segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Serena escapa de suspensão e leva multa de US$ 2 mil em Nova York


Ex-número 1 corria o risco de não poder disputar o US Open de 2012

Por Alexandre Cossenza Direto de Nova York

Serena Williams foi multada em apenas US$ 2 mil (cerca de R$ 3.300) pela maneira ríspida com que se dirigiu à árbitra de cadeira da final do US Open. O árbitro-geral do torneio, Brian Earley, anunciou a punição nesta segunda-feira.
final feminina do US Open (Foto: Reuters)Serena Williams debate com a árbitra de cadeira Eva Asderaki (Foto: Reuters)

A tenista, ex-número 1 do mundo e campeão três vezes do US Open, escapou de uma punição mais grave, que poderia até deixá-la fora do Grand Slam americano em 2010. Em 2009, Serena ofendeu uma juíza de linha e, além de multada em US$ 82.500, foi colocada em uma espécie de "liberdade condicional" por dois anos. Caso se envolvesse em novo tumulto, poderia ser suspensa do US Open seguinte.
O Comitê de Grand Slams reviu as imagens da final deste domingo e considerou que a atitude de Serena não constitui uma ofensa grave.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/US-Open/noticia/2011/09/serena-escapa-de-suspensao-e-leva-multa-de-us-2-mil-em-nova-york.html

Em jogaço de mais de 4h, Djokovic bate Nadal e conquista o US Open

TÊNIS INTERNACIONAL 2011


Título em Flushing Meadows é o décimo do sérvio na temporada 2011

Por Alexandre Cossenza Direto de Nova York

Primeiro, o jogo parecia rumar para mais um capítulo do domínio de Novak Djokovic sobre Rafael Nadal. Depois, transformou-se em uma partida cheia de jogadas espetaculares de ambos e 23 mil pessoas em delírio no Estádio Arthur Ashe. No fim, após 4h09m de ralis e com os dois atletas esgotados em quadra, o número 1 do mundo triunfou mais uma vez sobre o rival e se consagrou em Flushing Meadows. Por 6/2, 6/4, 6/7(3) e 6/1, Nole conquistou o título do US Open, seu quarto em um Grand Slam.

Novak Djokovic tênis US Open final (Foto: Reuters)Novak Djokovic em um dos muitos pontos espetaculares da final desta segunda-feira (Foto: Reuters)

Rei agora também em Nova York, Nole detém três títulos de Grand Slam: Australian Open, Wimbledon e US Open. Sua única derrota em um dos quatro grandes torneios do circuito veio em Roland Garros, quando caiu diante de Roger Federer nas semifinais. Na incrível temporada, o atual número 1 do mundo soma 63 vitórias e só dois reveses, além de dez títulos.
O triunfo desta segunda-feira é o sexto seguido sobre o vice-líder do ranking - todos em finais. Este ano, eles se encontraram nas decisões dos Masters 1.000 de Indian Wells, Miami, Madri, e Roma, e também fizeram a final do Grand Slam britânico. A última vitória de Nadal sobre Djokovic em uma final foi justamente um ano atrás em Flushing Meadows.
O jogo começou nervoso, com os dois tenistas arriscando pouco e investindo em longas trocas. Melhor para Nadal, que usou bons slices e contou com três erros não forçados de Djokovic para chegar a uma quebra já no segundo game. O espanhol, contudo, tinha problema para encaixar o primeiro serviço e perdeu a vantagem no game seguinte. O número 1 encaixou boas devoluções, tomou o controle dos pontos e forçou erros de Nadal para devolver a quebra.
Quando salvou três break points e confirmou o saque para fazer 2/2, Djokovic mudou o tom da partida. Dali em diante, ele erraria menos e ganharia todos os pontos importantes do primeiro set. Nadal até passou a jogar mais com o primeiro saque, mas sem forçar no fundamento, por isso não incomodou o rival. Nole venceu seis games seguidos e fechou o set em 6/2.
A segunda parcial começou igual à primeira: erros de Djokovic e uma quebra a favor de Nadal no segundo game. O terceiro foi o game mais longo do jogo, com mais de 15 minutos de duração. Nole encaixou excelentes devoluções, e o número 2 do mundo lutou para salvar cinco break points, com um ponto dramático depois do outro. No sexto, entretanto, outro rali emocionante acabou com Nadal jogando um smash na rede e perdendo o serviço.

