quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Sob raios, trovões e vaias, Bellucci vive tarde negra e tomba em SP


Brasileiro é eliminado pelo italiano Volandri, algoz de 2012, e desabafa: 'Não consegui fazer nada hoje. Tem dias que você tenta de tudo e nada dá certo'

Por Alexandre Cossenza São Paulo

O barulho de chuva sobre o teto do Ginásio do Ibirapuera começou durante o aquecimento, e os primeiros trovões, que ecoaram ao longo dos pontos iniciais, soavam como um sinal: a tarde seria negra para Thomaz Bellucci. Errando muito, o número 1 do Brasil e 35 do mundo se despediu de forma triste em São Paulo. Por 2 sets a 0, parciais de 6/3 e 6/2, em 1h09m de jogo, foi eliminado do Aberto do Brasil nas oitavas de final pelo italiano Filippo Volandri, 88º do ranking, e deixou a quadra sob vaias.
- Nada deu certo hoje. Para mim, foi frustrante estar dentro da quadra. Eu estava lutando o tempo inteiro, procurando meu jogo, mas estava muito frustrado porque sei que consigo jogar muito melhor do que joguei hoje. Não sei, realmente (o que aconteceu). Eu não estava conseguindo imprimir um estilo de jogo que fizesse eu entrar na quadra e me soltar. Realmente, não consegui fazer nada hoje. Tem dias que você tenta de tudo e nada dá certo. Hoje foi assim. Infelizmente, não consegui jogar o meu melhor tênis - desabafou Bellucci após a derrota no Ibirapuera.
O europeu foi o mesmo que eliminou Bellucci nas semifinais do torneio em 2012. Na ocasião, o tenista da casa vinha de uma vitória sofrida na noite anterior e sentiu o cansaço já no primeiro set diante do italiano. Desta vez, o paulista teve cerca de 48h para repousar e preparar-se para encarar Volandri.
Apesar da eliminação na chave de simples, Bellucci continua na briga nas duplas. Ao lado de João Souza, o Feijão, derrotou a parceria cabeça de chave número 1 Marcelo Melo (BRA)/Daniele Bracciali (ITA) e avançou às quartas de final. Às 20h, Feijão encara Rafael Nadal para tentar se manter vivo no torneio individual. Você acompanha o duelo no SporTV e em Tempo Real com vídeos no GLOBOESPORTE.COM.

Thomaz Bellucci no tênis contra Filippo Volandri no Brasil Open (Foto: Gaspar Nóbrega  / Inovafoto)Bellucci erra muito e cai diante do italiano Filippo Volandri (Foto: Gaspar Nóbrega / Inovafoto)

Desde os primeiros pontos, a partida deixou a desejar tecnicamente. O brasileiro, errando mais - muito mais - que Volandri, pagou o preço logo no terceiro game. Mesmo depois de quatro erros não forçados do italiano, Bellucci perdeu o serviço. O europeu apostou em uma tática mais conservadora, arriscando pouco, e foi recompensado outra vez no quinto game, com mais quatro falhas do brasileiro. Volandri abriu 5/1, e o tenista da casa até ameaçou uma reação ao conseguir uma quebra no oitavo game, mas outro momento ruim de Bellucci - agora no nono game - deu a terceira quebra e o set para o adversário.

Filippo Volandri no tênis contra Bellucci no Brasil Open (Foto: Gaspar Nóbrega  / Inovafoto)Filippo Volandri avança às quartas de final do Aberto do Brasil (Foto: Gaspar Nóbrega / Inovafoto)

A torcida, apreensiva, tentava empurrar o paulista, mas Bellucci não empolgava. O público até aplaudiu intensamente um dos poucos winners no quarto game do segundo set, mas o brasileiro cometeu três erros na sequência e perdeu o saque. Como na parcial anterior, o número 1 do Brasil esboçou uma reação e quebrou Volandri ao acertar uma linda passada. A galera, que se animou, decepcionou-se novamente com outros erros e mais uma quebra, que deixou Volandri à frente por 5/2. O sofrimento não se estendeu muito. Com um slice para fora, Bellucci cedeu nova quebra e saiu de quadra vaiado.

Nas quartas de final, Volandri encara o azarão argentino Martin Alund. Depois de perder na última rodada do qualifying, o tenista de 27 anos e atual número 111 do mundo entrou na chave principal graças a uma desistência e estreou com vitória ao derrotar o brasileiro Ricardo Mello. Na noite desta quarta, de forma surpreendente, eliminou o francês Jeremy Chardy (25 do mundo), cabeça de chave 4, por 6/4, 4/6 e 7/6(5).

Almagro também avança

Tetracampeão do Aberto do Brasil e atual cabeça de chave número 2, o espanhol Nicolás Almagro estreou nesta quinta-feira e triunfou com certa dificuldade. O atual 11º do ranking precisou de três sets para superar o chileno Paul Capdeville (151): 6/4, 6/7(3) e 6/2. Almagro agora espera o vencedor do duelo argentino entra David Nalbandian e Guido Pella.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/aberto-de-tenis-do-brasil/noticia/2013/02/sob-raios-trovoes-e-vaias-bellucci-vive-tarde-negra-e-tomba-em-sp.html

Oscar entra no fim, marca e garante vitória do Chelsea na Liga Europa


Meia faz gol da vitória sobre o Sparta, em Praga, com menos de um minuto em campo. Jogo de volta da segunda fase será na próxima quinta-feira

Por GLOBOESPORTE.COM Praga

O Chelsea honrou a tradição dos clubes ingleses de menosprezar a Liga Europa. Nesta quinta-feira, os Blues visitaram o Sparta Praga na República Tcheca e, apesar de superiores, foram preguiçosos para ganhar. Mesmo assim, conseguiram vencer, graças ao brasileiro Oscar, que começou no banco, entrou quase no fim e acabou garantindo a vitória por 1 a 0 no jogo de ida pela segunda fase da competição, dando mais uma prova de que merece voltar a ser titular.

Não foi um bom jogo do Chelsea. O Sparta, que jogava em casa, dava amplas condições para o time inglês deixar a vaga nas oitavas de final encaminhada, sem precisar se esforçar mais no jogo de volta, que será disputado na próxima quinta-feira, em Londres. Mesmo assim, os Blues estavam pouco inspirados. Sonolentos até.

Oscar comemora gol do Chelsea sobre o Sparta Prague (Foto: Reuters)Oscar entrou e deixou o Chelsea em vantagem na busca pela classificação (Foto: Reuters)

Ramires foi o único brasileiro em campo durante a maior parte da partida. O zagueiro David Luiz nem viajou, suspenso por ter acumulado três cartões amarelos na Liga dos Campeões - defensor do título, o Chelsea foi eliminado na fase de grupos e, como terceiro colocado, foi disputar a Liga Europa. E Oscar foi acionado pelo técnico Rafa Benítez bem tarde.

