sábado, 24 de maio de 2014

Com Djokovic na cola, Nadal luta em Roland Garros para seguir como o nº1

Num ano raro no saibro europeu, com apenas um título, Miúra entra pressionado na terra onde praticamente domina desde 2005. No feminino, Serena adota tranquilidade


Por Paris


Aquém das exibições do ano passado, Rafael Nadal teve resultados no saibro europeu nesta temporada que o deixaram pressionado para um dos torneios que mais dominou na carreira. Em Roland Garros, que começa neste domingo, o octocampeão do Grand Slam francês (desde 2005, só não ganhou em 2009) vai precisar defender o topo do ranking mundial contra o vice-líder Novak Djokovic. O Touro Miúra (apelido do espanhol) inclusive corre o risco de ser ultrapassado pelo sérvio - que busca seu primeiro troféu de campeão do torneio -, caso não consiga defender o título em Paris.

tenis novak djokovic rafael nadal roma (Foto: Getty Images)
Numa eventual final entre Djokovic e 
Nadal em Roland Garros, quem vencer 
será o líder do ranking 
(Foto: Getty Images)

Atualmente, Nadal e Djokovic possuem, respectivamente, 12.500 e 11.850 pontos no ranking. O espanhol defende o título do ano passado em Roland Garros, e Nole (apelido do sérvio), a semifinal que perdeu para o próprio Nadal em 2013. Para ter uma chance de defender a liderança, o Miúra precisa ao menos alcançar as semifinais do Grand Slam francês. Qualquer derrota até as quartas de final garante a Djokovic o posto de número 1 do mundo, independentemente da campanha do sérvio.


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Nadal e Djokovic são os dois primeiros cabeças de chave em Paris e estão em lados opostos no chaveamento. Caso cheguem à decisão, quem levar a melhor será o número 1 do mundo. Em 2013, o espanhol e o sérvio se encontraram nas semifinais, com triunfo para o Miúra por 3 sets a 2: 6/4, 3/6, 6/1, 6/7(3) e 9/7.

- Já joguei algumas partidas épicas contra ele, especialmente a do ano passado nas semifinais. Sabendo que eu tenho chegado cada vez mais perto do título a cada ano, isso me dá o suficiente para estar confiante. Ganhar do Nadal no saibro é algo que não acontece todo dia, então (o Masters 1.000 de Roma) definitivamente ajudou na minha autoconfiança. E estou saudável e obviamente muito motivado e inspirado para jogar o meu melhor tênis - garantiu Djokovic, em coletiva de imprensa antes do Grand Slam francês.

Nadal estreia em Roland Garros contra o americano Robby Ginepri (277º do ranking), e Djokovic pega o português João Sousa (42º) no primeiro compromisso. Os jogos serão disputados na segunda-feira ou na terça-feira - a organização do torneio ainda não definiu a programação dos dois dias.

tabela briga ranking nadal djokovic roland garros (Foto: ATP)

Campanha joga contra
Diferentemente do ano passado, quando havia sido derrotado apenas duas vezes e obteve seis títulos antes de Roland Garros, Nadal não repetiu o desempenho este ano. E mesmo sendo o tenista com maior número de títulos (três, junto com Djokovic e o suíço Stanislas Wawrinka), maior número de vitórias (34) e de segundo melhor aproveitamento (85%, atrás dos 88,9% de Djokovic) em 2014, os resultados do espanhol no saibro europeu nesta temporada pesam contra ele.

É a primeira vez desde 2004 que Nadal chega em Roland Garros sem ao menos dois títulos conquistados na gira europeia de saibro. Em 2014, o Miúra foi campeão apenas do Masters 1.000 de Madri, depois da desistência do japonês Kei Nishikori por lesão. No restante dos torneios disputados, foi vice-campeão do Masters 1.000 de Roma (derrota para Djokovic) e, na série que mais gerou contestação, foi eliminado nas quartas de final no Masters 1.000 de Monte Carlo (derrota para David Ferrer) e no ATP 500 de Barcelona (derrota para Nicolás Almagro).

- Durante a gira de saibro, eu melhorei semanas após semana. Em Roma, foi difícil fisicamente. Joguei durante muito tempo, mas no fim das contas você precisa disso às vezes. Não estava feliz com o que joguei em Monte Carlo e em Barcelona, mas assim é o esporte. Senti em Roma que estava pronto para jogar sem nervos, sem a ansiedade que tive nos dois primeiros torneios e em alguns momentos em Madri também - avaliou Nadal.

Djokovic, por sua vez, passou longe das mesmas críticas. Apesar de ter disputado apenas dois torneios pré-Roland Garros, esteve entre os quatro melhores em ambos. Além do título em Roma, foi semifinalista em Monte Carlo, onde perdeu para o suíço Roger Federer. Entre o evento em Mônaco e a competição italiana, Nole passou um mês fora do circuito se recuperando de uma contusão no punho direito.

tenis serena williams roma (Foto: Getty Images)
Serena chega a Roland Garros motivada 
pelo título em Roma (Foto: Getty Images)

Serena em alta
Se o número 1 do mundo no masculino entra em Roland Garros sofrendo contestações, nada abala a líder do ranking mundial feminino. A americana Serena Williams vem de título do WTA de Roma e disputará um Grand Slam como principal cabeça de chave pela quinta vez consecutiva, um recorde na carreira. A pressão em Paris, na verdade, é para não ser eliminada e continuar a boa fase. E, em vez de pensar a todo tempo nisso, ela tenta relaxar para defender o título.


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- É muita pressão para vencer cada partida. É mais notícia perder do que ganhar. Normalmente eu sou "meu Deus, tenho de defender". Dessa vez vou ser mais tranquila quanto a isso. Eu venho me sentindo assim nos últimos tempos. Acho que é uma coisa boa, já que tenho bastantes títulos que ganhei no ano passado - disse a número 1 do mundo, bicampeã de Roland Garros (2002 e 2013), em entrevista ao site americano "USA Today".

Serena terá uma adversária de peso a menos para se preocupar em Roland Garros. Victoria Azarenka, ex-número 1 do mundo e atual 5ª do ranking, não joga desde o WTA de Indian Wells, no início de março, e está fora do Grand Slam francês por conta de uma lesão no pé esquerdo. A russa Maria Sharapova, vice-campeã do ano passado, é a grande rival da americana, principalmente diante dos títulos conquistados no WTA de Stuttgart e no WTA de Madri (em Roma ela parou nas oitavas).

A estreia de Serena será neste domingo, por volta de 11h (de Brasília), contra a francesa Alize Lim. A americana pode enfrentar, na terceira rodada, a irmã Venus Williams, que joga contra a suíça Belinda Bencic também no domingo, por volta de 9h.

