A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
É apenas uma questão de tempo. O Cruzeiro caminha decidido para
conquistar o Campeonato Brasileiro 2013. Neste domingo, na Vila Belmiro,
pela 32ª rodada, mais um passo dado: vitória sobre o Santos, por 1 a 0,
com futebol convincente e sem dar a menor chance para a equipe da casa.
Éverton Ribeiro garantiu um triunfo com um belo gol no segundo tempo.
Já o Peixe, que ainda tinha uma pequena esperança de alcançar o G-4, começa a pensar em 2014. Com 44 pontos, o time alvinegro está longe do rebaixamento e sem esperanças de vaga na Libertadores. No domingo, enfrenta o Vasco, no Maracanã.
Peixe acuado
O Cruzeiro jogou com autoridade de provável campeão brasileiro. Marcou bem, tocou a bola com rapidez, envolveu o Santos com velocidade. Éverton Ribeiro, Ricardo Goulart, Dagoberto e Borges, com constante movimentação, abriam a defesa santista, faziam os zagueiros de branco correrem de um lado para o outro.
Apesar de ter amplo domínio, a Raposa falhou na hora de arrematar a gol. Nilton, aos 24, e Ricardo Goulart, aos 29, tiveram as melhores chances da primeira etapa, mas não acertaram o alvo. O primeiro viu a bola sobrar a seus pés na pequena área, mas pegou tão mal na bola que ela saiu pela lateral. O segundo tabelou com Borges, saiu na cara de Aranha e tocou para fora.
O Santos não tinha a mínima criatividade. Montillo e Cícero, responsáveis pela armação de jgoadas, estavam isolados. O jeito foi tentar algumas investidas pelas laterais. Cicinho até levou vantagem em lances sobre Egídio, pela direita. Na esquerda, Mena conseguiu chegar à linha de fundo. No entanto, faltou capricho nos cruzamentos. O Peixe só assustou de verdade o goleiro Fábio porque contou com a colaboração de Ceará. O lateral cruzeirense tentou desviar cobrança de falta de Montillo e quase fez contra.
O calor em Santos fez o jogo cair nos minutos finais. Mesmo assim, o Cruzeiro seguiu em cima, terminando a etapa inicial com 56% da posse de bola, contra 44% do Santos.
Só Cruzeiro no ataque
Após o intervalo, o panorama se manteve: o Cruzeiro com a bola, tocando bem, virando o jogo e envolvendo o Santos. A diferença para o primeiro tempo é que a Raposa acertou o alvo. Logo aos 9 minutos, Everton Costa recebeu pela direita e desenhou uma grande jogada: partiu para dentro da área, tirando Mena e Alison do seu caminho, e chutou de pé esquerdo, no canto direito. Um dos mais belos gols do campeonato.
Descoordenado, o Peixe não sabia o que fazer em campo. Enquanto os cruzeirenses se achavam com facilidade, os santistas atuavam muito longe uns dos outros. Cada um que pegava a bola tentava resolver sozinho, em arrancadas que não davam em nada. O técnico santista Claudinei Oliveira mexeu no ataque. Victor Andrade, que entrou no intervalo na vaga de Willian José, não acrescentou nada. Geuvânio, susbtituto de Everton Costa, protagonizou o único lampejo santista no segundo tempo: aos 33, acertou forte chute de esquerda de fora da área. Fábio espalmou.
O Cruzeiro seguiu mandando no jogo e quase ampliou aos 26, novamente com Éverton Ribeiro, após boa jogada de Júlio Baptista, que ao contrário dos reservas santistas, entrou bem na partida. Passado esse lance, o Cruzeiro passou a tocar a bola e colocou o Peixe na roda. Parecia que a Raposa tinha entrado com jogadores a mais. Só se via gente de azul no campo. Aos 39, o segundo gol não saiu por pouco. Elber recebeu cruzamento da direita, dentro da pequena área, com o gol aberto à sua frente, mas conseguiu mandar para fora.
O lance, porém, não fez falta. Ficou a impressão que a vitória mineira poderia ser mais folgada se o time de Marcelo Oliveira tivesse forçado um pouco mais. Foi o suficiente para deixar o Cruzeiro ainda mais perto do título.