Aos 37 minutos, o meia entrou no lugar de Mata, que não estava bem. Apesar do curto tempo para mostrar serviço, o brasuca não decepcionou. Logo em sua primeira jogada, com menos de um minuto em campo, Oscar tabelou com Hazard na entrada da área, driblou o zagueiro e chutou no cantinho direito do goleiro do Sparta, garantindo a vitória do Chelsea.

Ramires, Sparta Prague x Chelsea (Foto: Reuters)Ramires tenta levar a melhor sobre o Sparta Praga (Foto: Reuters)

FONTE:

Com flashes de brilho e torcida em festa, Nadal derrota Feijão em SP

Em dia de vaias a Bellucci, número 4 do país faz jogo duro e sai festejado do Ibirapuera, apesar de derrota para espanhol ex-número 1 do mundo

Por Alexandre Cossenza São Paulo

Nas arquibancadas, o clima era de festa. Histeria para Rafael Nadal, estrela principal do Aberto do Brasil, e gritos para João Souza, o Feijão, esperança da torcida. Com a bolinha em jogo, belos lances, público incentivando e dois tenistas jogando sério. No fim, mesmo sem brilhar como nos tempos de número 1 do mundo, Nadal saiu com a vitória por 6/3 e 6/4, em 1h18m. Confira os melhores momentos no vídeo.

Feijão, atual número 4 do Brasil e 140 do mundo, deixou o Ginásio do Ibirapuera igualmente aplaudido. O momento contrastou com as vaias recebidas por Thomaz Bellucci pouco antes, após sua derrota para o italiano Filippo Volandri. O próximo adversário de Nadal em São Paulo, nas quartas de final do Aberto do Brasil, será o argentino Carlos Berlocq (78 do mundo), que eliminou o espanhol Albert Ramos (52), cabeça de chave 8, por 7/6(7) e 6/4.


Brasil Open - Rafael Nadal(ESP) x Joao Souza(BRA) (Foto: Gaspar Nobrega/inovafoto) Rafael Nadal no duelo contra João Souza, o Feijão (Foto: Gaspar Nobrega/inovafoto)

Depois de muitos gritos para a entrada de Nadal, só ficou claro o lado da torcida quando Feijão fez seu primeiro winner e foi festejado. O público, no entanto, vaiou as reclamações e aplaudiu os belos pontos de ambos no começo do duelo. O brasileiro sacava bem e mantinha o duelo parelho, mas o cabeça de chave número 1 se impôs no sexto game. Primeiro, com uma linda passada na paralela. Depois, com bolas fundas e pesadas, que empurraram o brasileiro para trás. Uma falha de Feijão cedeu a quebra e deixou Nadal em vantagem por 4/2. Foi o necessário para que o espanhol, sacando bem e sem permitir break points, liderasse até fazer 6/3.


João Souza Feijão em jogo contra Rafael Nadal pelo Brasil Open 2013 (Foto: Gaspar Nobrega/inovafoto)Feijão fez jogo duro, mas não conseguiu segurar tenista espanhol (Foto: Gaspar Nobrega/inovafoto)

Aos poucos, o espanhol ganhava confiança e, mesmo longe de mostrar o tênis que o levou ao topo do ranking, confirmava seus serviços sem drama. Feijão, no entanto, pediu que a torcida entrasse no jogo. Antes do quarto game, levantou os braços e foi correspondido com gritos de "Feijão, Feijão!". Aproveitou bem o momento e conseguiu seu primeiro break point. Nadal, no entanto, salvou-se com um saque sem retorno e, pouco depois, venceu o game.

O tenista da casa abraçou o papel de franco-atirador e partiu para o ataque, arriscando bolas e tentando atacar o favorito. A estratégia funcionou até o oitavo game. No nono, Nadal encaixou uma sequência perfeita. Começou com um forehand indefensável no fim de um belo rali. Depois, alcançou uma curtinha e contou com um erro de Feijão. Outro forehand na paralela lhe deu três chances de quebra (0/40), e um erro do brasileiro selou o game. Com 5/4 no placar, Nadal teve a oportunidade de sacar para o jogo e não bobeou.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/aberto-de-tenis-do-brasil/noticia/2013/02/com-flashes-de-brilho-e-torcida-em-festa-nadal-derrota-feijao-em-sp.html

Grêmio patina na chuva e perde pela 1ª vez na Arena: 2 a 1 para Huachipato

Barcos estreia com gol e boa atuação, mas não é o suficiente para ofuscar os erros defensivos do time de Luxemburgo na Libertadores


 A CRÔNICA

por Hector Werlang


Era um jogo de extremos. O Grêmio turbinado por quatro reforços e entusiasmado pela classificação nos pênaltis diante da LDU. O Huachipato, sem três titulares, e em crise: sem vitória e sem gol marcado no Campeonato Chileno, do qual é o atual campeão. Mas, amigo, Libertadores é diferente. O Tricolor jogou mal encontrou um rival dedicado e eficiente. Resultado: patinou na chuva que caiu em Porto Alegre e perdeu na estreia da fase de grupos, o primeiro fracasso na Arena, após duas vitórias: 2 a 1.

O revés determinou o mau começo do projeto de ser tri da América. É o terceiro na Chave 8, sem ponto. Tem a sua frente o próprio Huachipato, líder, e o Fluminense. Atrás, o Caracas. Os dois primeiros avançam às oitavas de final.

As duas equipes voltam a campo na próxima quarta-feira. O Tricolor desafia o Fluminense enquanto o Huachipato recebe o Caracas. O primeiro é às 22h, o segundo às 19h45m.


grêmio huachipato barcos (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)Barcos estreou com gol na Arena (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)

Filme de terror

Com quatro caras novas, o Grêmio não se achou. Pareceu perdido em campo. As estreias de André Santos, Adriano e Barcos além do retorno de Cris (recuperado de problema muscular na panturrilha direita) não surtiram o efeito esperado de aumentar a qualidade. Pior: o desentrosamento ficou evidente. Os três treinos da semana, que determinaram as saídas de Alex Telles, Fernando e Marcelo Moreno, respectivamente, não foram suficientes. Foi a tônica do primeiro tempo.

O Huachipato, atual campeão do Chile, tratou de aproveitar o contexto


Com os jogadores bem postados atrás e uma marcação invejável, jamais permitiu a entrada de jogadores rivaism sua área. E, apostando na velocidade de Brian Rodriguez, levou perigo nos contragolpes. Nem parecia estar em crise (perdeu dois e empatou um no campeonato nacional sem marcar um único gol) e com três desfalques (Merlo, Claudio Muñoz e Reyes).

Não demorou para criar oportunidades. A primeira, aos cinco minutos, foi um chute de fora da área de Sandoval, defendido por Marcelo Grohe.


Falcone, aos 12, só não marcou, da pequena área, pois teve a finalização bloqueada por André Santos. Era o indício de gol, que saiu aos 16. Brian Rodriguez avançou pela direita e cruzou. Falcone, livre, só completou: 1 a 0.

