A CRÔNICA
por
GloboEsporte.com
No reencontro entre arquirrivais após decidirem o último Campeonato
Carioca, melhor para o Flamengo. Na terceira tentativa, o Rubro-Negro
venceu pela primeira vez em 2015. E o Vasco amargou sua segunda derrota
no ano em dois jogos, além de ver o jejum no clássico aumentar para nove
partidas. Na noite desta quarta-feira, na Arena da Amazônia, pela
abertura do Torneio de Manaus, Everton marcou o gol do triunfo por 1 a 0
aproveitando um erro de Sandro Silva na saída de bola, diante de um
público de 21.915 - abaixo dos 25 mil previstos em contrato para o
ganhador ter direito a parte da renda.
O time de Vanderlei Luxemburgo superou o de Doriva num jogo que pode ser chamado de tudo, menos amistoso. Rivalidade à flor da pele dentro e fora de campo, com direito a confusão entre torcidas no estádio durante o intervalo. Afinal, o triangular vale a primeira taça do ano. E o Fla está a um triunfo de conquistá-la.
Com a vitória, o Rubro-Negro somou três pontos e deixou o rival zerado. Será o campeão quem mais pontuar em dois jogos - em caso de empate, uma disputa de pênaltis garante ao ganhador dois pontos e, ao perdedor, um. A próxima partida do triangular na Arena da Amazônia será nesta sexta-feira, entre Vasco e São Paulo. E o duelo final será no domingo, entre Flamengo e São Paulo.
Amistoso? Primeiro tempo tem de tudo, menos o gol
Foi muito além de um amistoso. Foi só a bola rolar para se notar um jogo intenso, pegado e com pressão sobre a arbitragem - resquício ainda do confronto da final do estadual do ano passado. Um clássico que até parecia decisão de Carioca na Arena da Amazônia. E os torcedores entraram no clima. Para eles, pouco importava que o Vasco tentava entrosar o trio de meias Bernardo, Marcinho e Montoya. Que o Flamengo testava um time titular com Arhtur Maia e Nixon. Que era o primeiro confronto entre as equipes depois da eleição do presidente cruz-maltino Eurico Miranda. Que o juiz distribuiu cinco cartões amarelos... O público queria ver gol, mas o primeiro tempo o frustou nesse quesito.
A rede não balançou. Muito em função de Paulo Victor. O goleiro, que teve um 2014 espetacular e assumiu a condição de titular do Flamengo, iniciou o ano com o mesmo pique. Fez duas defesas espetaculares, uma cara a cara com Bernardo e outra em cabeçada de Lucas, que substituiu Guiñazu machucado, em lance que acabou sendo invalidado por impedimento. Um reformulado Vasco se saiu melhor que um Flamengo já com base montada. Ao Rubro-Negro, faltou poder de fogo. Foi só um chute perigoso, de Everton para intervenção de Martín Silva. A novidade Arthur Maia se movimentou bastante, mas o rotativo ataque que Luxemburgo almeja ainda carece de entrosamento.
Sandro Silva entrega o ouro, e Everton agradece
Só o Fla voltou com modificações para a etapa final. Márcio Araújo e Pará nas vagas de Cáceres e Léo Moura. Do lado oposto, um até então satisfeito Doriva apostou na mesma formação. Mas não demorou a mudar de ideia. Tudo por conta de um erro individual que custou caro: Sandro Silva tentou driblar na defesa, perdeu a bola e deixou Everton entrar cara a cara com Martín Silva e deslocar o goleiro para fazer 1 a 0, aos oito minutos. Foi a senha para o técnico vascaíno fazer todas as suas substituições antes da metade do segundo tempo, sacando inclusive o volante responsável pela falha. Entraram Henrique e Nei na defesa, e o trio Yago, Marquinhos do Sul e Julio dos Santos no setor ofensivo.
Luxa também mexeu, promovendo Alecsandro, Mugni, Luiz Antonio e Bressan. As muitas substituições fizeram cair o ritmo alucinante do primeiro tempo. O Fla passou a valorzar mais a posse de bola, com direito a gritos de "olé" da torcida, enquanto o Vasco, quando conseguia chegar, parava em Paulo Victor. O goleiro fez outra boa defesa em chute de Montoya. Mas parou por aí. O jogo ficou amarrado com muitas faltas e sem mais chances de gol. Os dois times, ainda em pré-temporada, ficaram sem pernas, e a partida se arrastou nos minutos finais.
