Berna, do Macaé, diz que foi agredido por membros de organizada do Fla que invadiram vestiário. Paulo Vitor sofre corte na cabeça e deixa jogo
A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
Macaé e Flamengo empataram por 1 a 1, no Moacyrzão, na estreia de ambas
equipes no Campeonato Carioca, respectivamente, com gols de Pipico e
Alecsandro. Porém, o resultado foi o que menos importou na noite deste
domingo. Porque, embora o ano seja 2015, o estadual parece ter parado no
tempo. Não bastasse a polêmica do preço dos ingressos, que pautou a
semana e fez o Fla atuar com uma tarja preta no uniforme, a
desorganização teve novo capítulo: um grupo de torcedores de uma
organizada do Rubro-Negro invadiu o vestiário do time local, antes de a
bola rolar, e agrediu Ricardo Berna, de acordo com relato do goleiro e
de dirigentes da Ferj. Ao superar o trauma, o camisa 1 decidiu jogar. E
ajudou o seu time a conquistar um difícil resultado contra o atual
campeão.
O caso foi o assunto antes, durante e depois dois 90 minutos. A invasão ocorreu pelo mesmo portão em que o ônibus do Macaé entrou no estádio. Ao chegarem à área reservada, os membros da facção encontraram atletas e seus familiares. Foram embora após furtarem chuteiras e frutas. Abrindo uma troca de acusações semelhante a vista nas reuniões da Ferj. A federação prometeu remeter o caso ao Ministério Público. A Polícia Militar se esquivou da segurança ao alegar que o referido acesso era responsabilidade do Macaé. A direção do clube repassou a bola à polícia. E o Flamengo tratou tudo com estranheza.
A partida teve a presença de 14.550 torcedores (12.550 pagantes), com renda de R$ 262.000. Na próxima rodada, quarta-feira, o Fla recebe o Barra Mansa, às 22h (de Brasília) no Maracanã. O Macaé, mais cedo, às 19h30, desafia o Friburguense no Eduardo Guinle.
Alecsandro no gol
Berna e seu curativo no queixo foram os personagens do primeiro tempo. Campeão da Série C em 2014, o Macaé sentiu a ausência de três atletas que não foram inscritos a tempo: o lateral-direito Max, o zagueiro Brinner o meia Eberson. Resultado: o goleiro, com três defesas, duas um chutes de Marcelo Cirino, se destacou. O Fla, mesmo superior, se desarrumou. Pela direita, Diego foi à linha de fundo. Samir, ao se abaixar, permitiu que Pipico cabeceasse: 1 a 0 aos 42 minutos.
Alecsandro foi a novidade após o intervalo – entrou na vaga de Nixon. Vanderlei Luxemburgo havia repetido pela terceira vez o time titular, com Arthur Maia e Marcelo Cirino como caras novas. Mas a presença do centroavante acabou por melhorar o time. Wallace, pela direita, cruzou para o atacante marcar, aos 12 minutos, de cabeça.
O Fla mantinha superioridade e o desempate parecia ser questão de tempo. Foi quando, aos 27 minutos, Paulo Victor se chocou com Aloísio. Ambos tiveram cortes no rosto. Sangraram. O goleiro ficou desacordado e precisou ser substituído após os seis minutos de paralisação – como resultado, levou nove pontos na testa, mas passa bem. Como Luxa havia feito as três trocas, Alecsandro virou goleiro. E, com um a menos, o Fla diminuiu o ritmo. O Macaé não aproveitou e, sem chutar uma bola ao gol do centroavante improvisado de goleiro, ficou satisfeito com o empate.
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O caso foi o assunto antes, durante e depois dois 90 minutos. A invasão ocorreu pelo mesmo portão em que o ônibus do Macaé entrou no estádio. Ao chegarem à área reservada, os membros da facção encontraram atletas e seus familiares. Foram embora após furtarem chuteiras e frutas. Abrindo uma troca de acusações semelhante a vista nas reuniões da Ferj. A federação prometeu remeter o caso ao Ministério Público. A Polícia Militar se esquivou da segurança ao alegar que o referido acesso era responsabilidade do Macaé. A direção do clube repassou a bola à polícia. E o Flamengo tratou tudo com estranheza.
A partida teve a presença de 14.550 torcedores (12.550 pagantes), com renda de R$ 262.000. Na próxima rodada, quarta-feira, o Fla recebe o Barra Mansa, às 22h (de Brasília) no Maracanã. O Macaé, mais cedo, às 19h30, desafia o Friburguense no Eduardo Guinle.
Tudo igual no Moacyrzão: Macaé e Flamengo
ficam no 1 a 1 (Foto: Gilvan de Souza
/ Flamengo)
Berna e seu curativo no queixo foram os personagens do primeiro tempo. Campeão da Série C em 2014, o Macaé sentiu a ausência de três atletas que não foram inscritos a tempo: o lateral-direito Max, o zagueiro Brinner o meia Eberson. Resultado: o goleiro, com três defesas, duas um chutes de Marcelo Cirino, se destacou. O Fla, mesmo superior, se desarrumou. Pela direita, Diego foi à linha de fundo. Samir, ao se abaixar, permitiu que Pipico cabeceasse: 1 a 0 aos 42 minutos.
Alecsandro foi a novidade após o intervalo – entrou na vaga de Nixon. Vanderlei Luxemburgo havia repetido pela terceira vez o time titular, com Arthur Maia e Marcelo Cirino como caras novas. Mas a presença do centroavante acabou por melhorar o time. Wallace, pela direita, cruzou para o atacante marcar, aos 12 minutos, de cabeça.
O Fla mantinha superioridade e o desempate parecia ser questão de tempo. Foi quando, aos 27 minutos, Paulo Victor se chocou com Aloísio. Ambos tiveram cortes no rosto. Sangraram. O goleiro ficou desacordado e precisou ser substituído após os seis minutos de paralisação – como resultado, levou nove pontos na testa, mas passa bem. Como Luxa havia feito as três trocas, Alecsandro virou goleiro. E, com um a menos, o Fla diminuiu o ritmo. O Macaé não aproveitou e, sem chutar uma bola ao gol do centroavante improvisado de goleiro, ficou satisfeito com o empate.
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