A adversidade abalou o time e o estádio. Passes errados, chutões e um time mal posicionado fizeram a torcida reclamar. Nenhuma jogada combinada, nenhuma tabela, o reflexo de um time sem conjunto, geraram poucas, mas existentes, vaias. Além dos gritos de ‘Fernando’ abafaram o incentivo. Só aos 33, em chute de fora de área de Elano, o Grêmio ameaçou. O goleiro Veloso espalmou. Só não ficou pior pois Grohe fez duas defesas em chutes de Brian Rodriguez, o segundo ao ganhar de Saimon na velocidade e finalizar de dentro da área.

Apagão no estádio, apagão no time

No intervalo, faltou luz na Arena. Os refletores do lado Leste ficaram apagados por quase todos os 15 minutos. O sistema elétrico voltou a funcionar momentos antes de o jogo ser reiniciado. O apagão se refletiu no time.

Com Marcelo Moreno no lugar de Adriano, Luxa apostou no esquema com três atacantes. Mas... foi o Huachipato quem marcou. Contreras cruzou da direita, e Brian Rodriguez marcou de cabeça. Um lindo gol, aos cinco minutos. O atacante se antecipou a Cris e finalizou ao chão, no lado contrário a Grohe: 2 a 0 e indício de tragédia.

O Grêmio teve o mérito de reagir rápido. Uma confusão na área do Huachipato resultou em pênalti. Contreras, literalmente, defendeu com as mãos chute de Barcos. O centroavante pegou a bola, deslocou o goleiro e descontou. A comemoração com gesto típico do Pirata teve a companhia de uma modesta avalanche, celebração proibida por autoridades e Conmebol, entre os corredores das cadeiras atrás do gol no Setor Sul.

Foi o sinal para o técnico Jorge Pellicer entrar em ação. Ele lançou mão de Nunez, um volante, e adotou o sistema de duas linhas de quatro. Eram, então, oito jogadores a bloquear as ações tricolores. Deu certo. Basta ver que só aos 25 Zé Roberto foi lançado e, dentro da área, chutou por cima na saída de Veloso.

Luxa fez a sua cartada final. Sacou André Santos e Vargas para as entradas de Marco Antonio e Welliton. Zé Roberto virou lateral-esquerdo. O Grêmio continuou com mais posse de bola, mas sem força para concluir. Teve em Barcos um atacante voluntarioso. Teve em Zé um oásis. Que cruzou, após driblar três, para Welliton empatar, mas a bola saiu. Aos 40.

O Grêmio perdeu. A primeira derrota na Arena, no seu terceiro jogo – ganhou o amistoso contra o Hamburgo e a partida diante da LDU, pela pré-Libertadores. Terá de se recuperar fora de casa.



FONTE:

Liga Europa: Chelsea tenta salvar a temporada, e Willian estreia pelo Anzhi


Jogador mais caro da janela em janeiro, meia brasileiro é comparado a Messi e CR7 por clube russo. Torneio vira prioridade no campeão europeu

Por GLOBOESPORTE.COM Praga, República Tcheca



willian anzhi treino - agência AP (Foto: Agência AP)Willian é comparado a Messi e Cristiano Ronaldo por dirigente do Anzhi  (Foto: Agência AP)

Para Anzhi, Willian está atrás apenas de Messi e Cristiano Ronaldo
Por conta da parada de inverno no Campeonato Russo, Willian só vestiu a camisa do Anzhi até agora em amistoso. Na competição nacional, o ex-corintiano é o número 10. Mas na Liga Europa, o meia será o 88.
- Estrear por um novo clube sempre é especial, dá uma ansiedade diferente. A expectativa é que chegue logo a hora do jogo, para poder mostrar aquilo que todos esperam, tentar corresponder às expectativas. Espero que tudo corra bem e que consigamos uma boa vitória – disse Willian.

Willian camisa 10 Anzhi (Foto: Reprodução / Site Oficial)Camisa 10 na Rússia, Willian usará o
número 88 na Liga Europa (Foto: Divulgação)

Esta é a segunda vez que o Anzhi disputa a Liga Europa, e a primeira em que o time russo chega ao mata-mata. Willian, por sua vez, tem experiência na competição, já que conquistou o torneio na temporada 2008/2009. Por isso, além da qualidade técnica, poderá ajudar os companheiros com sua vivência.

- Vencer uma Liga Europa é muito importante para o clube e para os jogadores. Felizmente já tive essa oportunidade no Shakhtar. Apesar de eu ainda ser jovem, creio que posso ajudar com minha experiência nessa competição. A principal mensagem que vou levar para o grupo é que, quando conquistamos o título, quase ninguém apostava no Shakhtar e acredito que vivemos uma situação semelhante aqui. Não somos favoritos, mas podemos chegar – completou.

A chegada de Willian, aliás, empolgou a cúpula do Anzhi. Segundo German Tkachenko, diretor do clube, o meia brasileiro está atrás apenas de Cristiano Ronaldo e Lionel Messi na atualidade.

- Trazê-lo era o nosso sonho. Willian é um homem da categoria de estrelas que surgem imediatamente após Cristiano Ronaldo e Messi – disse o dirigente.

Chelsea tenta salvar a temporada
Curiosamente, esta será a estreia do Chelsea no torneio. Desde a chegada do magnata Roman Abramovich, os Blues viraram presença constante na Liga dos Campeões. Nesta temporada, porém, foram eliminados na fase de grupos do competição principal e terão de justificar os investimentos do russo com uma taça inédita. Pelo menos no discurso, o meia Oscar garante que a motivação não diminuiu no Stamford Bridge.

Rafa Benitez chelsea (Foto: Getty Images)Pressionado, Benítez tenta salvar a temporada do Chelsea com a Liga Europa  (Foto: Getty Images)

- Eu me sinto extremamente motivado para jogar a Liga Europa e tenho certeza que os outros jogadores também estão assim. Se nos sairmos bem no torneio, nossa temporada ficará muito melhor – disse o brasileiro, em entrevista ao site oficial do Chelsea.

Para o confronto com o Sparta Praga, o técnico Rafa Benítez terá o reforço do zagueiro John Terry, que não atuou contra o Wigan no último fim de semana por conta de uma lesão no joelho. Por outro lado, o brasileiro David Luiz, suspenso, e o atacante Demba Ba, que não está inscrito, vão desfalcar os Blues. Os nigerianos Moses e Mikel, que conquistaram a Copa Africana de Nações no último domingo, também não jogam.

Quem está confirmado é o goleiro Petr Cech, que já defendeu o Sparta Praga no início da carreira e mostrou ainda acompanhar a ex-equipe. Apesar da diferença de investimento entre os dois times, o arqueiro previu uma partida equilibrada.

