Treinador afirma que time "já jogou bem pior" e lembra importância de vencer, apesar de desempenho: "Tínhamos de ganhar independentemente de qualquer coisa"
Vencer
sem convencer não era o que Cristóvão Borges queria
para o Fluminense, mas neste domingo uma boa atuação ficou em segundo
plano. Ainda mais faltando três minutos para o fim do jogo. Em
entrevista coletiva após a vitória apertada e sofrida sobre o Resende,
por 1 a
0, em Volta Redonda, o técnico comemorou o gol no fim, o resultado e o
ganho de tranquilidade.
O time começou a sétima rodada da Taça Guanabara pressionado depois das
derrotas
para Volta Redonda e Vasco. A posição na tabela também não era boa:
sexta
posição, fora do G-4.
O gol de Wellington Silva,
após jogada entre Fred e Walter, deixa o Fluminense em terceiro. Domingo
que vem, no segundo clássico tricolor no Carioca, um novo teste de
força contra o líder: Flu e Botafogo se enfrentam às 18h30 no domingo,
no Maracanã.
- O objetivo era esse (vitória).
Tínhamos de ganhar
independentemente de qualquer coisa. Objetivo era a vitória e ainda
voltamos
para a zona de classificação. Não foi das melhores partidas, mas já
jogamos bem
piores que isso. Tivemos duas derrotas seguidas, oscilamos,
precisávamos. Hoje, vencemos, a vitória era mais importante que jogarmos
bem – disse o treinador.
Com o resultado, o Fluminense vai a 15 pontos, volta ao G-4
e ocupa a terceira posição. Conseguiu, inclusive, tirar o Flamengo da zona de
classificação para as semifinais. Também neste domingo, o Rubro-Negro perdeu para
o Botafogo por 1 a 0. Botafogo, aliás, que será o adversário do Tricolor dentro
de uma semana.
- Além das derrotas, havíamos perdido posições na tabela. A
vitória nos coloca na zona de classificação. Chegaremos bem para o jogo contra
o Botafogo. Estávamos vivendo uma pressão até essa partida. Nossa posição
melhorou, quebramos a sequência negativa. Isso nos dá novo astral, ânimo e
motivação.
O grupo tricolor vai folgar nesta segunda-feira e volta a
treinar na tarde de terça, às 15h30.
Confira a íntegra da coletiva:
Wellington Silva
É um jogador de qualidade, agressivo, apoia bastante. Temos
de aproveitar a característica dele, assim como a do Giovanni. Os adversários
sempre tentam bloquear a agressividade dos dois.
Saída do Walter para outro clube
Essas especulações têm acontecido. Foi assim com o Wagner e
está acontecendo com o Walter. Temos conseguido manter boa parte deles, por
isso vamos caminhar bem no campeonato. O Walter faz parte disso. Vamos ver como
vai ficar nos próximos dias.
Time jogou mal, mas venceu
A nossa concepção de jogo foi mudada, trabalhamos bem, o que
era o nosso desejo. Mesmo não jogando bem, gostei. Precisávamos de uma mudança de
atitude. Nesse aspecto foi diferente. A qualidade técnica da equipe é muito melhor
do que a gente apresentou hoje.
Walter mexeu com o time?
A entrada dele e do Marlone deu mais volume de jogo,
conseguimos prender a bola no ataque, foi bastante importante.
Oscilações
É um processo natural, por conta das muitas mudanças que a
equipe sofreu. Isso requer tempo. Só que o tempo é para ontem. A gente tem que
ter paciência e torcer para que os resultados acompanhem. A equipe vai render o
que nós queremos, mas é preciso paciência. Vivemos sob pressão o tempo inteiro.
Lógico que na situação que estávamos é bem maior, bem mais forte. Ganhamos
dessa maneira, as avaliações diferentes. Tudo é olhado em cima das vitórias.
Uma semana livre de trabalho
É ótimo, muito bom. O Botafogo faz uma excelente campanha,
mas será um jogo de equilíbrio é 50 a 50. Se conseguirmos ganhar esse clássico,
a equipe vai dar um salto interessante em todos os aspectos.
Outras oscilações vão ocorrer?
Deve acontecer. A equipe oscila, joga bem em alguns momentos,
em outros não. A nossa busca é essa, para encontrar equilíbrio.
Gerson
Achei uma grande partida, muito jovem, mas demonstra
maturidade profissional grande. Jogou com personalidade, tem qualidade. Por
isso que o coloquei para melhorar a nossa saída de bol
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