domingo, 18 de setembro de 2016

Árbitro de clássico relata reclamação de Mano: "P..., é tudo contra nós"



Treinador do Cruzeiro e lateral Lucas são expulsos ao final da partida contra o Atlético-MG




Por
Belo Horizonte




O árbitro de Cruzeiro x Atlético-MG, Bráulio da Silva Machado, relatou em súmula as expulsões do técnico Mano Menezes e do lateral Lucas no final da partida, no Mineirão, que terminou empatada por 1 a 1. Segundo ele, a expulsão do treinador celeste ocorreu por causa das constantes reclamações do treinador, que disse que as marcações só estavam sendo a favor do time alvinegro.

Mano Menzes em jogo do Cruzeiro (Foto: Juliana Flister/Light Press)
Mano Menezes foi expulso no final da 
partida contra o Atlético-MG (Foto: 
Juliana Flister/Light Press)



- Aos 2'min do acréscimos do 2º tempo, expulsei da área técnica o sr.Luiz Antonio Venker Menezes, treinador do Cruzeiro, por desrespeitar as decisões da arbitragem, gesticulando de maneira acintosa e persistente, abrindo e fechando braços e aplaudindo ironicamente após a expulsão de um atleta de sua equipe, proferindo ainda as seguintes palavras: "p... é tudo contra nós". cabe relatar que o referido foi retirado pelo quarto árbitro sem maiores problemas  - escreve o árbitro.
Mano Menezes foi expulso logo depois de o lateral Lucas receber o cartão vermelho. A situação ocorreu já no final da partida. A diretoria do Cruzeiro também contestou as expulsões de Braúlio. Sobre a expulsão de Lucas, o árbitro argumentou que tirou o jogador da partida por ele ter feito falta em Otero.
- Por segurar seu adversário nº 80 sr. Rómulo Vasquez de maneira acintosa na disputa da jogada. Cabe relatar que o atleta já havia recebido advertência anteriormente. O atleta expulso deixou o campo sem problemas.

Sem Mano Menezes, Sidnei Lobo deverá comandar o Cruzeiro contra o Flamengo, no próximo domingo, em Cariacica, às 16h (de Brasília), pela 27ª rodada. Para a vaga de Lucas, Ezequiel deverá ser utilizado.


 FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/cruzeiro/noticia/2016/09/arbitro-de-classico-relata-reclamacao-de-mano-p-e-tudo-contra-nos.html

Cruzeiro e Atlético-MG ficam no 1 a 1 e estacionam na tabela do Brasileirão




BRASILEIRÃO 2016 - SÉRIE A

26ª RODADA



Jogo no Mineirão não foi um primor de técnica, mas teve muita emoção e tensão




Por
Belo Horizonte



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MATÉRIA ABAIXO)



Ramón Ábila, Robinho e Leo Silva em jogo do Cruzeiro e Atlético-MG (Foto: Juliana Flister/Light Press)
Léo Silva, Ramón Ábila e Robinho em lance 
do jogo Cruzeiro x Atlético-MG (Foto: 
Juliana Flister/Light Press)


Cruzeiro e Atlético-MG fizeram um jogo digno da tradição do maior clássico mineiro e um dos maiores do Brasil. Empataram por 1 a 1, na tarde deste domingo, no Mineirão, gols de Clayton, para o Atlético-MG, e Robinho para o Cruzeiro. A partida não foi um primor de técnica, mas foi repleta de tensão e emoção, do começo ao fim. O público pagante foi de 43.381 e a renda de R$ 1.423.271,00. O torcedor gostou do que viu, sobretudo no segundo tempo, quando os lances de perigo foram mais constantes.

Apesar do bom jogo, o resultado não serviu nem para um nem para o outro. O Atlético-MG permanece na terceira colocação do Campeonato Brasileiro, com 46 pontos, cinco a menos que o líder Palmeiras. O Cruzeiro continua em situação incômoda. Com 30 pontos, terminou o jogo na 15ª colocação, dois pontos acima do Figueirense, primeiro da zona de rebaixamento.