- Eles têm opções, são um time com uma boa mistura entre jogadores jovens e experientes. Para eles, será o maior jogo de suas carreiras, o que é um perigo, porque vão querer mostrar que podem ir bem contra nós – analisou Cech.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/liga-europa/noticia/2013/02/liga-europa-chelsea-tenta-salvar-temporada-e-willian-estreia-pelo-anzhi.html

Galo mantém escrita em BH, e R10 prevê: 'Vai ser difícil ganhar da gente'


Meia é decisivo na vitória de 2 a 1 do time na estreia na Libertadores,
diante do São Paulo, e comemora a volta dos jogos no Independência

Por Lucas Catta Prêta Belo Horizonte

Ele já foi eleito o melhor do mundo duas vezes, já ganhou Copa do Mundo, Liga dos Campeões e praticamente tudo o que disputou. Até super-herói de filme de animação já virou. Nesta quarta-feira, começou a busca por mais um título, este, inédito: a Taça Libertadores. E se em todos os demais jogos da competição continental Ronaldinho Gaúcho mostrar o que esbanjou em campo diante do São Paulo, na vitória por 2 a 1, os atleticanos terão bons motivos para comemorar em 2013.

Jô e Ronaldinho gol Atlético-MG (Foto: Lucas Prates / Ag. Estado)Ronaldinho Gaúcho comemora gol com Jô (Foto: Lucas Prates / Ag. Estado)

No Independência, os torcedores viram R10 participar dos dois gols feitos em Rogério Ceni. No primeiro, em um lance de pura esperteza e malícia. No segundo, com a tradicional categoria, em jogada ensaiada. Mas o meia, sempre modesto, lembra de outro fator preponderante para vitória. Na verdade, mais de 18 mil motivos. A torcida atleticana. Como de costume desde a reabertura do estádio, um mar em preto e branco empurrou o time do começo ao fim e, mais uma vez, fez a diferença.

Para Ronaldinho Gaúcho, vai ser muito difícil os adversários vencerem no estádio.

- Vai ser muito difícil ganhar da gente aqui. Fico feliz. Participar diretamente dos gols é muito importante, essa é minha função na equipe.
R10 lembra que, apesar do tempo longe do estádio (o último jogo foi no começo de dezembro, no clássico contra o Cruzeiro), o elenco alvinegro se portou da forma de sempre.

- Mesmo com poucos jogos temos um ritmo forte. Bom que após um tempo sem jogar no Independência, é como se tivéssemos jogado aqui semana passada.

Torcida do Galo no Independência (Foto: Bruno Cantini / Flickr do Atlético-MG)Torcida atleticana no Independência: amuleto para o time (Foto: Bruno Cantini / Flickr do Atlético-MG)

O otimismo de Ronaldinho Gaúcho, e da torcida, por tabela, tem amparo nos números. No Independência, dos 23 jogos disputados, nenhuma derrota. Foram 16 vitórias e sete empates, um aproveitamento de quase 80%. Mas a boa fase é anterior ao estádio do Horto. Antes, na Arena do Jacaré,  foram sete jogos em 2012: seis vitórias e um empate.

Caldeirão
Desde a reabertura do Independência, em abril de 2012, o Atlético-MG manda seus jogos lá. A adoção do lugar como “casa” também tem motivos comerciais. A diretoria atleticana tem um acordo com o consórcio que administra o estádio. Com isso, o clube lucra em tudo que é feito lá, desde a receita nos bares, restaurantes, bilheterias e estacionamento, mas também em demais eventos.

Mesmo com a volta do Mineirão, reaberto em dezembro de 2012 mas com o primeiro jogo apenas em fevereiro, a diretoria atleticana ainda não firmou nenhum acordo para mandar os jogos no “Gigante da Pampulha”.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2013/02/galo-mantem-tabu-em-bh-e-r10-preve-vai-ser-dificil-ganhar-da-gente.html

Após problema com medicamento, Thiago Neves será punido pelo Flu


Abel Braga demonstra irritação com o camisa 10 após o jogo, e Rodrigo Caetano deixa no ar a sanção ao apoiador: 'O meu silêncio te responde?'

Por Edgard Maciel de Sá e Eric Faria Caracas, Venezuela

O apoiador Thiago Neves foi o desfalque de última hora do Fluminense na estreia da Libertadores. Por causa da sinusite que o tirou do clássico contra o Vasco, o camisa 10 tomou um medicamento que continha a substância corticóide, sem o consentimento do clube. A diretoria até fez consultas à CBF e à Conmebol sobre o problema, mas tirou o jogador da partida por precaução, uma vez que não conseguiu uma resposta oficial. Thiago, no entanto, será punido pelo Tricolor.

thiago neves fluminense caracas (Foto: Edgard Maciel de Sá)Thiago Neves acompanhou o jogo no camarote reservado à diretoria tricolor (Foto: Edgard Maciel de Sá)

A tendência é que a sanção ao meia, que acompanhou o jogo no camarote junto com os outros atletas que ficaram fora do banco e a diretoria, seja financeira. Mantendo sua postura de não comentar assuntos considerados internos do clube, o diretor Rodrigo Caetano preferiu deixar no ar ao ser indagado se Thiago Neves seria ou não punido pelo Fluminense.
- O meu silêncio te responde? - resumiu.

Abel Braga também não escondeu sua irritação com o problema. Momentos antes do anúncio de que o meia não jogaria, o treinador estava com cara de poucos amigos na porta do vestiário tricolor. Depois do jogo, nem quis se alongar no assunto.

- Não tenho nada para falar do Thiago Neves. Tudo já foi dito pelo Caetano. Não me agradou, mas são problemas que acontecem. Minha função é escalar quem tem condições de jogo.

Depois da vitória sobre o Caracas, o elenco do Fluminense vai realizar um treino regenerativo na academia do hotel na manhã desta quinta-feira. O embarque para o Rio só está marcado para 20h. A chegada na capital carioca será às 8h de sexta.

Clique aqui e veja mais vídeos do Fluminense

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2013/02/apos-problema-com-medicamento-thiago-neves-sera-punido-pelo-flu.html

Linhas soltas, bolas que encolhem e saibro ruim: tenistas criticam torneio


Feijão, que enfrenta Nadal nesta quinta, adota discurso patriota: 'Ninguém é obrigado a jogar aqui'

Por Alexandre Cossenza São Paulo


Na quadra 2, a linha do fundo de quadra soltou-se do saibro na terça-feira e teve de ser improvisadamente pregada no solo enquanto um jogo foi interrompido. Na quadra central, múltiplos pontos foram disputados de forma estranha graças a quiques irregulares. E como se não bastasse o jogo rápido provocado pela quadra indoor e a altitude de São Paulo (760 metros acima do nível do mar), as bolinhas encolhem durante os pontos e dificultam ainda mais a vida dos atletas. Desde o começo da semana, o Aberto do Brasil virou alvo de crítica de tenistas que entraram em quadra.