Rafael Nadal tênis US Open final (Foto: Getty Images)Rafael Nadal não desistiu e jogou um brilhante terceiro set para se manter vivo no jogo (Foto: Getty Images)

Djokovic mais uma vez conseguiu mudar o jogo a seu favor. Ainda com devoluções excelentes, o número 1 deixou Nadal com poucas opções no saque. O espanhol passou a sacar mais fraco para não correr o risco de precisar do segundo serviço, mas não teve sucesso na estratégia. Nole quebrou de novo e abriu 4/2. Um último suspiro do número 2 veio no oitavo game, quando ganhou dois pontos com Djokovic na rede e igualou o placar em 4/4.
Mas Nadal jamais conseguiu resolver o problema de seu saque. Com três erros não forçados, cedeu outra quebra no nono game e viu Djokovic fechar a parcial em 6/4.
Mesmo diante de tantas dificuldades, o segundo cabeça de chave jamais desistiu. Saiu atrás, cedendo uma quebra no terceiro game do terceiro set, mas deu o troco em seguida. Depois, voltou a perder o serviço em um longo quinto game, mas não deixou Nole disparar na frente. usando mais paralelas de forehand (esquerda), Nadal passou desequilibrar mais o rival no fundo de quadra e recuperou a igualdade no sexto game.
Com a torcida empurrando para ver mais tênis, o espanhol chegou a um break point no oitavo game, com o oponente sacado em 3/4. Depois de 31 golpes - rali mais longo do jogo - e defesas sensacionais de Nadal, Djokovic confirmou com uma esquerda na paralela.
Foi a última chance do número 2 do mundo. No 11º game, o número 1 voltou a se impor nas devoluções e, com duas ótimas subidas à rede, chegou ao último break point. Com uma paralela de esquerda, conseguiu a quebra e sacou para o jogo.
Com 6/5 e 30/30, Nole esteve a dois pontos do título, mas sentiu o nervosismo. Errou uma esquerda fácil e cedeu um break point. Depois, jogou uma direita para fora e perdeu o saque. A decisão do set foi para o tie-break, e Nadal entrou cheio de moral. O número 2 abriu 4/1 e manteve a vantagem. Ao vencer um rali sensacional, fez 6/3. A torcida, que festejava sua reação, fez ainda mais barulho quando Djokovic jogou uma direita na rede e perdeu o set.
No começo do quarto set, Djokovic disse estar sentindo dores nas costas e pediu atendimento médico logo depois de confirmar o saque no primeiro game. A parada quebrou o bom momento de Nadal, que teve problemas com o saque no segundo game. Depois de salvar quatro break points, não teve como defender uma direita do rival e foi quebrado.
Os dois tenistas já mostravam sinais de extremo cansaço, e o espanhol, que passou mais tempo se defendendo, não aguentou. Mesmo com o sérvio sacando mais fraco, Nadal pouco conseguiu fazer no quarto set. Nole quebrou outra vez no sexto game, fez 5/1 e pôde sacar novamente para o título.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/US-Open/noticia/2011/09/em-jogaco-de-mais-de-4h-djokovic-bate-nadal-e-conquista-o-us-open.html

Armandão: Artilheiro nota dez, Damião é o craque da rodada#23

Atacante colorado marca três vezes diante do Palmeiras e recebe avaliação máxima. Marcos Aurélio e Rafinha comandam goleada do Coxa sobre o Bota


Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

 A nota 10 é sempre almejada. Reflete perfeição, não permite questionamentos e é privilégio de muito poucos. Neste domingo, Leandro Damião teve mais uma grande atuação pelo Internacional, foi decisivo e fez os três gols da equipe colorada na maiúscula vitória sobre o Palmeiras por 3 a 0, no Pacaembu. Assim como Ronaldinho Gaúcho no grande jogo entre Santos e Flamengo, o jovem atacante chegou à nota máxima no Troféu Armando Nogueira e foi eleito, de forma inquestionável, o craque da 23ª rodada.
Com a goleada impiedosa por 5 a 0 sobre o Botafogo, no Couto Pereira, o Coritiba encaixou três representantes na seleção da rodada. O goleiro Vanderlei fez três defesas de alta dificuldade no jogo e passou segurança ao restante da equipe. O meia Rafinha também teve boa atuação e foi premiado por Marcos Aurélio com um passe que o deixou com a simples missão de empurrar a bola para o gol. O atacante, por sinal, é o terceiro jogador da equipe paranaense, com um gol de pênalti e mais duas assistências.
O Grêmio derrotou o São Paulo por 1 a 0 no Olímpico e chegou à terceira vitória seguida no Brasileirão. O lateral Júlio César mais uma vez foi decisivo e fez grande jogada pela esquerda para o gol de Douglas. O volante Fernando também entrou na seleção da rodada depois da boa atuação diante do Tricolor Paulista.

Vale lembrar que a seleção do campeonato é montada após a apuração das médias de todos os jogadores que disputaram ao menos 13 partidas no Brasileirão. Os autores das notas são sempre os comentaristas do SporTV e repórteres do GLOBOESPORTE.COM.
Seleção da Rodada 23 (Foto: Globoesporte.com)Damião impressiona a cada rodada e ganha nota 10 pela exibição no Pacaembu  (Foto: Globoesporte.com)
GOLEIRO
Desde que assumiu a titularidade do Coritiba, barrando Edson Bastos, Vanderlei vem mostrando a razão da escolha do técnico Marcelo Oliveira. Na goleada do Coxa por 5 a 0 para o Botafogo, o goleiro teve papel decisivo para o triunfo de sua equipe. Quando o confronto tinha o seu placar ainda inalterado, uma brilhante defesa em cobrança de falta de Elkeson chamou a atenção. Na etapa final, em nova jogada de Elkeson, desta vez cara a cara, Vanderlei fechou o ângulo e evitou o gol alvinegro. Perto do fim, mais uma bela intervenção, agora em chute à queima-roupa de Gustavo. Por conta do reflexo apurado, recebeu a nota 7,5 e entrou pela terceira vez neste Brasileiro em uma seleção da rodada. Rafael (Cruzeiro) e Muriel (Internacional) também representaram bem os seus times.

LATERAL-DIREITO


Apesar da recorrente contestação da torcida colorada em relação ao seu desempenho, Nei vive excelente fase a partir do momento que o técnico Dorival Júnior chegou ao Beira-Rio. A subida de produção do lateral-direito foi comprovada neste domingo, na convincente vitória do Internacional por 3 a 0 sobre o Palmeiras, no Pacaembu. Com uma bela jogada pelo meio, ele deixou o artilheiro Leandro Damião livre para marcar o segundo de seus três gols. Bem na marcação e efetivo no ataque, Nei obteve a nota 7 pela partida que fez. Fagner (Vasco), Mário Fernandes (Grêmio) e Rafael Cruz (Atlético-GO) são outros destaques da posição na rodada 23.

ZAGUEIROS


A zaga desta rodada mistura juventude com experiência. Campeão mundial sub-20 pela Seleção Brasileira, Juan tomou conta da retaguarda do Internacional e desbancou nomes como Índio e Bolívar, que já têm longa história pelo Colorado, e se tornou um dos homens de confiança do técnico. Com apenas 20 anos, o zagueiro parecia um veterano na partida contra o Palmeiras. Diante de um adversário que tem como ponto forte as jogadas de bola parada de Marcos Assunção, Juan sobressaiu no jogo aéreo contra o gigante Fernandão e fez por merecer a valiosa nota 8. Calejado pela rodagem que tem no futebol, Edu Dracena segue brilhando na defesa do Santos. No sábado, o xerife do Peixe teve papel fundamental no triunfo por 1 a 0 sobre o Cruzeiro. Além de converter um gol mal anulado, Edu foi implacável na marcação aos atacantes Bobô e Ortigoza e brecou qualquer possibilidade de reação do clube mineiro. Com isso, faturou a nota 7,5. Rodrigo Moledo (Internacional), Leandro Euzébio (Fluminense) e Emerson (Coritiba) também cumpriram bem a missão de parar os ataques dos oponentes.

