Artilheiro tem boas chances, mas não consegue balançar a rede e segue a sete gols do milésimo. Botafogo vence o amistoso por 1 a 0, gol de Vitinho
O Botafogo sub-23 foi até Cachoeiro de Itapemirim-ES , terra de Roberto
Carlos, jogar contra o time local no projeto pelo milésimo gol de Túlio Maravilha.
Antes da partida, o atacante prometeu marcar duas vezes para dedicar ao
cantor e disse que os chamaria de “Emoções” e “Detalhes”, em alusão a
duas músicas famosas do Rei. Mas o artilheiro ficou devendo. O duelo
teve até a emoção da vitória alvinegra, por 1 a 0 (gol de Vitinho), mas
faltou o detalhe do gol do camisa 7.
Túlio leva as mãos à cabeça após perder boa chance de gol (Foto: Thiago Fernandes / Globoesporte.com)
Com o resultado, Túlio segue com 993 gols – segundo suas contas – e
ainda precisa fazer sete para chegar ao milésimo. Este foi o segundo
amistoso desde o retorno de Túlio ao Alvinegro. No primeiro, no último
sábado, derrota por 1 a 0 para o Boavista-RJ. Ainda não há outro
amistoso marcado, mas o Botafogo não quer passar mais de duas semanas
sem uma partida para o atacante. A diretoria segue negociando com
algumas cidades, mas só vai anunciar após o acerto.
O jogo de Túlio contra o Cachoeiro se transformou em um importante evento local. As redes de televisão e rádio divulgaram o confronto dando ênfase ao retorno do clube às partidas oficiais. Desde 2006 que o Cachoeiro não entrava em campo para um duelo com súmula. Mesmo assim, a maioria das pessoas que foram até o estádio Moreira Rabelo torciam pelo atacante.
Camisas de Túlio foram vendidas na porta do estádio (Foto: Pedro Veríssimo / Globoesporte.com)
Na porta do estádio, camisas comemorativas do jogador eram vendidas por
ambulantes. No interior, cerca de mil pessoas buscavam os poucos
espaços cobertos para assistir ao duelo. Segundo o clube, o estádio tem
capacidade para 5 mil torcedores. Com as arquibancadas em forma de
bengala, com lugares apenas em um dos lados e atrás de um dos gols, o
Moreira Rabelo tem a particularidade de ter atrás do outro gol
residências, separadas apenas por um muro baixo. Em uma dessas casas,
cerca de vinte pessoas acompanharam o duelo e vibraram com o gol
alvinegro.
A presença de Túlio atraiu até torcedores inesperados. Com a camisa do Vasco, Luiz Barreto, fazia embaixadinhas no estádio e garantia que torceria por gols do atacante. Ao seu lado, o tricolor Luiz Felipe seguia na mesma linha, mas por um motivo especial.
- Meu pai é botafoguense. Vim torcer pelo Túlio porque meu pai vai ficar feliz. E o Túlio é um grande ídolo do Botafogo. A gente tem que torcer pelos grandes ídolos, pelas grandes figuras. Espero que ele faça pelo menos um gol.
Após o jogo, Túlio saúda a torcida em Cachoeiro do Itapemirim (Foto: Thiago Fernandes / Globoesporte.com)
Túlio queria atender às expectativas. Mas não foi fácil como parecia.
No primeiro tempo, o Botafogo sofreu com o campo irregular, molhado pela
chuva que caiu na cidade durante todo o dia. O Cachoeiro surpreendeu e
jogou até melhor que o time carioca. Chegou a fazer dois gols, anulados
por impedimento.
O astro alvinegro pouco tocou na bola e teve apenas duas chances de marcar. Na primeira, bateu uma falta na barreira. Na segunda, cabeceou nas mãos do goleiro Wendel. A melhor oportunidade alvinegra saiu de um belo chute de Luquinha de fora da área, que passou tirando tinta do travessão.