Os dois times agora voltam as atenções para a Copa do Brasil. Ambos jogam quarta-feira. O Cruzeiro recebe o Botafogo, no Mineirão, às 21h45 (de Brasília). Um pouco mais cedo, às 19h30, o Atlético-MG vai ao Moisés Lucarelli, em Campinas, enfrentar a Ponte Preta. Pelo Brasileirão, os rivais mineiros entram em campo domingo que vem. O Cruzeiro encara o Flamengo, no Maracanã, às 16h, enquanto o Atlético-MG recebe o Internacional, às 18h30, no Independência.




O jogo
O clássico mineiro começou com muita cautela, respeito e estudo dos dois times. Cruzeiro e Atlético-MG se alternavam com a bola nos pés, buscando espaços no sistema defensivo do adversário, mas sem se expor demasiadamente. A dupla Arrascaeta/Ábila era a que mais incomodava o Atlético-MG, que, por sua vez, tinha em Otero sua principal peça ofensiva.

O excesso de cautela fez a partida se tornar feia, muito concentrada entre as duas intermediárias. O Atlético-MG, no entanto, era um pouco mais objetivo quando tinha a posse de bola. Com isso, conseguiu abrir o placar, aos 30 minutos, num contra-ataque bem tramado pela esquerda. Fábio Santos cruzou na área, e Clayton entrou como um raio, no meio da defesa, para cabecear à queima-roupa, sem chances para Rafael

Atrás no placar, o Cruzeiro melhorou no jogo e passou a atacar com mais organização. Tanto que teve duas chances claras para empatar, uma com Arrascaeta, e outra incrível, com Ábila. Ambas foram desperdiçadas, e a vantagem atleticana permaneceu até o apito final do primeiro tempo.


A etapa final foi melhor que a inicial. O Cruzeiro teve que se abrir e buscar mais o ataque, o que deu espaços para o Atlético-MG contragolpear e pensar melhor suas jogadas ofensivas. Com 15 minutos, Mano Menezes tirou o volante Ariel Cabral e colocou o meia Élber em campo, e o Cruzeiro se abriu de vez.
A ousadia cruzeirense foi premiada com o gol de empate. Aos 30 minutos, Élber correu atrás de uma bola que parecia perdida e tocou para Robinho, que chegou soltando a bomba para deixar tudo igual no Mineirão (veja no vídeo acima). A partir daí, o jogo virou teste pra cardíaco. Cruzeiro e Atlético-MG se alternaram no ataque, em lances de arrepiar o torcedor. O jogo terminou sem vencedor, mas as duas torcidas voltaram pra casa felizes com o espetáculo que viram, principalmente no segundo tempo.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/mg/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2016/09/cruzeiro-e-atletico-mg-ficam-no-1-1-e-estacionam-na-tabela-do-brasileirao.html

Tuca explica escalação e fala em planejamento contra Fla e atmosfera



Treinador do Figueirense afirma que desejo era segurar pressão do Rubro-Negro no Pacaembu e ter alternativas ao longo dos 90 minutos para tentar surpreender




Por
São Paulo




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O Figueirense entrou em campo na manhã deste domingo com uma missão: não perder para o Flamengo. Mas no Pacaembu, a estratégia não funcionou, e o Furacão saiu derrotado por 2 a 0, resultado que mantém o time alvinegro na zona de rebaixamento após 26 rodadas do Campeonato Brasileiro.

Na derrota, o time alvinegro foi totalmente dominado pelo Rubro-Negro e foi praticamente inoperante no setor ofensivo. Segundo o técnico Tuca Guimarães, tudo uma questão de planejamento para suportar uma pressão e depois buscar melhor sorte.

- A questão não foi respeito, foi estratégia nos 90 minutos. A gente queria chegar faltando 30, 35 minutos, para soltar e pressionar. Dentro das nossas condições, seria impossível falar que conseguiríamos estar em cima do Flamengo durante 90 minutos - disse o técnico.

O Furacão tem agora a semana livre para treinamentos volta a campo somente no próximo domingo, novamente às 11h, para um duelo direto. No Orlando Scarpelli, recebe o Santa Cruz, atual 19º colocado do Brasileirão.