Lina solta Brasil Open tênis quadra 2 (Foto: Alexandre Cossenza)Tommy Robredo reclama da linha, e Bruno Soares espera o conserto junto à rede (Foto: Alexandre Cossenza)

Os maiores problemas aconteceram no improvisado Ginásio Mauro Pinheiro, que dá suporte ao torneio. Além de goteiras sobre a quadra 1 e de uma arquibancada que impossibilita ao torcedor enxergar um dos tenistas no fundo de quadra, a quadra 2 sofreu com uma linha que se desprega do fundo de quadra. O alemão Dustin Brown, famoso por sua cabeleira cheia de dreads, foi o maior crítico do local. Ele atuou lá nesta quinta-feira e torceu de leve o tornozelo. Ao xingar a quadra, foi punido pelo árbitro de cadeira. O tenista usou o Twitter para fazer seu desabafo sobre o local.
- Todo mundo sabe que as quadras no Aberto do Brasil são uma m... Eu torço o tornozelo durante o jogo, digo que a quadra é uma m... e sou penalizado com a perda de um ponto.

Não tive nenhum tipo de sensação boa em quadra. É uma bola que diminui de tamanho com o decorrer dos games e vai piorando. Com a altitude de São Paulo, fica impossível de controlar"
David Nalbandian

Brown não exagera quando diz "todo mundo". O número 1 do Brasil em duplas, Marcelo Melo, concordou e revelou à imprensa que, no vestiário, a queixa é geral.

- A quadra, sim. A quadra poderia estar bem melhor do que está, em todos aspectos. Não sou só eu, são 100% dos jogadores. Muitos vieram perguntar para os brasileiros por que a quadra está assim e eu não consigo responder porque não sei. A quadra deveria ser melhor. Melhor para os jogadores, melhor para o torneio, melhor para o espetáculo.

O argentino Horacio Zeballos, que derrotou Rafael Nadal na final do ATP 250 de Viña del Mar, no último domingo, foi outro que não economizou.
- Infelizmente, para o que é um torneio ATP que tem jogadores como Nadal, Almagro e Nalbandian, as quadras não estão nas melhores condições.
Nalbandian, citado pelo compatriota, concordou. Na partida contra o chileno Jorge Aguilar, na quadra central, o veterano argentino saiu perdendo por 4/0 e culpou a quadra e as bolinhas. Segundo o ex-top 10, elas diminuem de tamanho ao longo dos pontos e ficam mais difíceis de controlar.

- O jogo foi duro (Nalbandian venceu por 7/5, 5/7 e 6/3) porque as condições estão muito difíceis. As quadras não estão no melhor estado e a bola está muito complicada de controlar. Tentei me adaptar, acostumar e tentar melhorar meu nível. Não tive nenhum tipo de sensação boa em quadra. É uma bola muito rápida. Ela diminui de tamanho com o decorrer dos games e vai piorando. Em vez de aumentar e ficar mais lenta, ela fica ainda mais rápida. Com a altitude de São Paulo, fica impossível de controlar.

O único tenista a sair em defesa do Aberto do Brasil foi João Souza, o Feijão. Classificado para as oitavas de final para enfrentar Rafael Nadal nesta quinta-feira, após 20h, o paulista não chegou a elogiar as quadras, mas criticou os atletas que recamaram do piso irregular.

João Souza Feijão no tênis do Brasil Open (Foto: Gaspar Nóbrega  / Inovafoto)Feijão sai em defesa do Aberto do Brasil (Foto: Gaspar Nóbrega / Inovafoto)

- Ninguém é obrigado a jogar aqui e ficar metendo o pau na quadra. Tem a opção de não vir, pois há outros ATPs nesta semana. Eu defendo sim, porque é o meu país e este é o único torneio (de nível ATP) por aqui. A quadra esta desviando um pouco, mas para os dois lados. Não é todo lugar que é Roland Garros.

Número 1 do Brasil, Thomaz Bellucci não foi tão crítico. O paulista, que tem sua carreira gerenciada pela Koch Tavares, organizadora do Aberto do Brasil, encontrou uma saída diplomática quando foi indagado pelos jornalistas.

- Muitos jogadores têm reclamado, mas as condições são iguais para todo mundo. Eu não jogo com uma bola melhor do que a do adversário. Lógico que há outros torneios em que as condições são melhores. Comparar Roland Garros com aqui não tem como. As condições são iguais para os dois. Não é motivo para ficar reclamando demais.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/aberto-de-tenis-do-brasil/noticia/2013/02/linhas-soltas-bolas-que-encolhem-e-saibro-ruim-tenistas-criticam-torneio.html

atletismo - Oscar Pistorius é detido como suspeito de matar sua namorada


Segundo agência internacional, caso está sendo tratado como assassinato

Por GLOBOESPORTE.COM Joanebsurgo, África do Sul

O astro paralímpico Oscar Pistorius foi detido e está sendo investigado como autor dos disparos que mataram sua namorada, a modelo Reeva Steenkamp, durante a madrugada desta quinta-feira, em sua residência, em Pretória.

Segundo a "BBC", a causa está sendo investigada, mas relatórios preliminares apontaram que o atleta sul-africano poderia ter confundido a moça com um ladrão e efetuado os disparos, no Dia dos Namorados. Já a "AP" afirma que a polícia suspeita de assassinato premeditado. Após ouvir relatos de testemunhas que contaram detalhes de outros incidentes envolvendo os dois, os policiais teriam mudado a linha da investigação.
Ainda de acordo com informação da mídia sul-africana, a polícia responsável pela investigação revelou que a namorada de Oscar Pistorius foi atingida na cabeça, no peito e em um dos braços, falecendo no local. Uma pistola 9mm foi encontrada na residência.

- Nós não temos muita informação. Eu não o vi (Pistorius). O assunto está nas mãos das autoridades. Obviamente estamos em estado de choque. Não sei nada, e seria extremamente desagradável e arriscado especular. Se alguém disser algo, esse alguém deve ser Oscar – disse Henke Pistorius, pai do atleta, em entrevista à agência AFP.

GALERIA Mosaico : Oscar pistorius (Foto: Agência Getty Images)Oscar Pistorius está sendo investigado por morte da namorada  (Foto: Agência Getty Images)

Segundo a imprensa internacional, o atleta pode ter se assustado com uma surpresa de Reeva em comemoração ao Dia dos Namorados. No dia anterior, a modelo havia comentado em sua página no Twitter sobre uma suposta supresa: "O que você tem na manga para o seu amor amanhã?".

Reprodução twitter Reeva Steenkamp namorada de oscar Pistorius  (Foto: Reprodução / Twitter)

Conhecido como "Blade Runner", Oscar Pistorius tem 26 anos e ganhou fama mundial por ter sido o primeiro duplo-amputado a disputar as Olimpíadas, obtendo a classificação para as semifinais dos 400m rasos no atletismo em Londres-2012.

Ainda na Inglaterra, mas nos Jogos Paralímpicos, o sul-africano foi surpreendido pelo brasileiro Alan Fonteles, na prova de 200m. O favorito ao ouro não se conformou com a prata e chegou a questionar as próteses do adversário. Pistorius, no entanto, foi ouro nos 400m e no revezamento 4x400m rasos.

Pistorius e Reeva namoravam há cerca de um ano. A modelo, de 29 anos, era natural de Joanesburgo, e foi considerada a 40ª mulher mais sexy do mundo, segundo a FHM (For Him Magazine), internacional revista destinada ao público masculino. Ela era formada em direito e se preparava para atuar também como apresentadora de TV.