LATERAL-ESQUERDO


Pela segunda vez consecutiva, Júlio  César, do Grêmio, é o lateral-esquerdo da rodada. Com mais uma atuação voltada para o apoio ao ataque, ele foi decisivo para o complicado triunfo gremista sobre o São Paulo por 1 a 0, no Olímpico. A linda jogada para o gol de Douglas surgiu de seus pés, com direito a drible sensacional no paraguaio Piris antes do passe final. Júlio ganhou a nota 7. Gilson (América-MG) e Kléber (Internacional) merecem menção honrosa pelo que jogaram na rodada.

VOLANTES


O jovem Deivid é o tipo do jogador que cumpre bem a sua função sem aparecer muito para quem assiste ao jogo. Foi dessa maneira que ele ajudou o Atlético Paranaense a superar o Flamengo em Macaé por 2 a1. Eficiente no combate a Thiago Neves, o volante do Furacão ainda fez papel de herói ao salvar em cima da linha o que poderia representar a reação do clube carioca. Pela obediência tática e pela raça, recebeu a nota 7. Com a mesma avaliação ficou Fernando. O jogador do Grêmio teve a dura tarefa de vigiar o craque Lucas e a desempenhou de forma elogiável. Sem a companhia de Fábio Rochemback, que estava suspenso, Fernando contou com o bom auxílio de Adilson para superar o São Paulo. Léo Gago (Coritiba) e Marcos Assunção (Palmeiras) também atuaram muito bem.

MEIAS


Sinônimo de regularidade no meio-de-campo do Coritiba, Rafinha foi um dos pilares para a goleada do Coxa por 5 a 0 sobre o Botafogo. Com um gol, muita movimentação e tabelas em alta velocidade, o baixinho deu trabalho dobrado à zaga alvinegra e garantiu a nota 7,5.
O Atlético-MG começa a melhorar a sua situação no Campeonato Brasileiro e essa reação tem a ver com a evolução do futebol do meia Daniel Carvalho. No triunfo do Galo contra o Bahia (2 a 0), ele ditou o ritmo da partida e fez um lançamento extraordinário para o segundo gol do atacante Magno Alves. A bela atuação rendeu a nota 7. Cleverson (Avaí) e Roger (Cruzeiro), apesar dos maus resultados de seus times, fizeram o melhor que poderiam.

ATACANTES


O repertório de Leandro Damião quando o assunto é fazer gols parece infinito. Neste domingo, no Pacaembu, ele atingiu a invejável nota 10 ao marcar três vezes e destroçar o Palmeiras na imponente goleada do Internacional por 3 a 0. No primeiro gol, usou a força para ganhar a jogada no corpo e girar na frente do zagueiro Henrique. No segundo, o camisa 9 aproveitou belo passe de Nei e finalizou com perfeição. Para fechar o show, uma jogada de habilidade e agilidade. Ele recebeu passe longo, tirou do zagueiro, limpou o goleiro Marcos e tocou para o gol vazio. Atuação perfeita do atacante que chegou a 37 gols oficiais na temporada, o que o faz líder do Prêmio Friedenreich. Com um gol e duas assistências na acachapante goleada do Coritiba sobre o Botafogo, Marcos Aurélio recebeu a nota 8 e também garantiu a sua vaga na seleção da rodada. Magno Alves (Atlético-MG), Neymar (Santos) e Fred (Fluminense) são outros atacantes de destaque no fim de semana.