Confira os principais tópicos da entrevista coletiva de Tuca Guimarães


Leandro Damião Flamengo X figueirense (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)
Figueirense praticamente só se defendeu contra 
o Flamengo (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)



MUDANÇA DRÁSTICA NA ESCALAÇÃO

- Em princípio, em função do número de lesões. O Renato teve problemas durante a semana, e o Werley tinha feito essa função no meio. O Marlon fortaleceu nosso lado esquerdo, sabíamos da força do Flamengo nas beiradas e queríamos levar o primeiro tempo defensivamente. Tomamos um gol em uma diagonal longa que não podemos tomar.

POUCO PERÍODO DE TREINAMENTO- A gente vem treinando sempre, a recomposição não mudou. Todos eles conhecem as funções e não tivemos problemas nisso. mas para sair, eu poderia colocar seis atacantes e não conseguiria sair, temos que analisar contra quem jogamos.

ESPECULAÇÕES SOBRE NOVO TÉCNICO- Não gerou nada, tenho bastante tranquilidade em dizer que a diretoria tem que fazer o melhor para o clube. O rótulo não muda a conduta, nada me afeta, vou fazer o trabalho e buscar soluções para ajudar o time a sair dessa situação.

COMUNICADO DA DIRETORIA?- Presidente me deu boa sorte, mas está tranquilo. Não me preocupo com a situação, estou trabalhando em prol do Figueirense e tenho certeza que 2017 estaremos na Série A.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sc/futebol/times/figueirense/noticia/2016/09/tuca-explica-escalacao-e-fala-em-planejamento-contra-fla-e-atmosfera.html

Zé Ricardo celebra atuação segura e "ajuste antes do jogo" contra o Figueira


Técnico revela que precisou fazer mudança depois da divulgação da escalação do time catarinense e ressalta importância de não deixar o Palmeiras escapar na tabela




Por
São Paulo




O Palmeiras não escapou. O Flamengo segue na cola do líder do Campeonato Brasileiro e mostrou força mais uma vez na briga pelo título. Um dia depois de o Verdão vencer o Corinthians e aumentar a vantagem na ponta da tabela para quatro pontos, o Rubro-Negro deu a resposta. No Pacaembu, em São Paulo, com quase 30 mil torcedores, o time de Zé Ricardo derrotou o Figueirense neste domingo, por 2 a 0 (veja os melhores momentos no vídeo clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixo), e colocou novamente a diferença para o clube paulista em um ponto (51 a 50).  

- Independentemente do resultado do Palmeiras, sabíamos que o jogo seria fundamental na nossa caminhada, até porque nós temos alguns adversários que estão próximos na tabela. A nossa ideia era manter a proximidade com a equipe do Palmeiras. A vitória deles ontem apenas confirmou a necessidade dos três pontos. Satisfeito pela atuação da equipe, preocupação no início do jogo era a concentração, tempo muito quente hoje aqui. A gente conseguiu fazer um ajuste antes do jogo de acordo com a escalação do Figueirense, deu certo, entramos concentrados. Tivemos várias chances no primeiro tempo, continuamos com ritmo no segundo tempo. Conseguimos manter o ímpeto no ataque, o Gatito (goleiro do Figueira) teve atuação muito boa. Saímos satisfeitos pela produção da equipe.

Antes de pegar o Cruzeiro no próximo domingo, às 16h, pela 27ª rodada, em Cariacica, o Rubro-Negro vai a Santiago, onde enfrenta os chilenos do Palestino, na quarta-feira, às 21h45.



Confira outros momentos da coletiva do técnico Zé Ricardo:

Formação ideal
Função do treinador achar uma boa formação, isso vem acontecendo, mérito dos atletas que têm entendido o que eu passo para eles. Estão se esforçando muito, vimos uma equipe se cobrando. mesmo com a vantagem de 2 a 0, Réver, Vaz e Arão cobravam mais concentração. As opções estão dando resposta. Ver a evolução da equipe neste último terço da competição mostra que dá mais confiança para a gente.

