Em visita a São Paulo, suíço aponta
Lleyton Hewitt, David Nalbandian, Rafa Nadal e Novak Djokovic como
principais adversários na carreira do filho
Aonde quer que Roger Federer
vá em São Paulo, um senhor de sobrancelhas escuras e cabelo branco está
junto. Com acesso privilegiado e uma máquina fotográfica nas mãos, ele
segue o número 2 do mundo com afinco e bom humor. Robert Federer, pai e
fã de Roger, ri de quase tudo, abraça os amigos do tenista e, quando o
filho não está por perto, distrai-se trocando mensagens de texto.
No centro da primeira fila, Robert Federer, de vermelho, olha o filho de perto (Foto: Alexandre Cossenza)
Nesta quinta-feira, seu primeiro dia no Brasil, enfrentou as
cotoveladas de jornalistas e curiosos enquanto Roger visitava o Mercado
Municipal, encontrou conhecidos no Ibirapuera e viu o filho ser
derrotado por Thomaz Bellucci. Robert também tomou um chá de cadeira.
Ficou mais de uma hora solitário durante o tempo em que seu filho
concedia entrevistas.
Foi neste intervalo que conversou rapidamente com o GLOBOESPORTE.COM e
disse que espera ver o filho jogando por mais quatro anos - tempo que o
colocaria como candidato ao ouro nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro,
em 2016. Campeão de um torneio de duplas no dia do nascimento de Roger,
Federer pai também fez questão de ressaltar que nunca fica entediado
vendo o filho vencer. Nem nos jogos mais fáceis. Confira o bate-papo.
GLOBOESPORTE.COM: O que espera encontrar no Brasil?
Robert Federer:
Vou esperar para ver. Nunca estive aqui. Só fui à Bolívia e ao Peru,
uns 30 anos atrás. Agora vou na turnê inteira da Gillette: Brasil,
Argentina e Colômbia (Roger fará exibições nos três países). Vou esperar
para ver o que vai acontecer.
Quem acompanha tantos jogos de Roger tem que expectativa ao sentar na beira da quadra?
Espero que ele ganhe, claro (risos).
Ainda fica nervoso vendo o filho em ação?
Eu sempre fico um pouco. Você nunca sabe como vai ser uma partida. Eu
fico e torço até o fim. Ficava tenso quando Roger era mais novo e ainda
fico nervoso hoje.
Mas já vi fotos suas dormindo enquanto Roger estava em quadra...
Isso é muito raro. Não é durante partidas. Só acontece em alguns treinos. E vencer nunca é entediante. Não pode ser entediante.
Seu filho é o melhor de todos os tempos?
(Sorri) O pai não pode responder isso. Os outros é que devem julgar.
Quem foi o adversário mais duro da carreira de Roger?
No começo, Lleyton Hewitt era um tremendo oponente. David Nalbandian
também era muito complicado para Roger. Com o tempo, veio Rafael Nadal.
No momento, com certeza, é Novak Djokovic, embora tenha Andy Murray
terminado bem o ano. Vamos esperar a volta de Nadal.
E quanto tempo seu filho ainda deve continuar no circuito?
Não sei. Talvez ele jogue mais quatro anos, talvez se aposente amanhã.
E por quanto tempo o Federer pai ainda quer ver Roger em quadra?
Quero que ele jogue até que as crianças tenham idade (Roger tem filhas
gêmeas, de 3 anos) para irem à escola. Isso deve ser daqui a quatro
anos. Espero que ele jogue no Brasil em 2016
FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/desafio-internacional-de-tenis/noticia/2012/12/robert-federer-pai-e-fa-quer-roger-ate-2016-vencer-nao-e-entediante.html
Em visita a São Paulo, suíço aponta Lleyton Hewitt, David Nalbandian, Rafa Nadal e Novak Djokovic como principais adversários na carreira do filho
Aonde quer que Roger Federer
vá em São Paulo, um senhor de sobrancelhas escuras e cabelo branco está
junto. Com acesso privilegiado e uma máquina fotográfica nas mãos, ele
segue o número 2 do mundo com afinco e bom humor. Robert Federer, pai e
fã de Roger, ri de quase tudo, abraça os amigos do tenista e, quando o
filho não está por perto, distrai-se trocando mensagens de texto.
Nesta quinta-feira, seu primeiro dia no Brasil, enfrentou as
cotoveladas de jornalistas e curiosos enquanto Roger visitava o Mercado
Municipal, encontrou conhecidos no Ibirapuera e viu o filho ser
derrotado por Thomaz Bellucci. Robert também tomou um chá de cadeira.
Ficou mais de uma hora solitário durante o tempo em que seu filho
concedia entrevistas.
