Técnico admite risco de sacar Bruno, Diguinho e Rafael Sobis em vitória sobre Bahia
Nem as perguntas menos amistosas lhe tiraram o sorriso. Admitiu ter sido um risco sacar Bruno, Diguinho e Rafael Sobis em uma rodada na qual Diego Cavalieri e Fred estavam impedidos de atuar por terem sido convocados para a Seleção. Mas...
- Futebol é jogo de risco. Somos líderes pois arriscamos. Começamos a arriscar desde que decidimos a forma de o time jogar: ofensiva. Tem jogadores que se desgastam mais do que outros. E tem outros que, com dor muscular, é um sinal de risco de lesão. São esses que a gente tem de ter mais cuidado. Fico aliviado. A sequência é desgastante, as partidas são duras. Conseguimos trocar alguns jogadores e, mesmo com sufoco, manter o resultado. A equipe soube se superar. É importante para a sequência do campeonato. Sempre que tiver alguém sobrecarregado, vamos mudar - justificou o comandante.
Cristóvão elogiou atuação da equipe
mesmo com as mudanças de jogadores
no time (Foto: Nelson Perez / FFC)
Confira outros trechos da entrevista coletiva de Cristóvão Borges:
Avaliação do jogo
- Saímos na frente, o que é sempre importante, jogávamos de
forma normal, como sempre jogamos. O Bahia ficou atrás. No segundo tempo, procurou
avançar a marcação. Colocaram dois atacantes abertos. Ficou um jogo difícil.
Defendemos o resultado. Foi difícil. O mais importante era conquistar a vitória
dada as circunstâncias. O Bahia foi superior a gente no segundo tempo.
Cristovão reencontrou o Bahia, seu último clube como técnico e por onde jogou (Foto: Nelson Perez / FFC)
Rafael Sobis
Desde que cheguei, disse que não queria a saída dele. É
assediado, como outros jogadores. É importante para o esquema do nosso jogo.
Precisava descansar. Coloquei para dar fim às especulações. Não vai sair
ninguém, fica todo mundo.
Força defensiva
- Marlon entrou contra o São Paulo e foi bem. Hoje, a partida
toda. A equipe precisa de equilíbrio. Tem de saber fazer todas as coisas. Somos
ofensivos, mas também precisamos saber nos defender.
Reencontro com o Bahia
- É um prazer. Minha passagem pelo Bahia foi gratificante.
Minha história esportiva começou lá. Contribui em momento difícil, fizemos
grande campeonato. Foi importante manter na Séria A. A torcida é grande e
maravilhosa. Sempre será assim: bacana rever o clube e amigos.
Ausência de Wagner preocupa?
- Chiquinho pode fazer esta função, ele atuou nos últimos
jogos e ganhou ritmo. O campeonato precisa de elenco para ter fôlego para
chegar ao final. Não me preocupa. Estamos preparados.
Dá para brigar pelo título com atual elenco?
- O campeonato é longo, vamos ter maratona de jogos, com
simultaneidade com Copa do Brasil. Muitos jogos e sem tempo de recuperação. O plantel tem
qualidade, mas precisamos de mais jogadores. A direção está ciente disso, está
trabalhando e vai buscar mais jogadores.
Não faltou força ofensiva?
- Cada jogo tem uma forma de se apresentar. Hoje foi duro,
trocamos vários jogadores. Bahia adiantou o time, nos empurrou, nos pressionou.
Mas o importante era ganhar para ser líder.
Há meta de pontos até parada da Copa?
- Nós somamos 15 e temos mais dois jogos, ou seja, são duas
possibilidades de vitória. Vamos trabalhar para ampliar ou assegurar a ponta da
tabela, o que queremos. São jogos complicados. Essas duas últimas vitórias nos
deixam motivados, com confiança. A equipe encorpou e está mais forte.
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