Pacaembu
É uma emoção muito grande voltar ao Pacaembu, estádio belíssimo, gramado fantástico. Primeira coisa que lembrei aqui foi a  final da Copa São Paulo, uma emoção grande. Flamengo vem se sentindo bem em todos os lugares, o Flamengo tem ficado à vontade. Cariacica tem sido bom para a gente, em Brasília fomos bem recebidos. A torcida do Flamengo está passando por um momento de felicidade, a gente se sente feliz em passar essa felicidade para eles. Foi bom a gente ter vencido, passa a pressão para quem está atrás da gente. Isso vai ser uma tônica em todas as rodadas, até o fim, e esperamos brigar pelo título até o fim.

Chances perdidas
Temos falado que o que menos importa é quem faz o gol. Fiquei feliz com a produção da equipe, preparamos o time para atacar realmente, deixamos o time mais compacto. O fato de os meias estarem aparecendo é uma sequência natural. Sabíamos que tínhamos que criar muito, pois o Figueirense ficaria plantado na entrada da área. Atacantes estão ali para fazer gol, Damião não conseguiu converter o pênalti mais por mérito do goleiro. Vizeu também perdeu duas ou três, a gente entende, ele quer fazer o gol. Ainda bem que não fez falta. É um ponto a ser observado no pós-jogo.

Torcida e boa fase
A torcida do Flamengo cobra, empurra, no momento ruim cobra bastante, a gente sabe da possibilidade também. A gente quer esticar essa boa fase o maior tempo possível. Quando vê, a gente percebe pelas ruas, no hotel tem sempre muitos torcedores. É um momento muito feliz, me sinto honrado em ajudar. Os jogadores têm mostrado paixão em trabalhar diariamente. A gente só pode acreditar que nesse ritmo a gente pode aumentar nossas possibilidades.

Lançamento de Rafael Vaz
Uma das cobranças que fizemos é que a gente tivesse uma saída de bola mais agressiva com os zagueiros para quebrar a primeira linha do Figueirense. Se a gente não tivesse a iniciativa de sair com passe dos dois zagueiros, teríamos dificuldade para criar. Fiz comentário com ele para que ele pudesse criar, tem bom  passe, consegue fazer bons passes. Naturalmente. A gente teve um movimento com Damião, que abriu espaço. Arão aproveitou. Tem que ser mais uma arma, equipes marcam muito forte, os zagueiros têm que tentar desequilibrar no seu setor para bater a primeira linha do adversário. A bola em diagonal é uma das opções. Tentou, errou, mas estamos caminhando para que ele possa se fortalecer no momento do jogo.

Troca de passes
Qualidade do gramado do Pacaembu ajuda muito. Esse grupo já teve experiências passadas que provaram que temos de manter a concentração e o equilíbrio. Atletas em campo têm condição técnica destacada. São vários fatores. Preponderante é que os atletas têm qualidade e estão fazendo o que a gente propõe.

Paolo Guerrero
Importância do Guerrero para a nossa equipe é muito grande. Passou pelo período de uma indisposição, depois virose, seria muito desgastante numa partida às 11h. Esperamos contar com ele amanhã no treinamento, para que ele possa nos atender na Sul-Americana e no Brasileiro.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2016/09/ze-ricardo-comemora-atuacao-segura-e-ajuste-antes-do-jogo-contra-figueira.html

Com muita facilidade, Flamengo bate Figueira e segue na cola do Palmeiras



BRASILEIRÃO 2016 - SÉRIE A

26ª RODADA



Willian Arão e Diego marcam os gols numa manhã em que o próprio Arão, Rafael Vaz e Pará tiveram muito destaque, e o time venceu por 2 a 0 no Pacaembu




Por
São Paulo




diego comemoração flamengo (Foto: richard souza)
Diego comemora o segundo gol do 
Flamengo (Foto: Richard Souza)