Pacotão da rodada#23: golaço, mico, sarrafo e destaques do Brasileirão

Confira estatísticas e seleção de melhores e piores momentos dos jogo


Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro


O líder tropeçou sem perder a majestade na 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Corinthians foi ao Rio e voltou com uma derrota para o Fluminense na bagagem. O primeiro lugar, porém, continua com o Alvinegro do Parque São Jorge, que poderia ter sido ultrapassado por três adversários, mas todos falharam na missão de alcançar o topo da tabela de classificação. Vasco, São Paulo e Botafogo jogaram fora mais uma chance dada pelo Timão.
Se os líderes vacilaram, melhor para o Fluminense, que entrou na zona de classificação para a Libertadores. Quem estava lá e continua em queda livre é o Flamengo, agora em sexto e sem pontuar no segundo turno. Uma furada de Welinton e os 10 passes errados de Ronaldinho, o principal craque rubro-negro, mostram que o momento é terrível. Outros três jogadores do Rio lideraram estatísticas no fim de semana: o vascaíno Rômulo foi o ladrão de bolas, o botafoguense Herrera cometeu mais faltas, apesar de ser atacante, e o tricolor Ciro foi o único a conseguir ficar impedido três vezes no mesmo jogo. Banheira é pouco!
O Inter é mais uma equipe que sobe sem parar. E graças a Leandro Damião, que mostrou todo o seu estilo goleador ao balançar a rede em três opotunidades. O terceiro foi uma pintura. Assim como o drible de Edílson, do Atlético-PR, que deixou o flamenguista Deivid no chão.
O que não teve nada de bonito foram as 10 faltas sofridas por Neymar contra o Cruzeiro, que pagou o preço pela violência com dois expulsos. O goleiro celeste Rafael bem que tentou impedir a derrota com cinco defesas difíceis, mas não teve como parar a efetividade do artilheiro Borges, que tem 16 na competição. Outros destaques negativos foram cruz-maltinos: o gol perdido no finzinho por Diego Souza, o sarrafo de Fellipe Bastos e o gol mal anulado de Elton.
O segundo pior público do Brasileirão aconteceu neste fim de semana. Segurando a lanterna, o América-MG não tem empolgado a torcida a pintar na Arena do Jacaré. Só 732 apareceram para assistir ao empate frente ao Avaí, só um pouquinho melhor do que os 632 que foram sofrer com a derrota para o Coritiba na 13ª rodada.

O GLOBOESPORTE.COM mostra as estatísticas e os selos da 23ª rodada. Confira!

PACOTÃO DA RODADA 23 (Foto: arte esporte)
header pacotao golaço da rodada (Foto: arteesporte)
Leandro Damião, do Internacional
Confirmando a boa fase, o jovem atacante marcou três vezes contra o Palmeiras na vitória do Internacional por 3 a 0. O último tento do goleador foi muito bonito. Após receber passe de Ilsinho, o camisa 9 do Colorado e da Seleção Brasileira ganhou de Thiago Heleno, driblou Marcos e, com extrema calma, chutou para o gol vazio.
header pacotao sarrafo da rodada (Foto: arteesporte)
Fellipe Bastos, do Vasco
No empate entre Vasco e Figueirense, o meia Jônatas sofreu uma falta duríssima, cometida por Fellipe Bastos. Depois de o jogador do Figueira se livrar da marcação, o volante do Vasco entrou de carrinho e deu uma tesoura no camisa 55. Pela infração, o vascaíno recebeu o cartão amarelo.
header pacotao mico da rodada (Foto: arteesporte)
header pacotao gol mais perdido da rodada (Foto: arteesporte)

Welinton, do Flamengo

Na derrota do Flamengo para o Atlético-PR por 2 a 1, o zagueiro Welinton desperdiçou uma bela chance de ajudar o Rubro-Negro contra o Furacão. Diego Maurício fez uma bela jogada pela direita e tocou para o defensor, que, na entrada da área. furou a bola.