Foi neste intervalo que conversou rapidamente com o GLOBOESPORTE.COM e disse que espera ver o filho jogando por mais quatro anos - tempo que o colocaria como candidato ao ouro nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Campeão de um torneio de duplas no dia do nascimento de Roger, Federer pai também fez questão de ressaltar que nunca fica entediado vendo o filho vencer. Nem nos jogos mais fáceis. Confira o bate-papo.
GLOBOESPORTE.COM: O que espera encontrar no Brasil?
Robert Federer: Vou esperar para ver. Nunca estive aqui. Só fui à Bolívia e ao Peru, uns 30 anos atrás. Agora vou na turnê inteira da Gillette: Brasil, Argentina e Colômbia (Roger fará exibições nos três países). Vou esperar para ver o que vai acontecer.
Quem acompanha tantos jogos de Roger tem que expectativa ao sentar na beira da quadra?
Espero que ele ganhe, claro (risos).
Ainda fica nervoso vendo o filho em ação?
Eu sempre fico um pouco. Você nunca sabe como vai ser uma partida. Eu fico e torço até o fim. Ficava tenso quando Roger era mais novo e ainda fico nervoso hoje.
Mas já vi fotos suas dormindo enquanto Roger estava em quadra...
Isso é muito raro. Não é durante partidas. Só acontece em alguns treinos. E vencer nunca é entediante. Não pode ser entediante.
Seu filho é o melhor de todos os tempos?
(Sorri) O pai não pode responder isso. Os outros é que devem julgar.
Quem foi o adversário mais duro da carreira de Roger?
No começo, Lleyton Hewitt era um tremendo oponente. David Nalbandian também era muito complicado para Roger. Com o tempo, veio Rafael Nadal. No momento, com certeza, é Novak Djokovic, embora tenha Andy Murray terminado bem o ano. Vamos esperar a volta de Nadal.
E quanto tempo seu filho ainda deve continuar no circuito?
Não sei. Talvez ele jogue mais quatro anos, talvez se aposente amanhã.
E por quanto tempo o Federer pai ainda quer ver Roger em quadra?
Quero que ele jogue até que as crianças tenham idade (Roger tem filhas gêmeas, de 3 anos) para irem à escola. Isso deve ser daqui a quatro anos. Espero que ele jogue no Brasil em 2016
FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/desafio-internacional-de-tenis/noticia/2012/12/robert-federer-pai-e-fa-quer-roger-ate-2016-vencer-nao-e-entediante.html
No centro da primeira fila, Robert Federer, de vermelho, olha o filho de perto (Foto: Alexandre Cossenza)
Foi neste intervalo que conversou rapidamente com o GLOBOESPORTE.COM e disse que espera ver o filho jogando por mais quatro anos - tempo que o colocaria como candidato ao ouro nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Campeão de um torneio de duplas no dia do nascimento de Roger, Federer pai também fez questão de ressaltar que nunca fica entediado vendo o filho vencer. Nem nos jogos mais fáceis. Confira o bate-papo.
GLOBOESPORTE.COM: O que espera encontrar no Brasil?
Robert Federer: Vou esperar para ver. Nunca estive aqui. Só fui à Bolívia e ao Peru, uns 30 anos atrás. Agora vou na turnê inteira da Gillette: Brasil, Argentina e Colômbia (Roger fará exibições nos três países). Vou esperar para ver o que vai acontecer.
Quem acompanha tantos jogos de Roger tem que expectativa ao sentar na beira da quadra?
Espero que ele ganhe, claro (risos).
Ainda fica nervoso vendo o filho em ação?
Eu sempre fico um pouco. Você nunca sabe como vai ser uma partida. Eu fico e torço até o fim. Ficava tenso quando Roger era mais novo e ainda fico nervoso hoje.
Mas já vi fotos suas dormindo enquanto Roger estava em quadra...
Isso é muito raro. Não é durante partidas. Só acontece em alguns treinos. E vencer nunca é entediante. Não pode ser entediante.
Seu filho é o melhor de todos os tempos?
(Sorri) O pai não pode responder isso. Os outros é que devem julgar.
Quem foi o adversário mais duro da carreira de Roger?
No começo, Lleyton Hewitt era um tremendo oponente. David Nalbandian também era muito complicado para Roger. Com o tempo, veio Rafael Nadal. No momento, com certeza, é Novak Djokovic, embora tenha Andy Murray terminado bem o ano. Vamos esperar a volta de Nadal.
E quanto tempo seu filho ainda deve continuar no circuito?
Não sei. Talvez ele jogue mais quatro anos, talvez se aposente amanhã.
E por quanto tempo o Federer pai ainda quer ver Roger em quadra?
Quero que ele jogue até que as crianças tenham idade (Roger tem filhas gêmeas, de 3 anos) para irem à escola. Isso deve ser daqui a quatro anos. Espero que ele jogue no Brasil em 2016
FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/desafio-internacional-de-tenis/noticia/2012/12/robert-federer-pai-e-fa-quer-roger-ate-2016-vencer-nao-e-entediante.html
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