Confira os principais jogos da primeira rodada:

Masculino
Domingo, dia 25
Por volta de 8h - Lukas Lacko (EVQ) x Roger Federer (SUI)


Segunda e terça, dias 26 e 27 (horários ainda indefinidos)
Rafael Nadal (ESP) x Robby Ginepri (EUA)
João Sousa (POR) x Novak Djokovic (SER)

Stanislas Wawrinka (SUI) x Guillermo García-López (ESP)
Igor Sijsling (HOL) x David Ferrer (ESP)
Benjamin Becker (ALE) x Thomaz Bellucci (BRA)


Feminino
Domingo, dia 25
6h - Agnieszka Radwanska (POL) x Shuai Zhang (CHN)
Por volta de 9h - Belinda Bencic (SUI) x Venus Williams (EUA)
Por volta de 11h - Serena Williams (EUA) x Alize Lim (FRA)


Segunda e terça, dias 26 e 27 (horários ainda indefinidos)
Kristina Mladenovic (FRA) x Na Li (CHN)
Ksenia Pervak (RUS) x Maria Sharapova (RUS)
Teliana Pereira (BRA) x Luksika Kumkhum (TAI)



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2014/05/com-djokovic-na-cola-nadal-luta-em-roland-garros-para-seguir-como-o-n1.html

Maré de azar de Massa tem batida na 1ª curva, erro no pit e sueco barbeiro

Série de incidentes que fogem de seu alcance atrapalham brasileiro a conseguir bons resultados no ano. Neste sábado, em Mônaco, Felipe foi tirado de treino por Ericsson


Por Monte Carlo, Mônaco

felipe massa monaco circuito formula 1 (Foto: AP)Massa irritado por ser tirado de treino por Marcus Ericsson em Mônaco (Foto: AP)

Após passar seus últimos anos na Ferrari no papel de escudeiro de Fernando Alonso, Felipe Massa viu na mudança para a Williams a possibilidade de reescrever sua história na Fórmula 1. O desempenho nos testes de pré-temporada foram animadores: o brasileiro foi o mais veloz em uma das sessões e nenhuma quebra em 12 dias de atividade. Mas foi começar o campeonato que a esperança de dias melhores deu lugar à decepção. A sorte resolveu dar as costas ao brasileiro. Tudo começou na etapa de abertura, na Austrália, quando foi tirado logo na primeira curva da prova. Neste sábado, a série de infortúnios de Massa ganhou mais um capítulo: abandonou o treino classificatório em Monte Carlo após ser atingido pelo sueco Marcus Ericsson. Neste domingo, no GP de Mônaco, a partir das 9h de Brasília, o brasileiro largará em 16º e tentará, nas apertadas ruas do principado, espantar de vez a maré de azar.

A série de incidentes que fogem de seu alcance tem impedido Massa de conseguir o melhor resultado possível. O que reflete diretamente na tabela de classificação. Apesar do equilíbrio de performance com seu companheiro Valtteri Bottas, Massa é apenas o 12º com 12 pontos, enquanto o finlandês é o sétimo com 34.

Relembre a "maré de azar" de Massa:

koba "kamikaze" na Austrália

A maré começou logo na primeira etapa, em Melbourne. A Williams havia se mostrado muito veloz nos treinos e pintava como segunda força, atrás da Mercedes. Mas a chuva que caiu no treino classificatório evidenciou o ponto fraco do FW36: o carro sofria com falta de pressão aerodinâmica em condições extremas.

Largando em nono, Massa mirava uma corrida de recuperação. Desejo que durou poucos metros. Na primeira curva, ele foi o único acertado em cheio por Kamui Kobayashi, que veio do fim do grid com sua Caterham sem rumo. Irritado, o brasileiro pediu a punição ao japonês, que justificou a manobra "kamikaze" por uma falha no freio, identificada logo depois na análise do carro. Companheiro de Massa, Valtteri Bottas comprovou o bom rendimento da Williams na Austrália: largou em 15º e apesar de ter batido no muro, teve tempo de ir para os boxes, voltar em último e escalar o pelotão para fechar em quinto. 

Kamui Kobayashi caterham felipe massa williams largada gp da austrália (Foto: Agência Reuters)
Kamui Kobayashi acerta em cheio a 
Williams de Felipe Massa na largada 
da Austrália (Foto: Reuters)

"faster than you" na malásia

Na etapa seguinte, na Malásia, a chuva durante o treino classificatório voltou a atrapalhar a vida de Massa e Bottas. Na corrida, o brasileiro foi confrontado com um grande "fantasma" de sua carreira. Nas voltas finais, ouviu pelo rádio a frase "Valtteri está mais rápido que você", mensagem que inevitavelmente remeteu ao famoso episódio do “Fernando está mais rápido que você”. Mas diferentemente do  GP da Alemanha de 2010, o brasileiro se recusou a deixar o parceiro passar e cruzou em sétimo. A atitude gerou um desconforto inicial na equipe, que, dias depois, pediu desculpas a Massa.

No Bahrein, enfim, um fim de semana sem incidentes. Na corrida que entrou para a história pelas diversas disputas, Massa duelou com Bottas durante toda a prova e repetiu o sétimo lugar, logo à frente do finlandês.     
 
Felipe Massa Valtteri Bottas Williams GP da Malásia (Foto: AFP)
Felipe Massa e Valtteri Bottas na 
Malásia: novo capítulo de "Faster 
than you" (Foto: AFP)

lambança da williams em pit stop na china

Mas a paz do piloto brasileiro durou pouco. Na quarta etapa do ano, na China, Massa viu uma lambança da Williams prejudicar completamente sua corrida. Em seu primeiro pit stop, na volta 11, os mecânicos da equipe se confundiram e trocaram os pneus traseiros entre si. Ao perceberem o equívoco, eles se corrigiram, mas tiveram muita dificuldade para fixar as rodas corretamente por as terem forçado antes. Com isso, o brasileiro ficou uma “eternidade” nos boxes, caindo para a última posição. No fim, completou em 15º, longe da zona de pontuação.

Na Espanha, quinta corrida do ano, Massa não pôde culpar a sorte. Após errar na classificação, ele se viu com a nona posição do grid, enquanto Bottas largaria na quarta colocação. A má posição no treino custou caro. Sem conseguir sair do meio do pelotão, o brasileiro sofreu para administrar o desgaste dos pneus, tentou uma estratégia de três pit stops e acabou, mais uma vez, fora dos pontos, em 13º.

