Aos 50 anos, Jorginho sabe que mais uma derrota na Série B poderá comprometer sequência no clube, mas afirma que não fica nervoso com situação delicada na tabela
Jorginho - técnico Atlético-GO (Foto: Reprodução / TV Anhanguera)
Vida de treinador no futebol
brasileiro não é fácil. Qualquer pequena sequência de resultados inesperados
pode ser suficiente para gerar troca no comando. No Atlético-GO não é
diferente. Embora o time até tenha apresentado bom volume de jogo durante parte
dos jogos na Série B, as quatro partidas sem vitória e a situação extremamente
delicada na classificação – 18º lugar – pesam bastante. Jorginho pode ser
considerado um técnico da nova geração, mas já está calejado.
Ex-meia de destaque na década de
1990, ele deixou de ser auxiliar em 2009, quando optou por seguir carreira solo
como treinador. Aos 50 anos, acumula passagens por equipes tradicionais como
Goiás, Portuguesa, Ponte Preta, Atlético-PR, Bahia e Vitória. Por isso, ele
sabe que um novo revés nesta sexta-feira, às 19h30, contra o Mogi Mirim, poderá
ser fatal. Mas engana-se quem pensa que Jorginho fica nervoso com a situação.
Ciente do cenário do futebol brasileiro, ele mantém a calma e pede apenas para
que os jogadores façam o melhor pelo clube.
- Na época do Goiás, quando eu
estava começando como técnico, eu ficava muito nervoso, muito chateado. Hoje eu
levo em “banho-maria”. Eu preocupo em fazer meu melhor e espero que o time faça
também, que respeite a instituição. O torcedor não tem culpa desta situação. Mas
se eu fico ou vou embora, isso já não me deixa preocupado e nem nervoso. Nunca
mais. Quero fazer o melhor e espero que o Atlético-GO saia vencedor – diz.
SAIBA MAIS
Nesta sexta, o treinador
rubro-negro tem problemas. Juninho deverá ser poupado. O volante Eduardo, que
atuou improvisado na lateral-esquerda contra o ABC, agora deverá atuar na
direita. Eron ainda não está regularizado. Jorginho espera que cada um dê o
melhor de si, pois o único que não tem culpa pela má fase é o torcedor.
- Na vida você tem altos e
baixos. Infelizmente a bola não está entrando. Mas não podemos desanimar. Todos
nós no clube temos culpa. O único que não tem é o torcedor, nós temos de jogar
para que ele seja feliz. Mas ele também não pode nos abandonar. Temos de pensar
no Atlético-GO. Todos nós um dia vamos sair daqui, mas o clube irá permanecer.
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