Técnico do Tricolor sofreu com quatro desfalques no time titular para o duelo contra o Boa Esporte, em Varginha: Bruno Aguiar, Everton, Marcelo Costa e Edson Ratinho
A série de sete vitórias consecutivas do Joinville foi quebrada na noite desta terça-feira. Diante do Boa Esporte, adversário que briga por uma vaga no G-4, o Tricolor foi surpreendido e acabou derrotado por 1 a 0. Apesar do revés, o JEC continua na liderança e mais perto da conquista do título da Série B. Para o treinador Hemerson Maria, com quatro desfalques no time titular, o pouco tempo de preparação contribuiu para a falta de equilíbrio entre a defesa e o ataque. Desde o duelo contra a Ponte Preta, no último sábado, o Tricolor teve apenas dois treinos para trabalhar o time. (veja o gol no vídeo acima)
- Não que sentiu os desfalques, mas foi muito pouco tempo para trabalhar uma formação que tivesse equilíbrio entre defesa e ataque. Tanto é que defensivamente o Joinville conseguiu manter uma postura segura no primeiro tempo, só que ofensivamente não estávamos conseguindo jogar. O Boa nos surpreendeu com a formação que veio, com um atacante só, que é o Karanga. Isso atrapalhou e criou problemas, porque os nossos atacantes estavam isolados na frente ou a bola não chegava com qualidade - disse o treinador.
O Joinville volta a campo no próximo sábado, contra o Luverdense, na Arena. Além de vencer, precisa torcer por um tropeço da Ponte Preta contra o América-MG para ficar com título da competição com uma rodada de antecedência. No duelo em casa, Maria terá o retorno de Bruno Aguiar, Edson Ratinho e Everton, mas por outro lado terá o desfalque de Anselmo, que recebeu o terceiro cartão amarelo em Varginha. Marcelo Costa, poupado após sentir um desconforto muscular, ainda será avaliado para saber as condições de jogo para a penúltima rodada da Segundona.
Hemerson Maria lamenta falta de tempo para
preparar o time (Foto: José Carlos Fornér/JEC)
Confira mais trechos da entrevista de Hemerson Maria:
O jogo
- Não que sentiu os desfalques, mas foi muito pouco tempo para trabalhar uma formação que tivesse equilíbrio entre defesa e ataque. Tanto é que defensivamente o Joinville conseguiu manter uma postura segura no primeiro tempo, só que ofensivamente não estávamos conseguindo jogar. O Boa nos surpreendeu com a formação que veio, com um atacante só, que é o Karanga. Isso atrapalhou e criou problemas, porque os nossos atacantes estavam isolados na frente ou a bola não chegava com qualidade.
Correções e mudanças de posicionamento
- Nós corrigimos com os mesmos jogadores, mas com um posicionamento diferente. O Fabinho foi para o lado direito, o Fillipe para o esquerdo, e eu adiantei o Viana para jogar junto com Edigar Junio. Nós melhoramos, mas no melhor momento do jogo, nós levamos o gol. Criamos algumas situações que não foram suficientes para chegar ao gol, o Boa se fechou, explorou os contra ataques, infelizmente amargamos essa derrota que não era esperada, mas é levantar a cabeça porque continuamos na frente e só dependemos de nós para conquistar o título.
Faltou uma peça no meio-campo?
- Exatamente. Nós fizemos um bloqueio na frente na nossa área, com o Anselmo centralizado, o Fillipe do lado esquerdo e o Naldo do lado direito, e com os três na frente. Só que nós retomávamos a bola muito no nosso campo defensivo e aí só restava a condução ou a ligação direta e isso foi minando o nosso time, desgastando, e o Boa foi dominando e aproveitando. No segundo tempo tentamos mais um articulador ali no meio campo e trouxemos o Naldo para jogar perto do Anselmo. Tentamos um articulador com o Fabinho, que dos atacantes é o que tem mais característica de armador e depois, no momento que tomamos o gol, colocamos o Franco e o Saci. O Boa recuou depois, nós tentamos, mas não foi suficiente para conseguir o gol de empate.
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FONTE:
http://glo.bo/1AfObte
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