Felipe Massa pit stop Williams GP da China (Foto: Divulgação/Williams)
Mecânicos da Williams se enrolaram no 
pit stop de Felipe Massa na China 
(Foto: Divulgação/Williams)

sueco erra e tira massa de treino em mônaco

Neste sábado, em Mônaco, novamente um carro da Caterham cruzou seu caminho. Dessa vez o algoz foi Marcus Ericsson, durante o Q1, a primeira parte do treino classificatório. Com um tempo que lhe garantia uma vaga no Q2, Massa vinha em uma volta de desaceleração quando viu a aproximação do sueco da Caterham. O brasileiro deixou o caminho aberto na Mirabeau, mas Ericsson se precipitou, errou a freada e atingiu a Williams, levando ambos para o guard rail. Sem conseguir religar o motor, Massa não pôde levar o carro de volta aos boxes. Com isso, foi impedido de participar do Q2 e terá que largar, neste domingo, na 16ª colocação.

batida Massa e Ericsson monaco circuito formula 1  (Foto: Getty Images)
Em Mônaco, foi a vez de Marcus 
Ericsson atrapalhar a vida do 
piloto brasileiro (Foto: Getty Images)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2014/05/mare-de-azar-de-massa-tem-batida-na-1-curva-erro-no-pit-e-sueco-barbeiro.html

Irritado com Nico, Hamilton diz: "Gosto de como Senna lidou com Prost"

Britânico desconfia que Rosberg errou de propósito no fim do treino classificatório do GP de Mônaco para garantir a pole position e põe amizade de infância em risco


Por Monte Carlo, Mônaco

Lewis Hamilton e Nico Rosberg após o treino classificatório (Foto: Getty Images)Lewis Hamilton e Nico Rosberg após o treino classificatório (Foto: Getty Images)

Desde o início da temporada, o impressionante domínio da Mercedes, de Lewis Hamilton e Nico Rosberg, tem sido comparado à soberania que a McLaren exerceu no fim dos anos 80. Entretanto, a guerra declarada entre Ayrton Senna e Alain Prost dentro e fora das pistas era um contraponto com o clima de paz entre Nico e Hamilton, amigos de infância, da época do kart. 
Clima este que pode ter azedado de vez no ensolarado sábado no Principado de Mônaco, gerando ainda mais comparações com o duelo "Senna x Prost". 

Um episódio no fim do treino classificatório pode marcar uma página na temporada. Após ter anotado o melhor tempo no Q3, Rosberg perdeu a freada na curva Mirabeu e foi para a área de escape, provocando uma bandeira amarela. Com isso, Hamilton, que vinha logo atrás e ameaçava desbancar a pole de Nico, foi obrigado a diminuir o ritmo e teve que abortar sua volta rápida. O episódio gerou suspeitas de que a manobra do alemão poderia ter sido intencional a fim de garantir a pole. O incidente foi investigado pela direção de prova, que declarou não ter encontrado evidências de irregularidades, mantendo o resultado oficial.

Perguntado pela reportagem da TV inglesa BBC se Rosberg agiu deliberadamente, Hamilton respondeu com um "potencialmente". E questionado se conversaria com o alemão sobre o ocorrido, o campeão mundial de 2008, fã declarado de Ayrton Senna, ampliou a polêmica.

- Não sei se Senna e Prost se sentaram e conversaram. Eu gosto bastante do jeito que Senna lidou com a situação, acho que vou me basear nessa página do livro dele – respondeu.

No auge da rivalidade, Senna e Prost se chocam no GP de Suzuka de 1989 (Foto: Getty Images)
No auge da rivalidade, Senna e Prost se 
chocam no GP de Suzuka de 1989 
(Foto: Getty Images)

rosberg hamilton gp monaco fórmula 1 (Foto: AP)Rosberg curte pole enquanto Hamilton sai com cara de poucos amigos (Foto: AP)

Apesar de estar sob investigação, Rosberg segue firme ao dizer que não errou de propósito, mas pediu desculpas por ter atrapalhado o companheiro de equipe.

- Com a telemetria é fácil provar que errei genuinamente. Apenas freei tarde e forte e travei as rodas.  Eu achei que tinha perdido a pole com o incidente. 
Achei que alguém seria melhor do que eu. Sinto muito pelo que aconteceu com Lewis. Eu não sabia em que parte da pista ele estava. Não é legal, mas acontece. No fim, saber que fui pole me deixou muito feliz – explicou.

Hamilton, claramente irritado e com cara de poucos amigos, mal falou com a imprensa durante a coletiva depois do treino.

- Nico estava melhor durante todo o fim de semana, e eu estava trabalhando nisso durante todo o tempo. Eu sabia que essa era a volta em que eu tinha de ser melhor e estava dois centésimos mais rápido. Eu estava na volta da pole, mas isso não importa mais.

Ricciardo rosberg hamilton monaco circuito formula 1 (Foto: Getty Images)
Hamilton com cara de poucos amigos 
após incidente que pode ter lhe 
custado a pole (Foto: Getty Images)


GP de Monaco (Foto: Sportv)


GP de MOnaco (Foto: Sportv)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2014/05/irritado-com-rosberg-hamilton-se-inspira-em-duelo-de-senna-com-prost.html

Rosberg erra, atrapalha Hamilton, e é pole em Mônaco. Sueco tira Massa

Mais rápido no treino, alemão escapa no fim e força companheiro de Mercedes a abortar última tentativa. Novato Ericsson erra e tira Massa, que terá que largar em 16º


Por Monte Carlo, Mônaco


A escapada de Nico Rosberg na curva Mirabeau nos instantes finais do treino classificatório para o GP de Mônaco poderia significar o cenário perfeito para mais uma pole position de Lewis Hamilton na temporada. Mas, ironicamente, o erro acabou jogando a favor do alemão da Mercedes, que liderava a sessão com 1m15s989. Nico deu ré para deixar o local e as bandeiras amarelas foram acionadas no setor. O britânico - que vinha em uma volta forte, com boas chances de tomar a ponta - precisou tirar o pé do acelerador e acabou abortando sua última tentativa, tendo que se contentar com a segunda posição. Confira o lance no vídeo acima. O incidente foi investigado pela direção de prova, que decidiu não punir o alemão.


A TV Globo transmite as emoções do GP de Mônaco neste domingo, a partir das 9h (de Brasília). O GloboEsporte.com acompanha em Tempo Real.
O erro que acabou garantindo a pole de Rosberg logo gerou suspeitas entre fãs, especialistas e até de próprios pilotos do grid, de que a ação teria sido proposital. Muitos lembraram da polêmica protagonizada por Michael Schumacher em 2006, quando, após fazer o melhor tempo, parou sua Ferrari no meio da pista para atrapalhar os rivais. Na ocasião, o heptacampeão foi desclassificado, perdeu a pole e teve que largar dos boxes.

Proposital ou não, o episódio deste sábado criou um mal-estar entre os amigos de infância da Mercedes. A efusiva comemoração de Nico ao chegar aos boxes contrastava com a claríssima cara de poucos amigos de Hamilton. 

Assista aos melhores momentos do treino de Mônaco no vídeo acima.

-  Não foi um jeito ideal de acabar o treino. Pensei que estava tudo acabado e que alguém poderia bater meu tempo. Mas fico feliz de que tudo tenha dado certo. Claro que lamento por Lewis, não sabia onde ele estava - afirmou  Rosberg após a sessão.

