A CRÔNICA
por
Tarcísio Badaró
Nem o Figueirense nem o gramado encharcado do Mineirão foram capazes de
parar o líder Cruzeiro. O time celeste sofreu no primeiro tempo, diante
de um adversário valente, mas voltou tão avassalador na etapa final que
fez até parar de chover: 5 a 0, gols de Lucas Silva, Marquinhos, Dedé,
que voltava ao time após lesão, Ricardo Goulart, artilheiro do
Brasileirão com oito gols, e Dagoberto. Nona vitória do time mineiro em
12 jogos, a quarta seguida, para delírio dos 21.190 torcedores presentes
no Mineirão, que não se cansaram de gritar que o "Cruzeiro é melhor que
a Seleção".
Com a vitória, a Raposa chega aos 28 pontos e aumenta para oito pontos, ainda que temporariamente, a diferença para os vice-líderes Santos e Corinthians (o Timão joga contra o Palmeiras neste domingo). O time mineiro volta a campo no próximo sábado. Vai até o Rio de Janeiro, onde encara o Botafogo, às 18h30 (de Brasília), no Maracanã. Na zona de rebaixamento, com sete pontos, o Figureirense pode até terminar a rodada na lanterna, caso Coritiba e Flamengo pelo menos empatem. Os catarinenses pegam o Sport na próxima rodada. O jogo será no domingo, às 16h, no Orlando Scarpelli, em Florianópolis.
Apesar do placar final, o jogo foi duro para a Raposa no primeiro tempo. A chuva que caiu desde o dia anterior em Belo Horizonte deixou o gramado do Mineirão encharcado, o que criou dificuldades para o técnico time azul. O Figueira teve até mais chances na primeira etapa, mas viu Lucas Silva marcar em pênalti duvidoso. Na etapa final, o Cruzeiro repetiu o que havia feito diante do Palmeiras, na rodada anterior: foi para campo avassalador, marcou dois gols em poucos minutos, com Marquinhos e Dedé, e definiu a parada. Ricardo Goulart e Dagoberto, que entrou no segundo tempo, transformaram a vitória em goleada. Valente no início do jogo, o Figueira dos minutos finais parecia pedir para a partida acabar logo.
Gol na força
O jogo começou fraco tecnicamente, muito por conta do campo encharcado. O Cruzeiro tentava tomar a iniciativa, mas tinha dificuldade para trocar passes. A primeira chance só foi ocorrer com Marquinhos, aos 15 minutos, em chute de fora da área. Pouco depois o Figueira deu o troco e chegou duas vezes com perigo, ambas com Pablo. O jogo era muito duro para a equipe da casa. Mais técnico e interessado em buscar o gol, o time mineiro era quem mais sofria com o estado do gramado. Os catarinenses tiveram outras duas chances, com Ricardo Bueno, de cabeça, e Cereceda, em chute que Fábio defendeu.
Se não ia na técnica, o Cruzeiro tentou na força e deu certo. Ricardo
Goulart disputou a bola no ar, o árbitro viu falta em cima dele e marcou
o pênalti, num lance duvidoso. Lucas Silva cobrou e abriu o placar - a
bola ainda bateu na trave. O gol tornou o jogo melhor. O zagueiro
Marquinhos quase empatou na sequência, após escanteio, mas mandou para
fora. Depois, Moreno, duas vezes, esteve muito perto de ampliar. Fim de
primeira etapa. Um jogo disputado, mas feio. A drenagem do Mineirão, um
dos palcos da Copa do Mundo, deixou a desejar.
Cruzeiro faz até parar de chover
A pressão celeste na volta para o segundo tempo deu certo de cara. Com um minuto, Marquinhos emendou um chute de primeira da entrada da área e ampliou o placar. O Figueirense nem teve tempo de assimilar o golpe. Três minutos depois, Éverton Ribeiro cobrou falta da direita, e Dedé marcou de cabeça.