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O resultado na Baixada Santista leva a Raposa aos 68 pontos: 13 à
frente do Atlético-PR, vice-líder, com 55. O título pode ser carimbado
no domingo que vem, no confronto com o Grêmio (3o. lugar, com 54
pontos), em Belo Horizonte. Para isso, o Cruzeiro precisa vencer e
torcer para que o Atlético-PR tropece contra o São Paulo, domingo em
Curitiba.Já o Peixe, que ainda tinha uma pequena esperança de alcançar o G-4, começa a pensar em 2014. Com 44 pontos, o time alvinegro está longe do rebaixamento e sem esperanças de vaga na Libertadores. No domingo, enfrenta o Vasco, no Maracanã.
Éverton Ribeiro comemora o gol do Cruzeiro na Vila Belmiro
(Foto: Daniel Teixeira / Agência Estado)
Peixe acuado
O Cruzeiro jogou com autoridade de provável campeão brasileiro. Marcou bem, tocou a bola com rapidez, envolveu o Santos com velocidade. Éverton Ribeiro, Ricardo Goulart, Dagoberto e Borges, com constante movimentação, abriam a defesa santista, faziam os zagueiros de branco correrem de um lado para o outro.
Apesar de ter amplo domínio, a Raposa falhou na hora de arrematar a gol. Nilton, aos 24, e Ricardo Goulart, aos 29, tiveram as melhores chances da primeira etapa, mas não acertaram o alvo. O primeiro viu a bola sobrar a seus pés na pequena área, mas pegou tão mal na bola que ela saiu pela lateral. O segundo tabelou com Borges, saiu na cara de Aranha e tocou para fora.
O Santos não tinha a mínima criatividade. Montillo e Cícero, responsáveis pela armação de jgoadas, estavam isolados. O jeito foi tentar algumas investidas pelas laterais. Cicinho até levou vantagem em lances sobre Egídio, pela direita. Na esquerda, Mena conseguiu chegar à linha de fundo. No entanto, faltou capricho nos cruzamentos. O Peixe só assustou de verdade o goleiro Fábio porque contou com a colaboração de Ceará. O lateral cruzeirense tentou desviar cobrança de falta de Montillo e quase fez contra.
O calor em Santos fez o jogo cair nos minutos finais. Mesmo assim, o Cruzeiro seguiu em cima, terminando a etapa inicial com 56% da posse de bola, contra 44% do Santos.
Só Cruzeiro no ataque
Após o intervalo, o panorama se manteve: o Cruzeiro com a bola, tocando bem, virando o jogo e envolvendo o Santos. A diferença para o primeiro tempo é que a Raposa acertou o alvo. Logo aos 9 minutos, Everton Costa recebeu pela direita e desenhou uma grande jogada: partiu para dentro da área, tirando Mena e Alison do seu caminho, e chutou de pé esquerdo, no canto direito. Um dos mais belos gols do campeonato.
Descoordenado, o Peixe não sabia o que fazer em campo. Enquanto os cruzeirenses se achavam com facilidade, os santistas atuavam muito longe uns dos outros. Cada um que pegava a bola tentava resolver sozinho, em arrancadas que não davam em nada. O técnico santista Claudinei Oliveira mexeu no ataque. Victor Andrade, que entrou no intervalo na vaga de Willian José, não acrescentou nada. Geuvânio, susbtituto de Everton Costa, protagonizou o único lampejo santista no segundo tempo: aos 33, acertou forte chute de esquerda de fora da área. Fábio espalmou.
O Cruzeiro seguiu mandando no jogo e quase ampliou aos 26, novamente com Éverton Ribeiro, após boa jogada de Júlio Baptista, que ao contrário dos reservas santistas, entrou bem na partida. Passado esse lance, o Cruzeiro passou a tocar a bola e colocou o Peixe na roda. Parecia que a Raposa tinha entrado com jogadores a mais. Só se via gente de azul no campo. Aos 39, o segundo gol não saiu por pouco. Elber recebeu cruzamento da direita, dentro da pequena área, com o gol aberto à sua frente, mas conseguiu mandar para fora.
O lance, porém, não fez falta. Ficou a impressão que a vitória mineira poderia ser mais folgada se o time de Marcelo Oliveira tivesse forçado um pouco mais. Foi o suficiente para deixar o Cruzeiro ainda mais perto do título.
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