 Diego Souza, do Vasco
Aos 46 da segunda etapa, o jogo empatado e o meia Diego Souza perdeu uma chance de ouro de dar a vitória para o time visitante. Após receber de Eder Luis, o camisa 10 vascaíno ganhou da marcação, entrou na área e chutou em cima do goleiro Wilson.
header pacotao erro da rodada (Foto: arteesporte)


Trio de arbitragem de Figueirense 1 x 1 Vasco

A partida estava empatada quando o árbitro Nielson Nogueira Dias anulou um gol legítimo do Vasco. Fagner cruzou para Elton, que dominou e chutou. O auxiliar Altemir Hausmann viu uma irregularidade na jogada e o juiz não validou o tento.

header pacotao drible da rodada (Foto: arteesporte)
>  Edílson, do Atlético-PR
Além dos gols da vitória do Atlético-PR sobre o Flamengo por 2 a 1, um lance chamou a atenção. Na etapa final, o lateral-direito Edílson deu belos dribles e deixou o atacante Deivid no chão. No primeiro, o camisa 2 pisou na bola e a jogou para a direita, o marcador foi para o outro lado. No segundo, o jogador só gingou e o atleta do Flamengo caiu no gramado.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2011/09/pacotao-da-rodada23-golaco-mico-sarrafo-e-destaques-do-brasileirao.html

Pura dinamite: Guerrón dá passe, faz gol, é expulso, e Furacão bate o Fla

CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL 2011 - Série A


Em Macaé, Atlético-PR faz 2 a 1, encerra série de cinco jogos sem vitória e ganha ar contra a degola. Cariocas perdem a quarta seguida e deixam G-4




Por Richard Souza Macaé, RJ



O torcedor do Fluminense tem arrepios quando lembra de Joffre Guerrón. Em 2008, o equatoriano foi protagonista da LDU na final da Libertadores da América e calou um Maracanã abarrotado de tricolores. Na época, os rubro-negros gostaram. A partir deste domingo, também vão pensar nele com desgosto. Com uma assistência para Heracles e um golaço, "La Dinamita" decidiu a partida para o Atlético-PR contra o Flamengo, em Macaé, na 23ª rodada do Brasileirão. A vitória por 2 a 1 - Welinton descontou - ainda não foi suficiente para tirar o Furacão da zona de rebaixamento, mas serve de alento. A equipe de Antônio Lopes chega aos 22 pontos e sobe da vice-lanterna para a 18ª posição. E mais: quebra uma sequência de cinco jogos sem conquistar três pontos.


A crise chega de uma vez por todas ao Flamengo. Apesar de alguns resultados favoráveis na rodada, o time de Vanderlei Luxemburgo continua estacionado nos 36 pontos, cai para o sexto lugar e deixa a zona de classificação para a Libertadores. Agora, são oito partidas sem vitória no Nacional (cinco derrotas e três empates). O Fla não perdia quatro jogos seguidos na competição desde julho de 2006, quando foi superado por Paraná (1 x 4), Vasco (0 x 1), Santa Cruz (0 x 3) e Atlético-PR (0 x 1).
Na próxima rodada, o Flamengo enfrenta o Botafogo, no Engenhão, às 16h. No mesmo horário, o Atlético-PR recebe o Figueirense na Arena da Baixada, em Curitiba.


Fla faz pressão, Furacão faz gol


Time grande joga como time grande. Não há razão para ser diferente. Aquele Flamengo acuado que se viu contra o Corinthians, quase pequenino, não entrou no campo do Moacyrzão. Desde a saída de bola, jogou para frente, fez pressão. Sobre os ombros dos jogadores, quilos de um sequência chata de sete partidas sem vitória (quatro derrotas e três empates). Os rubro-negros cariocas tiveram iniciativa. Dentro e fora de campo. A torcida pediu a plenos pulmões por Renato numa cobrança de falta de longe. O camisa 11 atendeu, disparou a bomba de esquerda e fez o travessão de Renan Rocha tremer.


