Presidente diz que torcedor tem direito de reclamar, mas defende os atletas. Contra o Linense, mosaico e narizes de palhaço na arquibancada
A torcida ainda não aceitou a goleada por 6 a 2 sofrida pelo Palmeiras
para o Mirassol, na última quarta-feira, pelo Campeonato Paulista. E
organizou um protesto diferente na madrugada deste sábado. Diante do
Pacaembu, palco do jogo deste sábado, contra o Linense, foram colocadas
cruzes de madeira com o nome de alguns jogadores e o ano de 2013 como o
da "morte" desses atletas. Léo Gago, Wesley, André Luiz, Weldinho,
Juninho, Márcio Araújo e Marcos Vinícius foram os alvos do protesto.
Paulo Nobre, presidente do clube, comentou a manifestação.
- A morte para eles (os atletas citados) seria sair do Palmeiras. Todo
torcedor tem direito de se manifestar contrário a algum jogador. Esse,
infelizmente, é um Palmeiras que existe e que pretendemos mudar, com
crises que surgem do nada. Às vezes um fato que não é tão forte passa a
ser um problema. Essa cultura é uma coisa que vamos tentar mudar nesses
próximos meses durante o meu mandato - disse o dirigente.
No duelo com o Linense, parte da torcida, que compareceu em número reduzido, também prostestou com narizes de palhaço e um pequeno mosaico com o questionamento: "Desculpas até quando?". Na entrada dos jogadores em campo, nenhum dos atletas teve o nome gritado – como costuma acontecer – mas não houve xingamentos ou outras manifestações.
Cruzes simbolizam 'morte' de alguns jogadores do Palmeiras (Foto: Gabriel Uchida / Fototorcida.com)
No duelo com o Linense, parte da torcida, que compareceu em número reduzido, também prostestou com narizes de palhaço e um pequeno mosaico com o questionamento: "Desculpas até quando?". Na entrada dos jogadores em campo, nenhum dos atletas teve o nome gritado – como costuma acontecer – mas não houve xingamentos ou outras manifestações.
Torcida protesta na arquibancada do Pacaembu e não grita nome dos atletas (Foto: Marcos Ribolli)
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