Abordado sobre Nico ter lamentado o incidente, Hamilton deu de ombros, sendo curto e grosso:

- É irônico. Eu estava mais rápido, uns dois centésimos. Estava em volta para pole, mas acho que isso não importa. Não estou dizendo isso (que foi proposital). Não estou dizendo coisa alguma. Não tenho uma resposta para isso. Nunca tive em uma situação assim - disse o britânico.

rosberg hamilton gp monaco fórmula 1 (Foto: AP)
Rosberg comemora a pole, enquanto 
Hamilton sai com cara de poucos 
amigos (Foto: AP)

Novato sueco arruína treino de Felipe Massa


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Assim como Hamilton, outro que saiu irritado do treino foi Felipe Massa, que deverá ter pesadelos só de ver um carro da equipe Caterham. Se na primeira corrida da temporada, na Austrália, o brasileiro foi tirado por Kamui Kobayashi na primeira curva, neste sábado seu algoz foi Marcus Ericsson. No Q1, Massa avançava tranquilamente para a segunda fase da atividade, quando foi abrir passagem para o sueco que vinha em volta rápida. Porém, Ericsson se precipitou, errou a curva e acabou acertando o piloto da Williams, levando ambos ao guard rail. Sem conseguir religar o motor, o brasileiro não foi capaz de levar o carro para os boxes. Com isso, não pôde participar do Q2 e teve que amargar o 16º lugar no grid. Parceiro de Massa na Williams, o finlandês Valtteri Bottas começa na 13ª posição.

batida Massa e Ericsson monaco circuito formula 1  (Foto: Getty Images)
Felipe Massa é acertado por Caterham 
de Marcus Ericsson 
(Foto: Getty Images)

Enquanto a dupla da Mercedes fez a sexta dobradinha no grid de largada em seis etapas, o terceiro lugar ficou com Daniel Ricciardo que superou, novamente, seu companheiro de RBR, o tetracampeão Sebastian Vettel, quarto no grid. As Ferrari de Fernando Alonso e Kimi Raikkonen fecharam a terceira fila, com o espanhol em quinto e o finlandês em sexto. Um dos destaques da sessão foi Jean-Eric Vergne, da STR, que foi o mais veloz do Q1 e ainda terminou com o sétimo lugar. O estreante Daniil Kvyat, apesar de bater no início da atividade, ainda fechou em nono, comprovando o bom rendimento do carro da co-irmã da RBR. Kevin Magnussen (8º, McLaren) e Sergio Pérez (10º, Force India), completaram o top 10.

Ericsson acerta Massa no Q1; Kvyat bate

Tranquilo com o 10º tempo, Felipe Massa vinha em uma volta de desaceleração. Enquanto isso, Ericsson, em volta rápida, se aproximava. O brasileiro deixou a porta aberta para o sueco passar, mas o piloto da Caterham acabou se precipitando, entrou muito forte na Mirabeau e acertou a Williams de Massa. Os dois acabaram no guard rail e abandonaram a atividade. Irritado, Massa fez gestos de incredulidade e aplaudiu ironicamente Ericsson. 

Os estreantes se mostravam afoitos no Q1. Por duas vezes, Magnussen perdeu pontos de freada com sua McLaren. A falta de experiência quase custou mais caro para o promissor Daniil Kvyat. Sem nunca ter corrido em um circuito de rua na vida, o jovem russo da STR foi traído pelas ondulações do asfalto monegasco e bateu forte na entrada chicane Nouvelle, após a saída do túnel. Mesmo fora do treino, Kvyat avançou ao Q2, em 16º. 
Já o companheiro de Kvyat, Jean-Eric Vergne, em seu terceiro ano de F-1, teve a frieza para fazer o melhor tempo do Q1, com 1m17s557, seguido pela dupla da Mercedes. Foram eliminados na primeira parte do treino: a dupla da Sauber, Esteban Gutiérrez e Adrian Sutil; os pilotos da Marussia, Jules Bianchi e Max Chilton; e os Caterham, Kamui Kobayashi e Marcus Ericsson. 

Felipe Massa não consegue participar do Q2
Sem conseguir levar o carro para os boxes por causa do choque com Ericsson, Felipe Massa - mesmo avançando ao Q2 com o 10º tempo - não pôde participar do restante do treino. Quem caiu fora junto com o brasileiro foram: 

Nico Hulkenberg (Force India), Jenson Button (McLaren),  Valtteri Bottas (Williams), Romain Grosjean (Lotus) e Pastos Maldonado (Lotus). 

As Mercedes de Lewis Hamilton (1m16s354) e Nico Rosberg (1m16s465) figuraram no topo da folha de tempos do Q2. Na sequência, as RBR de Sebastian Vettel e Daniel Ricciardo se alternaram com as Ferrari de Fernando Alonso e Kimi Raikkonen.  

Os destaques ficaram por conta dos novatos, que superaram o início inconstante no Q1. Mesmo com a batida, Kvyat participou da segunda parte do treino e avançou ao Q3 com o sétimo tempo, à frente de Vergne, o nono. Já Magnussen passou em oitavo, enquanto seu experiente companheiro de McLaren, Button, foi eliminado. Pérez abocanhou a última vaga para a superpole, deixando Hulkenberg fora.

Rosberg erra no fim do Q3, mas fica com a pole
Pérez foi o primeiro a marcar tempo no Q3, com 1m18s327, logo superado por Raikkonen. Vergne tomou a ponta na sequência, mas viu Alonso superá-lo. Ricciardo também figurou na primeira posição, mas aí entrou em cena a dupla da Mercedes para acabar com a brincadeira. Rosberg cravou 1m15s989 e assumiu a ponta. Hamilton veio na sequência e passou 0s059 acima do tempo do companheiro. A cinco minutos do fim do treino, os pilotos foram para os boxes para trocar pneus para suas últimas tentativas de volta rápida. 
A poucos segundos do cronômetro zerar, Rosberg passou reto na Mirabeau e perdeu sua volta rápida. Caminho aberto para Hamilton lhe tomar a pole? Pelo contrário. Foi justamente o erro que garantiu a pole para o alemão. O britânico, que vinha em uma volta muito forte, precisou desacelerar em razão das bandeiras amarelas mostradas pelo incidente com Nico e teve que abortar sua volta, fechando com a segunda posição. Ricciardo e Vettel garantiram a segunda fileira do grid, seguidos por Alonso e Raikkonen.