Os dois gols tiraram o Figueirense do jogo, e o líder do Brasileirão parece ter feito até a chuva parar. Assim, o time de Marcelo Oliveira pôde jogar ao seu feitio. Aos 27 minutos, após troca passes a partir do campo de defesa, a bola chegou para Ricardo Goulart marcar de cabeça. Oitavo gol do artilheiro do campeonato.
Sem muito esforço, o Cruzeiro chegou ao quinto. Perdido em campo, o Figueirense viu, aos 33, Mayke cruzar da direita, e Dagoberto aparecer livre no segundo poste para desviar para o fundo das redes. Goleada confirmada e mais três pontos na conta do líder. Ao Figueira, resta juntar os cacos para tentar fugir do Z-4.
Com a vitória, a Raposa chega aos 28 pontos e aumenta para oito pontos, ainda que temporariamente, a diferença para os vice-líderes Santos e Corinthians (o Timão joga contra o Palmeiras neste domingo). O time mineiro volta a campo no próximo sábado. Vai até o Rio de Janeiro, onde encara o Botafogo, às 18h30 (de Brasília), no Maracanã. Na zona de rebaixamento, com sete pontos, o Figureirense pode até terminar a rodada na lanterna, caso Coritiba e Flamengo pelo menos empatem. Os catarinenses pegam o Sport na próxima rodada. O jogo será no domingo, às 16h, no Orlando Scarpelli, em Florianópolis.
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Apesar do placar final, o jogo foi duro para a Raposa no primeiro tempo. A chuva que caiu desde o dia anterior em Belo Horizonte deixou o gramado do Mineirão encharcado, o que criou dificuldades para o técnico time azul. O Figueira teve até mais chances na primeira etapa, mas viu Lucas Silva marcar em pênalti duvidoso. Na etapa final, o Cruzeiro repetiu o que havia feito diante do Palmeiras, na rodada anterior: foi para campo avassalador, marcou dois gols em poucos minutos, com Marquinhos e Dedé, e definiu a parada. Ricardo Goulart e Dagoberto, que entrou no segundo tempo, transformaram a vitória em goleada. Valente no início do jogo, o Figueira dos minutos finais parecia pedir para a partida acabar logo.
Gol na força
O jogo começou fraco tecnicamente, muito por conta do campo encharcado. O Cruzeiro tentava tomar a iniciativa, mas tinha dificuldade para trocar passes. A primeira chance só foi ocorrer com Marquinhos, aos 15 minutos, em chute de fora da área. Pouco depois o Figueira deu o troco e chegou duas vezes com perigo, ambas com Pablo. O jogo era muito duro para a equipe da casa. Mais técnico e interessado em buscar o gol, o time mineiro era quem mais sofria com o estado do gramado. Os catarinenses tiveram outras duas chances, com Ricardo Bueno, de cabeça, e Cereceda, em chute que Fábio defendeu.
Lucas Silva abriu o caminho para a
goleada no fim do primeiro tempo
(Foto: Cristiane Mattos / Futura Press)
Cruzeiro faz até parar de chover
A pressão celeste na volta para o segundo tempo deu certo de cara. Com um minuto, Marquinhos emendou um chute de primeira da entrada da área e ampliou o placar. O Figueirense nem teve tempo de assimilar o golpe. Três minutos depois, Éverton Ribeiro cobrou falta da direita, e Dedé marcou de cabeça.
Os dois gols tiraram o Figueirense do jogo, e o líder do Brasileirão parece ter feito até a chuva parar. Assim, o time de Marcelo Oliveira pôde jogar ao seu feitio. Aos 27 minutos, após troca passes a partir do campo de defesa, a bola chegou para Ricardo Goulart marcar de cabeça. Oitavo gol do artilheiro do campeonato.
Sem muito esforço, o Cruzeiro chegou ao quinto. Perdido em campo, o Figueirense viu, aos 33, Mayke cruzar da direita, e Dagoberto aparecer livre no segundo poste para desviar para o fundo das redes. Goleada confirmada e mais três pontos na conta do líder. Ao Figueira, resta juntar os cacos para tentar fugir do Z-4.
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