Envolvido com crença por D10S Maradona e Francisco, país é salvo por Ángel minutos após clamor do pai: "Pedi a Deus um pouco mais, e Ele deu"
Miguel Di María faz parte de uma caravana de 16 pessoas que está no Brasil para seguir a Argentina e torcer por Ángel. Na tarde de terça-feira, todos foram à Arena Corinthians, sofreram, choraram, acharam que poderia ser o fim precoce da Copa e, enfim, extravasaram. Era o gol do parente famoso, o gol de Fideo, minutos após um pedido de seu pai aos céus (veja o gol no vídeo abaixo).
Pai de Di María, Miguel assistiu à sofrida vitória
da Argentina: "Não queríamos nem a prorrogação"
(Foto: Cahê Mota)
- Vai matar a toda família e aos torcedores (risos). Quando a bola entrou, foi incrível. Todos nós começamos a chorar. É uma emoção que acontece com qualquer pai, ver um filho fazer um gol, uma jogada. Tomara que possamos chegar na final. Há quatro anos estão lutando por isso, com jogadores desde o Mundial da África. Ángel luta por isso desde pequeno, desde a seleção sub-20.
Messi e Di María comemoram o gol da Argentina contra a Suíça (Foto: Diego Azubel / Agência EFE)
- Pensei que Messi fosse chutar, mas quando Angel se abriu pela direita, Higuaín também estava ali, percebi que ia dar o passe.
A potência demonstrada por Di María na parte final do jogo em São Paulo surpreendeu a todos no estádio. Depois de um primeiro tempo de prorrogação onde a Suíça parecia ter o controle da partida rumo aos pênaltis, foi Ángel quem fez a Argentina renascer, já com boas jogadas antes do gol. Disposição que vem de um preparo físico que Miguel conhece desde os tempos em que tentava repreender o menino e não o alcançava.
- Isso vem de garoto. A preparação física vale um pouco e é o espírito de cada um, como treina desde novo. E Angel sempre foi de correr muito. Nos treinamentos, quando corria com os companheiros, sempre chegava primeiro. É um dom. E corria mais que eu também (risos).
O gol marcou ainda o primeiro grande momento de Di María em uma Copa do Mundo. Há quatro anos, precisou do suporte de Maradona para jogar um Mundial onde muitos o questionavam. Com o sucesso posterior na Europa, Diego até o defendeu e disse uma frase que virou bordão na Argentina: "E não queriam Di María", para potencializar a própria aposta. Miguel lembra o episódio, mas reforça que só com Sabella o filho finalmente desencantou no time nacional.
- Maradona aguentou um momento difícil, quando muitos o criticavam e queriam tirá-lo do time, mas muito vinha também por onde o colocou em campo. Ángel não se sentia cômodo. Agora, ele está em outro lugar, chega mais no gol. Com Maradona, tinha que marcar muito e chegava na frente cansado. Mas Diego o defendeu muito. Agora, todos o querem. Futebol é assim.
Futebol é assim, mas a Argentina conta com algo além dos altos e baixos da bola para triunfar no Brasil. Quando tudo parece perdido, apela para Messi, para D10S, para o Papa, e agora para um anjo. Para um Ángel. E não custa nada lembrar: não o queriam.
Miguel Di María é grato ao apoio dado por
Maradona ao filho: "Diego o defendeu muito"
(Foto: Cahê Mota)
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecoes/argentina/noticia/2014/07/anjo-di-maria-completa-santissima-trindade-argentina-e-emociona-o-pai.html
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