Confira o grid de largada para o GP de Mônaco:

1) Nico Rosberg  (ALE/Mercedes) 1m15s989      
2) Lewis Hamilton  (ING/Mercedes) 1m16s048  +0s059
3) Daniel Ricciardo (AUS/RBR-Renault) 1m16s384  +0s395
4) Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) 1m16s547  +0s558
5) Fernando Alonso (ESP/Ferrari) 1m16s686  +0s697
6) Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) 1m17s389  +1s400
7) Jean-Eric Vergne (FRA/STR-Renault)  1m17s540  +1s551
8) Kevin Magnussen (DIN/McLaren-Mercedes) 1m17s555  +1s566
9) Daniil Kvyat (RUS/STR-Renault) 1m18s090  +2s101
10) Sergio Pérez (MEX/Force India-Mercedes) 1m18s327  +2s338

Eliminados no Q2:
11) Nico Hulkenberg (ALE/Force India-Mercedes) 1m17s846  +1s492
12) Jenson Button  (ING/McLaren-Mercedes) 1m17s988  +1s634
13) Valtteri Bottas (FIN/Williams-Renault)  1m18s082  +1s728
14) Romain Grosjean (FRA/Lotus-Renault) 1m18s196  +1s842
15) Pastor Maldonado (VEN/Lotus-Renault) 1m18s356  +2s002
16) Felipe Massa (BRA/Williams-Renault) sem tempo                  

Eliminados no Q1:
17) Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber-Ferrari) 1m18s741  +1s184
18) Adrian Sutil (ALE/Sauber-Ferrari)  1m18s745  +1s188
19) Jules Bianchi (FRA/Marussia-Cosworth) 1m19s332  +1s775
20) Max Chilton (FRA/Marussia-Cosworth) 1m19s928  +2s371
21) Kamui Kobayashi (JAP/Caterham-Renault) 1m20s133  +2s576
22) Marcus Ericsson (SUE/Caterham-Renault) 1m21s732  +4s175



Circuito GP de Mônaco (Foto: Editoria de arte)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2014/05/rosberg-desbanca-hamilton-e-e-pole-em-monaco-sueco-bate-em-massa.html

Atuação do Vasco no primeiro tempo irrita Adilson: "Não conseguimos jogar"

Técnico afirma que as duas metades do jogo foram distintas e elogia o desempenho do Cruz-Maltino na etapa final, mas lamenta o empate sem gols contra o Joinville


Por Joinville, SC

 
Dois tempos distintos e muitos erros na etapa inicial. Foi assim que o técnico Adilson Batista analisou o empate sem gols entre Joinville e Vasco na tarde deste sábado, pela sétima rodada da Série B do Campeonato Brasileiro (veja os melhores momentos no vídeo ao lado). Após a partida na Arena Joinville, o treinador cruz-maltino reclamou da atuação de sua equipe no primeiro tempo do jogo e deixou claro que o esquema com três zagueiros não funcionou como o esperado. As mudanças no intervalo, no entanto, mudaram a cara do Vasco na partida.

- Foram dois tempos distintos. O primeiro foi muito ruim. Não conseguimos jogar, tivemos dificuldades, erramos demais, o adversário teve as suas chances. Voltamos de uma maneira diferente, com os mesmos três zagueiros, mas em uma linha de quatro. Adiantamos o Yago e ganhamos velocidade, tivemos volume, posse, situações claras, assim como o adversário. 

Lamentamos, porque o intuito era levar os três pontos, mas em função do rendimento do primeiro tempo, precisamos corrigir algumas situações - frisou o treinador.

Com o empate, o segundo seguido do time na Série B, o Vasco chegou aos nove pontos e caiu para a 9ª posição do Campeonato Brasileiro. A delegação cruz-maltina deixa Joinville na manhã deste domingo em direção a Atibaia, no interior de São Paulo. É lá quea equipe vai se preparar para o confronto diante do Bragantino, na próxima terça, em Bragança Paulista.

Adilson batista vasco e Joinville (Foto: Geraldo Bubniak / Agência Estado)
Adilson no banco de reservas durante o 
empate em Joinville (Foto: Geraldo 
Bubniak / Agência Estado)

Confira a íntegra da entrevista do treinador:

Mudanças no intervalo
Mudamos para fazer uma espécie de quarto homem, mas pegando também a passagem do lateral. Eliminamos assim o setor do Edigar Junio, que foi até jogar do outro lado. Ai coloquei o Diego Renan em cima dele. O volume do segundo tempo foi muito bom. Tivemos chances claras e poderíamos ter tido uma sorte melhor. Sabíamos que seria um jogo duro.

Time está no limite?
Claro que a preocupação com os jogadores que estão voltando de contusão existe e temos que pensar nisso no dia a dia. Tivemos dificuldades desde a perda do estadual. Ainda temos alguns jogadores fora, mudamos o sistema por causa disso, usamos a velocidade dos meninos. Não é que eu queria proteger alguns jogadores, mas precisava dar ritmo a eles. Tenho que encontrar alternativas no próprio elenco, afinal estou com eles desde janeiro. Tivemos dificuldades com os três zagueiros. Depois melhoramos com a linha de quatro. A mudança de postura mostrou o Vasco que a gente quer ver.

Atuação
Vi um primeiro tempo para se esquecer, muito ruim. No segundo tempo, apresentamos o mesmo futebol do estadual. Tivemos volume de jogo, posse de bola, criamos, o time se entregou em campo... Isso que eu observei.

Defesa
Começamos meio perdidos. Mas corrigimos com os mesmos jogadores. Fizemos apenas um treino e jogamos 45 minutos daquele jeito. Não adianta bater nessa tecla. Fizemos porque conhecemos os atletas (Rodrigo e Edmílson). Precisávamos colocá-los em campo. Dar ritmo de jogo mesmo em um confronto difícil.

Três zagueiros no futuro?
Usei os três zagueiros também no início do segundo tempo, mas em uma linha de quatro com o Luan na lateral. Já tivemos uma postura diferente com os mesmos jogadores. Adiantei o Diego Renan e corrigi o lado que estava sobrecarregado. Ainda ganhei velocidade com o Yago. Tinha que pensar em algumas situações que observei com os jogadores que estavam voltando de lesão. Não digo proteger, mas jogar para também ganhar esse atleta na frente. Também tínhamos preocupações no aspecto físico. Jogadores indo para o segundo, terceiro jogo em pouco tempo. Temos que enaltecer o segundo tempo e trabalhar em cima do que fizemos ali.

Diogo Silva
Ele foi muito bem, principalmente no primeiro tempo. Salvou uma bola do Edigar Junio pela esquerda. Fez uma partida exemplar e teve um aspecto importante para os grandes goleiros: ele teve sorte também. Se posicionou corretamente, saiu bem do gol... É fácil pegar um para criticar nas derrotas, mas não trabalhamos assim. Ele tem talento e potencial.