Renan Rocha. Foi ele o jogador mais participativo do Atlético-PR no primeiro tempo. Mau sinal. A equipe de Antônio Lopes, que briga para sair da zona de rebaixamento, se encolheu, quase não passou do meio-campo. Um abismo separava volantes e armadores da dupla de ataque formada por Guerrón e Rodriguinho. Com exceção de algumas investidas tímidas, o Furacão nem brisa fez na primeira meia hora.
Ronaldinho Gaúcho Flamengo x Atlético-PR (Foto: Ag. Estado)Ronaldinho Gaúcho tenta, em vão, comandar reação do Fla na derrota para Furacão (Foto: Ag. Estado)

Foi um Flamengo com pontos positivos e negativos. De volta, Alex Silva deu mais segurança para a retaguarda, falou o tempo todo com o Welinton, vaiado desde o anúncio da escalação no sistema de som do estádio. Léo Moura e Junior Cesar apoiaram mais, foram à linha de fundo. No meio, Renato e Thiago Neves se apresentaram, mas erraram muitos passes. Na frente, Deivid teve algumas chances, mas concluiu mal. Mesmo sem ser brilhante, Ronaldinho esteve perigoso. O camisa 10 criou pelo menos quatro boas oportunidades. Ora parou no bom Renan Rocha, ora errou o alvo.


A pressão não virou resultado, o ritmo diminuiu, e o Atlético-PR aproveitou. Mais solto, o time aos pouquinhos entrou no campo do Fla, foi chegando, chegando, e marcou. Aos 39, o equatoriano Guerrón fez bonita jogada pela esquerda, disparou, deixando Willians na saudade, e deu um passe rasteiro para Heracles completar. Felipe nada conseguiu fazer.


A torcida não deixou de apoiar, berrou, pediu a virada. Sem a resposta imediata, passou a gritar pelo atacante Jael. Com o fim do primeiro tempo e a desvantagem no placar, vaiou enquanto a equipe caminhava para o intervalo.


Guerrón, 'La Dinamita', decideVanderlei Luxemburgo tornou o Flamengo mais ofensivo para o segundo tempo. Muralha e Deivid saíram, e Negueba e Jael entraram. Antônio Lopes também mexeu. Trocou Rodriguinho por Adaílton. Mas não houve sequer tempo de ver o resultado das mudanças. Antes do primeiro minuto de jogo, com 38 segundos, Guerrón ganhou dividida de Welinton e tocou por cima de Felipe: 2 a 0 Furacão.

Pressionado pela torcida e pela urgência da reação, o Flamengou se jogou para o ataque sem qualquer organização. Aberto pela direita, Negueba pedalou, encarou a marcação, mas não conseguia concluir as jogadas. Os cruzamentos que buscavam Jael, Ronaldinho e Thiago Neves na área de nada adiantavam. O camisa 7, aliás, vive fase muito ruim. A queda de rendimento é assustadora, e a sorte também anda passeando por aí. Aos 19, Ronaldinho cobrou escanteio, Thiago cabeceou com força, e Deivid, do Furacão, salvou sobre a linha também com a cabeça.

R10 correu, se esforçou, mas repetiu a atuação discreta que teve contra o Corinthians e não brilhou. Luxa ainda tentou mais uma alternativa. Sacou Junior Cesar, deslocou Renato para a lateral esquerda e lançou Diego Maurício na linha de frente. Ronaldinho Gaúcho passou a jogar um pocuo mais recuado, na armação.
O Furacão se preocupou apenas em defender. Principalmente depois que Guerrón, protagonista do time no jogo, foi expulso. Após falta dura em Willians, ele recebeu o segundo cartão amarelo e rumou para o vestiário mais cedo.


Na base do abafa, o Flamengo conseguiu diminuir. Vaiado durante todo o jogo, especialmente depois do segundo gol do Atlético, Welinton aproveitou rebote de um escanteio dentro da área e disparou com força, aos 39. Antes de chegar no zagueiro, a bola foi ajeitada com a mão por Diego Maurício. Com o 2 a 1, o time de Luxa atacou com todo mundo e foi empurrado pela torcida. A equipe criou uma série de chances na base do desespero, enlouqueceu os torcedores, mas não conseguiu derrubar a retranca paranaense. Da batalha dos aflitos, o Furacão sai um pouco mais tranquilo.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2011/09/pura-dinamite-guerron-da-passe-faz-gol-e-expulso-e-furacao-bate-o-fla.html