O segundo tempo começou diferente. O Botafogo se impôs e chegou ao primeiro gol com facilidade. Vitinho tocou para Túlio, recebeu de volta, e bateu com precisão. A torcida comemorou, mas faltava o gol do artilheiro. Das arquibancadas, veio o clamor para o resto do time: “Toca no Túlio”. Pedido feito, pedido atendido. Logo em seguida, o atacante recebeu na área, chutou, mas o goleiro fez boa defesa. Em outra tentativa, concluiu por cima, mas faltou força para superar o goleiro.
Túlio se prepara para cobrança de falta durante a partida (Foto: Thiago Fernandes / Globoesporte.com)
Quase no fim do jogo, aos 44, Túlio recebeu cruzamento de Galhardo,
matou bonito, driblou o zagueiro, mas o chute foi defendido pelo goleiro
adversário, frustrando os torcedores. Apesar disso, assim que o juiz
apitou o fim da partida, a torcida aplaudiu o artilheiro, que retribuiu
indo até o alambrado para cumprimentar os fãs.
Escalações:
Cachoeiro: Wendell (Renan), Luís Fernando (Janer), Marcão, Rafael e Charly; Maurício Polo (Ronaldi), Paulinho Tevez, Renê e Bocanegra (Diego); Brian (Carlos) e Camilo (Cadu). Técnico: Samuel Batista.
Botafogo: Douglas, Gilberto, João Filipe, Vinicius e Jean (Bruninho); Andreazzi (Galhardo), Sidney, Luquinhas e Vitinho; Matias Tellechea (Fabiano) e Túlio Maravilha. Técnico: Anthoni Santoro.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/11/contra-cachoeiro-tulio-tem-emocao-da-vitoria-mas-fica-sem-o-detalhe-gol.html
O jogo de Túlio contra o Cachoeiro se transformou em um importante evento local. As redes de televisão e rádio divulgaram o confronto dando ênfase ao retorno do clube às partidas oficiais. Desde 2006 que o Cachoeiro não entrava em campo para um duelo com súmula. Mesmo assim, a maioria das pessoas que foram até o estádio Moreira Rabelo torciam pelo atacante.
A presença de Túlio atraiu até torcedores inesperados. Com a camisa do Vasco, Luiz Barreto, fazia embaixadinhas no estádio e garantia que torceria por gols do atacante. Ao seu lado, o tricolor Luiz Felipe seguia na mesma linha, mas por um motivo especial.
- Meu pai é botafoguense. Vim torcer pelo Túlio porque meu pai vai ficar feliz. E o Túlio é um grande ídolo do Botafogo. A gente tem que torcer pelos grandes ídolos, pelas grandes figuras. Espero que ele faça pelo menos um gol.
O astro alvinegro pouco tocou na bola e teve apenas duas chances de marcar. Na primeira, bateu uma falta na barreira. Na segunda, cabeceou nas mãos do goleiro Wendel. A melhor oportunidade alvinegra saiu de um belo chute de Luquinha de fora da área, que passou tirando tinta do travessão.
O segundo tempo começou diferente. O Botafogo se impôs e chegou ao primeiro gol com facilidade. Vitinho tocou para Túlio, recebeu de volta, e bateu com precisão. A torcida comemorou, mas faltava o gol do artilheiro. Das arquibancadas, veio o clamor para o resto do time: “Toca no Túlio”. Pedido feito, pedido atendido. Logo em seguida, o atacante recebeu na área, chutou, mas o goleiro fez boa defesa. Em outra tentativa, concluiu por cima, mas faltou força para superar o goleiro.
Escalações:
Cachoeiro: Wendell (Renan), Luís Fernando (Janer), Marcão, Rafael e Charly; Maurício Polo (Ronaldi), Paulinho Tevez, Renê e Bocanegra (Diego); Brian (Carlos) e Camilo (Cadu). Técnico: Samuel Batista.
Botafogo: Douglas, Gilberto, João Filipe, Vinicius e Jean (Bruninho); Andreazzi (Galhardo), Sidney, Luquinhas e Vitinho; Matias Tellechea (Fabiano) e Túlio Maravilha. Técnico: Anthoni Santoro.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/11/contra-cachoeiro-tulio-tem-emocao-da-vitoria-mas-fica-sem-o-detalhe-gol.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário