Treinador do Tigre admite que empate com a Ponte complica a equipe na tentativa de evitar a degola, e ‘registra’ não marcação de possível pênalti
O sentimento é justificado, conforme sua análise, porque o Criciúma apresentou condições de ganhar a partida e ainda tem jogos pela frenta para somar os pontos que precisa. Diante da Ponte, O time teve quatro oportunidades clara de marcar o segundo gol, depois dos 30 minutos do segundo tempo, mas teria faltado um pouco de tranquilidade. Ainda assim, não perde a fé e reitera que haverá esforço de sua parte e do grupo para alcançar a permanência na primeira divisão do Campeonato Brasileiro.
- Complicou um pouco porque deixamos de ganhar em casa e com a quantidade de chances que tivemos. Uma coisa seria não conseguir jogar, como foi diante da Portuguesa (o revés em casa por 3 a 1), mas nesta partida produzimos e criamos oportunidades. Não tivemos tranquilidade, calma ou frieza para matar. Mas ninguém vai jogar a toalha. Vamos continuar fazendo o possível e impossível para salvar o Criciúma. Ninguém está deixando de correr. Neste jogo todos deram o que podiam, os jogadores foram no limite, deixaram a pele no campo. Mas tem dias que a bola não entra. Mas ainda tem muito campeonato pela frente e tudo pode acontecer, muita água pode rolar ainda. Acredito que o Brasileiro vai se definir na última ou penúltima rodada. Não dá para prever nada. Não tivemos o resultado que gostaríamos e fizemos por merecer mais, jogamos com o coração na ponta da chuteira. Porém, tem dias que a bola não entra – disse Argel, na entrevista coletivas após a partida.
Argel Fucks: 'Não tivemos tranquilidade, calma ou frieza
para matar' (Foto: Fernando Ribeiro / Criciúma EC)
Poderíamos ter feito 2 a 0. Se termina assim o primeiro tempo, é outro jogo no segundo.
Argel Fucks viu superioridade de sua equipe diante da Ponte Preta. Porém, acredita que tenha havido falta de concentração no gol sofrido e tranquilidade e sorte para conquistar a vitória nas quatro oportunidades que surgiram no final do confronto, em que a maioria dos 9.757 torcedores no Heriberto Hülse lamentaram tanto quanto os jogadores.
- Tivemos um bom volume no primeiro tempo, fomos pacientes quando precisávamos e agredimos o adversário, que veio para jogar por uma bola e fez o gol. É que não entramos bem no segundo tempo. Deixamos o adversário crescer e ele aproveitou a oportunidade que teve. A bola atravessou toda a nossa área e ninguém cortou. Faltou concentração. Depois virou ataque contra a defesa. Tivemos as chances claras com Lins e Marcel que foram na trave, no mesmo lance.
Depois as bolas que passaram perto, do (Wellington) Paulista e do Lins de novo. Não fomos felizes, não tivemos um pouco de sorte. Não marcamos, mas só uma equipe procurou o jogo.
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Como já havia dito, o treinador não dá o Criciúma por rebaixado. Longe
disso. Sabe que o resultado complica, mas quer chegar na última rodada
do Campeonato Brasileiro ainda em condições de evitar a queda para a
Série B.- Ainda estamos vivos. Quando passei no vestiário, vi que todos estavam tristes pelo resultado, diante do que criamos. Mas temos que nos preparar para o próximo jogo. Automaticamente, a partida contra o Náutico é tão decisiva quanto foi esta. O importante é chegar no dia 8 de dezembro fora da zona de rebaixamento, depois do jogo contra o Botafogo.
O Criciúma ainda tem seis partidas pela frente para tentar escapar do rebaixamento. O próximo compromisso, diante do Náutico, está marcado para as 19h30m de domingo. O confronto com o rival já rebaixado será na Arena Pernambuco, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/criciuma/noticia/2013/11/tecnico-argel-mantem-esperanca-no-criciuma-ninguem-vai-jogar-toalha.html
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