A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
Uma vida nova começou para o Fluminense na Taça Libertadores. E a
estreia foi com o pé direito. O pé direito de Fred, que acertou um chute
preciso na vitória por 1 a 0 sobre o Caracas, no Estádio Olímpico, na
Venezuela, na noite desta quarta-feira. A partida foi marcada pela
pressão final venezuelana que quase resultou no empate. O triunfo deixa o
Flu na liderança temporária do Grupo 8, já que Grêmio e Huachipato se
enfrentam nesta quinta.
- O importante é sempre começar bem. Por mais que se jogue, que se tenha experiência, a estreia é complicada. Foi muita luta, e o campo, infelizmente, em más condições. Conseguimos jogar, criar, igualar as condições. O time está de parabéns pela entrega e principalmente pela vitória - avaliou o goleiro Diego Cavalieri após o jogo.
O Tricolor volta a campo na próxima quarta (20), contra o Grêmio, no Engenhão, às 22h (horário de Brasília). Já o Caracas visita o Huachipato, no Chile, no mesmo dia, mas às 19h45m.
Fred garante
Assim como a irregularidade do gramado sugeria, o jogo foi devagar no primeiro tempo. Apesar das reclamações pré-jogo, o Fluminense tentou se adequar aos problemas enfrentados no Estádio Olímpico, localizado dentro de uma universidade em Caracas. Tocando a bola com calma e esperando as melhores oportunidades, o time conseguiu ter maior posse de bola. E foi criando aos poucos o espaço para o gol.
Chegou até a ter finalização na trave. Em um dos cruzamentos para a área, a bola sobrou para Fred, que escorou para o meio. Sobis completou, mas parou na baliza. Wellington Nem pegou a sobra, mas o árbitro colombiano José Buitrago assinalou o impedimento.
Enquanto isso, o perigo na defesa vinha do lado esquerdo, em cima de Carlinhos. Edinho, recuado quase como um terceiro zagueiro, ajudou na marcação, porém o Caracas encontrava espaço para insistir em bolas lançadas na área.
Para evitar problemas, estava lá Fred, com seu pé direito, para aliviar. Depois de pegar a sobra em um chute de Sobis que tocou na defesa adversária, ele chutou com força, preciso, para abrir o placar, aos 31 minutos.
Sufoco e pressão do Caracas
Na volta do intervalo, Abel Braga informou que Carlinhos estava tonto. Monzón chegou a aquecer para substituí-lo, mas o lateral seguiu em campo. Assim como seguiram as insistentes investidas pelo lado direito do ataque venezuelano. A defesa conseguiu se segurar, assim como Diego Cavalieri, em uma boa defesa logo aos cinco minutos.
Sem muita chance para carregar a bola no gramado, o Fluminense apostou
em cobranças de falta e chutes de fora da área. Nada muito eficiente. E,
assim como nos últimos anos, a estreia tinha de ser com sufoco, apesar
de não ter sido derrotado em nenhuma delas. O técnico Ceferino Bencomo
colocou o time para cima. E Abel Braga lançou Valencia no lugar de
Wagner, para reforçar o setor defensivo.
Aos 44 minutos, o desespero bateu à porta tricolor. Valencia deu um chute para o alto, na direção do próprio gol, e Cavalieri pegou a bola - lance parecido com o que Wellington Nem fizera antes e nada fora marcado - e o árbitro assinalou tiro livre indireto. Após bola rolada, Otero chutou rasteiro, muito perto do canto direito do goleiro. Para fora. Alívio e três pontos para o Tricolor.
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Apesar de ter conquistado os três pontos, o clima de tensão rondou o
Fluminense ainda antes do jogo. O diretor executivo Rodrigo Caetano fez
um comunicado, minutos antes de a bola rolar, para avisar que Thiago
Neves estava fora por ter utilizado um remédio não prescrito pelo
departamento médico do clube. Rafael Sobis foi o substituto. Fora isso
existia um gramado irregular, com muitos buracos.- O importante é sempre começar bem. Por mais que se jogue, que se tenha experiência, a estreia é complicada. Foi muita luta, e o campo, infelizmente, em más condições. Conseguimos jogar, criar, igualar as condições. O time está de parabéns pela entrega e principalmente pela vitória - avaliou o goleiro Diego Cavalieri após o jogo.
O Tricolor volta a campo na próxima quarta (20), contra o Grêmio, no Engenhão, às 22h (horário de Brasília). Já o Caracas visita o Huachipato, no Chile, no mesmo dia, mas às 19h45m.
Fred comemora o gol do Fluminense, marcado ainda no primeiro tempo de jogo (Foto: AP)
Assim como a irregularidade do gramado sugeria, o jogo foi devagar no primeiro tempo. Apesar das reclamações pré-jogo, o Fluminense tentou se adequar aos problemas enfrentados no Estádio Olímpico, localizado dentro de uma universidade em Caracas. Tocando a bola com calma e esperando as melhores oportunidades, o time conseguiu ter maior posse de bola. E foi criando aos poucos o espaço para o gol.
Chegou até a ter finalização na trave. Em um dos cruzamentos para a área, a bola sobrou para Fred, que escorou para o meio. Sobis completou, mas parou na baliza. Wellington Nem pegou a sobra, mas o árbitro colombiano José Buitrago assinalou o impedimento.
Enquanto isso, o perigo na defesa vinha do lado esquerdo, em cima de Carlinhos. Edinho, recuado quase como um terceiro zagueiro, ajudou na marcação, porém o Caracas encontrava espaço para insistir em bolas lançadas na área.
Para evitar problemas, estava lá Fred, com seu pé direito, para aliviar. Depois de pegar a sobra em um chute de Sobis que tocou na defesa adversária, ele chutou com força, preciso, para abrir o placar, aos 31 minutos.
Sufoco e pressão do Caracas
Na volta do intervalo, Abel Braga informou que Carlinhos estava tonto. Monzón chegou a aquecer para substituí-lo, mas o lateral seguiu em campo. Assim como seguiram as insistentes investidas pelo lado direito do ataque venezuelano. A defesa conseguiu se segurar, assim como Diego Cavalieri, em uma boa defesa logo aos cinco minutos.
Edinho disputa a bola com Otero, do Caracas (Foto: EFE)
Aos 44 minutos, o desespero bateu à porta tricolor. Valencia deu um chute para o alto, na direção do próprio gol, e Cavalieri pegou a bola - lance parecido com o que Wellington Nem fizera antes e nada fora marcado - e o árbitro assinalou tiro livre indireto. Após bola rolada, Otero chutou rasteiro, muito perto do canto direito do goleiro. Para fora. Alívio e três pontos para o Tricolor.
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