Mesmo com quase 80% de posse de bola, Tricolor tem atuação medonha e não fura retranca dos anfitriões, mas mantém liderança e invencibilidade
A CRÔNICA
por
Alexandre Lozetti
Rio Claro 0x0 São Paulo, um jogo que poderá ter algumas utilidades: 1)
exibido como castigo para os filhos que não se comportarem ou tirarem
notas baixas. 2) aula de como não se deve jogar futebol. 3) exemplo de
preguiça, mesmo. Um horror, mas por parte do time grande, evidentemente.
Os donos da casa cumpriram bem a proposta. Fecharam-se, defenderam-se,
até criaram poucos lances de perigo, e contaram com a atuação medonha do
Tricolor, que se precaveu contra a dengue usando repelente. Repeliram
até o futebol.
Michel Bastos, mesmo longe da eficiência de outros jogos, foi quem mais
se movimentou. No início do jogo, ficou na cara do goleiro Richard, mas
o assistente deu impedimento. Não estava, mas é impossível crucificar a
decisão. A pontinha do pé do zagueiro dava condição.
Rogério Ceni não teve trabalho debaixo da trave, mas bateu uma falta com perigo no primeiro tempo e, no segundo, antecipou-se de carrinho a um lançamento que deixaria o meia Guaru livre para avançar até o gol. As outras finalizações do Rio Claro foram para fora.
Provavelmente, o São Paulo culpará o calor, o gramado ruim, apontará a falta de alguns titulares, como Ganso e Luis Fabiano, e Muricy Ramalho vai destacar a falta de profundidade, uma espécie de "desculpa-padrão" para os jogos de mau futebol em 2015. Ele até tentou corrigir durante a partida, com a entrada de Cafu no lugar de Alexandre Pato. O reserva fez boa jogada pela direita e cruzou para Alan Kardec, que bateu no contrapé do goleiro. Mesmo assim, Richard se esticou e fez boa defesa.
De qualquer modo, tornou-se fácil constatar que o São Paulo, mesmo com todos esses poréns, ainda não tem um padrão de jogo. Algo que o Corinthians, principal adversário na Libertadores, por exemplo, consegue demonstrar. O time teve a posse de bola em quase 80% do jogo, e não fez absolutamente nada com ela.
O Tricolor chegou a 17 pontos e se manteve na liderança do Grupo 1 do Campeonato Paulista. Já o Rio Claro foi a oito e se viu ainda mais distante da classificação, já que está no Grupo 2, do Corinthians, que já tem 16 pontos e é seguido pela Ponte Preta, com 14.
Torcida do São Paulo compareceu em bom
número ao estádio em Rio Claro (Foto:
Angelo Tedeschi)
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Rogério Ceni não teve trabalho debaixo da trave, mas bateu uma falta com perigo no primeiro tempo e, no segundo, antecipou-se de carrinho a um lançamento que deixaria o meia Guaru livre para avançar até o gol. As outras finalizações do Rio Claro foram para fora.
Provavelmente, o São Paulo culpará o calor, o gramado ruim, apontará a falta de alguns titulares, como Ganso e Luis Fabiano, e Muricy Ramalho vai destacar a falta de profundidade, uma espécie de "desculpa-padrão" para os jogos de mau futebol em 2015. Ele até tentou corrigir durante a partida, com a entrada de Cafu no lugar de Alexandre Pato. O reserva fez boa jogada pela direita e cruzou para Alan Kardec, que bateu no contrapé do goleiro. Mesmo assim, Richard se esticou e fez boa defesa.
De qualquer modo, tornou-se fácil constatar que o São Paulo, mesmo com todos esses poréns, ainda não tem um padrão de jogo. Algo que o Corinthians, principal adversário na Libertadores, por exemplo, consegue demonstrar. O time teve a posse de bola em quase 80% do jogo, e não fez absolutamente nada com ela.
O Tricolor chegou a 17 pontos e se manteve na liderança do Grupo 1 do Campeonato Paulista. Já o Rio Claro foi a oito e se viu ainda mais distante da classificação, já que está no Grupo 2, do Corinthians, que já tem 16 pontos e é seguido pela Ponte Preta, com 14.
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