Com cinco empates em sete jogos no Brasileiro, técnico vem recebendo pressão
Apesar de ter entrado em comum acordo com o jogador e os dirigentes, o treinador disse, depois do empate sem gols no Morumbi, que não concordou com o pedido e gostaria que ele tivesse jogado.
- Conto com o Cícero ainda. Faço questão de dizer. Não veio jogar hoje contra a minha vontade. Disse isso para ele e para as pessoas que participaram da reunião. Ele tem questões contratuais para serem resolvidas com a direção do Santos, mas minha expectativa é que ele permaneça – falou Oswaldo.
Com cinco empates em sete partidas disputadas no Campeonato Brasileiro, o técnico entende que as cobranças que tem recebido no clube têm relação direta com a falta de resultados. Mesmo assim, se diz tranquilo:
- Acho questionamento muito relativo. Tem pessoas que têm uma outra ótica. E entendem. A gente sabe que a medida que os jogos passam, o resultado é o que é sempre levado em consideração. Na esteira do resultado, as coisas se complicam mais ou menos. Eu estou muito tranquilo em relação ao que tem sido feito. É uma situação que a gente não pode fugir. Estamos no meio de um turbilhão, jogando jogos de forma consecutiva. E aí é uma questão das pessoas raciocinarem. Quem analisa. Quem torce. Estou muito tranquilo - disse o técnico.
Oswaldo de Oliveira vem sendo
pressionado no Santos (Foto: Marcos Ribolli
/ Globoesporte.com)
Confira os principais trechos da entrevista coletiva:
É uma situação previsível que estamos falando desde o início. Existe um acúmulo de viagens, jogos em um curto espaço de tempo, sem tempo para recuperar. As contusões vão aparecer. Tínhamos muitos jogadores fora hoje. Não se pode ter qualidade com tanta perda, com tanta falta de preparação.
Pausa para a Copa do Mundo
O ideal é que a pausa não fosse necessária, que tivéssemos um calendário mais racional. Uma pausa entre os jogos para ter preparação. Hoje jogamos sem Rildo, Thiago Ribeiro, Leandro Damião e Gabriel, só no ataque. Fica muito difícil restabelecer isso. A pausa vai nos dar condição de recuperar essa gente, de pensar em negociar reforços e preparar para uma situação que estamos vivendo agora.
Pressão nos garotos do time
O que dá sustentação para os jogadores que vêm da base é a mescla com os mais experientes. Eles têm de ser coadjuvantes. Nessa situação, brilhar. Mas eles não podem ser unanimidade.
Planejamento para o ano
É lógico que o planejamento não era esse. No ano passado não se falava em Gabriel e Geuvânio, e hoje eles são realidade. A diretoria do Santos está se esforçando muito para resolver isso. São coisas que aconteceram que às vezes a gente não consegue controlar. Estamos buscando solução
*Colaborou Bruno Giufrida, com a supervisão de Zé González
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/santos/noticia/2014/05/oswaldo-se-diz-tranquilo-no-santos-e-afirma-que-ainda-conta-com-cicero.html
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