sábado, 5 de outubro de 2013

Após vencer Paraná e colar no G-4, H. Maria define Avaí: 'Time dos caveiras'

Treinador coloca obediência tática e amadurecimento forjado no sofrimento como motivos pela volta por cima de um Leão que já esteve no Z-4 em 2013

Por Curitiba

O Avaí já esteve na zona de rebaixamento, por duas rodadas, no começo do campeonato. Mas ele cresceu. Depois de mais uma vitória do Leão da Ilha, desta vez sobre o Paraná, na Vila Capanema, pela 27ª rodada da Série B, o time de Florianópolis desponta em mais uma crescente na competição nacional, agora com quatro jogos de invencibilidade. Os resultados positivos também são refletidos na tabela de classificação, onde hoje ocupa a quinta colocação, a apenas um ponto do próprio rival da noite desta sexta-feira. Para Hemerson Maria, a volta por cima que o time teve que dar na competição é fruto de um amadurecimento nascido no sofrimento e de uma obediência tática importante:  'um time de caveiras'.

- Amadurecimento foi forjada no sofrimento. Essa equipe sofreu muito na primeira parte da competição, chegamos a ficar 10 pontos atrás do Figueirense, 12 pontos atrás do Sport, hoje estamos a um ponto, e todo mundo dava como arrasado. O Avaí, falo que é o time dos ‘caveiras’ de Santa Catarina. Qualquer time desistiria, baixaria a cabeça e daria por encerrada a competição. Então trabalhamos muito, com apoio da diretoria, do Julio Rondinelli, que é um cara que está sempre do meu lado, nos momentos bons e ruins da equipe.... Foi o trabalho de toda a equipe, principalmente de um grupo de jogadores que acreditou em um sonho, que é colocar o Avaí na Série A, e está vendo o sonho se tornar realidade Mas temos que ter os pés no chão, porque faltam muitos jogos, competição entrando em momentos decisivos, e agora não podemos perder concentração, temos que manter regularidade para o dia 30 de novembro a gente possa concretizar esse sonho que é colocar o Avaí na Série A - disse o comandante, em entrevista coletiva, ainda na Vila Capanema, ao final da partida.

Contra o Paraná, o Avaí conseguiu fazer o pedido pelo treinador Hemerson Maria. Em uma partida complicada contra um adversário direto pelo acesso - o Paraná hoje é o quarto colocado -, era importante para o técnico que seus comandados seguissem o combinado. Segundo o comandante azurra, a obediência tática foi um dos fatores para a ascensão do Leão catarinense.

- Vem fazendo diferença, a obediência tática. Não adiante ter time talentoso. Temos Marquinhos, Cleber Santana, Eduardo Costa, mas não adianta se não tiver obediência tática. Eu pensei que o Paraná vinha no 4-3-3, eles entraram praticamente no 4-2-4, com dois jogadores aberto e dois centroavante, isso dificultou a nossa equipe. Mas a partir do momentos que os volantes fecharam a entrada da área, com obediência tática e grande entrega dos jogadores, conseguimos sair com a vitória.

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