); Leonardo Silva (Atlético-MG)
Motivo: 8ª rodada do Campeonato Mineiro. Data: 23/03/2011. Local: Arena do Jacaré, Sete Lagoas. Árbitro: Igor Junio Benevenuto (FMF) Auxiliares: Marcus Vinícius Gomes (CBF/FMF) e Janette Mara Arcanjo (CBF/FMF)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/mineiro-2011/23-03-2011/atletico-mg-uberaba.html

Fernandinho vê Tricolor criar, mas perder muitas chances de marcar

CAMPEONATO PAULISTA DE FUTEBOL 2011 - Série A1 - 1ª Fase


Atacante espera que situação seja diferente no clássico de domingo, contra o Corinthians. São Paulo perde por 3 a 2 para o Paulista, em Jundiaí

Por GLOBOESPORTE.COM Jundiaí, SP

Fernandinho São Paulo (Foto:  Wander Roberto/VIPCOMM)Fernandinho disputa bola no jogo contra o Paulista
(Foto: Wander Roberto/VIPCOMM)

O ataque do São Paulo não funcionou tão bem contra o Paulista como nos outros jogos do Paulistão. O time da capital acabou derrotado por 3 a 2, na noite desta quarta-feira, em Jundiaí, e perdeu a liderança para o Corinthians. Fernandinho lamentou o fato de o Tricolor ter criado chances, mas não ter conseguido concluir com eficiência. E ressaltou a precisão do adversário, que marcou com poucas oportunidades.
- O Paulista conseguiu dois gols no primeiro tempo. Nós criamos diversas chances, fizemos um e não conseguimos mais. Estamos acostumados a criar e concluir bem, mas não foi assim hoje. Mas a equipe está de parabéns pela determinação e garra - justificou o atacante.
Fernandinho espera que o São Paulo tenha mais sorte nas finalizações no clássico deste domingo, contra o Corinthians, na Arena Barueri, também pelo estadual.
- Sabemos que será mais um jogo muito difícil, mas o time está ciente do que tem que fazer domingo - resumiu o jogador.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2011/03/fernandinho-ve-tricolor-criar-mas-perder-muitas-chances-de-marcar.html