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O time de Vanderlei Luxemburgo superou o de Doriva num jogo que pode ser chamado de tudo, menos amistoso. Rivalidade à flor da pele dentro e fora de campo, com direito a confusão entre torcidas no estádio durante o intervalo. Afinal, o triangular vale a primeira taça do ano. E o Fla está a um triunfo de conquistá-la.
Com a vitória, o Rubro-Negro somou três pontos e deixou o rival zerado. Será o campeão quem mais pontuar em dois jogos - em caso de empate, uma disputa de pênaltis garante ao ganhador dois pontos e, ao perdedor, um. A próxima partida do triangular na Arena da Amazônia será nesta sexta-feira, entre Vasco e São Paulo. E o duelo final será no domingo, entre Flamengo e São Paulo.
Everton comemora o único gol do clássico após
falha de Sandro Silva (Foto: Gilvan de Souza
/ Flamengo)
Foi muito além de um amistoso. Foi só a bola rolar para se notar um jogo intenso, pegado e com pressão sobre a arbitragem - resquício ainda do confronto da final do estadual do ano passado. Um clássico que até parecia decisão de Carioca na Arena da Amazônia. E os torcedores entraram no clima. Para eles, pouco importava que o Vasco tentava entrosar o trio de meias Bernardo, Marcinho e Montoya. Que o Flamengo testava um time titular com Arhtur Maia e Nixon. Que era o primeiro confronto entre as equipes depois da eleição do presidente cruz-maltino Eurico Miranda. Que o juiz distribuiu cinco cartões amarelos... O público queria ver gol, mas o primeiro tempo o frustou nesse quesito.
A rede não balançou. Muito em função de Paulo Victor. O goleiro, que teve um 2014 espetacular e assumiu a condição de titular do Flamengo, iniciou o ano com o mesmo pique. Fez duas defesas espetaculares, uma cara a cara com Bernardo e outra em cabeçada de Lucas, que substituiu Guiñazu machucado, em lance que acabou sendo invalidado por impedimento. Um reformulado Vasco se saiu melhor que um Flamengo já com base montada. Ao Rubro-Negro, faltou poder de fogo. Foi só um chute perigoso, de Everton para intervenção de Martín Silva. A novidade Arthur Maia se movimentou bastante, mas o rotativo ataque que Luxemburgo almeja ainda carece de entrosamento.
Christiano e Arthur Maia em disputa acirrada
na Arana da Amazônia (Foto: Gilvan de Souza
/ Flamengo)
Só o Fla voltou com modificações para a etapa final. Márcio Araújo e Pará nas vagas de Cáceres e Léo Moura. Do lado oposto, um até então satisfeito Doriva apostou na mesma formação. Mas não demorou a mudar de ideia. Tudo por conta de um erro individual que custou caro: Sandro Silva tentou driblar na defesa, perdeu a bola e deixou Everton entrar cara a cara com Martín Silva e deslocar o goleiro para fazer 1 a 0, aos oito minutos. Foi a senha para o técnico vascaíno fazer todas as suas substituições antes da metade do segundo tempo, sacando inclusive o volante responsável pela falha. Entraram Henrique e Nei na defesa, e o trio Yago, Marquinhos do Sul e Julio dos Santos no setor ofensivo.
Luxa também mexeu, promovendo Alecsandro, Mugni, Luiz Antonio e Bressan. As muitas substituições fizeram cair o ritmo alucinante do primeiro tempo. O Fla passou a valorzar mais a posse de bola, com direito a gritos de "olé" da torcida, enquanto o Vasco, quando conseguia chegar, parava em Paulo Victor. O goleiro fez outra boa defesa em chute de Montoya. Mas parou por aí. O jogo ficou amarrado com muitas faltas e sem mais chances de gol. Os dois times, ainda em pré-temporada, ficaram sem pernas, e a partida se arrastou nos minutos finais.
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