Projeção de pontos até a Copa
Não pensamos assim. Vamos jogo a jogo. O foco agora é o Bragantino. Gostaríamos de ter vencido o Joinville, claro. Perdemos também alguns pontos que não deveríamos.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2014/05/adilson-nosso-primeiro-tempo-foi-muito-ruim-erramos-demais.html

Após primeira etapa "excepcional", H. Maria exalta postura em ponto amargo

Técnico do Joinville entende que 0 a 0 diante do Vasco não pode ser considerado ruim, mas que pela atuação em alto nível da equipe, resultado poderia ter sido melhor


Por Joinville


Dois sentimentos tomaram conta do técnico Hemerson Maria após o empate sem gols na Arena Joinville. Feliz pela atuação da equipe, que impôs um sufoco no Vasco, mas chateado pelo resultado. O ponto conquistado na tarde deste sábado, deixa um certo gostinho amargo para o treinador, porém, satisfeito com aquilo apresentado dentro de campo. (Confira os melhores momentos da partida no vídeo)

As chances foram criadas, as oportunidades apareceram, mas o Joinville errou e, na segunda etapa, quase pagou caro. Depois de um primeiro tempo superior, que Hemerson Maria classificou como ‘excepcional’, o JEC sofreu com o crescimento do time carioca e ficou com o empate sem gols na Arena Joivnille. Satisfeito, o treinador, em sua análise depois da partida, entende que o futebol exibido vale mais que o único ponto ganho.  

- O primeiro tempo que o Joinville fez, eu classifico como excepcional. Volume de jogo pelos dois lados, envolveu o adversário. Se tivéssemos competência, poderíamos até ter terminado com a partida ali. No segundo tempo, vi que o jogo equilibrou e ficou aberto. Tanto o Vasco como o Joinville poderiam ter vencido o jogo. Eu lamento o ponto conquistado, mas a equipe voltou a atuar em alto nível – disse Hemerson Maria.

Com o resultado, o JEC segue na vice-liderança da tabela da Série B do Brasileiro. Com 13 pontos, a equipe catarinense esta a três do América-MG. 

Na próxima rodada, o Joinville irá atuar novamente ante o seu torcedor, contra o América-RN, na terça, às 19h30.

hemerson maria joinville (Foto: José Carlos Fornér/Joinville EC)
Hemerson Maria na coletiva depois do 
empate diante do Vasco, na Arena 
(Foto: José Carlos Fornér/Joinville EC)

Confira os principais trechos da entrevista de Hemerson Maria

Pressão na primeira etapa, equilíbrio no segundo tempo
O primeiro tempo que o Joinville fez, classifico como excepcional. Um volume de jogo pelos dois lados, envolveu o adversário. As chances que o Vasco teve, no primeiro tempo, foram em virtude dos nossos erros. Só que não fomos eficientes, se tivéssemos competência, poderíamos ter até terminado a partida no primeiro tempo. Na segunda etapa, o Adilson mudou o jogo, fez algumas alterações e a gente demorou de 10 a 15 minutos para entender. A equipe do Vasco teve muita posse de bola, não teve muitas finalizações, mas teve muita posse de bola e não conseguimos ter o mesmo volume de jogo. Eu vi que o jogo ficou aberto, tivemos oportunidades de vencer o jogo, assim como o Vasco.


Gosto amargo pela atuação
 "Poderíamos ter conseguido os três pontos, mas o Joinville voltou a atuar bem e ter um padrão de massacrar o adversário na Arena
Hemerson Maria
técnico
 Pelo primeiro tempo eu lamento o ponto conquistado, poderíamos ter conseguido os três pontos. Só que, de rescaldo do jogo, se analisarmos salvamos gol em baixo da trave, eles tiveram mais oportunidades que o Ivan defendeu. Só que se o primeiro tempo se terminasse  em 3 a 1, estaria barato para o Vaso. Vejo que conquistamos um ponto e seguimos na segunda colocação. Estamos seguindo o nosso caminho e vamos colher lá na frente. As chances perdidas Não vejo que é ansiedade. Eu vejo que apesar de eu ter bons finalizadores, outras vezes é mérito do goleiro e outras por erros de tomada da decisão. O Edigar Junio bateu na trave, a bola poderia ter pegado no pé da trave e entrado. Fico triste porque poderíamos ter vencido o jogo, mas fico contente, pois depois de um jogo contra o América-MG, que apresentamos irregularidades,  a equipe voltou a atuar bem e voltou a ter um padrão na Arena, de massacrar o adversário e ter um volume de jogo grande.

Joinville e Vasco (Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br)Joinville e Vasco ficaram no empate sem gols(Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br)

“Estreias” dos laterais
Tivemos a estreia de dois jogadores, que começaram desde o início a partida pela primeira vez. O treinamento não é a mesma coisa que o jogo. O Cristian e o Ratinho suportaram bem os 90 minutos. Claro que agora eles precisam de uma sequência, o mais importante é que temos um elenco. Postura da equipe Hoje pegamos o Vasco, candidatíssimo ao acesso, o nosso time está de parabéns, fez três jogos em sequência muito difíceis (América-MG e Atlético-GO). A torcida tem que sentir orgulho desses jogadores, a impressão hoje que o Joinville deixa é de que é uma equipe forte.


Reforços
Ainda precisamos qualificar mais o nosso elenco, é preciso ter mais opções. A Série B é uma competição longe e é só com um grupo ainda mais qualificado que você vai alcançar o seu objetivo. 



Confira as notícias do esporte catarinense no GloboEsporte.com/sc



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/joinville/noticia/2014/05/apos-primeira-etapa-excepcional-h-maria-exalta-postura-em-ponto-amargo.html

Vasco leva sufoco, reage no fim, mas fica no empate com o Joinville

Igualdade por 0 a 0 na Arena Joinville deixa time catarinense na vice-liderança da Série B. Equipe carioca cai para a oitava posição


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


Dentro do contexto, até que não foi ruim para o Vasco. Em seu retorno à Arena Joinville após a trágica partida do fim de 2013 contra o Atlético-PR, a equipe demorou a se encontrar em campo. Levou um banho do Joinville na etapa inicial, viu o rival perder muitos gols, com direito a bola na trave e, mesmo após reagir e pressionar, já perto do fim, deixou o campo com o empate por 0 a 0.


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Apesar de ter construído boas chances de gol, o time catarinense não deixou a Arena totalmente insatisfeito na tarde deste sábado. A equipe está na vice-liderança da Série B, agora com 14 pontos, três atrás do líder América-MG. O Cruz-Maltino, por sua vez, perdeu uma posição e está em oitavo lugar, com nove pontos, a três do Luverdense, primeiro do G-4. O time carioca, porém, tem um jogo a menos.

Por sinal, o Vasco poderia ter deixado Joinville sem ponto algum. O primeiro tempo da equipe treinada por Adilson Batista foi caótico. Escalada no 3-5-2, não se encontrou na marcação e deu generosos espaços para os donos da casa, principalmente nas costas do lateral-esquerdo Marlon. Por ali os catarinenses criaram as melhores chances na primeira etapa, mas viram Jael perder dois gols incríveis, cara a cara com Diogo Silva.

Somente no segundo tempo o Vasco acertou a marcação e equilibrou o jogo. No intervalo, Adilson Batista desfez o esquema com três zagueiros, e a equipe, ao menos, parou de sofrer tantos sustos. Edmilson teve duas boas chances, mas as desperdiçou. No fim, Cristian ainda acertou a trave vascaína, em etapa equilibrada e de pouca inspiração.

