Ex-dirigente terá de pagar indenização por ter chamado o empresário de "mercenário, mau caráter e mentiroso", além de afirmar que ele promoveu "orgia" em Londres
Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro terá de pagar R$ 20 mil ao pai de Neymar (Foto: Divulgação/SFC)
Laor havia sido condenado em outubro a pagar indenização ao pai de Neymar. O ex-dirigente apelou, "alegando que os comentários feitos em entrevista concedida a uma emissora de TV não passavam de manifestações de livre expressão", mas a decisão foi mantida.
O motivo da ação foram as declarações de Laor acusando o pai de Neymar de "mercenário, mau caráter e mentiroso", além de dizer que ele "promoveu orgia" em Londres.
Para a desembargadora Marcia Regina Dalla Déa Barone, o teor das críticas é ofensivo.
– Nenhum cidadão deve ter sua reputação profissional publicamente questionada, sem consistente fundamentação. Não se nega que quem pratica atividade de empresário de um dos maiores atletas futebolístico da atualidade expõe muito mais seus atributos e deve tolerar manifestação de opiniões contrárias e diversas daquelas esperadas, mas é certo que não se pode permitir a imputação de qualificativos desabonadores, que extrapolam a mera crítica profissional, descambando para o terreno do ataque pessoal – afirmou a desembargadora.
A assessoria de Neymar soltou nota oficial no site do jogador, mas reiterou que o pai do atacante não iria se pronunciar.
– Não fui avisado ainda. Estou sabendo por você. É um dinheiro que eu não tenho – disse Laor, ao ser avisado pela reportagem do GloboEsporte.com, por telefone.
– Mas vou ver se tenho direito a recurso. Vou lutar até o fim. Eu não fiz nada e é um absurdo. Estou vivendo com a minha aposentadoria e com um trabalho aqui e outro ali. Eu não me sinto culpado, mas não posso falar mais nada, preciso ver o teor da sentença – emendou o ex-dirigente.
Pouco depois da publicação desta reportagem, Laor entrou em contato com o GloboEsporte.com para acrescentar que o advogado dele vai estudar a possibilidade de entrar com um novo recurso. O ex-presidente salientou também que a sentença ainda não foi publicada.
* Bruno Giufrida colaborou sob supervisão de Juliano Costa
FONTE:
http://glo.bo/1Ebhb6e
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