Sam Stosur estraga festa americana, bate Serena e conquista o US Open

TÊNIS INTERNACIONAL 2011


Australiana número 10 do mundo conquista primeiro título de Grand Slam



Por Alexandre Cossenza Direto de Nova York

O cenário era propício para uma celebração americana. A data do 11 de setembro pintada na quadra, a bandeira gigante estendida durante o hino nacional, e as homenagens às vítimas do atentado de dez anos atrás davam o tom emotivo da tarde deste domingo. Para completar, Serena Williams era favorita ao título do US Open. Não contavam, porém, com uma atuação incrível de Samantha Stosur.
A australiana número 10 do mundo foi excelente nas devoluções, trocou pancada com pancada com a tenista da casa e aguentou firme quando a torcida local fez mais barulho. Por 6/2 e 6/3, a bela tenista de 27 anos surpreendeu todo mundo e conquistou em Flushing Meadows seu primeiro título de Grand Slam.

Samantha StosuSamantha Stosur tênis US Open final troféu (Foto: Reuters)Samantha Stosur beija seu primeiro troféu em um Grand Slam (Foto: Reuters)

Stosur entrou em quadra sem se intimidar com o cenário. Nem o estádio em que ela ainda não havia jogado este ano, nem a torcida americana nem a potência de Serena Williams lhe assustou. A australiana começou o jogo atacando todos os segundos saques da favorita e se deu bem no começo. Logo no terceiro game, conseguiu um break point e chegou à quebra graças a um erro de Serena.

Confira mais fotos da final feminina do US Open
A americana teve dificuldades para encaixar o primeiro saque (35% na parcial) e ainda conseguiu safar-se de um break point no quinto game, mas não teve o mesmo sucesso no sétimo. Com outro erro não forçado, seu décimo no jogo, perdeu o saque e viu Stosur abrir 5/2. Com uma direita no contrapé da americana, a aussie confirmou o serviço sem perder nenhum ponto e fechou o primeiro set em 6/2.

Serena grita, perde ponto e acorda a torcida
A segunda parcial começou igualmente boa para Stosur, que teve dois break points no primeiro game, mas um grito de Serena causou polêmica e mudou o jogo. Sacando em 30/40, a americana disparou uma forte direita e soltou um grito de comemoração antes mesmo que Stosur tocasse na bola do outro lado da quadra. A australiana errou o golpe, mas a árbitra de cadeira deu o ponto para ela, alegando que o grito de Serena foi uma obstrução do ponto.

Serena Williams tênis US Open final (Foto: Getty Images)Serena Williams discute com a árbitra Eva Asderaki (Foto: Getty Images)

A americana reclamou muito com a juíza, e a torcida acordou. Primeiro vaiando, depois gritando junto com a tenista da casa. Stosur ganhou a quebra com o ponto polêmico, mas perdeu o bom momento. Serena passou a errar menos, devolveu a quebra e melhorou no saque. A ex-número 1 também teve dois break points no quarto game, mas Stosur se salvou com três belos pontos seguidos e empatou o jogo em 2/2.
Mesmo com Serena sacando melhor e a torcida contra, a australiana manteve a compostura e o jogo parelho. Até que apareceu a primeira chance no sétimo game. Uma esquerda boba de Serena ficou na rede, cedendo um break point. A americana acertou um saque fortíssimo, mas Stosur devolveu bem e se manteve na troca de bolas até que Serena cometeu um erro não forçado e perdeu o serviço. A australiana fazia 4/3 e ficava a dois games do título.
O dia era mesmo de Stosur, que não perdeu a concentração em momento algum. A aussie confirmou seu serviço sem sustos e não mostrou nervosismo nem quando Serena salvou dois match points no nono game. Na terceira chance, Stosur encaixou outra de suas devoluções espetaculares e fechou o jogo.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/US-Open/noticia/2011/09/sam-stosur-estraga-festa-americana-bate-serena-e-conquista-o-us-open.html