Os dois times voltam a jogar na próxima terça-feira, dia em que acontecerá toda a oitava rodada da Série B. Às 19h30, o Joinville volta a jogar em seu estádio e recebe o América-RN. Mais tarde, às 21h50, o Vasco enfrenta o Bragantino em Bragança Paulista.

Washington e Fabricio Joinville e Vasco (Foto: Geraldo Bubniak / Agência estado)
O Joinville cricou as melhores chances 
na partida (Foto: Geraldo Bubniak / 
Agência estado)

 


FONTE:

"La Décima": de virada, Real goleia Atlético na prorrogação e leva taça

Godín abre placar no primeiro tempo, mas Sergio Ramos empata aos 48, Bale garante virada no tempo extra, e Marcelo e Cristiano Ronaldo selam conquista da Champions


Por Lisboa, Portugal

 
O torcedor do Real Madrid precisa mirar uma nova obsessão, porque a busca pela décima Liga dos Campeões acabou. O fim da espera de 12 anos foi espetacular e até mais bonito do que teria sido com uma atuação brilhante de seus craques, como era esperado. Foi preciso se igualar à raça do Atlético e deixar tudo o que tinha em campo para golear de virada os colchoneros na prorrogação, por 4 a 1, no Estádio da Luz, em Lisboa, em uma inédita final entre dois times da mesma cidade (assista aos melhores momentos no vídeo acima).

Após três anos consecutivos parando nas semifinais, o maior vencedor da história da Champions volta ao posto mais alto do continente. Tudo parecia perdido até os 48 minutos do segundo tempo, quando o zagueiro Sergio Ramos subiu de cabeça para marcar o gol de empate, igualando o placar aberto por Godín aos 35 de jogo, em falha de Casillas. Na prorrogação, o galês Bale se redimiu de chances desperdiçadas ao iniciar a virada, aos quatro da última etapa. A três minutos do fim, o brasileiro Marcelo ampliou a vantagem com um chute rasteiro. Mas a festa só se completou com Cristiano Ronaldo selando a conquista, de pênalti, sofrido por ele mesmo, aos 15.

Cristiano Ronaldo comemora gol do Real Madrid contra o Atlético de Madrid (Foto: Agência EFE)
Cristiano Ronaldo tira a camisa para 
comemorar o quarto gol do Real: "La 
Décima" é merengue (Foto: Agência EFE)

Foi um duelo entre dois times valentes. Depois de fazer uma partida pior nos primeiros 90 minutos, o Real precisaria ter mais coração que o Atlético para vencer a décima Liga dos Campeões. Motivados pelo gol nos acréscimos, os merengues ignoraram as dores, dominaram a prorrogação, e em uma jogada de Di Maria, o grande astro do time na partida, chegaram ao gol improvável. 

Cristiano Ronaldo, apagado e bem marcado, conquistou sua segunda Champions e viveu o sonho de ser coroado rei em Portugal, diante de seu povo. A decepção da final foi Diego Costa, artilheiro do Atlético, que jogou somente oito dos 120 minutos, e viu do banco seu time perder um título que parecia ganho.


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Mais do que levantar seu segundo título no ano - conquistou também a Copa do Rei -, o Real Madrid consegue prorrogar a maldição do Atlético, de nunca ter vencido uma Champions, e trazer um filme de volta à cabeça dos colchoneros. Há 40 anos, na única final de Liga dos Campeões que o time havia disputado, o título também estava garantido até os últimos minutos, quando o Bayern de Munique fez um gol e acabou com a festa, forçando um jogo extra, vencido pelos alemães por 4 a 0. O sonho foi estraçalhado mais uma vez, de forma dramática. Não importa o que aconteça daqui para frente, a geração de Simeone ficará eternizada pelo título do Campeonato Espanhol e a boa campanha na Liga dos Campeões, mas também carregará consigo esta marca para sempre.

Casillas real madrid ergue o troféu da liga dos campeões (Foto: Agência Reuters)
Jogadores e comissão técnica do Real 
comemoram "La Décima" com a 
"orelhuda" em campo 
(Foto: Agência Reuters)

SUSTO E VIBRAÇÃO COLCHONERA

Nos primeiros minutos, o Atlético de Madrid deu uma grande demonstração de organização e tranquilidade, diante da forte pressão imposta pelo Real Madrid. Custou caro aos merengues chegar perto do gol de Courtois. Que falta fez Xabi Alonso, fora da final por uma suspensão. O alemão Khedira, que jogou em seu lugar, perdeu quase todas as disputas em que entrou, inclusive a mais importante delas, de onde saiu o primeiro gol do Atlético.

Diego Costa e Adrian Lopes Final Liga dos campeões (Foto: Agência Reuters)
Diego Costa sai de campo, substituído 
por Adrián, aos oito minutos de partida 
(Foto: Agência Reuters)

A perda de Diego Costa, substituído por Adrián logo aos oito minutos, não mexeu com os colchoneros, que se mantinham firmes, defendendo em duas linhas de quatro e esperando o Real. Assim, evitaram os contra-ataques mortais do adversário, principal arma do italiano Carlo Ancelotti. Por isso, não foi um jogo de muitas chances na primeira etapa.

Raul Garcia e Sergio Ramos Real Madrid e Atlético de Madrid (Foto: Agência AFP )Gabi se estranha com Sergio Ramos e Coentrão após falta em Di María (Foto: Agência AFP )

Os merengues tiveram Cristiano Ronaldo extremamente bem marcado, sempre com um jogador próximo e outro na cobertura, e precisaram contar com o talento de Di María para arrancar as melhores oportunidades do time e levantar a torcida com seus dribles empolgantes e futebol de alta fluidez. Fez tanto que acabou sofrendo carrinho por trás de Raúl García, punido apenas com o cartão amarelo, e expôs a rivalidade madrilenha em campo, com troca de empurrões e provocações de Sergio Ramos, advertido pelo árbitro também, e Fabio Coentrão com Gabi.

Di Maria e Raul Garcia Real Madrid e Atlético de Madrid (Foto: Agência Reuters)
Di MarÍa sofre falta por trás de Raúl 
García: argentino é o destaque 
merengue na antiga casa 
(Foto: Agência Reuters)

Quando o Real conseguia chegar perto do gol do Atlético, não tinha espaço. O pouco que tinha não era o suficiente para conseguir uma finalização boa o suficiente para bater o seguro goleiro Courtois, que mostrou mais uma vez que é um dos melhores do mundo, mesmo ainda aos 22 anos. Até quando não defende, o goleiro faz a diferença. Na melhor oportunidade merengue no primeiro tempo, o português Tiago falhou na saída da defesa e deu passe para Bale, que saiu em disparada em direção ao gol e fez tudo corretamente, até a hora do chute. O galês sabia que uma conclusão qualquer não bateria Courtois, buscou o canto, e terminou a jogada se lamentando pelo excesso de capricho ao ver a bola saindo pela linha de fundo.

