A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
A roupa mudou, a amarga rotina… não. Com novo uniforme, todo preto, o
Grêmio ficou no 0 a 0 com o Bahia neste domingo, na Arena, pela 32ª
rodada do Brasileirão. Assim, chegou ao quinto jogo sem vitória e o
quarto sem gol, somando Nacional e Copa do Brasil. Sobraram tentativas.
Foram 23 finalizações, 20 escanteios e um duelo zerado graças a Marcelo
Lomba, de atuação brilhante em Porto Alegre, levando em seus braços um
outro time que também perdeu o rumo dos triunfos - não o faz há cinco
rodadas.
Grêmio amassa, Lomba segura
Além da camiseta preta, estilo retrô, a novidade no time gaúcho era o lateral Moisés na vaga do suspenso Pará. Zagueiro-artilheiro no ano, Werley acabou preterido pelo jovem Bressan. Já o Bahia parece ter sentido as cinco alterações na equipe desde o empate para o Furacão. Só deu Grêmio no início da partida. Lomba precisou salvar aos 10 e aos 11 minutos, em chute desviado de Vargas e, depois, em bela finalização no ar de Kleber. Aos 24, novamente Lomba, em cabeceio de Souza, na sexta finalização azul contra nenhuma dos baianos.
O primeiro chute do Bahia saiu aos 33 minutos, e bem que poderia não ter existido, tamanha a falta de pontaria de Feijão, pouco antes amarelado por falta dura no Gladiador. Melhor para o time de Cristóvão Borges que o Grêmio fracassou em todas as tentativas de erguer a bola na área rival - e não foram poucas. E o primeiro tempo terminou como começara: com mais pressão e grande defesa de Lomba, agora em chute de Riveros na pequena área.
- Estou ali para ajudar, dar o meu melhor - resumiu Lomba.
- Temos que ter mais paciência para finalizar - receitou Barcos.
Elano e Zé entram, placar não muda
Quem diria. Esse mesmo Barcos errou três gols incríveis em cinco minutos, na volta do intervalo. Nos dois primeiros, falhou a pontaria. No terceiro, demorou a chutar e permitiu a defesa de Lomba, já deitado na grama da Arena. O massacre seguiu. Novamente o argentino. Matou a bola no peito e desferiu um canhão, que explodiu na trave. Incrível!
O primeiro frisson, portanto, não foi devido a um gol. Saiu aos 15 minutos, quando a torcida, pouco mais de 18 mil, viu Elano ser chamado para ingressar em campo. Entrou na vaga de Ramiro. Mas os gremistas se animaram mesmo aos 35, com a conversa entre Renato e Zé Roberto. O meia, 39 anos, não atuava há seis partidas - todas sentado no banco. O resultado? Quase nulo. E o Bahia, aos poucos, até passou a arriscar mais. Mas um gol dos visitantes seria um prêmio demasiado. No final, 0 a 0 na Arena.
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O resultado não afasta o Grêmio do G-4, está com 54 pontos em terceiro,
mas deixa a equipe de Renato Gaúcho em momento turbulento justamente
numa semana decisiva. Na quarta, precisa fazer dois gols de diferença
contra o Atlético-PR na Copa do Brasil e, no outro domingo, desafia o
líder Cruzeiro no Mineirão, no retorno ao Brasileiro. Embora comemorado
pelos baianos, o pontinho ganho no Sul não alivia o temor do Z-4. É o
15º, com 38 pontos. No sábado, receberá o Atlético-MG, na Fonte Nova.
Bahia soube segurar o Grêmio na Arena (Foto:
Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
Além da camiseta preta, estilo retrô, a novidade no time gaúcho era o lateral Moisés na vaga do suspenso Pará. Zagueiro-artilheiro no ano, Werley acabou preterido pelo jovem Bressan. Já o Bahia parece ter sentido as cinco alterações na equipe desde o empate para o Furacão. Só deu Grêmio no início da partida. Lomba precisou salvar aos 10 e aos 11 minutos, em chute desviado de Vargas e, depois, em bela finalização no ar de Kleber. Aos 24, novamente Lomba, em cabeceio de Souza, na sexta finalização azul contra nenhuma dos baianos.
O primeiro chute do Bahia saiu aos 33 minutos, e bem que poderia não ter existido, tamanha a falta de pontaria de Feijão, pouco antes amarelado por falta dura no Gladiador. Melhor para o time de Cristóvão Borges que o Grêmio fracassou em todas as tentativas de erguer a bola na área rival - e não foram poucas. E o primeiro tempo terminou como começara: com mais pressão e grande defesa de Lomba, agora em chute de Riveros na pequena área.
- Estou ali para ajudar, dar o meu melhor - resumiu Lomba.
- Temos que ter mais paciência para finalizar - receitou Barcos.
Elano e Zé entram, placar não muda
Quem diria. Esse mesmo Barcos errou três gols incríveis em cinco minutos, na volta do intervalo. Nos dois primeiros, falhou a pontaria. No terceiro, demorou a chutar e permitiu a defesa de Lomba, já deitado na grama da Arena. O massacre seguiu. Novamente o argentino. Matou a bola no peito e desferiu um canhão, que explodiu na trave. Incrível!
O primeiro frisson, portanto, não foi devido a um gol. Saiu aos 15 minutos, quando a torcida, pouco mais de 18 mil, viu Elano ser chamado para ingressar em campo. Entrou na vaga de Ramiro. Mas os gremistas se animaram mesmo aos 35, com a conversa entre Renato e Zé Roberto. O meia, 39 anos, não atuava há seis partidas - todas sentado no banco. O resultado? Quase nulo. E o Bahia, aos poucos, até passou a arriscar mais. Mas um gol dos visitantes seria um prêmio demasiado. No final, 0 a 0 na Arena.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2013/03-11-2013/gremio-bahia.html
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