Com grandes atuações de Pará, Rafael Vaz e Willian Arão, o Flamengo sobrou no Pacaembu e venceu facilmente o Figueirense por 2 a 0. Dominou totalmente a posse de bola e finalizou 24 vezes (o rival apenas cinco). Arão e Diego marcaram os gols do jogo. Vaz foi seguro defensivamente, desta vez errou poucos passes e deu assistência para o volante. Pará apareceu tanto na defesa quanto no ataque e marcou implacavelmente o desafeto dos rubro-negros Rafael Silva. Cabia muito mais.
Antes de pegar o Cruzeiro no próximo domingo, às 16h, pela 27ª rodada, em Cariacica, o Rubro-Negro vai a Santiago, onde enfrenta os chilenos do Palestino, na quarta-feira, às 21h45. O Figueira recebe o Santa Cruz no Orlando Scarpelli também no domingo, às 11h. O Fla segue na vice-liderança, agora com 50 pontos, e o Figueira permanece no Z-4, com 29.



Primeiro Tempo
O Flamengo amassou o Figueirense no primeiro tempo, mas foi para o intervalo com apenas 1 a 0 no placar. Foram 12 finalizações, e o time teve 75% de posse de bola. Até os 20 minutos, o Rubro-Negro já tinha levado perigo em chutes de Rafael Vaz, Diego, Willian Arão e Jorge. A melhor chance veio aos 31 minutos, em pênalti mal marcado por Luiz Flavio de Oliveira. Leandro Damião cabeceou, e Ayrton, sem estar olhando para a bola, tocou nela com o braço. O próprio Damião bateu mal, e Gatito defendeu. Seis minutos depois, saiu o gol. Rafael Vaz, em grande dia, acertou cruzamento na medida para Willian Arão cabecear com precisão.


Segundo Tempo
Na etapa final, o Rubro-Negro iniciou com a mesma intensidade e, aos 12 minutos, já levado perigo com Diego e Réver, que, sem goleiro, bateu na trave. Depois de tanto correr, acabou cansando, mas o Figueirense deu chance ao Flamengo novamente quando Bruno Alves cometeu pênalti em Felipe Vizeu, que substituiu Damião. Diego bateu, Gatito foi nela de novo, mas a bola entrou: 2 a 0. Logo depois, uma jogada de cinema: Alan Patrick, que entrou no lugar de Everton, deu uma cavadinha para Arão, que deixou Vizeu livre para perder chance inacreditável. Aos 45, o jovem errou novamente com muita liberdade em ótimo lançamento de Vaz. Ficou a impressão de que cabia muito mais.

Atuações do Bota: Sidão é decisivo, zaga vai bem, e Pimpão desencanta


Goleiro defende pênalti e se destaca. Atacante ganha oportunidade com lesão de Neilton e marca seu primeiro gol no retorno ao Botafogo




Por
Salvador, Bahia




Sidão:
que fase vive o goleiro do Botafogo. Mais uma vez, fez grandes defesas e ainda foi decisivo ao defender cobrança de pênalti de Diego Renan, quando a partida estava empata por 0 a 0. Nota: 8,0

Pimpão
compensou a falta de entrosamento com Canales com muita disposição. Foi importantíssimo taticamente, ajudando na marcação e nos avanços de Diego Renan. Foi premiado com um belo gol, seu primeiro desde que retornou ao Botafogo. Nota: 7,5

Emerson Silva:
 a dupla de zaga foi muito bem, mas Emerson Silva merece destaque. O camisa 4 ganhou quase todas por cima e por baixo. Ao lado de Carli, parou o ataque do Vitória. Nota: 7,0



Notas:
Sidão [GOL]: 8,0
Emerson [LAD]: 6,5
Carli [ZAG]: 7,0
Emerson Silva [ZAG]: 7,0
Victor Luis [LAE]: 6,5
Diérson [VOL]: 6,5
Dudu Cearense [VOL]: 6,5
Diogo Barbosa [MEI]: 6,5
Camilo [MEI]: 6,5
Rodrigo Pimpão [ATA]: 7,5
(Vinícius Tanque) [ATA]: sem nota
Canales [ATA]: 6,0
(Gervásio Nuñez) [MEI]: 6,0 