Casillas Real Madrid e Atlético de Madrid (Foto: Agência Reuters)
Godín ganha de Khedira pelo alto e toca
 de cabeça, enquanto Casillas começa a 
recuar (Foto: Agência Reuters)

Simeone viu que estava na hora de mudar de postura. Desesperadamente, pediu ao seu time, quase entrando no gramado, para que pressionassem a saída de bola do Real. Foi assim que o Atlético ganhou escanteios para poder explorar a maior força de sua equipe: as jogadas aéreas. Assim, aos 35 minutos, Gabi cobrou, Varane afastou, e na sobra frontal Juanfran colocou de novo para a área pelo alto. Na marca do pênalti, Godín subiu mais do que Khedira, cabeceou forte e aproveitou a saída em falso de Casillas. A bola encobriu o goleiro e só não foi de imediato para o fundo da rede porque o camisa 1 ainda conseguiu pular nela para tentar evitar o gol. Só que foi muito tarde. A abertura do placar incendiou a torcida e mostrou um Atlético psicologicamente mais inteiro em campo até o fim do primeiro tempo.

Casillas Real Madrid e Atlético de Madrid (Foto: Agência Reuters)
Casillas tenta tirar, mas bola passa da 
linha, enquanto Raúl García e Adrián 
conferem o gol (Foto: Agência Reuters)

PRESSÃO E SALVAÇÃO MERENGUE

O Atlético voltou melhor no segundo tempo também. Em uma primeira oportunidade, quase ampliou o placar com estilo, quando Koke cruzou bonito para Raúl García pegar de primeira dentro da área. O chute foi para fora, e o Real Madrid ainda não tinha entrado no jogo.

Quem precisou incendiar a partida novamente foi Di Maria. Depois de driblar três e levantar o Estádio da Luz, onde jogou quando defendia as cores do Benfica, foi parado por Miranda com falta. O argentino fazia o que Bale e Cristiano Ronaldo, com marcação mais forte, não conseguiam. Mas isso iria mudar.

Miranda e Cristiano Ronaldo Real Madrid e Atlético de Madrid (Foto: Agência Reuters)
Miranda vigia CR7 de perto, enquanto
 Bale espera a bola: craques com 
pouco espaço (Foto: Agência Reuters)

CR7 apareceu bem na partida pela primeira vez aos oito minutos, na cobrança da falta sofrida por Di Maria. Courtois defendeu o chute com jeito estranho, mandando para escanteio. Depois do levantamento na área, a bola sobrou para o português, que teve chute desviado para fora. A segunda cobrança foi direta na cabeça de Cristiano Ronaldo, que mandou para fora. O craque voltou determinado a mudar a história do jogo.

Marcelo e Fabio Coentrão Real Madrid e Atlético de Madrid (Foto: Agência AFP)Marcelo entra no lugar de Fabio Coentrão para dar mais força ofensiva ao Real (Foto: Agência AFP)

Ancelotti também não estava satisfeito com o cenário e decidiu mudar. O técnico colocou um time mais ofensivo em campo ao trocar Fabio Coentrão pelo brasileiro Marcelo e Khedira, o pior em campo, por Isco. Começou a pressão. O Real perdeu um gol claro após Cristiano Ronaldo e Benzema furarem cruzamento na área, aos 16. A partida ganhou nova cara, mas o Real Madrid desperdiçava as poucas chances que tinha. Isco chutou para fora uma sobra na entrada da área, aos 22.

Bale também tinha dificuldades em acertar o alvo. O galês, que custou 91 milhões de euros (cerca de R$ 300 milhões) ao Real Madrid, e já havia desperdiçado a melhor oportunidade do time na primeira etapa, perdeu duas chances claras de empatar o jogo, aos 28 e aos 32, e irritou a torcida merengue.

sergio ramos real madrid gol atlético de madrid (Foto: Agência Reuters)
Sergio Ramos sobe com estilo para fazer
 o gol de empate do Real aos 48 do 
segundo tempo (Foto: Agência Reuters)

Mas o Real Madrid nunca desistiu, e foi recompensado por isso. Intensificou a pressão nos últimos minutos e, quando tudo parecia acabado, e o Atlético tinha uma das mãos na taça, aos 48 do segundo tempo, Sergio Ramos arrancou o gol de empate. O zagueiro teve sangue frio ao cabecear escanteio cobrado por Modric e colocar a bola no cantinho, inalcançável para Courtois. Os merengues igualaram na raça e ganharam a chance de disputar uma merecida prorrogação.

Sergio Ramos comemroa gol do Real Madrid contra o Atlético de Madrid (Foto: Agência Reuters)
Sergio Ramos vibra muito ao fazer o gol 
salvador merengue nos acréscimos 
(Foto: Agência Reuters)


VIRADA NOS 11 MINUTOS FINAIS

No começo da prorrogação, foi difícil imaginar a partida terminando de outra forma, senão nos pênaltis. Depois de intensos 90 minutos com os dois times deixando tudo o que tinham dentro de campo, faltava perna.

Ainda no primeiro tempo, vários jogadores mancaram, com seus músculos no limite do esforço. A criatividade foi comprometida e, por isso, um jogo truncado no meio não permitiu grandes chances a ninguém nos 15 minutos iniciais.

Bale Real Madrid e Atlético de Madrid (Foto: Agência Reuters)
Bale pula alto para completar de cabeça 
cruzamento de Di María e virar o jogo 
(Foto: Agência Reuters)

Ainda motivado pelo gol no último minuto do segundo tempo, o Real Madrid chegou melhor para os 15 minutos finais.  Foi pelos pés de Di Maria, eleito melhor em campo, que veio o gol que mudou toda a história. O argentino fez grande jogada, que terminou na cabeça de Bale, para fazer  2 a 1. Abalado, o Atlético abriu a porteira para o grande campeão passar. Marcelo, em jogada individual, fez o terceiro.

Marcelo comemora gol do Real Madrid contra o Atlético de Madrid (Foto: Agência Reuters)
Marcelo tira a camisa do Real para 
comemorar o terceiro gol merengue 
(Foto: Agência Reuters)

E o placar foi fechado pelo melhor do mundo. Em casa, o português Cristiano Ronaldo marcou o quarto, de pênalti, sofrido por ele mesmo, aos 15 do segundo tempo. E nem adiantou a invasão de campo do técnico Diego Simeone. Em um jogo maluco e de alto nível, desses que só a Liga dos Campeões parece capaz de proporcionar, o Real Madrid sagrou-se campeão mais uma vez, La Décima.

Simeone e Varane Real Madrid e Atlético de Madrid (Foto: Agência Reuters)
Simeone entra em campo, Diego reclama, 
e Varane encara treinador logo depois 
do quarto gol (Foto: Agência Reuters)


FONTE: