Atacantes jogam apenas 45 minutos na partida entre Atlético-MG e Shakhtar Donetsk. Argentino marca na estreia, enquanto Bernard erra quase tudo
Bernard reencontra ex-amigos do Atlético-MG (Foto: Bruno Cantini / Atlético-MG)
A produção não foi nem de longe a mesma da época em que foi chamado de “Bambino de Oro” pela imprensa sul-americana, mas o assédio no fim mostrou que o jogador ainda tem um lugar guardado no coração do torcedor. Conformado com a derrota, não escondeu a alegria por voltar para casa, mesmo vestindo a camisa do adversário.
- Fiquei
feliz de voltar ao Independência, de jogar. Reza a lenda, e hoje ela foi
novamente escrita, que “caiu no Horto tá morto”. Realmente é complicado
jogar aqui, difícil. E eu, que vivi momentos aqui, via no rosto dos adversários
que eles sentiam bastante jogar aqui dentro. E mais uma vez vimos um Atlético-MG
forte, por isso o resultado não foi como esperávamos.
saiba mais
Outro candidato a protagonista da noite, o estreante Lucas Pratto só teve carinho parecido com o de Bernard ao ter o nome anunciado pelos alto-falantes do Independência, ainda mais vestindo a 9, que foi de Tardelli até outro dia. Mas o que pareceu timidez no início se transformou no cartão de visitas do jogador. Afinal de contas, a marca de artilheiro é o motivo por ele ter chegado a Belo Horizonte cercado de expectativa.
- É uma
jogada em que o Marcos Rocha sempre bate o lateral com força. Tomei a frente do
marcador, consegui desviar e fiquei muito contente por isso. A intenção era
mesmo a de desviar a bola, e como terminou em gol foi melhor ainda – explicou o argentino sobre o lance do gol marcado.
Futebol, só
45 minutos para cada um
Com o apito
inicial, o primeiro a aparecer foi Bernard. Posicionado bem aberto
pela esquerda do ataque, ele tentou uma daquelas arrancadas que o consagraram
no Atlético-MG, mas sem sucesso. O lance seria uma síntese do que viria a
ocorrer durante os 45 minutos em que esteve em campo.
Lucas Pratto comemora o gol na sua estreia
(Foto: Bruno Cantini / Atlético-MG)
Pratto, por
sua vez, tentou um lance acrobático numa cobrança de escanteio, mas nada pôde
fazer. Na segunda aparição, ele mostrou a que veio. Atento a uma das jogadas
que fazem mais sucesso no Atlético-MG, a cobrança de lateral de Marcos Rocha,
mesmo de costas para o gol ele conseguiu raspar de cabeça e encobrir Pyatov.
Festa nas arquibancadas para a nova contratação atleticana.
Por sua vez,
Bernard seguia frustrado, ora pelos marcadores, ora pela falta de
sequência nas jogadas, e até por Victor, naquilo que foi a melhor chance dos visitantes
até os 20 minutos do primeiro tempo. O camisa 10 chegou um pouco atrasado e
perdeu na dividida para o goleiro.
Ao lado dos companheiros, Pratto comemora seu gol (Foto: Samuel costa / Estadão conteúdo)
Com um
posicionamento diferente do que vinha tendo no Vélez nas últimas temporadas,
Pratto se esforçava para seguir no papel de centroavante. Mesmo com a
determinação, em mais de uma oportunidade ele tentou cair pelos lados do campo,
na tentativa de encontrar Carlos dentro da área.
Mas a partir
daí, o protagonismo da dupla foi ofuscado. Primeiro pelo frango do goleiro
Pyatov em chute despretensioso de Carlos, e logo depois em cabeçada de Leonardo
Silva. O Galo fazia 3 a 0 no primeiro tempo. Bernard mostrava não viver
grande fase, e Pratto tinha a sensação de dever cumprido pelo gol marcado logo na
estreia. Como era esperado, nenhum dos dois voltou para o segundo tempo, que
ainda teve gols de Dodô, pelo Galo, e Gladkiy e Fernando pelo time ucraniano.
FONTE:
http://glo.bo/1xCxYc3
Nenhum comentário:
Postar um comentário