Depois de duas vitórias contundentes, seleção perde os dois primeiros sets, mas consegue a virada no Maracanãzinho; equipe se prepara para o Sul-Americano
Sheilla com o troféu da Copa Rio Internacional de Vôlei no Maracanãzinho (Foto: Divulgação / CBV)
- A gente depende do saque e sacamos mal. Elas conseguiram recepcionar bem e isso fez com que acreditassem mais que poderiam nos ganhar. Nós tivemos dificuldades no bloqueio e na defesa, que elas estavam passando com certa facilidade. Quando mudamos um pouco o saque, fazendo com que elas tivessem que ter uma técnica melhor de recepção e ajustamos melhor o bloqueio e a defesa, a gente começou a igualar o jogo. No final, o fato do saque se manter, a entrada da Sheilla também foi importante em relação ao ritmo e às bolas que ela estava conseguindo virar. Acho que foi um bom teste - analisou o técnico José Roberto Guimarães.
O Brasil continua sua preparação para o Sul-Americano, que acontece em Cartágena, na Colômbia, dos dias 24 de setembro a 2 de outubro, e para as Olimpíadas de 2016. Antes disso, a seleção feminina ainda viaja para a Holanda, onde fica de 8 a 17 de setembro para mais amistosos contra a seleção local. É possível que José Roberto Guimarães possa contar com a volta das cinco jogadoras lesionadas que desfalcaram a equipe na Copa Rio Internacional - Fabiana, Fernanda Garay, Juciley, Joycinha e Suellen.
O jogo
O Brasil repetiu a mesma formação titular que iniciou o duelo contra a Bulgária. E, assim como acontecera no princípio última partida, a equipe cometeu erros defensivos que custaram pontos bobos e mantiveram a Holanda sempre na cola do placar. O bloqueio, arma poderosa contra as búlgaras, não foi efetivo e as adversárias encontraram brechas para tomar a frente em 19/18, já na reta final do primeiro set. José Roberto Guimarães precisou pedir dois tempos técnicos para tentar corrigir os problemas na equipe. A seleção ainda salvou um set point, mas com bons ataques, explorando o bloqueio brasileiro, a Holanda fechou o primeiro set em 25/23.
Sheilla durante vitória do Brasil sobre a Holanda
no vôlei feminino, no Maracanãzinho
(Foto: CBV / Divulgação )
As titulares retornaram à quadra para o terceiro set apenas com Leia, que jogou praticamente toda a partida contra a Bulgária, no lugar de Camila Brait como líbero. A equipe se portou melhor, ao menos o ataque, e abriu vantagem no início do período, com 13 a 9. Mais ajustada e contando, desta vez, com os erros das holandesas, o Brasil manteve a boa vantagem e contou com boas participações de Adenízia e depois Carol para mandar nos pontos. A Holanda ainda ensaiou uma reação na reta final do set, mas a seleção saiu com a vitória por 25/22 após explorar bem o bloqueio das rivais.
O bloqueio foi um dos maiores problemas da seleção na partida (Foto: Divulgação / CBV)
Equilíbrio foi a tônica do tie-break. O Brasil variava bem as jogadas de ataque, mas a defesa da Holanda estava bem postada e dificultava os pontos. Foi necessário explorar e furar o bloqueio para construir a vantagem. Natália apareceu bem nesse momento e levou o público do Maracanãzinho ao delírio com as pancadas para cima das holandeses. A equipe abriu vantagem na reta final e, no bom saque de Roberta, fechou a partida com a suada vitória de virada.
Time titular do Brasil:
Carol, Adenízia, Gabi, Natália, Monique, Dani Lins e Camila Brait
Entraram: Leia, Mariana, Sheilla, Roberta e Macris
BULGÁRIA SOFRE, MAS VENCE A ALEMANHA
Vasileva foi um dos principais nomes da
Bulgária na vitória sobre a Alemanha
(Foto: Divulgação / CBV)
Dia 28 (sexta-feira)
Bulgária 3 x 2 Holanda
Brasil 3 x 0 Alemanha
Dia 29 (sábado)
Brasil 3 x 0 Bulgária
Holanda 3 x 1 Alemanha
Dia: 30 (domingo)
Bulgária 3 x 2 Alemanha
Brasil 3 x 2 Holanda
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2015/08/brasil-reage-vira-sobre-holanda-e-fica-com-o-titulo-da-copa-rio-internacional.html
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