Reeva Steenkamp namorada de Oscar Pistorius (Foto: Reprodução / Revista FHM)Formada em direito, Reeva era modelo e se preparava para estrear na TV (Foto: Reprodução / Revista FHM)
 
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/atletismo/noticia/2013/02/oscar-pistorius-e-suspeito-de-matar-acidentalmente-sua-namorada.html

CR7 marca, mas Real para em De Gea e empata com United nas oitavas


Espanhóis e ingleses ficam no 1 a 1 no Santiago Bernabéu em jogo com mais do dobro de finalizações para o time do craque português

Por GLOBOESPORTE.COM Madri

 Os números não mentiram: 56% de posse de bola, 28 finalizações a favor e apenas 13 contra. O Real Madrid, de fato e com alguma vantagem, foi o melhor time em campo no Santiago Bernabéu. Mas do outro lado estava o Manchester United, líder do Grupo H, primeiro colocado no Campeonato Inglês e que conta com o goleiro De Gea. Graças às grandes defesas do espanhol, merengues e ingleses empataram por 1 a 1, nesta quarta-feira, pelo jogo de ida das oitavas de final da Liga dos Campeões.

Ambos os gols saíram no primeiro tempo. Depois de sofrer uma pressão inicial, a equipe de Alex Ferguson abriu o placar aos 20 minutos, com o atacante Welbeck (surpresa na escalação), após escanteio. Cristiano Ronaldo, em linda cabeçada, deixou tudo igual aos 30 - e saiu para uma tímida comemoração. E por muito pouco, em outras oportunidades, não se tornou o herói no seu primeiro reencontro com o ex-clube depois de se tornar a maior negociação da história do futebol em junho de 2009 (€ 96 milhões).

Outra transação milionária na época, o brasileiro Kaká não saiu do banco de reservas por opção de José Mourinho. O único representante do país que começou jogando foi o lateral-direito Rafael, titular e dono da ingrata missão de marcar individualmente Cristiano Ronaldo. Anderson, outro ex-companheiro do português, entrou nos minutos finais no Manchester United, assim como o naturalizado português Pepe, no Real.

Galeria jogo Real Madrid e Manchester United mosaico (Foto: Editoria de Arte)
Os Diabos Vermelhos levam para casa um pequeno favoritismo. Não pela atuação em si - embora também tenham perdido suas chances -, e sim por poder empatar sem gols e mesmo assim garantir a classificação para as quartas. O duelo de volta está marcado para o dia 5 de março, no Old Trafford. O GLOBOESPORTE.COM acompanhará em Tempo Real.
Futebol, injusto?

Foram seis minutos iniciais de pura pressão do Real Madrid. Outros tantos de domínio territorial e estatístico. Estava no rosto dos torcedores do Manchester United, tão empolgados pelas ruas da capital espanhola antes do jogo, tão apreensivos com o ótimo começo da equipe de José Mourinho. Mas sabe-se lá por qual motivo o futebol resolveu pregar mais uma de suas peças no primeiro tempo no Santiago Bernabéu. Foram os Diabos Vermelhos quem sorriram primeiro.

O gol dos visitantes saiu aos 20 minutos, depois de os mandantes muito martelarem com Khedira, Di María, Sergio Ramos, Cristiano Ronaldo e até Fábio Coentrão, que só não abriu o placar por conta de uma defesaça do espanhol De Gea. Em cobrança de escanteio da esquerda, Rooney colocou na cabeça de Welbeck, que subiu sozinho diante da marcação de Ramos. Diego López, contratado para substituir o lesionado Casillas, ficou no meio do caminho.

Os merengues seguiriam pressionando. Aos 22, Di María obrigou De Gea novamente a fazer boa defesa, pulando no canto. Cinco minutos depois foi a vez de Cristiano Ronaldo assustar ao pegar rebote de sua própria cobrança de falta. O empate se anunciava.

David de Gea na partida do Real Madrid contra o Manchester United (Foto: AFP)David de Gea voa para salvar (Foto: AFP)

CR7 como beija-flor. Ou helicóptero?
E o que era questão de tempo se tornou realidade aos 30. Di María cruzou da esquerda e Cristiano subiu com perfeição para anotar um golaço de cabeça, pela plástica, técnica do movimento e ter praticamente 'parado no ar' - como um beija-flor ou um helicóptero, diria o lendário ex-atacante brasileiro Dadá Maravilha. Evra, responsável pela sua marcação, só pôde olhar.

Com três atacantes, seria estranho não ter outros momentos ofensivos a serem registrados por parte dos ingleses. Mas como a equipe de Ferguson é traiçoeira, quase desempatou na sequência, quando menos se esperava. Aos 33, Van Persie cruzou, Welbeck desviou e um toque na perna de Diego López evitou o segundo. Na cobrança do escanteio, Rooney aproveitou a sobra e concluiu para fora.

Definitivamente, o volume de jogo do Manchester não impressionava. Do outro lado, o Real criava oportunidades para até abrir boa vantagem. De Gea, aos 37, impediu gol de Özil. O próprio alemão refugou dois minutos depois ao receber um bolão de Di María e preferir o passe. Cristiano Ronaldo, aos 42 e 46, também lamentou ter chegado perto.

Cristiano Ronaldo comemora gol do Real Madrid contra o Manchester United (Foto: EFE)Cristiano Ronaldo comemora o empate do Real Madrid (Foto: EFE)

Real pressiona, mas não encontra gol
Real e United voltaram com as mesmas equipes para o segundo tempo. O panorama também seguiu parecido: foram dos espanhóis as melhores oportunidades, como quando Di María arriscou de fora da área, aos seis minutos. O United, porém, poderia ter tido maior facilidade não fosse o erro de arbitragem aos nove. Evra avançou sozinho em contra-ataque, foi derrubado por Varane na intermediária, mas o jogo seguiu sem sequer a infração ser assinalada - o defensor francês poderia, inclusive, ter recebido o cartão vermelho.

Alex Ferguson e Cristiano Ronaldo na partida do Real Madrid contra o Manchester United (Foto: Reuters)Alex Ferguson abraça Cristiano Ronaldo no reencontro com o ex-pupilo (Foto: Reuters)

Como não recebeu, o Real com 11 homens seguiu melhor em campo. Aos 15, Khedira cruzou da direita, e Coentrão completou no carrinho do outro lado. De Gea, quase sempre, salvou de forma brilhante, desta vez com os pés. Aos 24, Cristiano Ronaldo foi quem chegou depois de Arbeloa cruzar, mas o português acabou travado pela marcação de Evans.
Faltou calibrar o pé, Van Persie

Os visitantes deram o ar da graça aos 26 em dois lances incríveis. Primeiro, em contra-ataque puxado por Rooney, Van Persie recebeu com espaço na grande área e chutou forte de direita. A bola resvalou em Diego e explodiu no travessão. Na sequência, o holandês voltou a ter grande chance sozinho na grande área, mas a conclusão saiu longe do ideal e permitiu que Xabi Alonso chegasse de carrinho para salvar.

O jogo já ganhara contornos dramáticos. No lá e cá, o Real pararia em De Gea de novo em chute de Khedira, da entrada da área, aos 33. Cristiano Ronaldo, em cobrança de falta venenosa, quase deixou o seu segundo, dando efeito suficiente para a bola cair na parte de cima da rede, raspando o travessão. Já nos acréscimos, Van Persie parou em Diego López em chute cruzado. Promessa de muito mais emoção em março.

REAL MADRID 1 x 1 MANCHESTER UNITED
Diego López; Arbeloa, Sergio Ramos, Varane e Coentrão; Khedira e Xabi Alonso (Pepe); Di María (Modric), Özil e Cristiano Ronaldo; Benzema (Higuaín). De Gea; Rafael, Ferdinand, Evans e Evra; Welbeck (Valencia), Carrick, Jones e Kagawa (Giggs); Rooney (Anderson) e Van Persie.
Técnico: José Mourinho. Técnico: Alex Ferguson.
Gols: Welbeck, aos 20, e Cristiano Ronaldo, aos 30 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Van Persie, Rafael (Manchester United).
Estádio: Santiago Bernabéu (Madri, Espanha). Data: 13/02/2013. Árbitro: Felix Brych (ALE).

Fluminense estreia com pé direito de Fred na Libertadores e vence Caracas

Atacante faz o único gol da partida contra os venezuelanos, nesta quarta-feira, pelo Grupo 8. Próximo jogo do Tricolor é contra o Grêmio, dia 20, no Engenhão


 A CRÔNICA

por GLOBOESPORTE.COM

Uma vida nova começou para o Fluminense na Taça Libertadores. E a estreia foi com o pé direito. O pé direito de Fred, que acertou um chute preciso na vitória por 1 a 0 sobre o Caracas, no Estádio Olímpico, na Venezuela, na noite desta quarta-feira. A partida foi marcada pela pressão final venezuelana que quase resultou no empate. O triunfo deixa o Flu na liderança temporária do Grupo 8, já que Grêmio e Huachipato se enfrentam nesta quinta.

Apesar de ter conquistado os três pontos, o clima de tensão rondou o Fluminense ainda antes do jogo. O diretor executivo Rodrigo Caetano fez um comunicado, minutos antes de a bola rolar, para avisar que Thiago Neves estava fora por ter utilizado um remédio não prescrito pelo departamento médico do clube. Rafael Sobis foi o substituto. Fora isso existia um gramado irregular, com muitos buracos.

- O importante é sempre começar bem. Por mais que se jogue, que se tenha experiência, a estreia é complicada. Foi muita luta, e o campo, infelizmente, em más condições. Conseguimos jogar, criar, igualar as condições. O time está de parabéns pela entrega e principalmente pela vitória - avaliou o goleiro Diego Cavalieri após o jogo.

O Tricolor volta a campo na próxima quarta (20), contra o Grêmio, no Engenhão, às 22h (horário de Brasília). Já o Caracas visita o Huachipato, no Chile, no mesmo dia, mas às 19h45m.

Fred comemora gol do Fluminense sobre o Caracas (Foto: AP)Fred comemora o gol do Fluminense, marcado ainda no primeiro tempo de jogo (Foto: AP)

Fred garante
Assim como a irregularidade do gramado sugeria, o jogo foi devagar no primeiro tempo. Apesar das reclamações pré-jogo, o Fluminense tentou se adequar aos problemas enfrentados no Estádio Olímpico, localizado dentro de uma universidade em Caracas. Tocando a bola com calma e esperando as melhores oportunidades, o time conseguiu ter maior posse de bola. E foi criando aos poucos o espaço para o gol.

Chegou até a ter finalização na trave. Em um dos cruzamentos para a área, a bola sobrou para Fred, que escorou para o meio. Sobis completou, mas parou na baliza. Wellington Nem pegou a sobra, mas o árbitro colombiano José Buitrago assinalou o impedimento.

Enquanto isso, o perigo na defesa vinha do lado esquerdo, em cima de Carlinhos. Edinho, recuado quase como um terceiro zagueiro, ajudou na marcação, porém o Caracas encontrava espaço para insistir em bolas lançadas na área.

Para evitar problemas, estava lá Fred, com seu pé direito, para aliviar. Depois de pegar a sobra em um chute de Sobis que tocou na defesa adversária, ele chutou com força, preciso, para abrir o placar, aos 31 minutos.

Sufoco e pressão do Caracas

Na volta do intervalo, Abel Braga informou que Carlinhos estava tonto.
 Monzón chegou a aquecer para substituí-lo, mas o lateral seguiu em campo. Assim como seguiram as insistentes investidas pelo lado direito do ataque venezuelano. A defesa conseguiu se segurar, assim como Diego Cavalieri, em uma boa defesa logo aos cinco minutos.

Edinho e Otero, Fluminense x Caracas (Foto: EFE)Edinho disputa a bola com Otero, do Caracas (Foto: EFE)

Sem muita chance para carregar a bola no gramado, o Fluminense apostou em cobranças de falta e chutes de fora da área. Nada muito eficiente. E, assim como nos últimos anos, a estreia tinha de ser com sufoco, apesar de não ter sido derrotado em nenhuma delas. O técnico Ceferino Bencomo colocou o time para cima. E Abel Braga lançou Valencia no lugar de Wagner, para reforçar o setor defensivo.

Aos 44 minutos, o desespero bateu à porta tricolor. Valencia deu um chute para o alto, na direção do próprio gol, e Cavalieri pegou a bola - lance parecido com o que Wellington Nem fizera antes e nada fora marcado - e o árbitro assinalou tiro livre indireto. Após bola rolada, Otero chutou rasteiro, muito perto do canto direito do goleiro. Para fora. Alívio e três pontos para o Tricolor.


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Com assistências e lance de 'sorte', R10 decide, e Galo vence São Paulo


No embalo do craque e maestro Ronaldinho Gaúcho, Atlético-MG faz 2 a 1 no Tricolor Paulista e larga bem na fase de grupos da Taça Libertadores

 A CRÔNICA

por Fernando Martins Y Miguel

O confronto prometia ser espetacular. Em campo, três campeões mundiais pela seleção brasileira (Rogério Ceni, Lúcio e Ronaldinho Gaúcho), craques consagrados e jovens promissores. Além disso, um ambiente propício ao grande espetáculo: estádio lotado - 18.187 pagantes -, e tensão no ar garantiam dramaticidade à partida. A estreia de Atlético-MG e São Paulo na fase de grupos da Taça Libertadores teve todos esses ingredientes, e mais uma pitada de esperteza, na vitória do Galo por 2 a 1 na noite desta quarta-feira, no Independência, em Belo Horizonte.

