Investimento modesto freia contratações de expressão no cenário nacional e gera time jovem; meta é resgatar passado de quatro títulos da Superliga
Para a equipe de vôlei de Florianópolis, o passado não é um museu, e
sim uma inspiração. Ainda nas primeiras partidas da Superliga 2012/2013,
foram visíveis a modéstia na relação de atletas e inexperiência em
comparação aos anos anteriores. Mas não falta ambição por parte de
atletas e dirigentes. O alvo é ficar entre os oito classificados. O que
ocorrer depois disso, seria um resultado bem vindo.
- Sabemos da nossa condição e a expectativa é a de chegarmos entre os
oito da fase final, irmos para os play-offs e o que vier depois será
lucro - frisa Renan Dal Zotto, gestor do projeto.
O ex-jogador da seleção brasileira de vôlei, atua há 15 anos em Santa Catarina como coordenador de equipes. Quando se fixou no estado, no final da década de 1990, não se falava em voleibol profissional. O panorama mudou desde então. Surgiram as primeiras equipes e Florianópolis chegou a quatro conquistas nacionais, quando tinha outro patrocinador.
Diferente da situação atual. Apesar do novo time continuar a partir do que sobrou, trata-se de um recomeço do projeto do vôlei, com garantia de continuidade por pelo menos três anos. Renan Dal Zotto não quer se apegar ao passado, ou o que representava a equipe quando era concorrente ao título nacional e cheio de estrelas, inclusive da seleção brasileira. As mudanças são claras.
Antes da estreia na Superliga, o elenco do Florianópolis, com atletas entre 17 e 36 anos, se preparou por mais de cinco meses, com participações em competições regionais - II Copa Volta Redonda (terceiro lugar), World Challenge Cup (vice), Campeonato Catarinense (título) e Jogos Abertos de Santa Catarina (vice). Em todas as disputas o time buscou a evolução.
Ex-atleta e incansável
Mas na Superliga os resultados ainda não empolgaram. Foram três derrotas e a penúltima colocação. Nada que desanime um entusiasta do voleibol em Santa Catarina.
- Temos que trabalhar para o time crescer tecnicamente. Começou mal o
campeonato, mas já está evoluindo, como mostrou na última rodada quando
jogamos contra o líder Cruzeiro. Chegamos a abrir 2 sets a 0, mas
sofremos a virada.
Reação que enche Renan Dal Zotto de esperanças. Assim fomenta o que foi desejo há 15 anos e agora luta para que não seja uma chama que se apagou, a da cultura do vôlei em Santa Catarina. Ele espera a recuperação da equipe na atual edição da Superliga, mas o olhar está nos anos que ainda virão.
- Não queremos que isso acabe; pretendemos formar novos e talentosos atletas e esperamos em três anos conseguir os resultados esperados, de novos títulos para Santa Catarina.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sc/noticia/2012/12/com-orcamento-menor-volei-do-florianopolis-aposta-no-futuro.html
Florianópolis tem jogadores de 17 anos em seu elenco (Foto: Divulgação / Vôlei Florianópolis)
O ex-jogador da seleção brasileira de vôlei, atua há 15 anos em Santa Catarina como coordenador de equipes. Quando se fixou no estado, no final da década de 1990, não se falava em voleibol profissional. O panorama mudou desde então. Surgiram as primeiras equipes e Florianópolis chegou a quatro conquistas nacionais, quando tinha outro patrocinador.
Diferente da situação atual. Apesar do novo time continuar a partir do que sobrou, trata-se de um recomeço do projeto do vôlei, com garantia de continuidade por pelo menos três anos. Renan Dal Zotto não quer se apegar ao passado, ou o que representava a equipe quando era concorrente ao título nacional e cheio de estrelas, inclusive da seleção brasileira. As mudanças são claras.
saiba mais
- Estamos com o patrocínio master, mas precisamos de, no mínimo, mais
dois parceiros para dar bom andamento ao trabalho. Priorizaremos nos
próximos três anos a formação de novos atletas. Essa será a nossa cara.
Nosso time terá a mescla de jogadores experientes e jovens. Tanto é
assim que já temos várias escolinhas de formação profissional espalhadas
na Grande Florianópolis.Antes da estreia na Superliga, o elenco do Florianópolis, com atletas entre 17 e 36 anos, se preparou por mais de cinco meses, com participações em competições regionais - II Copa Volta Redonda (terceiro lugar), World Challenge Cup (vice), Campeonato Catarinense (título) e Jogos Abertos de Santa Catarina (vice). Em todas as disputas o time buscou a evolução.
Ex-atleta e incansável
Mas na Superliga os resultados ainda não empolgaram. Foram três derrotas e a penúltima colocação. Nada que desanime um entusiasta do voleibol em Santa Catarina.
Renan Dal Zotto também trânsita pelo futebol
(Foto: Luiz Henrique, divulgação / FFC)
(Foto: Luiz Henrique, divulgação / FFC)
Reação que enche Renan Dal Zotto de esperanças. Assim fomenta o que foi desejo há 15 anos e agora luta para que não seja uma chama que se apagou, a da cultura do vôlei em Santa Catarina. Ele espera a recuperação da equipe na atual edição da Superliga, mas o olhar está nos anos que ainda virão.
- Não queremos que isso acabe; pretendemos formar novos e talentosos atletas e esperamos em três anos conseguir os resultados esperados, de novos títulos para Santa Catarina.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sc/noticia/2012/12/com-orcamento-menor-volei-do-florianopolis-aposta-no-futuro.html
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