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2016/09/atuacoes-do-bota-sidao-e-decisivo-zaga-vai-bem-e-pimpao-desencanta.html

Sereno, Jair Ventura proíbe assunto G-4 no Botafogo: "Eu não me iludo"



Técnico lembra que Alvinegro passou todo o primeiro turno ameaçado pela zona de rebaixamento: "Depois que conseguir 45 ou 46 pontos, pode falar em G-4", decretou



Por
Salvador




(OBS. DO BLOG:
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jair ventura botafogo barradão (Foto: Marcelo Baltar / GloboEsporte.com)
Jair Ventura na entrevista após o jogo 
contra o Vitória (Foto: Marcelo Baltar / GloboEsporte.com)


O triunfo por 1 a 0 diante do Vitória, no Barradão, levou o Botafogo aos 38 pontos do Brasileirão, em nono lugar. A distância para o Santos, quarto colocado, é de sete pontos. Porém, falar em G-4 é assunto proibido no Alvinegro carioca. Palavras de Jair Ventura. O treinador, após a partida em Salvador, lembrou as dificuldades pelas quais o time passou no primeiro turno para reforçar seu pedido aos jogadores.

- O Botafogo, depois que conseguir 45 ou 46 pontos, pode falar em G-4. Mas por enquanto estamos proibidos de falar. Passamos o primeiro turno inteiro em uma situação de zona de rebaixamento. Por que agora que temos uma sequência boa pensaremos que está tudo uma maravilha? No futebol as coisas mudam muito rapidamente. Eu não me iludo. Já estou há bastante tempo no futebol. Quando a bola não entra, as pessoas já começam a questionar o trabalho. Então o Botafogo não pensa agora em G-4. Depois que conseguirmos 46 pontos, a gente pensa em algo maior. Mas até lá estamos proibidos de falar em G-4 - disse Jair.

Os 45 ou 46 pontos são os números que o comandante acredita que uma equipe irá escapar do rebaixamento neste nacional. A distância do Botafogo para o Z-4 é de dez pontos.

- É muito difícil com a gente, não conseguimos repetir a equipe. Mas o Campeonato Brasileiro é muito forte, com certeza é o mais disputado do mundo. Cada jogo é uma guerra, temos que dar o máximo, e os desfalques acabam acontecendo, principalmente quando não se tem o descanso na semana. Sempre falei da importância de todos no grupo. Hoje tivemos o Pimpão e o Diérson. É gratificante ver o empenho de todos.


Confira outros tópicos da coletiva de Jair Ventura

Neilton
O Neilton estava com um desconforto na parte posterior e fez um teste no vestiário, sentiu um incomodo, e achamos melhor ele nem ir para o banco. Ficamos com medo de perdê-lo por mais três ou quatro jogos, como já perdemos o Sassá. As lesões atrapalham, mas cabe ao treinador se reinventar.

Força do grupo
É muito difícil iniciar uma partida e todos jogadores irem bem. Você tem apenas três substituições, e às vezes quatro jogadores não estão indo bem. Então cabe a leitura do treinador tentar adequar. É claro que o jogador tem a vaidade de ser titular e iniciar  a partida. Mas aqueles que entram no decorrer da partida são tão importantes quanto. Isso que eu tento colocar na cabeça deles. É difícil, o jogador que ser titular. Mas ele tem que entender que entrando em campo vai ajudar a equipe da mesma maneira.

Que Botafogo é esse?
Esse é um Botafogo de muito trabalho. Um Botafogo que sabe a importância de todos, dos que estão em campo e dos que estão no banco. Eu sempre falo da meritocracia. Aqueles que estão treinando bem e se sobressaindo, estão entrando nas partidas e dando conta do recado. A vitória é do grupo. Isso é muito gratificante para o treinador.