Jô e Ronaldinho Gaúcho gol Atlético-MG (Foto: EFE)Jô e Ronaldinho Gaúcho e Jô comemoram o gol do Atlético-MG (Foto: EFE)

Com tantos craques e possibilidades, um dos lances decisivos da partida saiu numa jogada estranha, imprevisível, inesperada. Ronaldinho Gaúcho, o maestro do Atlético-MG, aproveitou-se de um descuido incrível da defesa são-paulina e, livre na área adversária, recebeu a bola após cobrança de lateral. Sem marcação, bastou tocar para o atacante Jô, que mandou para as redes. O detalhe curioso do lance é que R10, ao perceber que a bola estava parada, foi beber um pouco de água com Rogério Ceni, que lhe ofereceu a garrafa

- Foi sorte. Eu estava limpando a boca e, quando vi, o juiz autorizou a cobrança. Não foi nada ensaiado - afirmou Ronaldinho Gaúcho, na saída do primeiro tempo.

De propósito ou não, o lance contribuiu para garantir os primeiros três pontos ao Atlético-MG na Taça Libertadores 2013. E Em mais uma jogada sensacional de Ronaldinho Gaúcho, que driblou pela direita, passou por dois adversários e cruzou com perfeição, Réver cabeceou com estilo para marcar o segundo gol do Galo. Já no fim da partida, Aloísio ainda diminuiu o placar, em ótima enfiada de bola de Luís Fabiano. Mas já era tarde.
 Embora tenha crescido de produção no segundo tempo, avançado um pouco a marcação, o São Paulo não jogou o suficiente para conquistar o empate.

A torcida do Atlético-MG deixou o Independência com uma excelente impressão. Viu uma equipe focada em um objetivo, que é a conquista do título inédito da Libertadores. O torcedor tricolor segue com a esperança de que, nas próximas rodadas e diante dos adversários estrangeiros, a tradição possa prevalecer e os resultados apareçam. The Strongest, da Bolívia, e Arsenal, da Argentina, as outras duas equipes do Grupo 3, ainda se enfrentarão nesta quinta-feira, às 22h (de Brasília), em La Paz

O próximo compromisso do Galo pela competição internacional será no dia 26, uma terça-feira, às 21h45m (de Brasília), em Sarandí, na Argentina, onde encara o Arsenal. Dois duas depois, o São Paulo enfrenta os bolivianos do The Strongest, no Morumbi, às 19h30m. Porém, pelos estaduais, as equipe voltarão a campo neste fim de semana. No sábado, o Tricolor receberá o Ituano, às 19h30m, na capital paulista. O Atlético-MG, novamente no Independência, terá o Araxá pela frente. A partida será realizada domingo, às 16h.

O mundo é dos espertos

Ronaldinho Gaúcho decide a partida para o São Paulo (Foto: Bruno Cantini / Site Oficial do Atlético-MG)Ronaldinho decide a partida para o São Paulo (Foto: Bruno Cantini / Site Oficial do Atlético-MG)

Diante do São Paulo, o Atlético-MG voltava a disputar uma Libertadores depois de 13 anos. Aliada à defesa de uma incrível invencibilidade de 36 jogos como mandante e ao tabu de ainda não ter perdido em casa desde a reinauguração do Independência, em abril do ano passado, a saudade pela longa ausência foi o combustível para a torcida do Galo empurrar o time desde o início.

Somado a isso, também estava o fato de ser o primeiro jogo do atacante Diego Tardelli, que estava no Al-Gharafa, do Catar, e retornou ao Alvinegro após ser contratado na última semana. A atmosfera contribuía para uma verdadeira festa atleticana. Tanto que o torcedor alvinegro, sem parar de gritar, nem respeitou o minuto de silêncio antes da partida.

Porém, do outro lado, o adversário era o brasileiro de mais tradição na competição, com três títulos conquistados. O São Paulo, além de ser considerado um dos favoritos, mostrava as credenciais com grandes nomes, como Rogério Ceni, Lúcio, Jadson e Luís Fabiano.

Mas o Atlético-MG também tinha suas armas. Logo no início, Diego Tardelli sofreu falta, Ronaldinho Gaúcho cobrou da intermediária, e Jô cabeceou para brilhante defesa de Rogério Ceni. Com menos de cinco minutos, a partida pegou fogo, já que o árbitro Marcelo de Lima Henrique deixava o jogo correr solto e marcava pouquíssimas faltas.

E bastaram 13 minutos para a festa atleticana se tornar completa. Em lance de esperteza (ou "sorte"), Ronaldinho Gaúcho fez a diferença. A bola saiu pela lateral, e o craque do Galo se aproveitou para beber um pouco de água, oferecida pelo goleiro Rogério Ceni, enquanto o jogo estava parado. Porém, Marcos Rocha, atento ao lance, cobrou rapidamente o lateral e encontrou Ronaldinho livre, sem nenhuma marcação. Bastou a R10 receber a bola, girar o corpo e fazer um cruzamento perfeito para o atacante Jô tocar para as redes.

O São Paulo sentiu o golpe, e a pressão do Atlético-MG na saída de bola aumentou ainda mais. As tentativas tricolores eram contidas pela dupla de zaga alvinegra, em especial Réver. Cortez e Paulo Miranda, os laterais do São Paulo, com atenção redobrada em Tardelli e Bernard, não subiram ao ataque. O time de Ney Franco voltou para os vestiários sem arriscar sequer um chute ao gol do goleiro Victor.

Pressão e vitória do Galo
O São Paulo voltou para o segundo tempo sem modificações, assim como o Atlético-MG. E logo aos três minutos, Osvaldo foi o autor do primeiro chute a gol do Tricolor no jogo. A bola passou por cima, com perigo, num dos raros momentos em que o atacante teve espaço.

E o velocista do São Paulo passou a ser a maior arma da equipe. Com duas boas jogadas, um chute cruzado por cima e um drible em dois atleticanos, Osvaldo começou a incomodar o lado direito da defesa alvinegra. Ney Franco, ciente do crescimento da sua equipe, trocou Paulo Miranda, que havia sido amarelado, por Aloísio. A mudança ofensiva surtiu efeito, e a equipe paulista passou a tocar mais passes no campo do adversário. Luís Fabiano teve uma grande oportunidade, mas Victor fez excelente defesa ao mandar a bola para escanteio.

Cuca tirou Tardelli, já cansado, e colocou o também estreante Luan. Com a mudança, o Galo ganhou mais espaço ofensivo pelo lado direito. E foi dali que ampliou o placar. Ronaldinho Gaúcho fez bela jogada, driblou dois marcadores e cruzou na cabeça do zagueiro Réver, que apenas tirou de Rogério Ceni. Duas assistências de R10, dois delírios da torcida atleticana no Independência.

Ney Franco tentou Ganso no lugar de Jadson, e Maicon no lugar de Wellington. E o Tricolor ainda diminuiu, sob protestos dos atleticanos. Aloísio ganhou no corpo de Junior Cesar e chutou cruzado, rasteiro, na saída de Victor. O lateral alvinegro reclamou de ter sido empurrado no lance. No fim, Ganso ainda teve a chance de empatar, cara a cara com Victor, mas a bola passou rente à trave esquerda, indo para a linha de fundo.


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