A CRÔNICA
por
Lincoln Chaves
Apenas 11 dias depois, o Cruzeiro voltou a fazer festa na Vila Belmiro.
Se no último dia 5 o empate por 3 a 3 com o Santos deu à equipe a vaga
na final da Copa do Brasil, agora a vitória por 1 a 0, neste domingo,
deixou os mineiros ainda mais próximos do título brasileiro, a quatro
rodadas do fim da competição. Caso vença o Grêmio, na próxima quinta, e o
São Paulo, com um jogo a mais, não derrote o Palmeiras neste domingo - a
partida começou às 19h30 -, o time já pode ser campeão na 35ª rodada.
O triunfo na Vila foi definido no início do segundo tempo, com gol de Ricardo Goulart, após fraca etapa inicial de ambos os times. A vantagem permitiu ao Cruzeiro administrar, com certa tranquilidade, o resultado que o levou a 70 pontos, ainda mais disparado na liderança. A vitória também ajuda a torcida a esquecer a derrota de quarta-feira por 2 a 0 para o rival Atlético-MG, na primeira partida da final da Copa do Brasil.
Para o Peixe, que não tem mais chances de vaga na Libertadores e apenas cumpre tabela, nada mudou, exceto na tabela: a equipe caiu para o nono lugar, com 46 pontos, chegando a sete jogos sem vencer. Foi também a terceira derrota seguida do Alvinegro na Vila neste Brasileiro.
As equipes voltam a campo pela competição no meio da semana. O Santos visita o Atlético-PR na quarta-feira, às 19h30 (de Brasília), na Arena da Baixada. O Cruzeiro joga quinta-feira, às 21h50 (de Brasília), contra o Grêmio, em Porto Alegre.
O jogo
Diferentemente do jogo decisivo do último dia 5, Santos e Cruzeiro proporcionaram uma etapa inicial de dar sono na Vila. A Raposa, apesar de ser a maior interessada na partida, só teve uma chance nos 45 minutos iniciais – e na bola parada. As ausências de Henrique e Everton Ribeiro (poupados) foram sentidas, já que o time, apesar de leve superioridade na posse (51% a 49%), não conseguia levar as jogadas à frente com velocidade.
Despreocupado, o Peixe não tinha nada a ver com isso e aproveitou a lentidão do Cruzeiro para aparecer mais vezes no ataque, dando trabalho à dupla Lucas Silva e Nilton: foram seis chutes contra três dos mineiros – o que não significa que o time foi exatamente criativo. Ainda assim, foi da equipe da casa a melhor chance. Lançado por Lucas Lima, Gabriel até driblou Fábio, mas errou a sequência do lance e, travado por Manoel, bateu ao lado do gol vazio.
A transição rápida entre meio e ataque, arma cruzeirense que não apareceu no primeiro tempo, só precisou dar certo uma vez na etapa final: aos sete, já com Henrique no lugar de Lucas Silva, Ricardo Goulart recebeu de Nilton pelo meio, tabelou duas vezes – com Marcelo Moreno e Willian – e mandou para as redes. O Peixe, que já tinha voltado devagar do intervalo, ficou mais apático. Thiago Ribeiro (que retornou após 12 jogos fora por lesão) e Jorge Eduardo entraram para dar velocidade à equipe, mas em nada acrescentaram. À Raposa, já com Everton Ribeiro em campo, no lugar de Willian, destaque do time poupado no fim, coube administrar a vitória e ficar ainda mais perto do título
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O triunfo na Vila foi definido no início do segundo tempo, com gol de Ricardo Goulart, após fraca etapa inicial de ambos os times. A vantagem permitiu ao Cruzeiro administrar, com certa tranquilidade, o resultado que o levou a 70 pontos, ainda mais disparado na liderança. A vitória também ajuda a torcida a esquecer a derrota de quarta-feira por 2 a 0 para o rival Atlético-MG, na primeira partida da final da Copa do Brasil.
Para o Peixe, que não tem mais chances de vaga na Libertadores e apenas cumpre tabela, nada mudou, exceto na tabela: a equipe caiu para o nono lugar, com 46 pontos, chegando a sete jogos sem vencer. Foi também a terceira derrota seguida do Alvinegro na Vila neste Brasileiro.
As equipes voltam a campo pela competição no meio da semana. O Santos visita o Atlético-PR na quarta-feira, às 19h30 (de Brasília), na Arena da Baixada. O Cruzeiro joga quinta-feira, às 21h50 (de Brasília), contra o Grêmio, em Porto Alegre.
Renato para na forte marcação do Cruzeiro,
vitorioso na Vila Belmiro (Foto: Getty Images)
Diferentemente do jogo decisivo do último dia 5, Santos e Cruzeiro proporcionaram uma etapa inicial de dar sono na Vila. A Raposa, apesar de ser a maior interessada na partida, só teve uma chance nos 45 minutos iniciais – e na bola parada. As ausências de Henrique e Everton Ribeiro (poupados) foram sentidas, já que o time, apesar de leve superioridade na posse (51% a 49%), não conseguia levar as jogadas à frente com velocidade.
Despreocupado, o Peixe não tinha nada a ver com isso e aproveitou a lentidão do Cruzeiro para aparecer mais vezes no ataque, dando trabalho à dupla Lucas Silva e Nilton: foram seis chutes contra três dos mineiros – o que não significa que o time foi exatamente criativo. Ainda assim, foi da equipe da casa a melhor chance. Lançado por Lucas Lima, Gabriel até driblou Fábio, mas errou a sequência do lance e, travado por Manoel, bateu ao lado do gol vazio.
A transição rápida entre meio e ataque, arma cruzeirense que não apareceu no primeiro tempo, só precisou dar certo uma vez na etapa final: aos sete, já com Henrique no lugar de Lucas Silva, Ricardo Goulart recebeu de Nilton pelo meio, tabelou duas vezes – com Marcelo Moreno e Willian – e mandou para as redes. O Peixe, que já tinha voltado devagar do intervalo, ficou mais apático. Thiago Ribeiro (que retornou após 12 jogos fora por lesão) e Jorge Eduardo entraram para dar velocidade à equipe, mas em nada acrescentaram. À Raposa, já com Everton Ribeiro em campo, no lugar de Willian, destaque do time poupado no fim, coube administrar a vitória e ficar ainda mais perto do título
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