Vai poupar contra o Cruzeiro?
A gente sabe que contra o Cruzeiro será um jogo muito difícil, mas temos que jogar. Vamos com calma, pensar com calma, ver a situação de todos atletas e ver com qual grupo a gente joga pela Copa do Brasil. Sabemos que as lesões infelizmente voltaram a assombrar General Severiano. E temos que minimizar de alguma maneira

Rodrigo Lindoso
As coisas têm que ser de maneira gradativa. Ele vinha de lesão. De repente, esse jogo seria pesado para ele.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2016/09/jair-ventura-proibe-assunto-g-4-no-botafogo-eu-nao-me-iludo.html

Com gol bizarro, Bota derruba Vitória no Barradão e aumenta sonho de G-4




BRASILEIRÃO 2016 - SÉRIE A

26ª RODADA

Alvinegro ignora tropeço em casa para o Santos na última rodada, volta a vencer no Brasileirão e segue perseguição pela Libertadores. Baianos ficam à beira da zona



Por
Salvador, BA




O Botafogo segue sonhando neste Campeonato Brasileiro. Depois de viver o martírio da zona de rebaixamento no início, o Alvinegro olha para o alto agora, olha para o G-4. Após o tropeço na última rodada em casa para o Santos, os cariocas venceram o Vitória por 1 a 0 na noite deste domingo, no Barradão, pela 26ª rodada. O gol de Pimpão, aliás, bizarro, com dois encontrões antes de marcar. Os baianos, que ainda perderam um pênalti na partida, convivem com o espectro do rebaixamento no horizonte, agora apenas um ponto de distância. O Bota, por sua vez, diminuiu a diferença para a zona de classificação para a Libertadores para sete pontos.

O Botafogo subiu duas posições na classificação. Agora com 38 pontos, o alvinegro ocupa agora a 9ª colocação - o Santos, em 4°, tem 45. O Vitória, do outro lado, segue na 16ª posição com 29 pontos. E pior: pode terminar a rodada na zona da degola caso o Internacional vença o América-MG. O time baiano terá agora uma semana de trabalho antes de entrar em campo pela próxima rodada do Brasileirão, no domingo, contra o São Paulo, no Barradão. Antes, porém, o Botafogo tem compromisso pelo jogo de ida das oitavas da Copa do Brasil. O duelo será contra o Cruzeiro, no Mineirão, onde precisa reverter uma desvantagem de três gols.

Vitória x Botafogo, Zé Love (Foto: Francisco Galvão / Divulgação / EC Vitória)
Botafogo conseguiu mais uma vitória sob o 
comando de Jair Ventura (Foto: Francisco 
Galvão / Divulgação / EC Vitória)



O JOGO

A etapa inicial no Barradão reservou um pouco de tudo. Sonolento, o começo arrancou bocejos dos espectadores. A primeira finalização aconteceu só aos 10 minutos com Cárdenas, para o Vitória. Em seguida, em doses sutis, os baianos tomavam o controle da partida. Diante de um adversário prostrado no setor defensivo, o Vitória por pouco não chegou ao gol em três oportunidades. Em todas elas, Sidão foi vilão. Na principal, o goleiro do Bota pegou pênalti - polêmico de Victor Luis em Zé Love - batido por Diego Renan. E quando o gol dos donos da casa parecia maduro para acontecer,
Pimpão marcou... para o Botafogo, aos 44 minutos. Aliás, em uma jogada inusitada. O atacante recebeu um chutão, levou a melhor na divida com o zagueiro com um chapéu alto e ainda teve que chegar antes do goleiro para, no encontrão, conseguir o toque para a bola morrer mansa no fundo do gol.

O Vitória seguiu com a pressão no segundo tempo. Mas a noite dos atacantes baianos não era das mais felizes. Zé Love, Marinho e Kieza perderam chances aos montes. Em uma delas, foram dois rebotes desperdiçados por Zé Love e Kieza com o goleiro Sidão no chão. Com o Botafogo completamente recuado, os baianos esbarravam também na falta de criatividade no meio-campo.
Foram 16 finalizações do Vitória contra apenas três do Botafogo. Na posse de bola, outro banho dos donos da casa: 67 a 43%. No fim, falou mais alto a eficiência dos cariocas.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/ba/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2016/09/com-gol-bizarro-bota-derruba-vitoria-no-barradao-e-aumenta-sonho-de-g-4.html